Forever Young escrita por Valerie


Capítulo 54
Capítulo 54: Novos desafios


Notas iniciais do capítulo

PRESTA ATENÇÃO QUERIDO LEITOR APSOKSKAS LEIA TUDO.
Então gente, lembra que eu disse que roubava internet do vizinho? ok, o fdp viajou e só volta dia 10 EU POBRE E SEM INTERNET to esses dias assim mimi ): mas vou dar um jeito ai, porem...... eu fiz de td p conseguir a net de alguém (oq n foi nd facil) p postar esse cap p vcs. Provavelmente... Esse cap vai ser o ultimo, ou seja, a 1 temporada acaba nesse, ok? N sei qnd vou postar o prox cap pq to sem net, mas juro a vcs q vou tentar achar uma net o postar logo.
OK, AGORA VAMOS A SESSÃO DE INDICAÇÕES (isso é tao cool)
Fics interativas:
Essa fic é mt booooooooooa, super recomendo a vocês, se começarem a ler, me contem!! >> http://fanficlovedyoufirst.tumblr.com/
QUEM AQUI JA LEU ÓPERA? OBS: DPS DE BIOLOGY,ESSA É A MELHOR FIC INTERATIVA SÇOKDÇDPSD SE QUEREM XORAR, LEIAM: http://fanficobsession.com.br/fictions/o/opera.htm me contem na ask hoho
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LEIAM ESSA, TB É MT BOA HAHA
OK AGORA VCS PODEM LER;



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Liam

Imagens aparecem em minha cabeça. Um internato, uma banda, amigos. Palhaçadas, risadas, choros. Garotas, festas, bebidas. O que era tudo aquilo? Me vejo beijando uma garota, beijando-a ternamente, com carinho, com paixão. Tinha cabelos castanhos até o meio das costas. Eu conhecia essa garota. Eu a conhecia...

Izabella!

Acordo com a respiração ofegante como se tivesse acabado de ter um pesadelo. Olho ao redor. Eu estava deitado sobre uma maca. Aparelhos de hospital estavam ao meu redor.  Espera... Eu estou em um hospital! Tiro tudo que perfurava minha pele e levanto. Franzo a testa. Porque eu estava me sentindo tão leve? Dou de ombros e vou em direção à porta. Estico-me para girar a maçaneta, mas alguém faz isso antes. Minha mãe entra no quarto junto com minhas irmãs. Sorrio quase feliz por vê-las, afinal, estava em um hospital, isso não poderia ser considerado bom a ponto de me deixar feliz.

- Ei! – Chamo-as. Elas não olham para mim, saem correndo para a maca.

Wow... Aquele sou eu deitado?

Fico boquiaberto. Eu tomava soro nos dois braços. Equipamentos para checar os batimentos cardíacos estavam em meu peito. Eu dormia. Dormia profundamente. Então... Eu estava sonhando?

Olho para minha mãe e minhas irmãs. Estavam ao redor da maca. Elas choravam.

- Eu estou aqui! Parem de chorar, estou bem! – Grito. Elas continuam sem me ouvir.

- Liam! Meu filho! – Minha mãe chorava mais ainda. Meu coração fica apertado. Ela estava chorando por mim e eu estou... Estou bem na frente dela. – Eu não posso perder você!

- Mas você não vai! – Ando em direção a ela. – Olhe para mim, esse sou eu, estou acordado! – Nada acontece. – MÃE!

Não. Isso não poderia ficar assim. Eu saio do quarto e corro pelo corredor a procura de alguém. Vejo uma mulher de branco. Ela deve ser uma enfermeira. Penso. Paro na frente da enfermeira, mas ela parece não perceber minha presença.

- Ei! Diga aos médicos que já estou bem! – Digo para a mulher, mas ela passa por mim.

Mas ela... Ela simplesmente passou por mim. Como se fosse um... Um espírito.

Corro de volta para meu quarto. Meus olhos começam a lacrimejar. Eu estava morto, sonhando, ou o que? Porque as pessoas não me viam? Eu era mesmo um espírito? O que iria acontecer agora?

Sinto uma dor forte na cabeça. Fecho os olhos por um momento. A dor era aguda. Cambaleio, apoiando-me numa cômoda com um telefone e um copo d’água. Encaro o copo por um momento. E se isso quebrasse? Eu poderia chamar a atenção delas!

Seguro o copo e jogo-o com força no chão. Ele quebra. A agua e os cascos de vidro espalham-se pelo chão. Olho para minha mãe e minhas irmãs. Mas isso não as despertou. Elas ainda choravam. Ainda olhavam para mim dormindo.

