Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 20
Cacos de vidro


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capitulo. Obrigada novamente á minha co linda e maravilhosa, por escrever quase o capítulo inteiro e me dar idéias. Curtam ai. LEIAM AS NOTAS FINAIS.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/212299/chapter/20


–Caramba Nico. Você tá bem? - Falei muito preocupada. Não queria que ele se machucasse. Ainda por cima, por minha causa.

–Eu acho, que sim. - Ele falou cada palavra lentamente. Ele me largou. Seu rosto estava cheio de cortes, e alguns pequenos pedaços de vidro estavam encravados em seus braços.

–Não Nico. Você não está bem.

Os outros estavam em estado parecido. Eu estava com cortes no braço. Aquele monstro era de uma aparência horrorosa. Corpo de leão, uma cabeça de homem, e um rabo cheio de espinhos.

–Vocês denovo. Que bom vê-los. - O manticora falou. Sua voz lembravam trovões e aço raspando. Ele deu um sorriso frio. E vi seus dentes feitos de aço. - As duas ai são novas né?

Instintivamente puxei meu colar e ele virou minha espada. Ana tirou um anel, e ela virou uma espada um pouco parecida com a de Percy. Ela tinha o cabo de couro preto, e uma pedra verde na ponta. Devia ser esmeralda. Sua espada era de bronze celestial. Em alguns segundos, todos estavam com armas prontas.

Nesse ponto já não havia ninguem na lanchonete. Apenas nós cinco e o manticora. O monstro se preparou pra pular. Saímos rapidamente da mesa. E fomos pra fora. Eu estava morrendo de dor por causa dos cortes e dos estilhaços em mim.

–Cansei de dar uma de MIB³. Não sou o Will Smith pra sair rolando por cima de mesas e atirando em tudo o que se vê na nossa frente! - Ela tirou um pedaço de vidro da perna. - Não quero ser semideusa! - Fingiu choro.

–O que mais me admira na Ana é o fato de ela conseguir falar bobeiras até em momentos sérios. - Annabeth disse, olhando pra ela. Ana sorriu.

O manticora deu um sorriso irônico e balançou o rabo. Ele ia soltar aqueles espinhos? Sério mesmo? Eu não tinha escudo nem nada. Ai veio Nico com suas idéias idiotas de me proteger e me abraçou. Ótimo íamos morrer nós dois, juntos, e abraçados. Ele lançou os espinhos e... Eu não senti nada. Senti apenas minha energia diminuindo. Abri os olhos com medo de ver algo horroroso ou coisa do gênero. Olhei e vi algo um tanto que bizarro. Os espinhos estavam parados no ar. Pisquei os olhos fortes, e os espinhos caíram no chão. Eu tinha feito aquilo?

–Você fez isso? - Nico falou estupefado, enquanto o manticora se preparava pra atirar mais espinhos.

–Acho que sim.

–Faz denovo.

Não tive muito tempo pra pensar. Porque cerca de 2 segundos depois ele disparou outra saraivada de espinhos. Ordenei (se isso é possível) que o ar fizesse o mesmo. E ele fez. Eu estava começando a ficar bem cansada. E tive uma idéia maluca. Minha bolsa era infinita certo? Então. Eu lembrei de quando o iPod surgiu na minha mão do nada. Então eu acho que poderia pedir um arco e flechas lá.

–Percy, você ta com a chave do carro? - Gritei. Ele e Annabeth estavam meio longe. Se protegendo atrás de um escudo pequeno para os dois.

–Eu to. Porque a pergunta super desnecessária?

–Me da a chave. - Gritei, e ele jogou a chave pra mim. E com um movimento súbito eu consegui pegar. Eu não sou muito boa em esportes nem nada parecido.

–Onde você vai sua doidona? - Nico falou atrás de mim.

–Fazer uma coisa. Fique aqui.

–Não, vou com você. - Ele falou e me seguiu.

–Cade a Ana? - Falei e o manticora percebeu que íamos em direção ao carro. Ele disparou mais espinhos na nossa direção. Peguei Nico pelos ombros e coloquei na atrás de mim. Aconteceu o previsto. Espinhos encravados no meu 'escudo' de ar. - Vamos logo. Eu to começando a ficar fraca. Mais duas ou três dessas eu desmaio.

