Jogos Vorazes escrita por Lívia Andrade


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

oooi, aqui vai mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem (:



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Todos continuam com as armas levantadas olhando fixamente para Peeta, mas ninguém se atreve a passar por cima de minha ordem.

– Podem abaixar as armas! – Digo

Clove olha pra mim desconfiada, mas abaixa sua faca assim como todos fazem.

– Eu sabia que essa historia da garota era tudo mentira! – Diz Marvel.

– É – Responde Peeta meio sem jeito. – Parece que deu certo né?

– Deu – Bufou Clove e depois saiu de perto de todos.

– O que deu nela? – Pergunta Glimmer

– Acho que ela quer ficar um pouco sozinha. – Respondo – então Peeta, como podemos matar a sua namorada?

– Ela não é minha namorada– Responde Peeta.

– Como podemos mata-la? – Repito

– Ela deve estar escondida pela floresta desprotegida. Não pegou muita coisa na cornucópia, deve estar a caminho de do lado ou algo parecido.

Olho para Peeta e percebo que ele está com o rosto inchado e cheio de hematomas. Há um curativo ensanguentado em um dos braços e percebo também que ele está mancando.

– O que houve com você? – Pergunto.

– Há – exclama Peeta olhando para si mesmo – Lutei com um tributo por essa faca. – e ele levanta uma parte da calça e retida da bota uma pequena faca.

Então ele estava armado. Talvez não seja tão burro. Mas a presença dele ainda é importante para acabar com a garota do distrito 12, depois que a utilidade dele ter um fim eu o mato também.

Nós começamos a montar as barracas, Peeta consegue montar elas muito rápido. Glimmer se atrapalha com uma até que Marvel vá ajuda-la. E todos se deitam. Ficou decidido que eu ficaria de vigia essa noite.

Ando poucos metros a longe do acampamento, mesmo sabendo que seria errado já que eu deveria estar de vigia, e encontro Clove. Tinha esquecido que a garota saiu assim que Peeta chegou ao nosso acampamento.

– Você não vai dormir? – Pergunto e levo um susto, pois Clove se vira e joga uma faca a poucos centímetros, que se aloja em uma árvore.

– Ah, Cato. Você não pode fazer essas coisas. Me assustou!

– Desculpe.

– Eu não estou com sono. E você devia estar de vigia não?

– E estou.

– Mas tão longe do acampamento?

– Eles sabem se virar.

Clove sorri anda na direção da árvore onde a faca está encravada e a retida da madeira.

Ficamos em silencio por um bom tempo. E eu começo a lembrar do meu plano, tinha que ficar distante de Clove.

– Acho melhor eu ir para o acampamento. - Digo

– Também acho.

E com isso me viro e volto para o acampamento.

A noite foi bem tranquila, estava muito frio, mas como tínhamos sacos de dormir isso não nos incomodou. Clove não voltou para dormir, e como seguia meu plano não fui a encontro dela. Estava quase amanhecendo quando a garota decide dar sinal de vida.


– GENTE, VOCÊS TEM QUE VER ISSO! – Grita Clove ao longe

Peeta é o primeiro a levantar e com o barulho que fez acaba acordando todos os outros.

– O que houve? – Pergunta Glimmer sonolenta.

– VEM AQUI GENTE! – Grita Clove ainda a longe

Todos vamos na direção dela.

– Olha ali – Diz Clove apontando para longe, onde existe um clarão.

– Uma fogueira – Digo.

– Que pessoa idiota acende uma fogueira quando ainda está escuro? – Pergunta a menina do distrito 4

– Alguém que não pegou nada na cornucópia e está morrendo de frio. – Conclui Peeta

– Vamos logo acabar com isso. – Digo

Voltamos para o acampamento, pegamos nossas armas e lanternas e depois rumamos para o clarão da fogueira.

É uma garota, e está dormindo. Deve ter cochilado e esquecido de apagar a fogueira. Bom para nós.

Eu a alcanço antes dela conseguir escapar. A Garota grita por súplicas, mas isso não adiantou.

