O Templo Da Imortalidade escrita por Kbex


Capítulo 2
Capítulo 2: A Bordo


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoas
eu fiquei muito feliz por todos os reviwes, mesmo mesmo, muito obrigada a todas que comentaram e as que divulgaram também.
tive uma prova triste de neuro essa semana por isso naos postei antes, e essa semana que vem tenho prova de anatomia entao, o capitulo ficara para sexta de novo.
bom vamos ao capitulo, espero que gostem.
nos vemos lá embaixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/213897/chapter/2

– Olá marujo – eu disse chegando mais perto do pirata – Poderia me ajudar?

– O que uma moça tão bela faz num lugar como esse? – ele disse sorrindo e mostrando seus dentes podres, segurei-me para não vomitar.

– Eu queria ajuda para levar minhas bolsas até aquele navio. – eu disse chegando mais perto, sedutoramente, dele.

– Estou guardando o navio querida, não posso, sinto muito.

– Ah que pena – eu disse parecendo realmente triste – Bom vou ver se outro marujo pode me ajudar com isso e algumas coisinhas mais.

Ele me olhou de cima abaixo, a roupa que eu estava não favorecia muito, mas foi o suficiente para o pirata se jogar nos meus braços.

– Acho que nada aconteceria durante alguns minutos não é?

Ele disse chegando mais perto de mim, eu assenti, ele fechou os olhos e fez biquinho. Nesse momento minha mãe apareceu quebrando uma garrafa de rum na cabeça dele.

– Aonde você aprendeu isso? Não vai me dizer que...

– Não! – eu a cortei – Eu não sou como essas por aí que ficam dando em cima de piratas, mas eu as observava, poderia ser útil algum dia, e eu tinha razão.

Ela assentiu, entrou no navio e me soprou um beijo. Como eu queria mais tempo ao lado dela, minha mãe.

Prendi meu cabelo e fui para a segunda parte do nosso plano, entrei no bar e lá estava o Sr. Gibbs entrevistando, por assim dizer, alguns homens, eu me coloquei na fila.

– E então marujo, o que tem para oferecer?

– Não tenho família e não me importo de passar o resto da vida no mar, e nem de morrer. –disse.

– Feito, sairemos logo marujo.

Eu assenti e peguei a garrafa de rum, fazendo que bebia.

Como sempre, a “festa” acabou em briga, e enquanto houve uma luta de espadas eu segui Jack para seu barco. Lá estava sua tripulação e o pirata que antes serviu para porta de entrada de minha mãe no navio, já estava de pé, mas esfregava sua mão na cabeça. A maioria dos piratas estava vomitando de tanto rum que beberam.

Entramos no navio. Eu estava feliz, adorava o cheiro do mar, apesar de só ter estado em um barco uma vez na minha vida. A brisa batia em meu rosto e eu fechei meus olhos, até que despertei com o capitão berrando suas ordens.

Eu me juntei aos outros marujos na tarefa de fazer o navio partir. Jack estava na direção do navio quando Sr. Gibbs se juntou a ele.

– Onde estamos indo Capitão?

Jack abriu sua bússola, a olhou com curiosidade e balançou a cabeça.

– Ela aponta para onde você deseja não é Jack Sparrow? – minha mãe apareceu atrás dele.

Angélica?! – Jack cambaleou para trás, fechando e guardando a bússola.

– Achou que eu iria ficar para sempre naquela ilha seu canalla repugnante!

– Inglês, por favor, amor. – ele disse sorrindo para ela. Eu quase caí na gargalhada, que cara de pau!

– Te odeio Jack Sparrow! – ela berrou, os marujos todos pararam o que estavam fazendo.

– Você me ama, amor – Jack disse dando um sorrisinho – Gibbs ao timão, eu vou conversar com Angélica.

Gibbs assumiu o lugar de Jack, e quando Jack se virou, Gibbs perguntou confuso:

– Mas capitão, qual é nosso destino?

