Para Sempre Shadow-Kissed escrita por liljer


Capítulo 29
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Olá.... Bem, sábado!
O que eu posso dizer primeiramente é que eu to morrendo de sono, mas acabei de terminar o capítulo, então... Se houver erros, me avisem, ok?! E... Natal La Hathaway!! ô Então, todo mundo sabe que não dá o que preste. Enfim... Boa leitura, e preparem-se. e.e'
Beijos e se cuidem. Até a próxima semana... Ou antes. e.e'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/211434/chapter/29


Eu havia acordado no meio da noite — dia para humanos. Assustada demais. A chuva de pesadelos não estavam me ajudando em nada. E à medida em que eu pressionava meus olhos, eu podia ver mais claramente os olhos vermelhos divertidos me encarando.

Em um salto estranho, eu saí da cama, caminhando até o banheiro e jogando uma água em meu rosto. Era véspera de natal, e eu estava um verdadeiro caco emocional. Eu procurei por Lissa, que depois de alguns instantes, eu notei que estava dormindo no seu mais profundo sono. Eu suspirei, e assim que terminei, eu chequei o meu celular encima da pequena mesinha no canto mais afastado do quarto para hospedes da Corte. Eu deslizei meus dedos pelas teclas, notando então que eu não via as mensagens e tudo mais há séculos. Eu suspirei, percebendo então que havia quatorze chamadas não atendidas nas últimas 48 horas, sendo todas de Braddy. Eu apertei o rediscar, chamando... Chamando... E caindo na caixa.

– Estranho... – murmurei.

– O que é estranho? – a voz de Dimitri soou, me fazendo pular de susto. Ele beijou meu ombro e me abraçou por trás.

– Chamadas não atendidas... – zombei. Dimitri deu um meio sorriso.

– De quem? – perguntou, ainda com seu queixo no meu pescoço.

– Uh. Ciúmes? – brinquei.

– Uh. Acho que não tenho muito com o que me preocupar. – ele murmurou, me virando com suas mãos em minha cintura. Eu sorri, enquanto ele se inclinava para baixo para me beijar. – Feliz natal... – ele sussurrou na minha orelha, quando terminamos o beijo. – Você está pronta para uma rodada de Lissa-Christian-Adrian e os outros?

Eu o encarei, meus olhos alargados. O que?!

– O que tem eles... – questionei, franzindo o cenho.

– Ceia de natal na nova casa de Lissa. – ele me lembrou, com um pequeno sorriso torto. Eu suspirei. Eu havia esquecido completamente da existência desse jantar. E bem... Eu não ficaria chateada se de repente, decidíssemos não ir e ficarmos em casa, fazendo nada...

– Oh, merda! – resmunguei.

~ VΛ̴ ~


A neve caia do lado de fora. O tapete branco me animando, enquanto a conversa fluía no ambiente calmo e quente. Dimitri apertou minha mão, provavelmente, dividindo os mesmos pensamentos que eu. Ele usava um suéter azul marinho, que havia combinado com sua pele bronzeada — e me feito babar o tempo todo. Enquanto eu usava um suéter vermelho e jeans.

– Whoa, whoa! Dimitri... Você veio com a cor errada! – Christian zombou – Deveriam ter vindo de vermelho e verde. As cores do natal.

Eu cerrei meus punhos, desejando socar Christian — como na maioria das vezes em que ele fazia piadas estúpidas. Dimitri sorriu, tentando não ser mal educado. Bem... Como eu.

– Não se preocupe, Belikov. Você está ótimo. – Avery Lazar estava de pernas cruzadas, desfrutando de uma taça de champanhe. Ela piscou para ele, e eu apertei a sua mão, querendo realmente pular nela. Dimitri murmurou o que viria a ser um obrigado e se levantou, caminhando até onde Lissa e Tasha se encontravam, conversando animadamente.

– Uh. Hey, Avery. Como está seu nariz? Eu escutei histórias de que seu irmão violento havia batido em você. – perguntei, na minha melhor performance de vaca. Avery sorriu.

– Está melhor – ela respondeu de imediato. – Felizmente, quem o quebrou foi uma psicopata e não algum parente meu.

Eu lancei em sua direção meu melhor sorriso de psicopata.

– Que pena. Familiares batem na gente por acidente. Psicopatas costumam voltar para bater mais. – Avery me deu o que foi um sorriso gelado. Eu sorri de volta, não deixando meu sarcasmo de fora.

– Whoa! Isso realmente vai ser ótimo! – Christian exclamou, recebendo uma gargalhada de Adrian ao seu lado.

– Rose realmente acordou com um péssimo humor, uh? – Adrian disse, um sorriso diabólico dançando em seus lábios, enquanto ele bebericava seu champanhe – Acredito que alguém não esteja fazendo as coisas direito, se é que me entende.

– Acredite. Esse alguém faz qualquer coisa melhor do que você, Ivashkov. – eu soltei, dando uma olhada para onde Dimitri se encontrava conversando com Lissa e Tasha.

Dessa vez, Christian estourou em uma gargalhada, enquanto Adrian sorria malicioso para mim. Eu notei Lissa se afastar, indo em direção ao corredor. Eu me levantei, caminhando até onde Tasha e Dimitri conversavam. Tasha colocou uma mão sobre o peito de Dimitri, que estava aparentemente sem graça. Aquela cena fez meu sangue ferver.

– ... espero que saiba... – ela dizia. Antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa, eu coloquei as mãos nos quadris, sorrindo perigosamente para Tasha Ozera.

