Hogwarts, Sweet Hogwarts. escrita por Katagyu Suzuki


Capítulo 3
Capítulo 3: O Expresso de Hogwarts.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a (ENORME) demora pra postar, mas aqui está o capítulo 3!
Aproveitem e me deixem reviews! ò3ó (Não, to brincando, mas reviews me deixam feliz *-*)



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Dani estava animada. Aqueles dois dias passaram voando para ela. Não conseguia parar de sorrir, e sua alegria se se multiplicou imensas vezes quando atravessou a parede, chegando na plataforma 9¾, e ainda mais quando admirou o trem vermelho, bem à sua frente. O trem de Hogwarts.

- Tchau mamãe, tchau papai – ela se virou para os dois, segurando o carrinho com o malão e Plug – Amo vocês!

- Espere Dani, vamos acompanhá-la até o trem. – disse seu pai. Dani sorriu de leve e foi até o trem junto com os pais. Deixou seu malão no trem, e levou Plug para dentro dele, que ainda iria demorar alguns minutos para se mexer.

- Dani! – disse uma voz conhecida.

- Natália! – Dani se virou com um sorriso para a menina, que carregava uma gaiola com outra coruja marrom. Ela se lembrou da coruja que Scorpius estava vendo na loja, e do sorriso que ele lhe dera antes de fechar a porta da loja.

- Está tudo bem? – Natália estava na frente de Dani, olhando para o rosto dela – Está meio vermelha.

- A-Ahn?! – ela se virou de costas – Não é nada!

Natália deu de ombros, e as duas começaram a andar pelo trem, procurando uma cabine vazia. Natália achou uma ao fim do corredor, mas Dani estava cansada de segurar a gaiola de Plug. Agora sentia raiva de ter comprado uma gaiola tão pesada.

- Vá na frente. – ela disse para a amiga – Vou apenas deixar meus dedos descansarem um pouco.

- Tudo bem. Estarei ali ó. – ela apontou novamente a cabine, e se dirigiu pra lá.

Dani colocou Plug no chão, e soprou os dedos algumas vezes, chacoalhando as mãos. Nem notou a cabine de trás dela se abrindo, e nem o garoto loiro que saíra dela.

- Daniella, não é? – disse ela, meio que sussurrando, fazendo Dani tomar um susto.

- Exato. Scorpius, certo? – perguntou ela.

- Sim. Aquela garota era sua amiga? – perguntou, apontando para a cabine onde Natália estava.

- É sim. Porque?

- Ela é nascida trouxa. – Scorpius disse com um pouco de repugnância na voz – E você é puro sangue.

- Qual o problema? – Dani mudou a cor dos olhos para um vermelho repentino, apenas para mostrar a sua raiva.

- Puros sangues não deviam se misturar com nascidos trouxas. – ele disse como se fosse algo óbvio. Dani aumentou o tom de vermelho dos olhos.

Má ideia.

Scorpius colocou uma das mãos em sua cintura, trazendo-a para mais perto, e levantou o queixo dela com a outra livre, levando seu rosto para mais perto do dela. Pelo canto do olho, Dani percebeu que a maioria dos estudantes estava olhando para eles.

- Então você é uma metamorfomaga. – ele deu um sorriso cínico – Ou é apenas minha impressão? Seus olhos são vermelhos mesmo...?

O rosto de Dani praticamente ficou camuflado com os olhos quando ele dizia aquelas palavras. Ninguém mais parecia ouvir, nem os amigos de Scorpius na cabine. Claro: ele estava sussurrando novamente.

- Sou sim, metamorfomaga. Tem problema com esse tipo de bruxo?

- Nenhum... – ele olhava fixamente para os olhos de Dani – Mude a cor deles de novo.

- P-Porque eu f-faria isso?

- Vamos... Mude eles para um azul claro.

- R-Repetindo: porque eu faria isso?

- Porque não fazer? Eu sempre gostei da magia incrível dos metamorfomagos.

“Se é só por isso que ele quer ver meus olhos mudando de cor...” ela suspirou, deixando seus olhos vermelhos em um tom de azul claro. Scorpius sorriu, e seus olhos cinzas faiscaram.

- É realmente linda... – ele estava encarando os olhos de Dani, seu rosto um pouco vermelho. – Q-Quer dizer... L-Linda magia.

- Valeu. – Dani respondeu, tentando desviar dos olhos de Scorpius, mas ela não conseguia. Teve que admitir que aqueles olhos cinzas eram muito bonitos.

- Ôu. Malfoy.

Dani olhou para o lado. Um menino de cabelos pretos e encaracolados, com olhos azuis, da mesma altura de Scorpius, de olhos redondos, e expressões bonitas e um pouco arrogantes estava parado com os braços cruzados.

- Bruno. – Scorpius sorriu para o amigo. – Olá!

O menino que pelo jeito se chamava Bruno olhou para Daniella, avaliando-a de cima a baixo.

