O sol se põe em nosso último dia

Ambos sabemos que não há outra maneira

Para nós

Não há esperança para corrigir isto agora

Porque não há mais volta quando o dia termina

Senti o vento frio bater no rosto enquanto o meu olhar estava preso num de tantas árvores de Chicago que carregavam folhas de outono que tampavam o céu que estavam se escurecendo aos poucos avisando que logo iria chover. Mas, não estava me importando. Iria fazer exatamente dois anos que havia posto uma espada no meu coração numa tentativa – inútil, devo acrescentar – de apagar qualquer vestígio do amor que tinha pelo o meu ex melhor amigo: Edward Cullen. Sorri triste, ao constatar pela milésima que a nossa amizade havia começando bem ao meu estilo; desastrado, vergonhoso e com sangue. Apertei as unhas na palma da minha mão, sentido o meu coração sangrar mais que normal quando a lembrança do tal dia acontecido entrar na minha mente. Mais uma vez.

Flash Black

Olhei para o corredor desesperada com mordendo o lábio inferior com força e com o nervosismo em cada pedaço do meu corpo, enquanto tentava escapar de uma garota da quarta série que estava com uma vontade de me dar uma surra só por que esbarrei nela sem querer. Meus olhos disparavam para a porta de saída que dava para o estacionamento e perto da secretária, apertei alça da mochila indecisa já que estaria totalmente ferrada se fosse para lá, mas, dava para eu me esconder da garota.

— Eu vou pegar você sua pirralha. – gritou a garota, fazendo a decisão gritar na minha cabeça: Estacionamento. E num segundo depois eu estava correndo como se fosse o diabo correndo da cruz o que não estava muito distante de ser verdade, corri como se minha vida dependesse daquela corrida– e naquele estava dependendo mesmo. Mas, como estava demorado em acontecer – e fora pelo mesmo motivo que a garota da quarta série estava correndo atrás de mim – assim que entrei no estacionamento olhei para trás para ver se ela estava vindo e como era (e sou) desastrada acabei tropeçando em algo e caindo em cima de alguém, o que me fez sentir meu joelho arder para caramba quando ele passou sobre o asfalto. Senti a minha cabeça ser encostada no asfalto enquanto sentia o meu joelho arder cada vez mais, quando abri os meus olhos para ver quem eu tinha esbarrado acabei por fitar dois olhos verdes esmeraldas que me olhavam com preocupação e curiosidade, enquanto eu sentia as minhas bochechas ficarem vermelhas, por lembrar que estava de vestido e estar no menino na minha frente. Um lindo menino devo dizer.

—Você está bem? – perguntou e sem querer ele colocou a mão no meu joelho que as lágrimas escaparem pela dor enorme que me atingido.

— Ai meu machucado, você está apertando ele. – gritei o que fez o mesmo coroar e sair de cima de mim.

—Desculpe- me eu não queria aperta-ló. –falou,enquanto eu me sentava, sorri envergonhada.

— Acho que eu que devo pedir desculpas por ter caído em cima de você. – disse e estendi a minha mão. – Prazer, Isabella Swan mais me chame apenas de Bella.

— Prazer, Edward Cullen. – falou pegando a minha fazendo – me sentir uma corrente elétrica passar entre elas.

Flash Black Off

Dois dias depois descobri que ele era da minha sala e tinha acabado de se mudar de Londres junto com seus irmãos adotivos: Alice que também tinha entrado na sala e Emmett que era dois anos mais velho. Eu e ele éramos melhores amigos cada dia que se passava, sabíamos gosto preferido de cada um, estilo de música, livros preferidos, sonhos, pesadelos e etc. Contávamos tudo um para outro como perfeito melhores amigos, na verdade, eu não contava uma coisa em especial para ele: que sentia milhares borboletas no estomago quando chegava perto dele e como as minhas pernas ficavam bambas quando ele me olhava com aqueles olhos verdes esmeraldas brilhante deixando – me deslumbrada. E foi quando tinha quartoze anos descobri que eu era perdidamente e incondicionalmente apaixonada por ele, mas, foi aonde ela chegou acabando com a minha coragem principalmente quando o mesmo disse que ela linda. Tanya Denali, a garota nova que havia chegado a Forks High School fazendo todos os garotos babarem no seu corpo esbelto, nos cabelos longos loiros lisos e seus olhos azuis sendo dois meses depois da sua chegada a nova líder de torcida do FHS e seis meses namorada do cara que amava. Senti as gotas da chuva fria começar a cair sobre mim e no qual nem movi um centímetro para sair dela, os meus olhos se marejaram ao lembrar quando aquela noite se embrenhava por cada pedaço da minha mente, daquela maldita noite depois de dois meses de eu completar 15 anos.