– Hey, você não pode procurar por outro, não? Esse já tem dona. – sorri. Mas na verdade, eu queria mesmo era socá-la até enfiar algum tipo de juízo e moral naquela maldita cabeça. Eu notei um Dimitri tenso ao meu lado.

– Whoa! E com quem mesmo ele está? – ela respondeu, aceitando minha provocação de bom grado.

– Eu não sei se você percebeu... mas ele está pouco se lixando para você. Na realidade, você deveria procurar alguém para reprimir toda essa sua coisa de “sou-mal-amada”. Afinal de contas... Ninguém aguenta mais essa sua cara de pena.

Os olhos azuis pálidos de Tasha se alargaram, e a raiva emanou deles. Eu sorri, sabendo que eu iria cair numa briga em poucos instantes. Bem, eu não me importaria de quebrar mais um nariz de uma vadia. Seria um bem até mesmo para a humanidade.

Tão de repente, eu senti uma roda de pessoas ali, enquanto a briga se formava. Bem, talvez eu tivesse tempo o suficiente para socá-la. Eu cerrei meus punhos, levantando-o. Até que eu senti uma mão segurá-lo. Janine Hathaway.

Até o momento, eu não havia a visto ali. E talvez, tivesse sido uma coisa boa minha mãe estar ali.

– Sem vexames, Rose! – repreendeu. – Dimitri. Tire ela daqui.

Prontamente, Dimitri segurou meu braço, me puxando para longe dali. Para o lado de fora da casa. O ar frio me fez suspirar, apesar de ainda estar sentindo o fogo pedindo uma boa briga.

– O que foi aquilo? – exigiu Dimitri, aparentemente indignado.

– Uma das vadias querendo colocar as garras em você! – cuspi. Dimitri suspirou.

– Hoje é véspera de natal, Rose! Por Deus...

– Oh. Que se foda! – exclamei, me sentindo alterada demais. – Tasha está sempre dando encima de você, na minha frente! O que esperava? Que eu fosse calma e cheia de autocontrole como você?

– Lissa estava toda sorrisos por você estar ali, você não acha que essa é a época do ano para perdoar?

Eu suspirei alto

– Isso não é um especial de natal! Isso é a minha vida. No mundo real, milagres e coisas boas não acontecem simplesmente.

Ele ainda me olhava com calma. Enquanto eu apenas me espremia na esquina, me encolhendo com o frio. Eu havia esquecido meu casaco lá dentro.

– No mundo real, você pode fazer seus próprios milagres.

– Sim. Uh-hm. Milagre é eu não ter partido a cara dela ainda. – Dimitri suspirou alto, e pressionou suas têmporas com a ponta dos seus dedos.

Minha frustração de repente estava na beira de explodir, e eu desisti de tentar manter meu controle. Eu estava tão cansada de ser sempre razoável, fazer coisas praticas sempre que as coisas davam errado na minha vida. Em algum lugar dentro de mim, eu sabia que Dimitri só queria ajudar, mas eu não estava no humor para palavras de boa intenção. Eu queria conforto pelos meus problemas. Eu não queria pensar sobre o que me faria uma pessoa melhor. Eu queria que ele só me segurasse e me dissesse para não me preocupar.

– Ok, você pode parar com isso de uma vez? – eu exigi, mãos nos meus quadris.

– Parar com o que?

– Com essa merda Zen. Algumas vezes, você não fala comigo como uma pessoa de verdade. Tudo que você diz é só alguma sábia lição de vida idiota. Você soa como um especial de natal. – Eu sabia que não era justo descontar minha raiva nele, mas eu estava praticamente gritando. – Eu juro, às vezes parece que você só quer se ouvir falar! E eu sei que você não é sempre assim. Você só segue a maré. Você parece não se importar comigo.

Ele me encarou, surpreso de maneira não característica.

– Eu não me importo com você?

Eu joguei minhas mãos no ar, cansada demais. Ainda tentando recobrar meu autocontrole que se foi pelo ralo.

– Eu acho que é melhor eu ir para casa. – e para a minha surpresa, ele concordou comigo. Eu estava frustrada aos montes, fazia muito tempo em que não brigávamos. Bem, quase nunca brigávamos... Eu dei as costas para ele. Dimitri me seguiu, então, eu me voltei para ele – eu acho melhor você ficar. Talvez Tasha precise de você para alguma coisa.

Eu enfatizei a última palavra, cheia de veneno. Dimitri balançou sua cabeça exasperado.

– Me espere em dez minutos estou de volta. – disse ele, e antes que eu pudesse responder adequadamente, ele deu as costas, voltando para dentro. Eu suspirei.

Eu estava ainda irritada, entretanto, eu esperei o que deveria vir a ser mais do que dez minutos — quinze talvez. E à medida que eu ficava com meus pensamentos, minhas palavras para Tasha começaram a fazer uma distorção em minha mente. Foi então que eu escutei passos. Agradecendo por Dimitri ter voltado. Eu estava pronta o suficiente para pedir desculpas. Afinal, eu havia sido injusta com ele, afinal.

– Olha... Eu sinto muito e- – minhas palavras foram interrompidas quando eu me virei e me dei conta de quem estava ali.

– Eu tenho certeza que sim. – Marcus disse, sua voz fria, encoberta pela noite. Ele se aproximou daquela maldita forma de um strigoi e antes que eu pudesse fazer algo à respeito, eu senti uma forte dor de cabeça, e, merda, eu havia sido pega. 



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!