74 Edição Dos Jogos Vorazes - Por Clove escrita por Miss American Idiot


Capítulo 19
Beijos de despedida


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo pessoal! Espero que tenham realmente gostado da fic! Será que por ser o último capítulo rola alguma recomendação?



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Essa ágape é a nossa grande chance! A grande chance de virar o jogo e matar de uma vez a garota quente. Eu e Cato passamos mais ou menos uma hora decidindo o que iriamos fazer na hora H.

- Eu vou matá-la e ponto! – Exclamou Cato autoritário. – Não quero que nada de ruim aconteça com você Clove...

- E não vai! – Retruquei na defensiva. Ora... Mal começamos um relacionamento e já estamos brigando feito um casal de idosos! . – Cato eu já disse! Você fica na espreita, escondido no mato, e enquanto eu imobilizo e mato a garota quente você tem tempo de atacar mais um tributo e ainda pegar a nossa mochila! É simples!

- Linda não é tããão simples assim! – Como Cato é insistente!  - Você mesma disse que a garota quente tem a arco e ela pode te matar de longe! E se for para matar eu de nós tem que ser eu!

Mesmo estando em conflito com Cato não pude deixar de sorrir. É sério Cato é um verdadeiro príncipe quando quer.

Obviamente eu estava emburrada, saí da barraca e me sentei na sombra de uma grande e majestosa árvore. Não se passaram nem dois minutos e Cato vem todo manhoso atrás de mim.

-  Não gosto de discutir com você. – Exclamou ele sentando ao meu lado, e me puxando mais para perto de si. – Então vamos combinar que se você matar a garota quente, você vai me deixar sair correndo do mato para te ajudar se alguma coisa acontecer, certo?

- Cato! Você não irá se arrepender! – Disse me agarrando ao seu pescoço. – Prometo que a morte dela será lenta e dolorosa!

Cato me beija ardentemente e me deita na grama, enquanto nos beijamos ali, sinto uma sensação incrível percorrer o meu corpo, que ia desde o meu dedo do pé, até a minha cabeça.

Cato tirou a jaqueta dele, que ele havia me emprestado e a jogou para longe. Tirou a sua camisa e pude sentir aquele maravilhoso tanquinho de que as garotas tanto falavam na escola ( Há! Morram de inveja! ) .

Ele passava a mão dentro da minha regata e por cima do meu sutiã. Achei um pouco indecente da parte dele, mas no calor do momento nem liguei. Naquela hora não havia mais nada no mundo. A não ser Cato e eu.

E de repente começou a chover, e a chuva deixou apenas o físico de Cato ainda mais atraente, e a minha regata ainda mais transparente do que já era. Cato me carregou no colo até a barraca e ali dentro o amor que sentíamos um pelo outro foi mais forte do que qualquer coisa.

                                                               ~*~

Cato e eu amanhecemos com os corpos colados. Eu estava apenas de calcinha e sutiã, e ele apenas de calça. Ele me acordou com vários e delicados ( E deliciosos, diga-se de passagem! ) beijos. E Em comparação com os de ontem a noite foi até um pouco sem graça.

Meu Deus! Como aquela barraca é apertada! (Sem malicia!) . Enquanto Cato e eu nos vestíamos, ficávamos no esbarrando o tempo todo! Infelizmente seria mentira se eu dissesse que eu não havia gostado. Pois eu me sentia muuuito bem quando ficava relativamente perto do seu incrível físico...

Terminei de me trocar e sai da barraca, juntei a jaqueta que Cato e eu abandonamos ontem e a vesti. Cato veio logo atrás de mim com uma pequena porção para cada um de pato ao molho de laranja.

- Hoje é o grande dia! –Exclamou ele entusiasmado.

De fato era. A ágape deveria começar em poucas horas, e junto com a ágape o fim da garota quente também se aproximava.

- Prometo não decepcionar. – Disse fazendo cara de cachorrinho que caiu da mudança.

