Uma Vida, Por Outra Vida escrita por Niina Cullen


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

O Capítulo saiu chulo ):
Esperei tanto por esse capítulo, pensar em como escrevê-lo, e quando chega na hora... As ideias de esvaem, e nem disseram quando vão voltar. Mas eu me esforcei o máximo que pude.
Pensei até em parar, mas seria uma falta de consideração para com vocês, os 5 leitores, que mesmo só uma se declarou que está lendo.
Peço desculpas pela demora, digam, please, se gostaram ou não, e desculpa se decepcionei vocês, pois eu mesma estou decepcionada comigo mesma ):
Nos falamos um pouco mais lá em baixo, boa leitura!



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-Bella... Você teve um excesso de líquido amniótico uterino. – A doutora Laura havia falado logo depois que me sentei, de frente para a mesa dela. 

Eu não entendia o significado daquilo.

-Você pode me explicar mais precisamente? – Pedi.

Doutora Laura ajeitou as folhas do resultado, e disse:

-O excesso de líquido amniótico está presente no útero, e se desenvolveu rapidamente com o tempo. Por isso as dores. – Ela disse como se fosse óbvio, mas o que eu não sabia, era o que significava.

- Isso significa o quê? – Inquiri.

- Que a sua gravidez se tornou de alto risco. – Ela hesitou em dizer, mas disse.

De repente vi tudo se escurecendo a minha volta, mas recobrei logo a visão. Mas o aperto em meu coração não deixava dúvidas do que eu tinha ouvido.

-Bella... Você deveria estar acompanhada e...

-Meu bebê pode... Morrer? – Dizer a última palavra, doeu.

Ela voltou a hesitar, e depois surrou:

-Você não agüentará até a hora do parto... Faremos de tudo para que... Que você sobreviva ao parto Bella.

- Você não respondeu a minha pergunta. – Disse fria.

- Não. O líquido amniótico, não afeta a Isa. E sim a você.

Como reagir quando você sabe que irá morrer? Eu não sabia como, só sentia as lágrimas escorrerem pelo conto do meu rosto. Mas Isa não iria morrer isso me confortava, mas por outro lado, eu sabia que não a veria crescer, que a não a ouviria dizer “mamãe”, a palavra que eu tanto esperava, que tanto me fazia conter a ânsia de tê-la em meus braços, não a ouviria. 

-Bella... Eu vou chamar o Edward, assim ele...

Eu fui rápida em interromper ela.

-Edward está em uma reunião fora do hospital. – Expliquei.

Ela não disse mais nada.

Me levantei, enxuguei as lágrimas, e me virei, para confirmar:

-Isa ficará mesmo bem?

-O parto pode ser prematuro, mas não há afetará.

...

Sabia que a doutora Laura, não estava sendo fria, nem nada do tipo. 

Estava em frente a entrada do hospital, com as mãos em minha barriga, querendo ter a certeza de que Isa estava ali, se mexendo, me tornando viva. 

Eu não conseguiria dirigir, não sabia o que fazer...

-Alice. – Pensei em voz alta.

Ela é minha amiga, me ajudaria com isso, e eu falaria, falaria para ela. 

...

-Bella? O que houve? Quando você me ligou... – Ela parou de falar quando percebeu que eu havia chorado.

Ela esperou que eu dissesse algo, mas não precisava, ela sabia que eu tinha vindo ao hospital para pegar os exames. Alice me abraçou, e eu me pus a chorar de novo.

Ela havia vindo de Taxi, como eu pedi, para que ela pudesse dirigir o meu carro. 

Nenhuma de nós dissemos nada, e nem se ouvia os meus soluços silenciosos, e foi quando eu percebi que Alice fazia o caminho que nos levaria até o meu apartamento.

-Alice... Qualquer lugar, menos em casa. – Sussurrei.

Ela assentiu, e mudou a rota do caminho.

...

-Agora me diz o que aconteceu. – Ela pediu com os olhos suplicantes.

Estávamos em um restaurante não muito conhecido, assim podíamos conversar sem que eu tivesse medo de que algum conhecido me visse no estado deplorável em que eu me encontrava.

-Eu fui pegar os exames e...

-Ah. É, eu esqueci. Eu não tinha pedido para você me ligar quando você fosse? – Alice apoiou o cotovelo na mesa.

Eu tinha me esquecido de Alice, mas agora não era hora para isso. Fiquei em silêncio, para que ela entendesse, e não demorou muito.

-O. K., Me diga o que houve? E o por que de Edward não estar com você.

-Ele teve uma reunião fora do hospital. – Expliquei dando de ombros. Não agüentava mais ter que explicar isso.

Ele concordou com a cabeça, e fez um movimento com mão para que eu continuasse.

-As dores, tudo... Eu vou morrer Alice. – Disse rápido, só hesitando na palavra morte.

Era difícil não chorar, e eu e Alice já estávamos assim, mas eu já tinha a confirmação, Alice não.

-Bella que brincadeira é essa? 

-Eu bem que queria que fosse uma brincadeira. – Sussurrei, mas para mim mesma. – A gravidez se tornou de auto risco, eu posso dar a luz a qualquer momento. 

Alice parecia tentar absorver o que eu estava dizendo.

-Alice. Eu preciso que você me prometa uma coisa. – Pedi, não suportando o silêncio que se instaurou. – Quero que cuide da Isa. 

Eu me lembrava perfeitamente do pesadelo que tive, era um aviso a tudo, mas só não entendia por que Edward dizia aquelas coisas, e por que estava afastado da família. Eu até entendia o meu afastamento: morte; mas o dele eu não entendia.

-E o Edward? – Ela perguntou não me prometendo o que eu pedi.

-Eu não sei. Espero que ele... – Não havia como eu terminar aquela frase. Era muito doloroso pensar em dizer para Edward, o amor da minha vida, que eu iria morrer. Que eu não estaria com ele, cuidando de nossa filha. 

Alice pegou minha mão, que estava em cima da mesa.

-Você não vai morrer. Todos nós vamos cuidar de Elisa. Juntos.

Eu queria muito acreditar nas palavras dela, mas como? Quando tudo indicava, que seria o contrário? 


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Notas finais do capítulo

E ai? Mereço Reviews?
Comentários, mensagens? Alguma coisa? (:
Não sei quando postarei o próximo, mas espero que esteja melhor do que este... Saiu pequeno, por causa da imaginação ):
Beijos, e espero as mesagens, Reviews... Obg!