Flash Black On

—Eu não vou usar esse sapato de salto Alice. – falei pela terceira vezes enquanto estava sentada na enorme cama com colcha Pink da mesma, usando um vestido balone vermelho tomará que caia que tinha detalhe de laço na parte do busto enquanto os meus cabelos castanhos avermelhados ondulados estavam soltos, mas, tendo uma tiara vermelha os puxando um pouco para trás. Eu estava definitivamente pronta para o jantar misterioso que Edward havia dito que iria fazer para anunciar uma coisa a todos e ele pediu para Esme e Carlisle – seus pais – para arrumar o jantar. Estava com uma sensação ruim sobre isso desde que ele avisará com um sorriso lindo que fez o meu coração disparar e seus olhos verdes brilhando fazendo as borboletas se mexerem no meu estomago. A única coisa ruim na verdade, era aquela biscate com cara de anjo chamada de Tanya Denali que fazia meu coração sangrar todos os dias principalmente quando a via beijando Edward, recebendo abraços amorosos deles, caricias e os vários te amos. Que a minha dor aumentava ainda mais quando Edward vinha dizer para mim como ele estava feliz com ela.

— Nem pensar Bella, você tem que chamar atenção dele ou vai deixar aquela vadia roubar ele de você? – falou ela exasperada usando um lindo vestido verde claro, com um lindo sapato de salto fino. Sim, ela sabia do meu amor por irmão e sabia que Tanya era uma vadia e falsa. Olhei para ela angustiada.

— Esse, porém Alice. Como ela pode roubar que nunca foi meu e nunca vai ser? – perguntei e olhei para minhas mãos sentido as minhas lágrimas rolarem. Senti-a erguer o meu rosto e limpar elas.

— Ele vai ser seu, Bells quando ele perceber que ele te ama verdadeiramente. – confortou ela, dei um meio sorriso.

—Edward não me ama Alice, não de outra forma. – disse firme, ela balançou a cabeça sorrindo.

— Claro que ele te ama Bella. Eu vi ele se corroer de ciúmes quando você entrou sorrindo com Jacob, no refeitório semana passada você não imagina os palavreados que ele soltou quando viu você deixando Jake te girar, ele estava louco para tirar você de lá. – falou ela animada, neguei com a cabeça.

— Edward odeia Jake desde que o mesmo se mudou da escola da reserva para FHS Alice. – disse, ela negou com expressão séria. Decidi mudar de assunto. – Eu vou com aquela sapatilha preta Alice, não vou usar salto.

Ela negou a cabeça e se levantou andando em direção do closet pegando a sapatilha que havia mostrado e me entregou, segurando a minha mão quando peguei e me olhou com seus dois olhos de safiras.

— Ele te ama, e ele vai ser seu. –disse e saiu do quarto me deixando sozinha nele. Fiquei imersa nos meus pensamentos pensando no que ela havia dito para mim, fui tirada dos meus pensamentos quando ouvi vários murmúrios lá embaixo de Emmett – que não gostava de Tanya - e Rosalie - namorada de Emmett há um ano, que não suportava ela e não fazia o favor de esconder. Calcei as sapatilhas e sai do quarto com rapidez indo em direção das escadas tentando não tropeçar nos meus próprios pés, parei no topo da escada vendo Tanya cumprimentando Esme que dava um sorriso amigavelmente enquanto Edward permanecia ao lado da biscate com um sorriso lindo que ele dava para mim, engoli o choro vendo com Tanya estava linda com um vestido que na parte do busto era preto e dele para baixo era listrado usando uma sapato de salto baixo preto. Comecei a descer as escadas segurando o corrimão com força, Edward olhou para mim e seus olhos brilharam e seu sorriso aumentou.

—Você está linda Belinha. – elogiou Emmett com seu sorriso de criança, fazendo – me coroar e todos concordarem menos Tanya – é claro.

— Você está realmente muito linda Bella. – falou Edward fazendo as minhas bochechas ficarem praticamente da cor do vestido fazendo Emmett gargalhar abertamente e receber um tapa de Rosalie.

— Por que você fez isso ursinha? – perguntou ele confuso, enquanto finalmente colocava o meu pé no último degrau da escada. Rosalie revirou os olhos.

