Lua de Sangue - Livro I escrita por Sirlene de Moraes Macedo, Babi


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá Pessoal, Estou aqui postando esta história mais cedo do que eu esperava por ter um roteiro mais curtinho e bem programado do que Werewolves então decidir escrevê-la e termina-la antes do história anterior que estava postando.
Devo agradecer a Bahby por aturar minhas perguntas sobre esta história e me incentivar a escrevê-la^^ Este prologo é uma previa da história e rescrevi especialmente para ela ( não sou homossexual hein). Boa leitura!!!



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– Alyson - Chamou-lhe uma voz profunda e melodiosa, mas um tanto selvagem. Ela tinha uma vaga impressão de estar sonhando, pois se encontrava vagando em meio a uma densa floresta sem saber onde realmente estava. Estranhamente não sentia pavor ou desespero como uma pessoa ajuizada sentiria ao se encontra perdida em uma região desconhecida. Contudo havia algo de familiar naquelas paragens. Ela tinha a sensação de que já estivera naquele lugar antes, talvez seus pais a tivessem trazido ali quando ainda era criança, mas por mais que tentasse não conseguia se lembrar. As árvores ao seu redor também pareciam bem antigas, pois seus troncos eram enrugados e espessos, além disso, apresentavam um tom bonito de castanho avermelhado provavelmente eram sequoias com centenas e centenas de anos de existência. Não estava escuro, mas o tempo parecia chuvoso ou nublado. Uma névoa pairava sobre a região e ela não sabia para onde se dirigir, porém procurava por alguém mesmo que não soubesse quem.

Que sonho estranho, ela pensou com seus botões enquanto caminhava, sem direção ou destino certo, apenas seguindo em frente pelo simples fato de caminhar, como se seus pés tivessem vida própria e se recusassem a descansar.

– Alyson - Aquela voz chamou-lhe novamente contundo dessa vez parecia um pouco mais fraca e um tanto mórbida. Reparou por sua entonação que o dono da voz parecia estar ferido, pois tinha certa dificuldade em se comunicar.

Sabia que era loucura, pois mesmo sem saber quem ou o que implorava por sua ajuda respirou fundo e decidiu responder ao chamado apenas por que achava que era o seu dever. Possuía uma natureza altruísta por isto costumava agir sem ao menos pensar se a pessoa merecia ou não a sua ajuda. Afinal que exemplo de ser humano seria virando as costas para uma criatura que estivesse sofrendo? Ela nunca deixaria uma pessoa por pior que fosse abandonada ao próprio alento.

– Onde você estar? - Perguntou para o vazio, mas instintivamente não queria ouvir a resposta. Desejava abandonar aquele lugar tão deserto e solitário. Aos poucos começou a sentir frio. Droga ela não estava agasalhada nem havia sequer uma bolsa consigo. Se aquilo não fosse um sonho provavelmente pegaria um resfriado.

– Aqui - Respondeu-lhe a voz mais próxima. Após alguns passos a garota pode ver com clareza a silhueta de um jovem encostada sobre o tronco de uma sequoia gigante. Aliviada constatou que ele não apresentava perigo algum, mas pelo contrario, ele parecia tão frágil e delicado que ela se aproximou com mais segurança, convicta que o garoto realmente precisava de sua ajuda.

Ajoelhou-se ao lado dele com cautela. O jovem não aparentava ter mais de dezessete, possuía cabelos negros, bem rebeldes, totalmente desgrenhados, além de um físico bem definido provavelmente era praticante de algum esporte como ciclismo, futebol ou natação. Era definitivamente um gato, uma obra perdida de Michelangelo. Mas o que ele estava fazendo naquela floresta? O que havia acontecido? Por que respirava tão pesadamente? Ela tocou delicadamente em sua testa impregnada com o suor e sentiu a pressão de suas garras quando ele tomou o seu pulso com força.

Pera ai garras? Pensou assustada, mas já se encontrava perto demais e vislumbrou com medo os olhos dourados do rapaz, contudo o jeito com que a olhava acalmou seus batimentos cardíacos. Naquele instante ele moveu os seus lábios prontos para lhe disser alguma coisa, mas nesse momento ela despertou sobressaltada com o som estridente de seu despertador.