Não é certo, o copo devia ter chamado à atenção delas, ele tinha quebrado!

Olho para o chão e logo entendo. Os cascos de vidro e a água derramada voltam para a cômoda. Voltam como se eu estivesse voltado uma parte qualquer de um filme. Logo, o copo parecia impecável. Eu não podia quebrar as coisas. Simplesmente não podia. Por quê?

- Mãe! – Grito de novo. – Mãe!

- Ela não vai te ouvir. Ninguém vai.

Olho para trás. Uma garota pequena fala. Vestia-se de branco e uma luz da mesma cor estava ao seu redor. Era loira e tinha um sorriso bondoso no rosto. Franzo a testa.

- Quem é você? E como consegue me ouvir?

- Eu sou um espírito de ajuda. Consigo te ouvir porque você está no mesmo estado que eu, bobão. – Ela sorri. Junto às sobrancelhas.

- O que está acontecendo comigo? Eu estou morrendo? – Ouço minha voz sair desesperada.

- Talvez sim, talvez não. Basta você decidir. – Ela dá de ombros. A garota anda em minha direção, segurando minha mão em seguida. – Para onde você quer ir?

- Como assim pra onde eu quero ir?

- Pense em um lugar, feche os olhos e estaremos lá. – Ela sorri.

Aperto levemente a mão da garota e penso.

Parque de diversões.

E estou lá. Assim que abro os olhos, vejo o parque de diversões. Estava cheio, como sempre.

- Entre todos os lugares, porque escolheu o do seu acidente? – A garotinha me olha sem entender.

- Eu preciso ver uma coisa.

Ando com a garota logo atrás de mim, até o local do acidente. Entre a Roda-Gigante, havia uma fita amarela fechando o local. Examino tudo com cuidado. Eu queria tentar entender porque caí. Porque tudo aquilo tinha acontecido. Eu queria saber o motivo do meu acidente.

Vejo movimentos do outro lado da Roda-Gigante e corro para lá. Paro imediatamente quando vejo Harry. Harry e um homem mais velho.

- Ele te pagou? – Harry perguntava. Observava cada expressão do homem. Ele quem?

- Sim, filho. – O homem suspira. Parecia se sentir culpado. Franzo a testa. Ele que prendeu a grade! – O garoto me pagou para isso. Me desculpe.

- Te desculpar? Meu amigo está no hospital, sabia? Ele está em coma! – Harry responde indignado.

Em coma? Engulo em seco e dou um passo para trás, desequilibrando-me. E quem é o garoto do qual estavam falando? A garotinha loira me olha.

- É por isso que você está aqui comigo. Está em coma. Está em um sono profundo. – Ela diz. Pisco várias vezes. É uma informação difícil de engolir. – Você só tem um dia comigo. Depois voltará ao sono.

- E eu vou acordar? – Pergunto apreensivo.

- Depende de você.

Depende de mim? Como assim depende de mim? O que eu teria de fazer para acordar?

- Vem, vamos para outro lugar. Pense. – Ela segura minha mão. Fecho os olhos e penso.

Quarto de Izabella.

Abro os olhos e respiro forte. Sinto o perfume de Izabella inundar meus pulmões. Quase me permito sorrir por sentir o delicioso aroma de seu perfume, mas ouço soluços. Ela estava chorando?

Olho ao redor do quarto. Sua cama estava bagunçada, sua mochila estava em cima da cama. Continuo a ouvir os soluços, que agora pareciam mais fortes, mais significantes. Corro até o banheiro, mas paro bruscamente na porta. Izabella segurava uma lâmina. Meu coração dispara, minha respiração fica acelerada. Não! Não!

- Izabella! Não faça isso! – Grito. Ela pressiona a lâmina em seu pulso. Ela vai fazer isso. – A faça parar! – Grito para a garotinha, ela suspira.

- Não posso me meter em nada. A garota sabe o que faz. – Responde.

- Não, Não sabe! – Ponho a mão na cabeça. Eu não sabia o que ela estava pensando, mas tinha certeza que esse não seria um pequeno corte. E se ela pretendesse não viver mais? – Bella! – Grito mais uma vez.

Então ela joga a lâmina no chão. Levo minha mão à boca. Um alívio percorre meu corpo, fazendo-me suspirar profundamente.

Izabella corre até a sua cama. Ela abraça o urso. O urso que eu havia conseguido para ela. Abraça e chora ainda mais.