- Você nunca vai me decepcionar! – Sussurrou Cato ao meu ouvido depois de me beijar.

Comemos em silêncio, e eu sentia algo pesado no ar. Não sei exatamente o que era, mas era definitivamente ruim. Muito ruim.

- Está bem Clove? – Perguntou Cato me encarando.

- Sim estou... – Disse sem muita convicção. – Estou apenas pensando em como vou matar a garota quente.

Cato sorriu e me abraçou. Acho que se eu não tivesse vindo com ele para cá, ninguém teria se quer dito que algum dia nós seriamos namorados.

- Acho que está na hora de irmos. -  Falou Cato sério.

Balancei a cabeça afirmando, me levantei e o ajudei a arrumar tudo de volta na mochila.

- Está pronta?

- Eu nasci pronta! – Afirmei com um gigantesco sorriso nos lábios.

Caminhamos alguns metros até a cornucópia. E Ficamos na espreita, em cima de uma árvore que não devia ter nem um metro de altura.

- Por favor, Clove jure que vai me chamar se você não conseguir dar conta da garota quente! – Disse Cato autoritário.

- Está certo, eu juro! Mas você tem que andar pela mata, pois tenho certeza de que ela deve ter feito aliança com aquele cara grandão do onze. – Menti. Na verdade eu não queria que Cato estivesse por perto caso alguma coisa saísse de controle, a minha morte é bem menor do que a dele. – Pode deixar que irei gritar com todas as minhas forças.

Cato esboçou um pequeno sorriso e me beijou.

Infelizmente esse beijo soou como uma despedida.

Observamos surgir do chão uma grande mesa redonda revestida com um tecido branco, e sobe essa mesa se encontram as mochilas tão cobiçadas.

A mesa mal é fixada no chão e a ruivinha sai da cornucópia,  agarra a mochila verde e sai com toda a velocidade.

- Ela é muito rápida! – Exclamei irritada.

- Você disse com desdém. – Riu Cato descendo da árvore. – É a sua deixa.

- Você vai gostar de ter me colocado na função de assassina. -  Sussurrei em resposta.

Demos um breve beijo e nos afastamos.

Logo vi a garota quente se aproximando da cornucópia, lancei uma faca na direção de sua cabeça, mas a infeliz desviou. Katniss se vira na minha direção e ameaça lançar uma flecha. Viro-me no exato momento em que ela solta a flecha e ela pega em cheio o meu braço esquerdo.

Eu estava muito irritada, aqueles joguinhos já me irritaram de mais. Tirei a flecha e analisei o ferimento. “ Deixe de ser boba! É apenas mais um ferimento de batalha. A guerra de verdade ainda está por vir.” Pensei.

A garota quente já estava com as mãos na pequena mochila laranja, quando lança uma pequena faca em direção a sua testa, que rasga a carne a cima da sobrancelha da garota. Ela estava meio cega por causa da grande quantidade de sangue que caia em cascata de sua testa, e tentou lançar outra flecha, porém sou mais ágil e lhe dou um soco, a jogando de costas no chão, prendo seus ombros com os joelhos e sorrio.

Enfim peguei ela!

- Onde está o seu namorado, Distrito doze? – Pergunto.

- Ele está por ai. Caçando Cato. – Como ela ousa rosnar desse modo para mim? – Peeta!

Pressiono o punho em sua traqueia cortando sua voz. Olho para os lados procurando pelo conquistador. Mas nenhum Peeta aparece para salvar a garota quente.

- Mentirosa! – Acuso ela dando um risinho. – Ele está quase morto. Cato sabe muito bem onde enfiou a espada. Provavelmente, você amarrou ele em alguma arvore enquanto tenta manter o coração dele batendo. O que tem nessa linda mochila? O remédio pro conquistador? Que pena que ele nunca vai por as mãos nela.

Abro a jaqueta  e escolho cuidadosamente a faca de lâmina curva e de aspecto mais cruel.