Alyson Redfield olhou ainda atordoada para o objeto depositado sobre o criado bem ao lado da sua cama. O relógio marcava em números reluzentes 7h30min da manhã. Que droga por que existia escola? Perguntava-se mentalmente enquanto levantava caminhando pesadamente em direção ao banheiro. Ela abriu as portas pivotantes que separavam os dois ambientes e tirou sua camisola enrolando-se em uma toalha. Enquanto esperava sua banheira encher escovava os dentes e então visualizou por alguns segundos sua cara no espelho.

Arg... Eu estou horrível, pensou com desaprovação. O que ela esperava após acordar de um pesadelo ainda por cima às cinco horas da manhã? O pior de tudo era que por mais que tentasse não conseguia lembrar-se do rosto do garoto, nem de sua voz, mas porque estava se preocupando com isto? Era apenas um sonho, nada mais que um delírio de sua mente provocada pelos filmes que via insistentemente na calada da noite. Contudo ainda assim algo lhe dizia que aquele sonho não estava nem um pouco relacionado com o gênero de terror. Eu tenho que parar de pensar um pouco nestas besteiras, reprimiu-se mentalmente se largando dentro da banheira. Deixou que toda aquela tensão fosse levada pela sensação reconfortante da água quente em contato com seu corpo. Ensaboou-se lentamente para prolongar os seus minutos de felicidade quando escutou umas pancadas irritantes na porta de seu quarto. Ela não precisava de uma bola de cristal para adivinhar quem era.

– Alyson - Exclamou uma voz grave e seca muito parecida com a de seu tio, porém mais jovial.

– O que foi Danyel? - Perguntou mal humorada.

– Quando a senhorita pretende sair de seu quarto?

– Quando me dê na telha - Ela respondeu rispidamente.

– Mas a senhorita deve-se lembrar de que eu não tenho carteira de motorista.

– E daí?

– E daí dona Alyson? Quem você acha que vai me levar para escola?

– Danyel larga de ser chato.

– Você sabe muito bem que minha mãe não vai poder me levar para escola hoje então trate de levantar logo esta bundinha da banheira que eu não quero levar advertência no primeiro dia de aula.

Tá! Como se ele se preocupasse, Ela exclamou para si mesmo enquanto se levantava da banheira.

– Eu já estou saindo peste, agora dava para parar de tentar arrombar a porta do meu quarto?

– Eu não estou tentando arrombar nada.

– Então pare de espancar a coitada da porta.

– A senhorita já vai desce por acaso?

– É claro que eu vou moleque, agora se manca.

– Se manca você idiota – Danyel replicou se retirando da frente do quarto de Alyson e descendo para o cômodo inferior.

Nossa às vezes o Danyel acorda com a macaca, Pensou Alyson enquanto saia do banheiro.

Após secar suas mechas de cabelos cacheados abriu a porta de seu guarda-roupa e olhou para a bagunça em que ele se encontrava. Tinha esquecido completamente que não havia arrumado suas coisas por um simples fato: No dia em que haviam se mudado seu humor não estava dos melhores. Resultado: teria que arruma-lo quando ela chega-se da escola ou sua tia com certeza lhe daria uma bronca. Não tendo outra opção pegou aleatoriamente algumas peças no guarda-roupa porque não havia tempo para ficar procurando por coisa alguma naquela zona a não ser que ela quisesse que Danyel voltasse a maltratar a coitada da porta. Então vestiu uma blusa preta com gola V e uma calça jeans preta, colocou suas pulseiras de prata e passou uma maquiagem leve. Calçou rapidamente uma de suas sandálias e pegou apressadamente seu blazer branco junto com o material escolar e a chave de seu Chevrolet.