—A Bella já está envergonhada e você dar risada ursão?- falou ela, o que fez Emmett olhar para mim sério.

— Me desculpa Bells. – falou, mas, pude ver no canto seus lábios erguidos quero mostrar que não queria falar e que era apenas brincadeira. Prendi a vontade de revirar os olhos.

—Então vamos jantar? – perguntou Carlisle, um dos médicos mais conhecido da cidade de Forks e no qual já tinha várias vezes cuidado dos meus vários machucados.

— Claro pai. – respondeu Edward sorrindo e ele me abraçou, fazendo o seu cheiro inebriante atingir minhas narinas. - Pensei que não viria. – murmurou, enquanto se afastava de mim, vi pelo canto de que estávamos apenas nós ali.

— Por que não iria vim? – perguntei andando junto com ele em direção da sala de jantar. Edward deu os ombros.

— Não sei, talvez por você não se der bem com Tanya. – respondeu e vi que entramos na sala de jantar onde havia dois espaços sobrando o de perto de Alice e ao lado de Tanya. Com rapidez me sentei ao lado de Alice o jantar logo foi serviço, fiquei quieta percebendo o nervosismo de Edward. Até que o mesmo se levantou visivelmente mais nervoso que antes quando as empregados colocaram a sobremesa.

— Sei que é muita idiotice fazer um grande jantar para dar um aviso como esse. Mas, senti que deveria fazer isso para dividir essa felicidade com todos. – falou ele, o que fez o meu lado malvado do meu cérebro quisesse que desse um fora em Tanya na frente de todos. Infelizmente ficou apenas no desejo. - Eu e a Tanya vamos namorar definitivamente sério, e quem sabe nos casar daqui alguns anos. – disse todo feliz e tirou um saquinho vermelho do bolso, e logo depois tirou uma grossa aliança prata com pedras ao redor dela enquanto eu sentia meu coração se despedaçar em mil pedaços. E como se fosse para me torturar ainda mais o caminho da aliança ao dedo dela para mão esquerda parecia como estivesse em câmera lenta e quando finalmente ele colocou a aliança no dedo, Edward a beijou visivelmente com amor praticamente na minha frente. Ele separou dos lábios dela e sussurrou “eu te amo”, o que me fez senti o meu coração virar farelos, ouvi cadeiras ser arrastadas enquanto sentia o choro subindo.

— Perdi a fome. – falou Rosalie fria ao lado de Emmett, que não tinha expressão, e saiu junto com ele da sala de jantar. Alice arrastou a cadeira do meu lado.

— Espero realmente que você se foda Edward. – disse ela em pé, e vi Esme e Carlisle darem um olhar reprovador para ela que me puxou para fora da sala dando um sorriso sem mostrar os dentes para Edward que me olhava ansioso. Alice me puxou até seu quarto, onde entrei me encostando na parede no mesmo sentada no chão deixando as lágrimas mancharem o meu rosto e os soluços saírem dos meus lábios enquanto a dor me consumia. Senti Alice me abraçar fazendo – me colocar o um rosto no seu ombro fazendo molhar seu vestido, sem dizer uma palavra. Apenas me deixando chorando, por que o pior estava vim.

Flash Black Off

Nós sabemos

Que tivemos

Dias melhores

Coloquei as minhas mãos molhadas no meu rosto, soluçando compulsivamente e com as lágrimas se misturando com as gotas de chuva caíram sobre mim, que estava totalmente encharcada por conta dela. Deitei no banco que estava colocando a mão meu peito sentindo o meu coração dolorido e sangrando pouco me importando com a chuva batendo no meu rosto ou com frio que estava sentido. Pior estava realmente para vim, depois de chorar a madrugada da e boa parte da manhã que nem uma condenada eu havia decido que iria tentar fazer o que toda garota faz de melhor: colocar um sorriso no rosto e fingi que tudo está tudo ótimo. E foi que fiz em todos os meses seguintes quando Alice, Rosalie e minha mãe perguntava como eu estava. Edward não deixou se abalar com as reações do jantar e continuou namorar firme e forte com a vadia de Tanya, e eu como melhora amiga ouvi todos os planos que iria fazer com ela com um sorriso falso no rosto enquanto meu coração sangrava demais. Até que encontrei uma saída para aliviar as minhas dores: várias garrafas de tequilas e de vodka, que bebia várias antes de dormir. Até que comecei matar todas as últimas aulas para tomar elas para aliviar já que as dores voltavam piores, todos começaram a desconfiar que algo estava errado comigo principalmente Edward, por que eu nunca matava aulas nem mesmo de Educação física. E fora justamente ele que descobriu quando me flagrou praticamente bêbada no meu quarto enquanto dançava e cantava Gettin' Over You (que era minha música) em plenos pulmões usando uma camiseta enorme do Simple Plan que batia nas minhas coxas praticamente nos meus joelhos que havia ganhado de Emmett por brincadeira de amigo da onça ganhado um livro que queria em seguida e com a quarta garrafa de vodka na minha mão. E como eu estava no meu estado que a lucidez estava sendo quase vencida pelo álcool puxei ele para dentro do quarto estático, virando a garrafa garganta abaixo depois soltar a seguinte frase toda embriagada “Edward o que você está parado ai? Entra e dança e canta comigo, seu bobo.”

