Jogos Vorazes escrita por Lívia Andrade
Notas iniciais do capítulo
oooi, aqui vai mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem (:
Todos continuam com as armas levantadas olhando fixamente para Peeta, mas ninguém se atreve a passar por cima de minha ordem.
– Podem abaixar as armas! – Digo
Clove olha pra mim desconfiada, mas abaixa sua faca assim como todos fazem.
– Eu sabia que essa historia da garota era tudo mentira! – Diz Marvel.
– É – Responde Peeta meio sem jeito. – Parece que deu certo né?
– Deu – Bufou Clove e depois saiu de perto de todos.
– O que deu nela? – Pergunta Glimmer
– Acho que ela quer ficar um pouco sozinha. – Respondo – então Peeta, como podemos matar a sua namorada?
– Ela não é minha namorada– Responde Peeta.
– Como podemos mata-la? – Repito
– Ela deve estar escondida pela floresta desprotegida. Não pegou muita coisa na cornucópia, deve estar a caminho de do lado ou algo parecido.
Olho para Peeta e percebo que ele está com o rosto inchado e cheio de hematomas. Há um curativo ensanguentado em um dos braços e percebo também que ele está mancando.
– O que houve com você? – Pergunto.
– Há – exclama Peeta olhando para si mesmo – Lutei com um tributo por essa faca. – e ele levanta uma parte da calça e retida da bota uma pequena faca.
Então ele estava armado. Talvez não seja tão burro. Mas a presença dele ainda é importante para acabar com a garota do distrito 12, depois que a utilidade dele ter um fim eu o mato também.
Nós começamos a montar as barracas, Peeta consegue montar elas muito rápido. Glimmer se atrapalha com uma até que Marvel vá ajuda-la. E todos se deitam. Ficou decidido que eu ficaria de vigia essa noite.
Ando poucos metros a longe do acampamento, mesmo sabendo que seria errado já que eu deveria estar de vigia, e encontro Clove. Tinha esquecido que a garota saiu assim que Peeta chegou ao nosso acampamento.
– Você não vai dormir? – Pergunto e levo um susto, pois Clove se vira e joga uma faca a poucos centímetros, que se aloja em uma árvore.
– Ah, Cato. Você não pode fazer essas coisas. Me assustou!
– Desculpe.
– Eu não estou com sono. E você devia estar de vigia não?
– E estou.
– Mas tão longe do acampamento?
– Eles sabem se virar.
Clove sorri anda na direção da árvore onde a faca está encravada e a retida da madeira.
Ficamos em silencio por um bom tempo. E eu começo a lembrar do meu plano, tinha que ficar distante de Clove.
– Acho melhor eu ir para o acampamento. - Digo
– Também acho.
E com isso me viro e volto para o acampamento.
A noite foi bem tranquila, estava muito frio, mas como tínhamos sacos de dormir isso não nos incomodou. Clove não voltou para dormir, e como seguia meu plano não fui a encontro dela. Estava quase amanhecendo quando a garota decide dar sinal de vida.
– GENTE, VOCÊS TEM QUE VER ISSO! – Grita Clove ao longe
Peeta é o primeiro a levantar e com o barulho que fez acaba acordando todos os outros.
– O que houve? – Pergunta Glimmer sonolenta.
– VEM AQUI GENTE! – Grita Clove ainda a longe
Todos vamos na direção dela.
– Olha ali – Diz Clove apontando para longe, onde existe um clarão.
– Uma fogueira – Digo.
– Que pessoa idiota acende uma fogueira quando ainda está escuro? – Pergunta a menina do distrito 4
– Alguém que não pegou nada na cornucópia e está morrendo de frio. – Conclui Peeta
– Vamos logo acabar com isso. – Digo
Voltamos para o acampamento, pegamos nossas armas e lanternas e depois rumamos para o clarão da fogueira.
É uma garota, e está dormindo. Deve ter cochilado e esquecido de apagar a fogueira. Bom para nós.
Eu a alcanço antes dela conseguir escapar. A Garota grita por súplicas, mas isso não adiantou.