Desceu as pressas para o anda inferior onde Danyel a esperava com nenhuma cerimônia ao lado de seu pai, Christopher Redfield. O tio a considerava como sua própria filha e desde a morte de seus pais a criara como tal, mas também tinha ganhado o Dany como seu mais novo irmão como parte do pacote. Na realidade gostava bastante do primo apesar dele ser um verdadeiro pé no saco e às vezes lhe dava motivos mais do que suficiente de querer arrancar aquela cabeçinha fofa. Ela tinha que admitir: ele era a copia mais jovem de seu tutor, tinha cabelos castanhos claros cor de mel com mechas meio cacheadas como os de Chris, possuía olhos verde oliva que metiam inveja em qualquer um, além disso, era magro e tinha aproximadamente um metro e oitenta de altura. Dany era um gato e sem contradições, mas nunca havia se interessado em nenhuma garota de sua antiga escola, apesar delas ficarem ciscando encima dele.

– Hum... A bela adormecida acordou – Exclamou Christopher com carinho ao vê-la.

– Bom dia Doutor Redfield, eu estou ótima, valeu por perguntar – Exclamou se aproximando do tio e lhe deu um beijo terno próximo a sua bochecha.

Christopher Redfield tinha todas as características físicas do filho. A única diferença é que possuía os cabelos mais cacheados e um pouco cumpridos e uma barba rala que lhe dava um toque de estrela de Hollywood. Ele fazia um tremendo sucesso com a mulherada o que provocava ciúmes em sua tia, principalmente quando usava seu terno de risca giz azul marinho com corte italiano e se tornava o alvo das piriguetes. Contudo sabia que seu tio, apesar de ser um tanto pervertido e carismático nunca pensaria em trair Marie Redfield, simplesmente porque os dois se completavam, mesmo assim Alyson tinha que concordar com sua tia: Cuidado nunca é demais, principalmente quando se diz respeito a advogados com pinta de malandro.

– A senhorita sabe que horas são? - O tio a interrogou fingindo seriedade. Na verdade ele era serio, mas apenas quando dizia respeito ao trabalho.

– Sim. Hora do café da manhã - Ela respondeu fazendo beicinho enquanto sentava-se perto de Danyel que lhe enviou um sorriso petulante que era a marca registrada da sua personalidade.

– O que aconteceu com o guarda roupa? - Dany perguntou desdenhoso.

– Não é do seu interesse Danyel - Ela replicou com certa aspereza e logo em seguida dirigiu-se para seu tio - Onde esta tia Marie?

– Ela já saiu - Ele respondeu tomando uma xícara de café, mas sem desgrudar o olho do jornal.

– Já são 8h10 min dona Alyson - Exclamou seu primo em seguida.

– Dany meu priminho querido eu tenho relógio sabia?

– Por favor, crianças não briguem a mesa - Repreendeu-os o Sr. Redfield com um tom brincalhão.

– Eu sei dona Alyson - Rebateu Dany fazendo uma posse de superior.

– Então para de encher o meu saco - Disse-lhe Alyson - Ou deixo você ir a pé para a escola.

– O pai me leva - Ele replicou dando de ombros.

– Eu te levo coisíssima nenhuma, Sr. Danyel - Rebateu o Sr. Redfield olhando para o seu relógio - Eu tenho um compromisso com o Sr. Summers ás 08h40min e por hipótese nenhuma posso me atrasa.

– Falou demais papudo - Exclamou Alyson contendo o riso.

– E a senhorita termine logo o seu café que já são 08h14min – Advertiu seu tio com um tom mais serio.

– Já estou terminando – Ela respondeu-lhe bebendo aos goles sua caneca de chocolate quente.

– Então eu já vou me mandar – Exclamou seu tio levantando-se da mesa - afinal sou eu que alimento esta casa.

– Exagera não que a mãe também trabalha - Dany rebateu com ímpeto.

– Questionando seu pai garoto?

– Eu não estou questionando nada.

– Ah vão à merda eu já estou indo.

– A gente também está saindo - Exclamou Alyson colocando a caneca vazia sobre a mesa e tentando conter o riso. Seu tio era uma figura e Dany outra maior ainda, não sabia quem era o pai ou o filho.

