Um amor imperfeito escrita por Hachi182


Capítulo 15
O golpe inesperado


Notas iniciais do capítulo

ok, podem me apedrejar a vontade. (sem mirar na cabeça ou nos braços, eu ainda tenho q terminar a fic esse ano ^^")
eu estou sinceramente muito feliz porque, depois de tanto tempo sem postar nada, eu ainda tenho todos os leitores me acompanhando, fiquei super feliz gente, de verdade.
o caso é : fiquei de recuperação, vou fazer as provas na sexta e por um milagre a minha mãe me deixou entrar no compuatdor a semana toda. ai a pergunta, pq vc não postou antes ?
tava sem idéia ^^" e eu fiz uma conta no grand fantasia e aquila tá me distraindo pra caralho (tomo todo meu tempo basicamente, mas é fodah pra quem gosta de jogos de fantasia com gráficos de anime), ai eu recebo um email da minha linda Anjo da Morte XD http://fanfiction.com.br/u/173557/ dizendo q ela sentiu minha falta *¬* ai eu voltei !!!!!
enfim, chega de enrolar, espero q gostem do capítulo de ....."boas vindas" ?



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No capítulo anterior :

-Ela deixa a nossa dominação mais forte...- respondi cautelosa, aquela velha começou a me assustar, simples técnicas não precisam da lua cheia, o que ela queria me ensinar ?? será que não era técnicas de luta ? ou talvez poderes de cura mais fortes ??

-Agora, sentem-se e comam vocês dois, já passa das 10 e vocês ainda não tomaram café da manhã !!!

- - - - - - - - - - - - – - - -

Cassandra narrando :

Os dias passaram rápidos, eu sei, eram apenas dois dias, mas a velha conseguiu desviar minha ansiedade : ela me deu 1 pergaminho de dobra d'água. Fiquei maravilhada ao ouvir que poderia treinar sozinha, contanto que eu decorasse os movimentos.

Ao andar melhor pelos arredores, descobri um pequeno lago em meio a folhagem, foi divertido ver Kouta ao longo do caminho, dando voltas e voltas atrás de mim com meu almoço na mão.

 - Achei.. - disse ele, deve ter andado muito, está com o rosto todo vermelhinho, típico de gente com seu tom de pele, a roupa suada, grudada no corpo, deixando seus contornos másculos a mostra, estou babando por dentro mas por fora sorrio levemente, como uma criança que ganhou doce

-Pensei que ia demorar mais, do jeito que o seu senso de direção é bom – ri a minha própria piada, enquanto saia da água. Ele me estendeu o almoço

- Ele esfriou porque você me fez ficar dando voltas..- me entregou o embrulho, mal-humorado, ao abrir, vi quatro bolinhos de aipim acompanhado com batatas coradas

-Você quer me fazer engordar

-Você precisa de calorias se não quiser desmaiar no meio do treino – ele acabou de tirar a camisa e enquanto tirava as botas, me lançou um falso olhar de mal humorado. Ele pensa que me seduz só de bermuda !!! ….que peitoral lindo..

-Vai ficar babando quanto tempo ?? - responde ele, me acordando do meu devaneio – Aqui, estenda o embrulho – com um olhar interrogativo, fiz o que ele pediu. Kouta colocou as mãos acima do pacote de modo a não toca-lo, segundos depois, sinto o calor crescente vindo de sua mão, que para repentinamente

-Bom almoço – diz ele, enquanto entra no lago com um pulo, e eu me sento, usando o pano do embrulho para proteger a comida do chão.

-“É hoje”, penso com espectativa, desde o dia que ela tocou no assunto, não paro de pensar nas possibilidades de ataque.. ou defesa, cura pode ser interessante também, dentro da minha cabeça fantasiosa.

- Quando acabo de comer, vejo Kouta boiando perto a margem e uma idéia me enche a cabeça. Antes que ele perceba, corro até a margem, e sobre a água, em sua direção. Ao escutar meus passos, só não é tarde o suficiente para gritar :

-CASSANDRAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!! - ele gritou, antes de eu pular ao seu lado, espalhando o máximo de água que consegui. Voltei a superfície rindo, pensando que Kouta estaria me olhando como se quisesse me matar de cócegas....

Nada. Nada de sua voz em tom zombeiro ou de ameaças luta, o que aconteceu ?