Falei e fui correndo pro carro. Percy e Annabeth já não estavam aguentando ficar ali. E Ana apareceu. E em um ato super retardado, começou a lutar com o monstro. Cheguei ao carro e não consegui abrir o porta malas.

–É só fazer assim. - Ele enfiou a mão em um buraco, e abriu o porta malas. - Sua burra.

–Tambem te amo. - Falei pulando pra dentro do carro.

Recorri a minha mochila. Abri e pensei em um arco. Nada. Tentei outra abordagem.

–Um arco. - Falei e ele surgiu. Depois pedi mais um arco, e duas aljavas cheias de flechas.

Dei um arco e uma aljava pro Nico. E fiquei com o outro. Eu não sabia se tinha boa pontaria. Ia tentar acertar. Mas não Ana. Só o monstro. Ficamos perto do carro.

–Pronto Nico? - Perguntei. Ele colocou uma flecha no arco, e assentiu. Fiz o mesmo. - Ana, sai daí. - Gritei. E a filha de Poseidon assim que olhou pra mim e Nico saiu rapidamente. - Atire. - Falei em um tom normal mas um pouco sério. Atirei junto com Nico.

Minha mira era boa graças aos deuses. Acertei a cabeça dele. E Nico o coração. O monstro explodiu em pó. Comemorei.

–Bela mira. Mas porque mirou na cabeça dele? - Perguntou meu namorado lindo e maravilhoso.

–Queria ver se ele tinha cérebro. E se sim, se ela explodiria e me deixaria cheia de cérebro de monstro.

–Sua nojenta. Queria ter como namorada aquela menina doce que eu conheci. Não esse trambolho.

–Ei. Eu nunca disse que era doce. Se queria alguém doce, você namoraria uma filha de Afrodite.

–Mas pareceu quando te conheci.

–A maioria das pessoas que me conhecem me veem assim.

–Desculpe intrerromper essa conversa de vocês. Mas vocês não acham melhor a gente ir tirar esses cacos de vidro? - Ana falou e imediatamente meus braços e pernas começaram a arder porque lembrei deles.

Nico percebeu minha dor por causa da minha expressão. Rapidamente ele me pegou no colo. Me assustei com aquilo.

–Me solta Nico. Eu sei andar sozinha.

–Não vou te soltar. Até chegarmos á lanchonete.

–Porque?

–Porque você ta com pouca energia por causa negocio que você fez ali. Não aguentaria andar até lá.

–Mas não precisa ficar me carregando que nem princesa. Era só dar um apoio.

–Claro que não. E além do mais você é minha princesa.

–Que coisa cliche. Sério. Nunca mais me chame disso. - Falei e ele riu.

–Ok. - Ele falou e nós 5 saímos andando pra lanchonete.

Chegamos lá e nos jogamos nos bancos que não tinham cacos de vidro. Claro, que Nico me colocou cuidadosamente em um banco.

–Será que a galera que trabalha aqui vai achar ruim se eu pegar um salgado e um refrigerante? - Ana interrompeu o silêncio, entrando onde os garçons servem a gente e pegando qualquer coisa. - Falando nisso... PERCY, CADÊ MEUS DEZ DÓLARES?

–Não acredito que você tá me cobrando isso.

–Vamos, quero meus dez dólares lindos e maravilhosos aqui, na minha mão.

–Ana, eu te dou cinquenta se você calar a boca. - Falei.

–Não! - "De repente" um salgado pousou na minha face. Nem sei quem jogou. Né. - Não tem pizzas? Como assim não tem pizzas? QUE TIPO DE LANCHONETE NÃO TEM PIZZA?

–Ana, por que você está solteira? - Nico perguntou. Senti uma pontinha de ironia ali.

–Porque, no mundo, a maioria das pessoas, Niquinho, são como você. E, a propósito... Eu odeio você. E todas as pessoas. - Ela fazia seu discurso que sempre fazia quando perguntavam sobre sua vida amorosa enquanto procurava algo pra comer. - That's why I'm single.