– Até que enfim – Disse-lhe Danyel levantando ao mesmo tempo.

– Ah cala a boca moleque – Ela rebateu lhe enviando um olhar de congelar os ossos.

– Vocês não param de brigar não? - Perguntou Christopher pegando sua pasta e as chaves de seu Audi S5 Sportback prata metálico.

– Você sabe pai a gente tem que manter a aparência.

– Aparência? - Exclamou Christopher Redfield com uma de suas sobrancelhas arqueada.

– A aparência de irmãos pai.

– E daí?

– E daí? Irmãos não brigam?

– Ai, ai – Suspirou o Sr. Redfield abrindo a porta da sala de estar.

– Liga não tio. O Dany é muito sem noção – Alyson retorquiu na soleira da porta

– Eu sem noção? Qual é irmãzinha. – Exclamou Danyel fazendo uma cara de ofendido.

– Não sei se não notou, mas não sou sua irmã.

– Poxa achei que fosse – Ele rebateu com uma carinha carente.

– Você é muito idiota garoto – Ela exclamou agarrando o primo e dando um beijo em seu roto.

– Vocês se amam - Disse Christopher Redfield fechando a porta e seguindo os dois em direção aos carros.

– Como eu não poderia amar este bicho irritante? – Alyson exclamou enquanto ligava o carro.

– E eu? Como não poderia amar a dona chata? – Dany exclamou se desvencilhando do abraço da garota.

– Realmente eu não entendo vocês, uma hora vocês estão brigando outra hora já estão aos abraços – Exclamou o Sr Redfield sorrindo e ligando o seu carro.

– Não entenda – respondeu-lhe Dany dando a volta no Impala azul metálico de Alyson e abrindo a porta do carona.

– Somos indecifráveis – Completou Alyson enquanto abria a porta do motorista.

– Tchau crianças – Exclamou Christopher Redfield acenando um adeus ao abrir a porta do motorista e entrou no Audi.

– Tchau - Disse Alyson entrando em seu carro.

– Tchau Pai - Disse Dany entrando ao mesmo tempo.

Alyson prendeu a fivela do sinto e ligou a ignição ao mesmo tempo em que seu tio também dava a partida e esperou que o Audi S5 saísse primeiro antes sair com o Impala, afinal não queria pagar um mecânico para o carro do Doutor Redfield.

– São 08h40min Dona Alyson – informou-lhe seu primo guando ela arrancava com o carro.

– Dany dá um tempo à escola fica há 20 minutos daqui e se você não esqueceu ainda temos que passa na secretaria para pegarmos o horário das aulas então fecha agora esta matraca ou eu te jogo no meio da estrada.

– Tá dona Alyson.

– Se você me disser dona Alyson mais uma vez eu corto a porra da sua língua.

– Nossa porque tanta violência dona Alyson?

– Danyel eu não estou brincando.

– Calma priminha.

– Eu estou calma.

– Imagino se não estivesse -Exclamou Danyel - posso ligar o som?

– Para que?

– Para que dona Alyson?

Alyson lhe enviou um olhar irritado.

– Desculpa dona Alyson.

– Dany você esta mesmo a fim de me irritar hoje?

– Bom! Acho que sim!

– Quer mesmo me ver irritada?

– Bom! Acho que não.

– Então coloca a merda do sinto e cala a boca.

– Pra que dona Alyson?

Alyson não aguentou. Nas ultimas semanas ela estava uma pilha de nervos então parou o carro no acostamento bem ao lado do bosque nas proximidades da Kimberly High School.

– Você quer descer do carro?

– Nossa porque você está tão estressada?

– Dany eu não estou de brincadeira, desce do carro agora.

– Você estar falando serio?

– DESÇA DO CARRO!

Danyel abriu a porta do carona e desceu.

– Pronto! Satisfeita?

– Pegue suas coisas.