- Não sabia que você tinha namorada. Como se chama?

- Não sou a namorada dele. – Dani voltou os olhos à cor vermelha, e corou um pouco mais.

- Estão se agarrando porque então?

- Não sei quem é você Bruno, mas foi ele quem me pegou pela cintura. – ela vez um gesto com a cabeça para Scorpius – E foi ele quem disse pra ver minha magia de metamorfomaga.

- Oh. Você é metamorfomaga? – ele pareceu surpreso, mas ainda não descruzou os braços – Interessante. Só não sei por que ele pediu para ver isso tão de perto...

- P-Pergunte a ele! – ela bradou para Bruno, que apenas riu e entrou na cabine.

- Esperamos você, Malfoy. – e fechou a porta.

- Não ligue pro Bruno – Scorpius sussurrou – Parece que ele ficou afim de uma garota aqui no trem, mas ela não ligou pra ele. Está chateado.

- Sabe o nome dela? – Dani perguntou por mera curiosidade.

- Infelizmente não. Ele não quer abrir o bico. – olhou para a porta da cabine, logo depois voltando aos olhos de Dani – Será que ficou com ciúmes?

- Ciúmes? Ciúmes do que? – as mãos soltas ao lado do corpo, tremeram de leve.

- De eu estar gostando de alguém que gosta de mim – ele sorriu.

- Quem é? – ela achou curioso Scorpius ter uma namorada e estar fazendo isso com ela.

- Ah... Mas acho que ela não gosta de mim – ele suspirou, fazendo uma cara triste – De qualquer forma, talvez seja uma paixonite ridícula.

- Paixonite?

 - Quando você gosta de alguém por pouco tempo. Depois você esquece... Típico daquele amor à primeira vista.

- Quem é a garota que você gosta? – repetiu.

Scorpius olhou para os alunos do trem. Nenhum agora prestava realmente atenção na conversa deles.

- Você. – ele fechou os olhos e deu um rápido selinho em Dani, que não pode evitar deixar os olhos ficarem rosas. Scorpius finalmente soltou a cintura e o queixo de Dani, com um sorriso malicioso. – Conversamos em Hogwarts. – depois abriu e fechou a porta da cabine.

Dani quase respondeu o selinho, mas depois lembrou quem havia dado um selinho nela. Seu reflexo em um dos vidros da cabine mostrou seus olhos rosas, e ela deixou-os verdes novamente. Mas não conseguia tirar o vermelho do rosto. Pegou Plug no chão, e, batendo os pés, andou até a cabine onde Natália estava.

Seus pensamentos estavam à mil. Eles se conheceram há dois dias. Trocaram poucas palavras. Não havia sentido Scorpius gostar dela. Não havia. Apesar de que ele disse algo do tipo “amor a primeira vista”. Mas porque se declarar ali? No trem? E se aquilo não fosse uma declaração, e estaria apenas brincando com a cabeça dela?

- Você está vermelha de novo. O que aconteceu?

Natália disse quando Dani abriu a porta da cabine. Dani pegou a gaiola de Plug e colocou-a do lado da coruja de Natália.

- Nada não. – mentiu.

- Olá. Daniella, não é?

Dani levou um susto. Olhou para quem havia lhe cumprimentado. Não tinha notado uma garota de cabelos castanhos, bem compridos. Era bem magra, e um pouco menor que ela, comparando seu tamanho ao de Natália, que estava sentada ao lado dela. Usava óculos ovais com uma armação roxa.

- Exato. Você é...?

- Mariana Moore. – ela sorriu, se levantando e estendendo a mão. Ela era realmente mais baixa que Dani. Dani apertou a mão de Mariana, sorrindo de leve.

- Por sinal, - Natália disse, quando as duas se sentaram novamente (Mariana de seu lado e Dani na frente das duas) nos bancos – Não perguntei seu sobrenome, Dani.

- É Ward. – ela disse, torcendo para que as meninas não lembrassem de seu pai – Me chamo Daniella Ward. E vocês?

- Bem, eu acabei de dizer, não é? Meu sobrenome é Moore. – disse Mariana, sorrindo – Mariana Moore.

- E o meu é Giusti. Natália Giusti. – Natália sorriu junto.

Ouviu-se um longo apito de trem. As três garotas ficaram mais ansiosas. Dani colocou a cabeça para fora da janela, achando seus pais no meio da multidão. Acenou para os dois, enquanto Mariana e Natália faziam o mesmo ao seu lado.

O trem começou a andar. As três meninas ficaram acenando para seus pais, até o Expresso de Hogwarts dar a primeira curva e elas não conseguiram mais enxergarem os pais. Ainda sorrindo, sentaram novamente nos bancos, começando a conversar.


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Notas finais do capítulo

Cofcof, JULIA AMOU ESSE CAPÍTULO, cofcof.



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