– Doze abatidos e onze a Caminho! – Grito e uma série de aplausos começam.

Glimmer procura se a garota tem suprimentos, mas só encontra um pequeno elástico.

– Melhor dar o fora, para que eles possam recolher o corpo antes que comece a apodrecer.

Há múrmuros de concordância e todos saem de perto. E andamos uns seis metros para a esquerda.

– A gente já não devia ter ouvido um canhão? – pergunta Marvel

– Ela está morta. Eu mesmo acertei ela. – Digo

– Então onde está o canhão? – Pergunta Marvel novamente

– Alguém deveria voltar. Pra ter certeza de que o trabalho foi feito – Diz a menina do distrito 4

– É mesmo, ninguém aqui vai querer caçá-la de novo. – Exclama Marvel

– Eu disse que ela está morta! - repito

– Acho que alguém deveria verificar. Só isso – Se pronúncia Glimmer

Olho para os eles com raiva antes que eu estive qualquer reação Peeta me interrompe

– Nós estamos perdendo tempo! Vou lá terminar o serviço nela e a gente segue caminho!

– Vai lá então, Conquistador – Digo – Veja você mesmo.

Peeta vai em direção onde estava a fogueira.

– Porque a gente não mata ele agora e acaba logo com isso? – Sugere Clove quando Peeta está longe o suficiente para não ouvir nossa conversa.

– Vamos continuar com ele. Qual é o perigo? E ainda por cima, ele é bom com aquela faca. – Respondo.

– Além disso, ele representa nossa principal chance de encontrar a garota. – Diz Glimmer

– Por quê? Você acha que ela comprou aquela historinha romântica? – Exclama Clove

– Talvez sim, A coisa toda pareceu muito simplória pra mim. Sempre que penso nela rodopiando naquele vestido sinto vontade de vomitar – Responde Glimmer.

– Gostaria de saber como foi que ela conseguiu aquela nota 11. – Digo

– Aposto que o Conquistador sabe – Diz Clove.

O som de Peeta voltando nos silencia.

– Ela estava morta? – pergunto

– Não. Mas agora está – Diz Peeta. E só então ouvimos o tiro do canhão. – Vamos indo?

Nós partimos assim que saiu os primeiros raios da manhã. E voltamos para nosso acampamento. Percebo que estou com muita fome. Não comi direito antes de entrar na arena. Seria uma ótima ideia armar catapultas ao redor do acampamento e é isso que eu faço com a ajuda de Glimmer. Juntamos madeira e criamos uma catapulta simples. O problema é que tem que esperar a presa e eu estou com muita fome nesse exato momento.

– Vou procurar alguma coisa pra comer por ai. – Digo.

– Eu vou com você – Diz Clove.

Eu apenas assenti e comecei a andar, eu lembrava do meu plano mas não conseguir evitar isso. Sentia tanta falta de conversar com Clove. Encontro árvores com várias frutinhas e um arbusto com amoras de uma forma estranha, me atrevo a pegar mas antes de coloca-las na boca Clove me adverte.

– NÃO FAÇA ISSO! – Diz ela batendo em meus braços fazendo as amoras caírem no chão. – São amoras cadeados, mata em questão de segundos.

– Como você sabe?

– Eu fui à estação que falava sobre isso ao contrario de você que só se mostrava para os outros tributos junto com a Glimmer.

– Mas eu aprendi a fazer uma fogueira.

– Junto com a Glimmer.

– Então o problema é a Glimmer?

– Não, o problema é você estar sempre junto com ela.

Sinto falta de estar com Clove. Mas tenho que seguir meu plano...

– Deve ser porque eu gosto mais dela.

– Então pede pra ela te ajudar a procurar comida e pede também pra ele evitar que você coma essas amoras cadeado e morra! – Diz Clove jogando tudo que tínhamos pego no chão e saindo de volta ao acampamento.



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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam ? E o que acha que vai acontecer com Clove e Cato a partir de agora? Muito obrigada a vocês que acompanham minha fic e não esqueçam de dizer o que acharam.



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