– O que? - O primo exclamou descrente. Não estava acreditando que ela iria fazer realmente aquilo com ele. A garota não respondeu apenas pegou a mochila do primo e tacou para fora do Captiva, fechou a porta do carona com força e enquanto Danyel pegava suas coisas do meio da estrada ela acelerou com o carro em direção à Kimberly. Se ele quisesse que chegasse à escola a pé, ela pensou cheia de raiva. Mas quando se aproximava do prédio educacional e adentrava o estacionamento, virou o carro com ímpeto arrancando os palavrões de alguns estudantes e acelerou na direção contraria. Que merda Danyel, eu poderia te deixar mofando na estrada, exclamou mentalmente, contudo sabia que não estava com raiva de seu primo nem tão pouco estressada com ele, mas ela estava com raiva por voltar aquele lugar, ela estava com raiva de ter deixado sua vida para traz, ela estava com raiva de ter sobrevivido aquele acidente idiota. Aquelas memórias não lhe deixavam em paz. Alyson conseguiu avistar Dany caminhando pesadamente no meio do asfalto, respirou fundo, manobrou o carro e abriu a porta do carona para o garoto. O jovem a olhou confuso e um pouco irritado estava obviamente com raiva e chateado.

– Entra - Disse-lhe com mais calma e amabilidade. Ela gostava da peste do garoto.

– Por que você voltou? - Ele perguntou com aspereza.

– Por que você é meu primo irritante, cabeça oca, pé no saco, sem noção, mas que eu amo.

– Você vai chegar atrasada - Ele exclamou um pouco mais brando.

– E daí? Quer ir o resto do caminho a pé?

– Não – Ele disse por fim entrando no Captiva e fechando a porta do carona.

– Desculpa – Ela exclamou com sinceridade.

Dany não respondeu.

– Danyel – ela exclamou tocando no rosto do garoto, e reparou que sua roupa estava um pouco suada. O rapaz apenas olhou vagamente em seus olhos sem um pingo de emoção. Dany estava bastante chateado.

Alyson ligou o carro e acelerou novamente em direção a Kimberly e pela primeira vez o seu primo ficou realmente calado, sem dizer uma palavra pelo restante do caminho e pela primeira vez queria que ele dissesse alguma coisa. Droga como podia passar tão rapidamente da água para o vinho?

Quando entrava novamente no estacionamento da escola não havia uma alma viva a vista então ela suspirou enquanto procurava uma vaga em meio ao montante de automóveis, alguns modelos bem antigos, outros bem recentes, mas ela não ficou reparando nos carros e estacionou perto de um Aston Martin DB9 preto. Dany olhou por uma fração de segundos para o automóvel ao seu lado. Ele pretendia ter um quando tirasse a carteira.

– Você sabe que estes carros são muito caros - Exclamou tocando delicadamente no ombro do garoto.

– Eu sei - Ele disse com frieza descendo do Captiva de sua prima e não a esperou para se dirigir ao prédio estudantil.

Alyson respirou fundo e saiu do carro. Danyel não iria fala com ela tão cedo. Por pior que fosse admitir aquilo e nunca o confidenciasse ele era uma espécie de âncora para ela, mas agora não teria sua âncora ao seu lado. O garoto que havia lhe ajudado a superar a falta de seus pais e principalmente amenizar aquela sensação de que não deveria esta ali, mas fazendo companhia para eles em um túmulo de mármore no cemitério de Whinderfield não ficaria próximo dela por um bom tempo. Então tomou coragem para enfrentar o dia que seria uma verdadeira bosta sem seus antigos amigos para animá-la nem Danyel para reconfortá-la.

Whinderfield, ela pensou caminhando pesadamente para o prédio de tijolos vermelhos a sua frente. A cidade onde perdera seus pais, a cidade de onde sairá deixando sua lembrança mais amarga para trás, a cidade em que havia jurado nunca mais por os pés lhe dava boas vindas em uma manhã ensolarada de verão.


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Notas finais do capítulo

Antes de qualquer coisa devo dizer que Whinderfield é uma cidade ficitínea situada na Califórnia.
Então o que acharam do Prólogo?
Ficou bom?
Não esqueçam de deixar uma review para eu saber se gostaram ou não.
Se houver algum erro de português por favor me avisem.
Até o próximo capitulo^^



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