– Eu não vou perder você, Liam... – Ela sussurra. Meus olhos enchem de lágrimas. – Você vai ficar bem.

- Não meu amor, - Ando até a cama e sento-me ao lado de Izabella. – você não vai me perder. Eu vou ficar bem!

Eu a observo chorar. Chorar por mim. Ela sussurrava meu nome de poucos em poucos segundos, deixando-me com o coração partido. Eu queria tanto, mas tanto que ela soubesse que estou aqui. Eu queria consolá-la. Eu não a quero triste.

Izabella fecha os olhos e assim dorme. Eu a olho. Tão linda. Tão minha.

- Eu vou adiantar isso, ela pretende dormir até a noite. – A garotinha sussurra atrás de mim. Olho para ela e junto às sobrancelhas.

- Adiantar?

A garota loira não responde nada, apenas estala os dedos e Izabella havia sumido. Havia sumido da cama. Levanto e examino mais uma vez o quarto. Já estava de noite. Franzo a testa. Foi isso o que a garota quis dizer com adiantar? Como ela podia fazer isso?

- Já disse, sou um espírito de ajuda, posso fazer essas coisas. – A garota responde como se tivesse lido minha mente. Eu a olho, ela apenas sorri.

Alguém bate na porta. Bate insistentemente.

- Quem é? – Pergunto para a garotinha.

- Veja.

Ando até a porta e tento abri-la, mas não consigo nem mesmo mover a maçaneta. Tento mais vezes. A pessoa atrás da porta bate mais uma vez. Olho para a garota, ela faz um gesto com a mão. Como se quisesse que eu tentasse atravessar.

Atravessar?

Estendo minha mão e fecho os olhos. Movo minha mão para frente e sinto a mesma pesar. Abro os olhos e fico boquiaberto. Minha mão atravessava a porta. Olho mais uma vez para a garotinha. Ela assente. Volto à atenção para a porta e fecho os olhos passando meu corpo em seguida. Por um momento sinto meu corpo pesado, mas logo passa. Abro os olhos. Harry estava parado em frente à porta. Parecia nervoso. Ele consertar a postura assim que Izabella abre a porta.

– Você está bem? – Harry pergunta.

– Sim e você? – Izabella mente.

– Estou bem. – Harry dá um sorriso fraco. Mas ele não estava bem. Estava mentindo também. Eu o conheço e sei que não está.

– Não parece.

– Eu estou. Acredite. – Harry sorri. Izabella o deixa entrar. Entro logo atrás do Harry. Observo os dois. – Falei com o cara que prendeu a grade na Roda-Gigante.

– E ai?

– Ele assumiu. – Sorri. – E contou também do Derick. Podemos culpa-lo, Iza!

Derick? Derick culpado? Ele... Ele foi responsável por isso?

– É... A gente... – Izabella para de falar e franze a testa.

– O que foi?

– Não podemos culpa-lo. Derick usava luvas, não temos as suas digitais. – Harry olha para o chão como se pensasse sobre isso.

Derick... Desgraçado!

– Não acredito... Eu...

– Simplesmente não podemos culpa-lo, Harry. – Izabella suspira.

– Não, isso... Isso não está certo! Temos que arranjar um jeito de culpa-lo. – Harry olha desesperado para Izabella. – Ele tem que pagar pelo que fez com meu melhor amigo!

Sim... Ele tem que pagar por isso!

– Eu sei, mas não podemos fazer nada.

– Eu... Eu preciso ir. – Harry anda rapidamente até a porta e sai pela mesma.

Engulo em seco. Derick havia causado tudo isso. Tudo por causa de raiva e ciúmes! Ele queria prejudicar a mim ou talvez a nós dois. Porque isso? Porque ser assim? Ele é doente!

Olho para Izabella. Ela franze a testa ao olhar para porta. Devia estar pensando em como Harry estava desnorteado. Ela vira, vai direto a janela e joga alguma coisa.

- A lâmina. – A garotinha diz. Olho para ela e sorrio de leve. Izabella jogou a lâmina... No final, bem no fundo, Izabella não queria se cortar.

Izabella olha ao redor do quarto, mas para o olhar na escrivaninha. Ela anda até a mesma e senta-se na cadeira. Ando para ver mais de perto. Izabella passa as folhas rapidamente até um papel voar. Pega o papel e o estende para ler. Live While We’re Young. Era o que estava escrito. Eu havia dado isso a ela. E ela guardou. Sorrio.