–Coitada das pessoas que ficam perto da Ana quando ela tem tijolo na mão.

Seguimos conversando baboseira e tirando cacos de vidro do corpo.

–AI ANNABETH. - Gritou Ana já chorando com Annabeth tirando os cacos grandes dela. Eu e Ana ficamos no pior estado. Estávamos encostadas no vidro. Mas Ana não teve a sorte que eu tive, de Nico me abraçar.

Eu era a próxima 'paciente' de Annabeth. E estava ficando com medo dela.

–Fica quieta cunhada. Se não eles vão entrar mais. Você quer que isso aconteça? - Ela falou como se estivesse falando com uma criança de 5 anos. Ana, apenas negou com a cabeça. Ela chorava de dor. E eu estava morrendo de dó.

Depois de muito tempo ouvindo Ana chingar Annabeth de xingamentos que nem deviam existir tipo: Frango assado, Hera, elefanta, e outras coisas. Pra mim frango assado não é um xingamento. Frango assado é gostoso. Annabeth finalmente terminou de tirar os cacos dela.

Era minha vez.

Quem acha que não doeu nada, está muito errado. Ela estava tirando um pedaço grande. E eu quase tendo um filho de tanto chorar e gritar. Nico estava abraçando minha cabeça, que nem os pais e mães geralmente fazem, pra gente não ver o que se passa. Mas não adiantou nada.

–AI ANNABETH PARA ISSO DÓI. DEIXA O CACO AI QUE VAI DOER MENOS QUE ISSO. - Gritei com lágrimas escorrendo loucamente pelo meu rosto. Eu fico um tribufu chorando. Se é que eu já não estava devido a luta.

–Calma meu amor. - (N/A: eca) Ele falou com voz doce e me dando um beijo na bochecha. - Já já acaba.

–Não mente pra mim Nico. Eu não tenho cinco anos. - Falei e ele me deu um abraço. - Ai meu braço seu filho da mãe.

Depois de mais 10 minutos torturantes e horrorosos acabamos. Aproveitamos e comemos alguma coisa.

Para não nos atrasarmos, assim que acabei de ser torturada, fomos pro carro denovo. Pra continuarmos a viagem. Nico já havia se cuidado. Ele havia invocado um esqueleto pra ajuda-lo. E sinceramente eu fiquei fascinada com aquele esqueleto. Percy não precisava de cuidados, e Annabeth cuidou de si mesma.

–Sinto falta do meu celular lindo e maravilhoso. - Ana choramingou.

–São perigosos e... - Annabeth olhou preocupada.

–Caros! Me custou a vida! Dei meu tempo trabalhando pra comprar aquilo, enquanto eu podia ter estado dormindo... Aí a Annabeth chega na minha vida e simplesmente joga ele no chão. EU ERA MAIS FELIZ QUANDO NÃO SABIA QUE POSEIDON ERA MEU PAI! - Um raio caiu. Me assustou, já que a história de vida da Ana me deu sono e eu estava quase dormindo. Ana também se assustou, só que ela se agarrou na Annabeth. - O que? Tenho medo!

–Ana, quero seu iPad. - Nico falou.

–Ah, vai tomar no seu cu! Não suporto mais aquele Talking Tom, que coisa irritante, Nico!

–Nossa, tá de TPM?

–Toma, Nico. Irrite a Giovanna, fique à vontade. - Ana entregou o iPad, mas Nico recusou. Me ama.

–Viu Ana? Ele me ama. - Esfreguei na cara dela. Que infantilmente mostrou a língua.

Fiz Nico se sentar de um jeito que provavelmente era desconfortável pra ele, mas ele já tinha dormido, e eu não. Mas ele parecia não se importar tanto com isso. Como eu tava muito cansada, dormi assim que me deitei encostada em Nico.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, eu queria avisar vocês, que semana que vem eu vou viajar. Então eu acho que vou ficar duas semanas sem postar. Ou, eu vou deixar essa responsabilidade com a Ana. Acho que posso ou não ficar duas semanas sem postar. Ou apenas uma. Enfim, o recado já está dado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Princess of Sky" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.