Ri sem humor algum ao lembrar que assim que parei de puxá-lo para dentro do quarto S&M começou a tocar me fazendo voltar a dançar e tomando vodka me cima da cama, que logo depois de uns três minutos fui retirada por Edward que me carregou pelo no seu ombro - depois de tirar a garrafa de vodka da minha mão -, enquanto tentava me soltar socando e dizendo que se ele me soltasse iria matar ele. Mas, ele não me ouviu. Na verdade ele outro comigo embaixo do chuveiro com água gelada, e no qual ele me prendia nos seus braços enquanto tentava sair dali, pois tudo estava voltando: a dor do meu coração, o sangue dele, as imagens dele beijando e dizendo com Tanya parecia ser a mulher da vida dele, de como ele gostava dela das vezes que ouvi dizer para ela que ele a amava. E foi onde chorei com o meu rosto no seu peito sentindo uma mão sua mão na minha cintura e outra passava pelo meu cabelo molhado enquanto I'm With You tocava alto e em bom tom. Olhei para Edward sabendo que meu estado era deplorável, e percebi que ele estava me olhando com preocupação e com medo brilhando nos olhos. Ele beijou a minha testa e sussurrou que iria ficar tudo bem perto dos meus lábios o que num ato impensado os toquei sentindo a corrente elétrica passar fazendo as minhas mãos irem para os seus cabelos acobreados e depois acabei desmaiando de sono já que fazia vários dias que não dormia bem. Só fui acordar no quarto de Edward enrolada em várias cobertas tomando glicose na veia, claro que ele me perguntou o motivo de estar bebendo que nem uma louca e claro que não respondi. E como era esperado ele não havia falado nada sobre o “beijo” que dei nele.

Depois do flagra no quarto Edward ficou mais protetor comigo e vigiador, obviamente quase não reclamei em nenhuma parte disso quase já que odiava quando ele me tratava algumas vezes como um bebê. Claro que é essa fase passou três meses depois com um pouco por insistência de Tanya e eu depois disso, continuei vivendo e sofrendo vendo ele mais feliz ao lado dela. Na verdade, todos estavam felizes. Alice estava finalmente namorando com o irmão gêmeo de Rosalie, Jasper, a mesma e Emmett haviam se casado (me colocando de madrinha junto com Edward, não convidado Tanya que ficou ferrada da vida) e eu era única que estava sozinha.

— Fo- re-ver A-ll-one. –gaguejei de frio, fazendo – me lembrar de quando falei isso antes da noite trágica de formatura e quando Edward me contou do que nunca pensei que ele poderia acontecer. Fechei os olhos me escolhendo.

E agora é a hora de

Seguirmos nossos

Caminhos separados

Flash Black On

Olhei mais uma vez o forno para ver como a lasanha estava e voltei a ler o meu exemplar gasto de Romeu e Julieta praticamente pulando de felicidade por ser finalmente depois de vários anos de tortura em Forks High School e no qual saberia que no ano seguinte não veria quase ninguém já que todos iriam para alguma faculdade. Charlie e Renné estavam felizes e orgulhosos pelas várias faculdades que eu fora aceita como a faculdade de Harvard, faculdade de Columbia e o meu sonho, a faculdade de Chicago. A minha leitura foi interrompida pelo toque da campainha o que me fez suspirar deixando o meu exemplar novamente no canto da mesa ouvindo a campainha tocar pela segunda vez. Andei rapidamente na porta abrindo antes que tocassem novamente, mas, quando abri tive a grande surpresa de ver Edward praticamente quicando com um sorriso enorme nos lábios.

— Olá Edward. - o cumprimentei estranho o sorriso que não se apagava nos seus lábios.