Abri meus olhos e um pouco de água doce entrou no direito, me fazendo coça-lo freneticamente.

-Kouta ??? - Chamei, preocupada, procurando-o com o olho bom - KOUTA ?!?!!?!?! - chamei-lhe com mais urgência, nada de Kouta, que desastre, o que eu fiz ???

Foi então que eu senti : um par de braços me envolveram a cintura por trás e um corpo se grudou as minhas costas. Tão quente... realmente quente, toda parte do meu corpo fora da água secou, deixando um suave tom de vermelho em seu lugar.

A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi alívio, não o matei, graças á Deusa da Lua. Seu nariz começou a passear pela minha nuca, minha sensação de alívio foi rapidamente substituída por uma de raiva.

-Tarado!!!!!!!!!!!! - disse, e jogo água com força em sua direção, ele não afunda, como esperava, mas é o suficiente para derruba-lo enquanto vou de volta para a margem

-Não tá mais aqui a garota me chamando desesperada, né ? - brincou.. esse palhaço não tem limites !!!!!!!!!!!!!!!

-CLARO QUE NÃO, SEU PERVERTIDO!!!! VAI PEGAR UMA EM UM BORDEL!!!!!  (n/a: pra quem não sabe, um bordel é um local de sexo, tipo um motel, mas as putas já estão lá dentro e os caras não precisam ficar “caçando”)

Ele ri com vontade da minha raiva, eu não estou bem para brincar, minhas menstruação deve ser mais ou menos amanhã e meus hormônios vão explodir meu nível de humor.

Tiro a água do meu corpo, pego o vestido vermelho me cedido pela velha e escosto em uma árvore próxima, fula da vida.

-Ei!! Eu tava brincando!!! - disse ele chegando perto de mim, o cabelo pra ciam e o corpo todo vermelhinho. Será que amanhã ele vai continuar assim ou a pele vai voltar ao normal ??....PARA!!! você está com raiva dele, sinta raiva dele !!!!!

-Você está sempre brincando – digo seca – você está bloqueando minha visão

Sem nenhuma palavra, ele sai do meu campo de visão e volta para a água. Droga, não devia estar tratando ele tão mal.. nos conhecemos a tanto tempo.. três anos ? Não.. quatro, quase. Daqui a uma semana é o dia, aquele dia.. que tudo começou..

“Que nostalgia” digo baixinho para mim mesma, e com esse pensamento e a brisa calma a sombra da árvore, durmo não sei por quanto tempo.

- - - - - - - - - - – - - -

Acordo sentindo minhas pernas balançarem de um lado para o outro, meus braços agarrados a alguma coisa. Estou sentada ? Não.. bancos não se mexem.Me mexo levemente e sinto fios de cabelo acariciando meu rosto, me recuso a abrir os olhos. Que cheiro bom...

-Boa tarde dorminhoca...- diz uma voz familiar – estamos quase em casa, acho que você ainda tem sono para dormir decentemente né ?

-Kouta...- murmuro, os braços o apertam com um poco mais de força, abro os olhos e reconheço a casa da velha logo adiante – Você podia ter me acordado..

-E você acha que eu não tentei ? Ou que eu preferia carregar um peso enorme esse caminho todo sabendo que ela podia andar ?? - eu juro que tem uma pontada de sarcasmo em sua voz,mesmo assim me senti culpada. Ele abriu a porta da casa da velha e começou a subir as escadas, o balançar me deixando com sono de novo. Meu corpo estava tão cansado assim ?

-Desculpe...- murmurei, enquanto ele me tirava das costas e me colocava na cama. A pele vermelha, não sei dizer se é por causa da luz escarlate entrando bela janela, ou se é do sol.

-Você não tem jeito mesmo – ele disse em um tom mais delicado,estava agachado ao meu lado, quando ameaçou ir embora, agarrei seu braço, ele parou no mesmo lugar

- Volta aqui, eu quero um travesseiro – balbuciei, estou de novo cm os olhos fechados, não sei dizer sua expressão. Segundos depois, ele me empurrou delicadamente para o lado enquanto se deitava perto de mim. Me aninhei em seu peito enquanto rapidamente caia no sono.

Quando acordei de novo, a velha estava na porta, olhava para mim como quem diz : “É chegada a hora”. Me levanto com cuidado e a sigo.


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