Izabella pega o lápis ao lado do caderno e começa a escrever. Junto às sobrancelhas. Ela escreve rapidamente, como se soubesse com toda certeza, o que iria escrever.

Desvio meu olhar do seu caderno e olho para o espelho grande, exposto na parede em frente a cama de Izabella. Ando até o mesmo e observo minha imagem.

Em volta do meu corpo, seguindo o contorno do mesmo, uma luz branca e de espessura fina, predominava ali. Minha imagem treme. Franzo a testa. Porque eu estava assim?

- Você está na forma do seu espírito, Liam. Por isso está assim. – A garota loira aparece em meu lado de repente. Contenho um susto.

- Por quanto tempo vou ficar assim? – Pergunto ao me olhar mais uma vez no espelho.

- Vou adiantar o tempo. – A garotinha não responde a minha pergunta e estala os dedos.

Dessa vez, tudo muda. Não estou mais no quarto de Izabella. Mas ainda estava no colégio. Eu estava nos corredores.

Ouço barulhos estranhos. Franzo a testa e corro em direção aos barulhos. Paro quando vejo o motivo dos barulhos. Levo a mão na boca. Harry batia no Derick. Derick sangrava. Sangrava pelo nariz e pela boca.

- Harry? – Eu o chamo.

Mas Harry não me ouve, como de esperado. Ele acerta um chute na barriga de Derick, que estava deitado no chão. Estava sem forças. Harry vai mata-lo desse jeito!

– Isso tudo é pelo o que fez com meu amigo. – Harry abaixa, puxando Derick para cima, encostando-o no armário. Sua mão estava entre o pescoço de Derick, praticamente sufocando-o. Observo atentamente. – Ele vai morrer seu idiota! Era pra estar você no lugar dele! – Harry grita com raiva. Sinto uma lágrimas escorrer pelo meu rosto.

Viro para trás e olho para garotinha, que assistia tudo encostada nos armários. - Ele vai mata-lo! – Grito. Ela aponta para frente.

Izabella tenta puxar Harry, mas ele nem mesmo se mexe.

– Izabella! – Derick grita. Parecia a implorar com os olhos. Por mim ele sofria lentamente por ter me deixado no hospital, mas esse não é Harry. Harry não é assim. Isso não vai o fazer bem. – Harry, largue-o! – Izabella tenta puxá-lo mais uma vez.

– Eu vou mata-lo. – Harry ruge. Não!

– Por favor! – Derick grita. Harry o empurra mais uma vez contra o armário. Ele chorava.

- HARRY! – Grito.

– HARRY! – Izabella grita também. Harry a olha. Ele chorava como uma criança. – Por favor, o solte. Você não precisa fazer isso.

– Mas eu...

Solte-o!

– Solte-o, Harry. Vamos sair daqui. – Izabella pede a Harry. Ele engole em seco, soltando Derick. O mesmo cai no chão e se encolhe de dor.

– Se você contar algo a alguém... – Harry olha com nojo para Derick. – Eu juro por tudo que eu mato você e eu faço isso ser lento.

Engulo em seco. Meu amigo não é assim. É tudo culpa do Derick! Ele é o culpado! Ele deixou Harry desse jeito. Tão desnorteado para um garoto que não se afeta facilmente. Deixou Izabella se cortar antes. Ele não presta! Cerro os dentes e tento controlar minha raiva.

Olho para Harry e Izabella os dois saem correndo.

- Adiante. – Digo.

Estou parado na frente do quarto de Harry. Ele encosta a cabeça na porta, mas fixa o olhar no chão. Ouço seus soluços. Ele ainda chorava.

– Ei... – Izabella o chama. Harry levanta a cabeça devagar. As lágrimas não paravam de escorrer em seu rosto.

– Ele vai morrer, Iza.

- Não, eu não vou, Harry! – Falo.

– Ele não vai morrer, Harry! Ele vai ficar bem! – Izabella responde. Mas ela não tinha certeza disso. Eu conseguia ver isso em seus olhos.

– Não vai, ele não acorda! – Harry leva as duas mãos a cabeça e chora alto. – Eu não posso perder um de meus melhores amigos. Um de meus irmãos.

Sinto as lágrimas escorrem mais uma vez em meu rosto.

– Você não vai. – Izabella tinha os cheios d’água. – Vai ficar tudo bem.

– Eu quero meu amigo de volta. – Harry diz. Izabella o puxa, abraçando-o.

– Vamos ter ele de volta, ok? – Ela responde. Engulo em seco.