– Doze abatidos e onze a Caminho! – Grito e uma série de aplausos começam.
Glimmer procura se a garota tem suprimentos, mas só encontra um pequeno elástico.
– Melhor dar o fora, para que eles possam recolher o corpo antes que comece a apodrecer.
Há múrmuros de concordância e todos saem de perto. E andamos uns seis metros para a esquerda.
– A gente já não devia ter ouvido um canhão? – pergunta Marvel
– Ela está morta. Eu mesmo acertei ela. – Digo
– Então onde está o canhão? – Pergunta Marvel novamente
– Alguém deveria voltar. Pra ter certeza de que o trabalho foi feito – Diz a menina do distrito 4
– É mesmo, ninguém aqui vai querer caçá-la de novo. – Exclama Marvel
– Eu disse que ela está morta! - repito
– Acho que alguém deveria verificar. Só isso – Se pronúncia Glimmer
Olho para os eles com raiva antes que eu estive qualquer reação Peeta me interrompe
– Nós estamos perdendo tempo! Vou lá terminar o serviço nela e a gente segue caminho!
– Vai lá então, Conquistador – Digo – Veja você mesmo.
Peeta vai em direção onde estava a fogueira.
– Porque a gente não mata ele agora e acaba logo com isso? – Sugere Clove quando Peeta está longe o suficiente para não ouvir nossa conversa.
– Vamos continuar com ele. Qual é o perigo? E ainda por cima, ele é bom com aquela faca. – Respondo.
– Além disso, ele representa nossa principal chance de encontrar a garota. – Diz Glimmer
– Por quê? Você acha que ela comprou aquela historinha romântica? – Exclama Clove
– Talvez sim, A coisa toda pareceu muito simplória pra mim. Sempre que penso nela rodopiando naquele vestido sinto vontade de vomitar – Responde Glimmer.
– Gostaria de saber como foi que ela conseguiu aquela nota 11. – Digo
– Aposto que o Conquistador sabe – Diz Clove.
O som de Peeta voltando nos silencia.
– Ela estava morta? – pergunto
– Não. Mas agora está – Diz Peeta. E só então ouvimos o tiro do canhão. – Vamos indo?
Nós partimos assim que saiu os primeiros raios da manhã. E voltamos para nosso acampamento. Percebo que estou com muita fome. Não comi direito antes de entrar na arena. Seria uma ótima ideia armar catapultas ao redor do acampamento e é isso que eu faço com a ajuda de Glimmer. Juntamos madeira e criamos uma catapulta simples. O problema é que tem que esperar a presa e eu estou com muita fome nesse exato momento.
– Vou procurar alguma coisa pra comer por ai. – Digo.
– Eu vou com você – Diz Clove.
Eu apenas assenti e comecei a andar, eu lembrava do meu plano mas não conseguir evitar isso. Sentia tanta falta de conversar com Clove. Encontro árvores com várias frutinhas e um arbusto com amoras de uma forma estranha, me atrevo a pegar mas antes de coloca-las na boca Clove me adverte.
– NÃO FAÇA ISSO! – Diz ela batendo em meus braços fazendo as amoras caírem no chão. – São amoras cadeados, mata em questão de segundos.
– Como você sabe?
– Eu fui à estação que falava sobre isso ao contrario de você que só se mostrava para os outros tributos junto com a Glimmer.
– Mas eu aprendi a fazer uma fogueira.
– Junto com a Glimmer.
– Então o problema é a Glimmer?
– Não, o problema é você estar sempre junto com ela.
Sinto falta de estar com Clove. Mas tenho que seguir meu plano...
– Deve ser porque eu gosto mais dela.
– Então pede pra ela te ajudar a procurar comida e pede também pra ele evitar que você coma essas amoras cadeado e morra! – Diz Clove jogando tudo que tínhamos pego no chão e saindo de volta ao acampamento.
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E ai o que acharam ? E o que acha que vai acontecer com Clove e Cato a partir de agora? Muito obrigada a vocês que acompanham minha fic e não esqueçam de dizer o que acharam.