Come Away To The Water escrita por KatnissePeeta


Capítulo 5
Capítulo Cinco




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No sonho a arena era seca, a terra meio arenosa com coqueiros baixos e uma mata virgem que a rodeava. Não havia muitos tributos, uns oito mais ou menos e havia uma máquina estranha e rápida com garras que decapitava os tributos que não conseguissem manter distância ou achar abrigo. O tempo todo eu tentei matar Cato, e quando ela finalmente conseguiu pegar ele (Cato caiu e machucou a perna, eu pulei por cima dele, segurei seu rosto entre as mãos e começei a chorar, soluçando alto, olhando nos olhos dele) disse apenas “Eu tentei, eu juro que tentei, mas não posso te matar… Você é meu melhor amigo!” em seguida, a maquina decapitou-o e eu sai vencedora.

Eu acordo com um salto e com lágrimas nos olhos. Aos poucos vou me acostumando com a claridade e vejo que estou no meu quarto, no Centro de Treinamentos.

Quando olho para a janela, noto que já era de manhã e é o último dia de treinamento. O fato é que é hoje que os tributos ficam numa sala, sozinhos com os idealizadores do jogo e mostram suas habilidades. Usam isso como meio de chamar patrocinadores, pois depois sai a nota de cada tributo de 1 a 12. E é claro, os tributos Carreiristas sempre conseguem notas altas. As mais altas, aliás.

Pelo lugar que o sol está, deve ser cinco horas. Tento voltar a dormir, mas o colchão ficou desconfortável depois daquele sonho que ainda está na minha cabeça. Então, em vez de tentar achar algo para se fazer no quarto, me levanto e visto uma roupa rápida e simples e resolvo ir tomar ar.

Mas o que mais me surpreende é quando eu saio do meu quarto e vou para a sala. Eu pensava que não havia ninguém lá, afinal, ainda era cinco da manhã. Mas ele está. Deitado no sofá, fazendo de sua mão seu próprio travesseiro. Um balde de pipoca em seu colo e assistindo algo na TV.

Eu até me surpreendo ao ver ele, pois aquele sonho ainda está na minha cabeça. A morte dele ainda está na minha cabeça. Tento sair dali de fininho antes que ele perceba minha presença. Mas é óbvio que ele me olha. Ele se vira na minha direção e começa a me encarar.

- O quê está fazendo aqui? – pergunto.

Ele me olha mais atentamente e responde:

- O mesmo que você. O quarto está quente demais. Vim para a sala para tomar ar. – Seus olhos começam a brilhar. – É isso que você veio fazer aqui também, não é?”

Apenas concordo com a cabeça. Ele vê minha cara de preocupada e pergunta o quê aconteceu. Sussurro que não é nada.

- Está assustada com os Jogos? – Ele pergunta.

- Já me viu assustada alguma vez?

- Já – ele diz. – No dia da Colheita. – Eu, que estava olhando para meus pés, olho para ele, pronta para discordar. Mas ele é mais rápido. – Eu te conheço, Clove. Sei quando está com raiva, feliz ou até mesmo com medo. Te conheço muito bem para saber que estava com medo na Colheita.

- Eu não estava com medo...

- Sim, você estava! Estava assustada como você está agora. Eu sei que sim. Olhe, não há problema nisso. Todos sentem medo. Você pode achar que não é verdade, mas é! Você acha que não teve medo e tenta acreditar isso, mas no fundo sabe que é verdade.

E eu que achava que ele me conehcia bem. Ele nem desconfiava que o meu medo tinha a ver com ele.

- Olha... Eu vou me arrumar direiro. Depois a gente se vê.

E ele se levanta, sai da sala e vai para o corredor. Eu sei que isso é apenas uma desculpa, pois ele está perfeitamente arrumado. Então, como não tenho mais nada a fazer, como algo enquanto vejo o que está passando na TV. Quando chega às seis e meia, eu já desço para o Centro de Treinamentos. Só está eu lá, então decido alongar e aquecer. Fico correndo de um lado para o outro, esticando os braços, treinando o movimento de arremesso de facas, machados, lanças e até arco e flecha. Aos poucos os outros chegavam e começaram a conversar e a alongar. Marvel veio puxar assunto comigo, e devo adimitir: ele é realmente MUITO engraçado. Tudo que ele fala é motivo de rir, e até os outros tributos que escutam a nossa conversa ri um pouco. Ele me conta que é muito bom com lanças, como percebi nos dias passados.

Finalmente começam a chamar os tributos, e Glimmer é a primeira. Marvel fica falando o quanto está nervoso e que quer orgulhar o pai. Pelo que parece ele não é um Carreirista idiota que ama se gabar. Como certas meninas louras.

Ele entra e eu espero mais meia hora ao lado de Cato. Ficamos em silêncio por um instante quando ele finalmente diz:

- Está nervosa?