—Posso entrar Bella? - perguntou, sorri. Ele sempre poderia.

— Claro, entre. – disse e ele entrou andando em direção da cozinha, fechei a porta e o segui em seguida o vendo andar de um lado para o outro o que mostrava que ele estava ansioso e nervoso. Sorri divertida pegando quatro pratos dentro do armário e olhei para ele. – Qual é o motivo de tanta inquietação Edward?

—É que nem estou acreditando na decisão que fiz. – falou enquanto colocava os pratos em cima da pia e me virei para ele.

— Conte – me, quem sabe assim você não acredita. - disse e abri a torneira pegando um prato para molhar.

—Eu vou pedir em Tanya em casamento. – disse e o prato em minhas mãos caiu. A dor que tomou conta do meu corpo enquanto sentia como se fosse uma adaga atravessasse no meu coração me fez paralisar. Ele iria se casar, e ir ser com Tanya. Ele iria ser dela para sempre, e eu seria dele mesmo não querendo. Mesmo lutando, mesmo não querendo cada de pedaço de mim seria dele. Sempre. – Bella?Bella? Você está bem?

Não.

— Estou apenas surpresa já que estamos indo para faculdade. – falei indiferente fechando a torneira, engolindo o choro que soltaria assim que ele fosse embora.

—Eu sei, mas, eu a amo tanto ela Bella. Eu comprei até o anel de noivado olha com ele é lindo. – falou ele e mesmo não querendo virei o rosto vendo uma pequena caixa azul marinho na sua mão aberta e dentro dele havia um lindo anel de noivado com uma pedra verde claro no meio tendo pequenos diamantes ao lado dele. – Comprei esse por lembrar que ela disse que ama a cor dos meus olhos.

Eu amo eles também. Talvez mais que ela, pensei mais não proferi.

— Com certeza Tanya vai amar Edward. – disse dando um falso sorriso de entusiasmo, ele me deu abraçou e foi onde sem permissão uma lágrima caiu quando seu cheiro entrou pelas minhas narinas. Ele se afastou e segurou o meu rosto.

—Está chorando por que Bells?- perguntou ele, olhando dentro dos meus olhos.

—Nada. – menti e ele percebeu.

— Você está mentido. – decretou, sorri ironicamente por dentro.

—É que só estou com medo de não te ver nunca mais. – confessei num sussurrou de cabeça baixo, ele me abraçou e beijou a minha cabeça.

—Você sempre vai me ver. – disse divertido e beijou novamente a minha cabeça. E cedo demais separou de mim. –Bom, tenho que ir por que senão Alice vai me puxar daqui para casa para a prova do terno de amanhã. No qual a senhorita vai.

— Eu vou Edward não se preocupe. – falei dando um sorriso, ele me deu um beijo na testa.

— Se cuida. – falou antes de sair pela cozinha e logo depois fechar a porta da sala. Assim que ouvi o barulho do Volvo se afastar cai de joelho na cozinha em lágrimas e soluçando alto enquanto a dor se apossava em mim.

E é o crepúsculo do nosso amor

Baby é o crepúsculo do nosso amor

***

E quando a última luz se apaga

Não haverá nada a dizer

(Agora é o crepúsculo)

Toda a minha volta festejava a grande liberdade do colegial dançando no salão de festas de Forks no qual estava lotado por calouros do colegial e futuros formados. Virei o copo de ponche vendo Alice dançar no ritmo da música ao lado de Jasper que minuto a outro se beijavam, Emmett e Rosalie que foram convidados por mim, por Edward e por Alice estavam se comendo em algum canto da festa enquanto Edward e Tanya pareciam ter virado fumaça. Outro gole. A formatura havia sido boa, tirando o fato que fui oradora da turma e pediram não sei por que de subir apenas com o chapéu deixando amostra meu vestido azul tomará que caia com detalhe de um cinto preto por baixo do busto, um sapato preto de salto enorme e uma pulseira prata que havia ganhado de Edward aos treze anos. O que me fez ganhar vários assobios e chamados de gostosa principalmente por que o vestido marcava as minhas curvas e deixava as minhas pernas à mostra o que me fez ter um lampejo de Edward fuzilar todos quando subi no palco e descer dele logo depois de discursar. Outro gole.