– É... – Jack pensou um pouco – O mar! – ele disse simplesmente indo na direção da cabine do capitão. Ele e minha mãe entraram lá e um silêncio tomou conta até que Gibbs disse:

– Vamos lá marujos, a todo pano!

Começamos então a fazer o que foi dito. Eu prestava muita atenção na cabine, até que escutei alguma coisa se quebrando. Pelo jeito eles não estavam se entendendo. Eu ri, chamando a atenção de Gibbs. Droga.

– Marujo, ao trabalho. – ele disse me encarando.

Eu assenti e me virei, e naquele momento um vento forte bateu fazendo meu chapéu cair, e meu cabelo despencou do coque mal feito que eu havia feito. Oh não, droga. Eu estava perdida.

– Uma mulher a bordo! – um marujo berrou, idiota. Eu olhei para eles assustada, e quando fui tirar minha espada, Jack e minha mãe saíram da cabine.

– Como você escolheu uma mulher, Gibbs? Mulheres a bordo dão azar, já não basta ela – apontou para minha mãe – Que é azar até em terra, agora duas mulheres? – Jack disse olhando para mim – Mas espera aí, eu te conheço de algum lugar. – ele disse me analisando, chegando mais perto e franzindo o cenho – Você é aquela garota que eu esbarrei logo cedo não é? O que te trás aqui?

– Curiosidade...? – eu disse mais parecendo uma pergunta.

– Curiosidade em que?

– Ouvia muito falar que você era um ótimo capitão. Então fiquei curiosa e com vontade de seguir em uma aventura sua. – eu sabia que se o elogiasse ele poderia até esquecer a semelhança entre mim e minha mãe.

– Ûhm... – ele disse sorrindo, perfeito. –Mas não vou poder deixar você aqui amor. Mulher a bordo só trás confusão – ele resmungou. – Gibbs prepare o barco.

– Ah não, por favor, me deixe ficar – eu pedi.

– A deixe no próximo porto que tiver a vista Jack. Vai soltá-la nesse mar aberto? Ela não vai conseguir voltar.

– E porque se preocupa tanto com ela Angélica?

– Foi ela quem me ajudou a entrar aqui, estou tentando ajudá-la agora. – ela disse suplicante.

Ele analisou Angélica por um tempo, abriu sua bússola, resmungou e a chacoalhou, olhou pra bússola e disse.

– No próximo porto – então ele se foi. Minha mãe estava sorrindo.

Ela me puxou de lado até ficarmos bem longe de toda a tripulação, e colocou meu chapéu na minha cabeça.

– Boa jogada a sua, o que ele mais gosta nesse mundo é ser elogiado como um ótimo capitão.

Eu sorri.

– Mãe, o que você quis dizer com “a bússola aponta para onde você deseja”.

– Exatamente o que dá a entender – ela riu – Jack queria um curso, mas a bússola apontava para a ilha onde ele me deixou. “O que ele mais deseja” inconscientemente acabou dizendo que se arrependeu, ou que queria estar lá. – ela abriu um sorriso ainda maior.

Eu sabia que atrás daquela raiva toda havia amor.

– Eu queria continuar com vocês aqui.

– Querida, o Jack é um pirata, ele pertence ao mar, ele não seria um bom pai.

– Não me importo, ele nem precisa saber disso. Eu só queria ficar com você.

– Nós veremos isso quando for a hora, certo?

Eu assenti e fui até a ponta do navio. Eu queria poder ficar ali, eu queria me tornar uma pirata de verdade. Minha mãe ainda amava meu pai, isso era visível, mas ele a fez sofrer tanto, que ela tem medo que ele a deixe de novo. E bom, se a bússola apontou para a ilha, isso quer dizer que ele ao menos sente uma atração por ela.

A noite foi se aproximando e eu fui deitar, será que o próximo porto já estava perto? Eu rezava para que não.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

esse capitulo é pequenininho, mais garanto que o proximo é maior e as coisas começam a ficar mais interessantes =)
espero que gostem e me deixem reviews
baci ragazze anche buona settimana