Olho para ele, tentando ver em seus olhos se há um tom de sarcasmo. Mas não há nada. Suspiro.

- Não.

Então ele para de falar comigo e encosta a cabeça na parede, esperando sua vez chegar.

Logo chamam meu nome e eu me encaminho para a porta grande e preta. Antes de entrar, olho para Cato, que está olhando para baixo, evitando me encarar. Suspiro e entro na sala.

{...}

Até que não fui tão mal, e parece que Cato também não, pois quando ele volta para nosso andar, está com um sorriso estampado no rosto. Não devo estar muito diferente, porque quando Belenny nos vê, abre um sorriso meigo.

- Parece que foram bem – Diz ela. – Mas vamos, tomem um banho, estão suados, acho melhor se arrumarem melhor para a sessão de glória que vai ser depois de ver a nota de vocês dois. – E com palminhas ela pede para nos apressarmos.

E é exatamente isso que eu faço. Coloco uma blusa de manga longa e uma calça jeans.  Até faço um coque bem feitinho, na minha opnião. Quando saio de meu quarto, todos já estão na sala, me esperando para ver as notas.

A TV se liga e Caesar Flickerman anuncia que esta é a hora para os patrocinadores ficarem de olho nos tributos. Então, a imagem de Glimmer aparece na tela, do lado de um numero 1 bem grande. Lá estão seu nome, sua idade, seu distrito (o número 1 na tela) e a nota aparece uns segundos depois. Um 8! Como é possivel? Glimmer deve ter persuadido os Idealizadores ou algo assim. Ela não presta nem com um arco-e-flecha! Mas parece que eu me inganei com isso, o Idealizadores não são impressionados tão fáceis. Glimmer deve ter feito algo inteligente o bastante para conquistar eles. Pelo menos ela tem cérebro.

Em seguida, a imagem de Marvel aparece e um numero 9 aparece. Comemoro mentalmente e faço um lembrete na minha cabeça de dar os parabéns para ele depois.

Minha imagem aparece, com meu nome, idade e um numero 2 gigante do meu lado. Cruzo os dedos e fecho os olhos desejando mais que tudo que aqueles pequenos 3 segundos passem logo. Derrepente, ouço gritos de entusiasmo e abro os olhos. Fico até meio zonza ao ver o numero 10 piscando na tela. 10! Consegui um 10! Uma sensação de alivio e emoção toma conta de mim e eu dou leve pulinho, meu cabelo pulando de um lado para outro. Cato sorri pra mim e me abraça. Eu suspiro. Logo depois, anunciam Cato. Ele se solta de mim e senta no sofá. Cruzo os dedos por ele e sento ao seu lado. A nota 10 pisca ao lado dele. Belenny e todos pulam de alegria, como pularam com minha nota e ele me abraça, super feliz também. Rapidamente, a imagem dele desaparece e da garota do 3 aparece, e demos um tempo para comer algo, mas meu coração ainda está batento rápido pela minha nota. Eu ainda sinto ele me abraçando...

Então, quando finalmente achamos que acabou, pois todas as notas foram baixas demais comparados as nossas. Quando a imagem da pequena garota do 11 aparece, meu coração dá um salto quando eu vejo que ela tirou um 7. Oque será que ela deve ter feito? A nota do garoto do 11, que vejo que o nome dele é Thresh é um 10. Cato olha pra mim, confuso e depois para a tela, para se certificar que a nota dele era mesmo aquela.

- Ele deve ser bom... Devemos falar com ele... – digo. Então a nota da Katniss aparece. Conversei com Cato um pouco antes e eu afirmava que eles até poderiam ter ido bem no desfile, mas concerteza iriam mal na nota. Eles eram magros e mal-cuidados, pelo menos a menina. Não poderiam conseguir uma nota maior que a de 5. Mas infelizmente ela consegue. E eu só consigo enchergar a expressão de raiva de Cato enquanto a nota 11 pisca na tela.

[...]

N/A: Gente, me desculpem pela demora. Eu sei, eu sei... demorei um mês. Mas eu estava estudando para as provas e realmente estavam difíceis e quinta feira meu Nyah deu pau e eu não consegui postar. Mas agora eu voltei, yaaay!

Anyway... Se vocês quiserem conversar comigo, meu tumblr é esse aqui. Se você quiser me xingar até morrer pra eu postar mais capítulos, o lugar é aquele. Pode crer, tem muita gente que faz isso u__u

e eu estava vendo uma musica linda que encontrei no tumblr. O nome dela é The Maine - Into Your Arms, se quiserem ouvir ela...

Amo vocês gente, lembrem-se: eu não vou abandonar a fic!

P.S.: Podem me mandar o tumblr de vocês e nunca se esqueçam... CLATO IS PERFECT! *--*


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