— E para fechar essa formatura vamos eleger o rei e a rainha dos formandos de 2008. – gritou Eric do microfone o que fez todos se juntarem no palco e foi Tanya surgiu um com um vestido colado no corpo batendo no meio da coxa usando um sapato preto de alto sorrindo segurando a mão de Edward que sorria feliz e pararam perto do palco. Deixei o copo em cima da mesa e segui para perto dos alunos sentido que algo péssimo estava brevemente para acontecer. Sorri irônica, mais do que havia acontecido jamais. – E o rei e a rainha do Baile dos formandos de 2008 são Edward Cullen e Tanya Denali.

Todos batiam palmas enquanto via ambos subirem rindo no palco, receberam as coroas e cetros de Eric enquanto todos ainda aplaudiam. Edward virou para Tanya e a beijou fazendo todos assobiarem e depois que desgrudou dos lábios dela, virou para o microfone.

— Quero pedir um de silencio para o que vou dizer agora. – falou e todos ficaram em silencio esperando o que ele iria falar. Edward sorriu para Tanya e se ajoelhou na diante dela e tirou a maldita caixa do bolso e abriu na direção dela. E falou alto: - Tanya Denali você aceitar se casar comigo?

Meu coração parou. Ela sorriu e se virou para o microfone.

— Sim. – respondeu e foi ele a beijou com todo amor. Enquanto eu sentia tanta dor, que não conseguia nem chorar ou até mesmo falar, com muito esforço retirei a pulseira e a joguei no chão decidindo que faria de tudo para tirar ele do meu coração antes de sair praticamente correndo para fora do salão sentindo as lágrimas silenciosas escorrer pela minha bochecha enquanto meu rosto estava frio pensando que a universidade de Chicago estava esperando por mim.

Flash Black Off

Sentei – me no banco sentindo cada pedaço do meu músculo praticamente congelado e com certeza poderia ser considerada uma verdadeira pedra de gelo por provavelmente estar numa temperatura de uma. Andei lentamente para fora do parque sentido cada canto do meu corpo doer, mas, não liguei já que a dor física eu era conseguia aguentar e emocional não. Ri fracamente com tom de escárnio, enquanto andava em direção do meu pequeno apartamento. Não poderia dizer em que lado eu estava pior por que já dos ambos os lado eu estava fudida. Ouvi um carro parar atrás de mim e logo depois uma porta se abrir, mas nem me importei, apenas percebi que não estava mais chovendo estava apenas garoando. E foi senti o meu braço ser puxado e uma maldita corrente elétrica que sentia tanta falta passar por mim.

— Bella. – a voz de Edward continuava como sempre: aveludada e rouca o que fez o meus pelos congelados se erguerem e meu coração bater loucamente. Percebi que a sua voz tinha misto de felicidade, surpresa, preocupação e repreensão. Olhei para ele tremendo que nem uma lombriga fazendo – me ver que ele estava igual há dois anos atrás a única coisa diferente nele era a barba por fazer e no seu olhar havia amor que era direcionado a mim enquanto o mesmo havia repreensão. - Eu não acredito que você ficou embaixo desse temporal Bella. Você está congelando Isabella, além de estar azul de frio.

Dei um meio sorriso sentido a tontura embarcar a minha vista, o que me fez encarar as suas pedras esmeraldas.

—Edward. – sussurrei antes de cair na escuridão sentido o meu coração mais vivo do antes ser levada pela escuridão. Pela doce escuridão.

***

Nós deveríamos ter aprendido com nossos erros (ah, ah)

Em vez de empurrarmos mutuamente para longe, longe (oh, oh)

O amanhã não foi feito para nós, nós

Mas eu vou prendê-la enquanto ainda tivermos o sol

Quente. Era primeira coisa que senti quando acordei em algum lugar extremamente delicioso, achegaste e macio sorri aproveitando essa sensação deliciosa. Mas, o meu sorriso se fechou quando toquei num braço que pelas malditas correntes elétricas me fez abrir os olhos rapidamente dando de cara com os olhos verdes esmeraldas que senti falta tantas vezes naqueles anos e no qual me fitava com amor e ansiedade neles. Tentei – me afastar mais seus braços se apertaram na minha cintura o que me fez perceber que não estava usando as minhas roupas.

— Será que você poderia me explicar o motivo de te encontrar extremamente molhada e congelada, Bella?- perguntou ele sério e depois passou o dedo sobre a minha bochecha. – Você não imagina o quanto fiquei preocupado quando te vi daquele jeito principalmente quando você desmaiou.