- Prometi a Cato que se ele deixasse você por minha conta, eu daria um show inesquecível ao público.

Ela bem que tentou me desiquilibrar, mas ela veio de um distrito onde se morre por falta de comida, e é obvio que eu sou bem mais pesada do que ela!

- Esquece isso , Distrito doze. Nós vamos te matar. Da mesma forma que fizemos com a sua ridícula e pequena aliada... Como era mesmo o nome dela? A que pulava de galho em galho nas árvores. Rue? Bem, primeiro Rue, depois você, e então eu acho que a gente vai simplesmente deixar que a natureza tome conta do conquistador. O que você acha disso? Agora por onde começar?

Examino o seu rosto o virando de um lado ao outro, como se fosse um pedaço de madeira a ser talhado. Ela tenta me morder, mais puxo seu cabelo e a forço a ficar no chão.

Queria que Cato estivesse vendo tudo isso!

- Eu acho... Acho que começaremos pela boca. Quer mandar um último beijos para o conquistador? – Pergunto sorrindo. – Tudo bem então, vamos começar.

Forço a faca contra os lábios da garota quente, porém uma força descomunal me arranca de cima da garota quente e obviamente eu começo a berrar.

É o garoto grandão do onze!

Ele me pendurou no ar. Ele estava me segurando como se eu fosse uma boneca de pano. Thresh me gira no ar e me arremessa no chão.

Ele grita, o que me apavora, antes que eu pudesse falar alguma coisa ele diz.

- O que você fez com aquela garotinha? Você a matou?

Eu estava recuando de  quatro, e até havia me esquecido de Cato.

Será o fim?

- Não! Não! Não fui eu! – Grito desesperada.

- Você falou o nome dela. Eu ouvi. Você a matou? – Ele estava muito diferente desde o treinamento, estava mais forte e parecia bem alimentado. – Você a cortou como ia cortar essa outra garota aqui?

Ele pega uma pedra do tamanho de um pão de forma e a levanta em minha direção.

É, é o fim.

- Não! Não! Eu... – O desespero tomou conta de mim, já não sabia mais o que fazer. – Cato! Cato!

- CLOVE! – Ouço Cato, porém deve estar longe, e não me alcançará a tempo.

A pedra me acerta, e meus sentidos vão ficando fracos...

Vejo dois borrões se movendo, provavelmente a garota quente e o grandão do onze. Os dois estão conversando e ouço novamente a voz de Cato, porém ela está mais próxima agora.

- Clove! – Exclama Cato segurando a minha mão.  – Por favor não vá!

- Cato... – Sussurro. – Eu te amo.

- Eu também te amo. – Diz ele fazendo carinho no meu rosto. – Fica comigo! Não vai! Por favor não me deixa!

- Espero que a gente se encontre um dia... – Disse Calmamente. – Quando for para casa, diga aos meus pais que eu os amo... E que meu irmão nunca deseje entrar para esse maldito reality show... Acima de tudo não esqueça que eu te amo...

Cato me beija, e percebo que ele está chorando. Na minha cabeça ecoa a voz do meu pai “Se um homem alguma vez chorar por você, saiba que esse homem nunca vai deixar de te amar”.

Fecho os meus olhos bem devagar, a dor é forte e sei que não irei aguentar muito tempo.

Aperto a mão de Cato e faço força para dizer.

- Ainda vamos nos beijar várias e várias vezes meu amor.

Fecho os olhos e respiro fundo, posso dizer que parti em paz, pois sei que encontrarei Cato novamente.


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Notas finais do capítulo

Queria agradecer a todos que acompanharam a fic desde o inicio,sempre foi muito importante para mim ler todos aqueles reviews! E eu também queria comunicar que eu estou pensando em criar uma nova fic também sobre jogos vorazes, e que se alguém quiser me falar comigo sobre a nova fic, me adicione no Faceboook!
Beijos
Amanda♥