New Life escrita por Demii Cullen Potter Jackson


Capítulo 2
Tyler e As Três Pequenas Vampiras




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PDV. Tyler:

Estava no aeroporto, alguma coisa me dizia que hoje, alguém iria precisar da minha ajuda. Oh, mas nem me apresentei. Eu sou Tyler Lerman, sou um vampiro de 194 anos. Mas tenho a aparência de um humano de 19 anos. sou pai de Mikaelly,Melanye e Milenny.minhas esposa faleceu no parto de minhas pequenas

Tenho os cabelos negros como a noite, os olhos dum mel quase dourado e a pele branca.

Bem, agora que já estou mais ou menos apresentado, eu poderia contar-los a minha história, mas fica para depois.

E foi aí que a vi. Uma garota de cabelos castanhos-avermelhados, olhos castanhos... chocolate?, a pele branquinha sem nenhuma falha.A garota mais linda que já ví(depois de minhas bebês)e tão triste... seus olhos não tinham brilho nenhum, tentava controlar os soluços que lhe escapavam, até as suas lágrimas mostravam desespero.

Oh, tudo nela mostrava tristeza e desespero, tinha uma mala pequena, e estava constantemente a tocar na sua barriga. Devia estar grávida, ou com medo de estar. Aproximei-me com cuidado para não a assustar.

–Olá, eu sou o Tyler.

Ela nem me olhou, fez apenas uma espécie de aceno. Andou até à bilheteira.

–Eu... que-queria c-com-prar

–Para que destino?- perguntou interrompendo. Aproximei-me, denovo.

–M-mi-mia

–Mia? Desculpe, queira acalmar-se, tenho mais pessoas para atender.

–D-des

–Não tem de quê.- ela preparava-se para sair, quando eu agarrei.

–Ela quer comprar o bilhete, e é agora.- disse fria para a mulherzinha que acabava de humilhar duma forma mais subtil a estranha garota. A garota que estava a segurar, virou-se para mim em choque.

–Não deves deixar que ninguém te humilhe.- disse com um pequeno sorriso.

–Bella. - olhei-a interrogativamente -O meu nome é Bella. -sorri, e ela também, embora tenha sido um sorriso minimo e triste.

–Eu quero um bilhete de ida para Miami.

–São $245, quando é que quer ir?

Ela pagou.

–O mais rápido possivel.

–O voo parte daqui a 30 minutos, tenha uma boa viagem.

Ela foi-se embora sentar-se num banco.

–Quero o mesmo. Aqui tem.

–Er... sim senhor, tenha um bom voo.

Fui atrás dela, e sentei-me a seu lado.

–Já comprou o bilhete?- perguntou com desdém, mas sem se quer me olhar.

–Já.- respondi apenas.

–O que quer de mim?- perguntou, levantando a cabeça para me olhar.

–O que te faz pensar que quero algo de ti?- perguntei curioso. Eu não queria nada dela, apenas ajudar.

–Porque falaria comigo, se não quisesse?- perguntou-me

–Eu apenas quero ajuda-la.- disse sincero.

–Voo com destino a Miami, plataforma 3. - a mulherzinha metálica falou

–Acredito que sim, mas não me pode ajudar.

E levantou-se indo para a plataforma. Claro fui atrás, eu vou ajudá-la. Já que fui transformado neste monstro, au menos tenho ajudar as pessoas como antigamente.

–Posso sim, se me deixar.- disse caminhando ao lado dela.

–Não preciso da sua ajuda. Já tive maus momentos com vampiros o suficiente.- ela me respondeu fria. Parei um pouco, mas ela continuou a andar. Ela sabia sobre mim, sobre a existência dos vampiros? Como era possivél? Quem lhe contou? E sobretudo porque a abandonou? Dei uma pequena corridinha e segurei em teu braço. A minha poltrona ficava exatamente ao lado da sua. Golpe de sorte, hein?

–Bella...- ela olhou para mim- Deixa-me ajudor você.- pedi inconformado.

–Porque me quer ajudar, nem o conheço.- ela me respondeu arqueando a sobrancelha.

–É o meu dom.- ela revirou os olhos.- Sinto quem e quando precisam da minha ajuda.- respondi e ela me encarou curiosa.

–E...

–E veio dar-me a tu. Sabe,antes de ser transformado neste monstro, eu era médico. Ajudava as pessoas, ia até elas, e não ficava quieto como os outros médicos, que esperavam pelas pessoas.- eu contei, me relembrando de muitos momentos em que eu tocava à porta das pessoas e tentava ver nos seus olhos se precisavam de ajuda.

–Parece muito novo para ser médico. Ou ter sido.- ela comentou

–Eu só fui 'formada' aos 19, mas desde pequeno que fazia isto. Tenho 19 anos de aparência.

–Ah... eu sou a Isabella Swan filha do chefe Swan, e apaixonei-me por um monstro. Edward Cullen conheçe?- desabafou. Realmente Cullen não era um nome estranho.

–Ah, já sei, conheçi a Rosalie Hale à uns 40 anos, ela estava na sua lua-de-mel.- ela riu e não percebi a piada.

–Em qual delas? Eles casam tantas vezes.- ela sorriu provavelmente lembrando-se de alguma coisa.

–Parece que apesar de tudo, não odeia aquela familia.- refleti e ela fechou a cara.

–Enganou-se, odeio aquela familia sim. Eles odeiam-me e desejaram a morte do meu filho. Mas como sempre à exceções, e a excepção é a Rosi e o Emm.- ela me disse, vi os seus olhos escurecerem de ódio ao falar, mas suavizaram ao falar da Rosalie e do Emmett.

–Então, vamos para Miami. E o que queres fazer lá?- perguntei curiosa, afinal tenho que arranjar um emprego, ver a casa...

–Estudar medicina e cuidar da minha gravidez, e você?

Incrivél ela começa a responder sem desconfianças ou insistência

–Eu, vou ajudar-te não é óbvio!?- perguntei confusa. Achei que ela já tinha percebido.

–Como é que é?

–Sim vou-te ajudar, e trata-me por Tay.

–Okay Tay. Obrigada pela ajuda.

–De nada, apenas te aviso que vais precisar de recomeçar do zero. Apenas tens o teu filho, para recordares o passado, e eu para te ajudar no presente. O futuro Deus tem-o nas mãos.- ela sorriu

–Acredito em ti. Sabes, eu acho que o que mais me magoa, é ele pensar que o traí.- ela desabafou, olhando para a paisagem. Fiquei a pensar um pouco no que ela me disse, mas não entendo. Se ela e o Edward se envolveram, como é que é possivel, a Bella estar grávida?

–Não entendo. Tu és uma humana, e ele um vampiro, como pode estar grávida dele?- perguntei olhando para o reflexo da Bella na janela. Ela ficou em choque, e virou-se lentamente para mim.

–você acredita em mim?- perguntou surpresa. Revirei os olhos.

–Ué, se você disse, porque é que eu tinhas que duvidar.- sorri-a, e ela também, e pela primeira vez foi um sorriso alegre e sincero.

–A única coisa que me ocorre, é que eu posso ter filhos, porque sou uma mulher humana.- ela me respondeu triste. Claro, mas que burro que fui!

–As vampiras não podem ter filhos, mas as humanas sim, afinal é só o corpo delas que muda durante a gravidez! Parvoo! Como nunca cheguei a pensar nisso?!

–É me indiferente. Ele não acreditou em mim, e mesmo que tivesse acreditado, não muda o fato de ele nos querer mortos.- ela disse tocando na sua barriga.



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