— Você deveria estar mais preocupado com sua esposa do que comigo. – falei afastando a seu rosto do meu rosto e dei um sorriso irônico. – Além do mais ela deve estar com um vontade insana de me matar por seu marido estar deitado comigo na sua cama. – disse saindo da cama vendo que estava vestida com um suter enorme vermelho de Edward e uma enorme calça moletom sua cinza e de meia preta. Ele me olhou confuso se sentado na cama.

— Que esposa? – perguntou, olhei para ele de desdém.

— Deve ser a esposa que você pediu há dois anos atrás no baile de formatura. – soltei ácida e me virei indo para porta, ouvindo - o suspirar.

—Eu não estou casado com Tanya e não me casei com ela. – falou, fazendo – me parar de frente da porta. – Descobri que te amava uma semana depois que você sumiu quando Alice me deu uma surra tão grande depois que você havia contado os motivos de ter sumido depois do baile de formatura numa carta. Dizendo que eu era um grande babaca e filho da puta por não ter me tocando que era loucamente apaixonado por você que até um cego era capaz de ver isso, então eu percebi o que tinha enganado a mim mesmo durante praticamente a minha vida inteira e terminei com Tanya. Estou procurando você desde então, só que eu lembrei que quando nós tínhamos doze anos você disse que seu sonho era...

— Fazer faculdade e morar em Chicago. – completei dando um sorriso dolorido. E me virei para encarar Edward que assentia e uma mascara de escárnio surgiu no meu rosto como um sorriso nos meus lábios. - Só que devo dizer chegou tarde de mais. Pois, o amor que eu tinha e tenho você me machucou e me matou aos poucos por nove anos da minha vida, não sobrou mais nada.... Apenas feridas, sangue e a droga do meu amor por você. Que depois de nove anos sem perceber as lágrimas, o meu sofrimento, você percebeu que me amava. – gritei, sabendo que dali em diante eu iria soltar tudo que estava entalado na minha garganta. Olhei para que me olhava com dor, e pela primeira vez eu pouco me importei. – Sabe por que eu comecei a matar aulas para beber vodka e tequila no meu quarto dançando e cantando que nem uma louca? Era para esquecer cada coisa que você me contava que você sentia pela vadia e puta da Tanya que caso você não saiba ela te traía com o time de basquete inteiro. Era para esquecer todas às vezes, que ouvia da sua boca o quanto você a amava, de quanto você está feliz como ela, de cada momento com ela, de como ela era linda, de como era perfeita, de como ela era parecia ser a mulher da sua vida. Eu bebia para esquecer você, eu bebia para esse amor idiota e estúpido que sentia e sinto por você. – gritei ainda mais alto, sentido as lágrimas escorrerem pela a minha bochecha. – Eu virava uma garrafa de vodka para que diminuísse as dores das feridas que você causava toda maldita de vez que abria a boca para falar da biscate de Tanya, ou quando a simplesmente a beijava na minha frente enquanto mantinha um sorriso falso no rosto fingindo estar tudo bem enquanto a minha verdadeira vontade era de morrer. E sabe por que eu fiz isso?Sabe por quê?

— Não. – respondeu num sussurro com a tristeza e a dor, enquanto pequenas gotas cristalinas desciam pelo seu rosto.

— Por que eu te amava demais. – falei baixo. - Esse foi o meu mau em todos esses anos e sempre vai continuar. Eu sempre vou te amar, mas, que devia. Mais que a mim mesma. Mas, percebi que tudo estava acabado quando você disse que iria pedir aquela puta em casamento, fora por esse motivo que chorei no seu ombro foi por isso que chorei quando você foi embora. Chorei por saber que você seria dela para sempre assim como seria de você sua, mas, agora você chegou a tarde demais. – disse e abri a porta.

— Não Bella, espere. – gritou Edward e logo depois, ele puxou o meu braço e me prensou na porta a fechando fazendo o seu rosto ficar próximo ao meu. –Por favor, Bella, ainda não é tarde demais. Por favor, deixe – me curar as feridas que causei durante esse nove anos, deixei – me curar cada parte você, deixe – me criar lágrimas de alegria nos seus olhos, deixe- me fazer você ser feliz. – sussurrou perto do meu rosto enquanto eu chorava de olhos fechados evitando olhar seus olhos verdes esmeraldas que me deslumbrada.

— Não. – falei, num sussurro. – Eu não acredito em você.

E é o crepúsculo do nosso amor (oh)

Baby é o crepúsculo do nosso amor

E quando a luz se apaga (Woah-ho)

Não haverá nada a dizer

(Agora é o crepúsculo)

— O que? – perguntou ele incrédulo. – Vo-vo-você não acredita em mim?

