A Viagem Da Peregrina escrita por Kirios Alexias
Capitulo doze.
Nunca Confie Em Uma Sereia.
Elena estava passeando pelo navio quando foi apresentada para a tripulação. Os professores Catiusca Vasconcelos, Stephnie Meyer, Mario Silva e Valentina Blacblek. Eram os quatro professores mais poderosos do mundo mágico, mas em geral só conhecia quatro professores de Hésperon, Harry, Maria, Apolo e Sirius o seu mais novo amigo e herói.
Elena estava muito confusa com tudo o que estava acontecendo. Há três meses ela era apenas, uma menina comum que era maltratada pelos seus tios. E uma das mais populares da escola, e agora era uma aprendiza de feiticeira que estava sendo caçada para morrer. Ela estava sentada debaixo de uma escada que ia para a cabine do capitão, quando uma linda jovem se sentou ao seu lado. A jovem tinha uma aparência angelical, pois era muito branca e seus lindos e menores cabelos acaju eram muito fascinantes.
– Por que você está tão triste, daqui apouco, os seus amigos chegaram! – disse Valentina, entregando uma linda rosa para Elena.
Elena sorriu, mas se fechou novamente.
– O que você está achando do navio do meu pai? – perguntou Valentina.
– Eu conheço o seu pai? – perguntou Elena, agora se interessando pela conversa que tanto desejava abolir.
– Meu pai é o famoso capitão Barba Negra.
Uma leve trovoada assustou a tripulação.
Elena se tremeu, e logo se virou para a janela e percebeu que havia uma pequena embarcação ao longe do mar. Estava vazio. Mas isso não fazia sentido – pensou ela, passando as suas delicadas mãos pela sua cabeleira.
– Elena, se junte a nossa causa, governe os quatro mundos conosco – disse Valentina, entregando uma espada dourada para Elena.
– Não! Isso não é o certo – Elena jogou a espada no mar. – Eu pensei que você fosse uma de nós, que estivesse lutando contra os seguidores de Synistro.
Valentina se levantou vagarosamente e pegou Elena pelo braço esquerdo. O coração de Elena estava batendo rápido, ela estava com muito medo. Valentina colocou o rosto de Elena perto da janela.
– Eu sempre quis ser você! – disse Valentina. – meu pai está prestes a ganhar a imortalidade e só o que ele quer é a sua sabedoria, já que você é a única que consegui chegar até a fonte da juventude.
– Eu nem sei onde fica esta fonte!
– Não brinque comigo, Elena.
– Eu não estou brincando! – disse Elena. – Iscequitor! – a conjurou, jogando Valentina do outro lado do navio. Rapidamente Elena correu para o encontro de Meredith e Clay que estavam sentados em uma canoa velha.
– O que está acontecendo? – gritou Clay, se assustando assim que viu o terror estampado no rosto de Elena.
– Valentina é uma seguidora do Apo...
– Não fale isso! – gritou os dois, tampando a boca de Elena.
Os olhos dos três se reviraram a procura de Valentina. Mas algo estava errado. As roupas de Valentina estavam jogadas no chão e o navio tinha parado. A orelha de Meredith estava ficando vermelha, e isso era sinal que alguma coisa ruim iria acontecer. Rapidamente Clay ergueu a sua varinha e uma fagulha vermelha saiu. Elena estava muito assustada, quase não respirava, mas num estranho balanço do navio. Toda a tripulação estava ali, na espera de algo.
– O que está acontecendo aqui? – falou Apolo, olhando diretamente para Elena.
– Valentina, nos traiu ela está do lado de apo...
Todos gritaram. Risadinhas foram ouvidas, mas eram fantasmas de pequeninas crianças.
– Isso está muito engraçado! – falou uma menininha que flutuava bem acima dos chapéus pontudos dos professores.
– O que é tão engraçado? – perguntou Harry, secamente.
– Por que esta mulher entrou na água gelada e vocês não perceberam que ela era uma sereia – disse a menina.
– Qual é o seu nome? – perguntou Elena, se aproximando vagarosamente do fantasma.
– Alfeia Aflei! – disse o fantasma.
O rosto de Elena se iluminou e Clay percebeu uma canção muito calma e encantadora. Nanda e Bonnyse se levantaram calmamente e se dirigiram até a janela do navio. Bonnyse arregalou os olhos assim que viu Valentina e varias sereias dançando nas águas turbulentas de Aguariandey.
– Como é possível? – perguntou Elena, se debruçando para fora da janela.
– Tanto peixe! – disse Vlady, observando saborosamente as belas sereias.
A canção era linda.
“Um dia eu perdi uma jóia, Tive que procurar, Mas não podia entrar no mar, pois lá perdi o meu colar.”
– Entreguem Elena Martins ou vocês morreram! – gritou Valentina.
– Mequitron! – gritou Harry, e uma sereia gritou de dor.
– Pare o que você está fazendo? – perguntou Elena, empurrando Harry que deixou a varinha cair no chão.
– Elena, a água da fonte só funciona com uma gota de lagrima de uma sereia – disse Meredith, segurando Elena fortemente.
Elena chorou e as sereias cantaram ainda mais fortes. Os marinheiros se encantavam e assim pulavam ao mar.
– Tampem os ouvidos! – gritou Apolo, e todos os homens tamparam os ouvidos.
As sereias pararam de cantar e então um enorme monstro surgiu das águas tenebrosas do rio do esquecimento. Era uma Hidra horripilante.
– Cuidado! – berrou Maria, empurrando Meredith e Elena para escaparem do golpe esmagador da cauda da hidra, que atacou o navio sem piedade.
– Dimons! – gritou Sirius, que conjurou um escudo que protegeu Elena, Nanda, Clay, Bonnyse, Meredith e Vlady que entrou de penetra.
O segundo ataque da hidra partiu o mastro que caiu sobre alguns tripulantes.
– Irei colocá-los em uma parte do caminho para a fonte da juventude...
O rosto de Elena tremeu quando a hidra atacou Helmsley, que conseguiu se salvar.
Assim que Maria falou três palavras em latim antigo, a imagem da hidra e dos professores desapareceu e então Elena e os outros se viram em outro navio de frente a um ser sinistro e muito magro. Ele possuía uma capa longa e escura e estava muito puída. O aspecto era sombrio e pesado, era adaptável ao ambiente. Ele era Caronte o terrível remador que transportava, em seu barco, as almas dos mortos, quando estas chegavam ao rio que circulavam o inferno.
– Bem vindos ao portão da Ilha Negra! – disse o homem, com a sua voz tenebrosa e tempestuosa.
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