A garota segura a minha mão e de repente, estamos de volta ao hospital. Ao meu quarto. Olho-me deitado. Minha mãe estava dormindo na poltrona ao lado.

- É hora de decidir.

- Hora de decidir o que? – Olho para a garotinha.

- Liam, se você quiser partir, seu antigo amor estará esperando por você. – Engulo em seco. Solto sua mão. – Ela nunca se esqueceu de você, sabia?

- Mas e se eu quiser voltar?

- Você vai passar por algumas coisas. Coisas nada fáceis.

- Que coisas? – Meu coração acelera. O que mais eu teria de passar?

- Eu não posso te dizer. Me desculpe. – Ela suspira. – Mas então... O que vai ser?

Olho para a tintura azul da parede do quarto onde estávamos. Se eu partisse, encontraria meu antigo amor, e como a garotinha havia dito, ela nunca me esqueceu. Mas eu tenho amigos. Tenho pais, tenho irmãs. Tenho uma namorada. Eu não posso partir.

- Eu quero voltar. – Digo. A garota suspira como se falasse: ‘’Isso não vai ser bom’’. Mas não me importa. Eu preciso voltar.

- Tudo bem. Abaixe-se. – Eu a obedeço. Fico de joelhos. Estou do mesmo tamanho que ela. A garotinha estende a mão e toca meu rosto. Fecho os olhos. – Você não vai lembrar-se de nada, mas foi um prazer conhece-lo.

[...]

Ouço vozes. Vozes conhecidas. Tento abrir os olhos, mas não consigo. Não de primeira. Então mexo meus dedos. Mexo meu braço. Ouço comemorações. Mais de uma pessoa estava no mesmo local que eu. Afinal, onde eu estava?

Lembranças vêm a minha mente. Parque de diversões. Izabella. Um acidente. O meu.

Abro os olhos. Minha respiração está ofegante, como se tivesse acabado de ter um pesadelo. Meus olhos ardiam. Pareciam até mesmo não estarem acostumados com a claridade. Fecho-os novamente e espero mais um momento para abri-los. Então enxergo.

- Izabella! Harry!

- Liam! – Os dois sorriem. Meu coração acelera. Parecia que eu não os via há anos.

Olho ao redor e vejo meus outros melhores amigos. Niall, Zayn e Louis sorriam para mim. O que eles estavam fazendo aqui? O que eu estava fazendo aqui?

Oh, claro. Eu sofri um acidente. Obviamente estou no hospital.

- Como se sente? – Izabella pergunta, chamando-me a atenção.

- Bem... Eu acho.

- Eu estava tão preocupada com você. – Seus olhos marejam. – Nós todos estávamos. Nós pensávamos que você... Você não ia...

Acordar.

- Ei... – Eu seguro a mão de Izabella assim que vejo as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. – Estou aqui agora. Eu voltei. Vem cá. – Estendo os braços e tento me esticar, mas não consigo.

Izabella me abraça. Deixo meus braços caírem à maca. Mas o que...

- O que foi? – Izabella se afasta para me olhar. Todos me olham estranhando meu comportamento.

Engulo em seco. Não poderia ser o que eu estava pensado. Não poderia. Eu não suportaria isso.

Respiro fundo e tento mexer minhas pernas.

- Liam... Qual o problema?

Olho para Harry. Eu estava sem reação. Completamente pasmo. Nem mesmo as lágrimas foram capazes de demonstrar meus sentimentos sobre isso. Não podia ser! Não posso acreditar... Isso... Isso não pode estar acontecendo!

Tento mais uma vez mexer minhas pernas. Mas é como se algo pesado estivesse sobre elas. Simplesmente não consigo.

- Eu... – Engulo em seco. Todos mantinham o olhar sobre mim. Quando finalmente consigo entender o que estava acontecendo, as lágrimas descem ao meu rosto. – Eu não sinto minhas pernas.


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Notas finais do capítulo

eu sei, sei q vcs querem me matar, mas vcs me conhecem, sabem q eu amo finais curiosos e dramáticos MUAHAHAH. Gente, isso q to fazendo é p fic durar ok? N parem de ler sla, eu to fazendo essas coisas p durar pq se n eu fico sem ideia lsfvslfvfv, enfim... Iai, o que me contam?
AH, ANTES Q A FIC APAGUE, CORRA PARA O SITE ONDE IREI POSTAR A CONTINUAÇÃO: http://animespirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-idolos-one-direction-forever-young-453606
bj guys safkljsdlkbf