Abri os meus olhos e fitei os seus.

— Não. Achou mesmo que depois de tantas feridas tantas marcas eu iria acreditar em você sem saber fato ou alguma coisa que possa me fazer pensar o inverso? – perguntei amargurada, ele sorriu de canto e se inclinou ainda mais me olhando.

— Tem um fato sim. – falou e olhei para ele cética.

— Sério?E qual fato seria esse Edward para acreditar novamente?- perguntei desviando o meu olhar do seu, limpando as lágrimas.

— O fato é quando você me beijou embaixo do chuveiro antes desmaiar de sono fora o melhor na vida assim com ter a sensação ter eles grudados nos meus fora inesquecível. – falou sorrindo, fazendo – me ver a sinceridade brilhar no seus olhos verdes. Ele não estava mentindo.

— Por que você não falou nada?- perguntei num tom baixo.

—Por que sinceramente eu era um idiota de acreditar que você havia me beijando por estar bêbada. E estou sendo um grande idiota de não fazer isso com você lúcida. – falou e grudou os seus lábios nos meus se movimentando sobre ele assim como os meus se movimentavam em sincronia com os seus. As minhas mãos foram para no seu cabelo, enquanto o beijo se tornava mais quente, mais urgente, mais delicioso, mais... Único e perfeito. Era como se fosse duas peças do quebra – cabeça finalmente se encaixando, fazendo – me sentir pela primeira vez em nove anos o meu coração bater enlouquecido e curado como se nunca tivesse havido ferida, como nunca tido sangue. Edward me puxou ainda mais para perto dele pela cintura e pela nuca onde as suas mãos estavam fazendo aprofundar o beijo e a sua língua pedir passagem que como uma boa menina a concedi fazendo as nossas línguas começaram a sua dança única. Mas, assim que o oxigênio começou a fazer falta, o beijo se tornou calmo até acabar com nós ofegantes com as nossas testas encostadas. – Você é a minha vida agora e por eternidade.

—O que você quer dizer como isso? – perguntei abrindo os olhos e encarando os seus olhos verdes.

É quase noite

Mas eu não posso dizer adeus para você, para você, para você

E não há mais mentira

Eu gostaria que tivéssemos saído mais tempo juntos, juntos, juntos

— Que eu te amo mais que tudo nesse mundo e que fui um grande filho da puta não ter percebido isso antes, um filho da puta por ter feito sofrer nesses nove anos, que fui um filho da puta para não perceber que te amo desde olhei nos seus olhos chocolate quando tínhamos sete anos, que fui um filho da puta por dizer na sua frente eu te amo a Tanya sem realmente amá-la verdadeiramente, que fui um filho da puta por não ter feito um jantar para pedir você em namoro, que fui um filho da puta por ter não ter pedido você em casamento numa formatura. Te peço perdão por cada lágrima que fiz você derramar, por cada machucado que lhe fiz, por cada noite insone de choro que te fiz passar, os quantos sorrisos falsos você teve que dar e quantas vezes fiz o seu coração se machucar que se você deixar eu vou curar ele como o amor, e o carinho que vou dar a você até a nossa vida acabar. – falou limpando as lágrimas do meu rosto que caiam livremente à medida que falava. – Bella você me permite?

Sem responder nada o beijei lhe dando a minha resposta, resposta essa que não demoraria dar para aquele homem a minha frente e que estava retribuindo beijo com vontade. Homem aquele que amei desde que encarei seus olhos verdes no estacionamento num dos dias raros de sol em Forks, homem aquele que tinha o meu coração e minha alma em mãos. Eu era completamente dele. Eu pertencia a ele. E naquele momento até o último momento das nossas vidas iríamos pertencem um ao outro. Eu seria sua, e ele seria o meu. O meu Edward. Como a lua pertence ao sol e o crepúsculo ao anoitecer. Juntos mesmo que diferentes, mas, que se completam.

E é o crepúsculo do nosso amor (ohh oh)

Baby é o crepúsculo do nosso amor

— Sim. – murmurei ofegante. – Até quando eu viver.

—Eu te amo, minha Bella. – sussurrou no meu ouvido, fazendo – me sorrir. - Até último segundo da minha vida.

—Eu também amo meu Edward, até o último segundo da minha vida. – falei sorrindo antes de ele me beijar novamente. Sabendo que a partir ali era um novo crepúsculo apenas começando para se tornar ainda mais belo.

É o crepúsculo,

É o crepúsculo.

Fim.