Desafios E Surpresas escrita por Karine PotterCullen


Capítulo 15
Capítulo 15 - Contando aos Pais


Notas iniciais do capítulo

Gente mais um capitulo.
Pessoal tenho más noticias, nossa historia esta acabando...:(
Mas fazer o que né, a vida é assim.
Beijos!!



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Depois que todos leram à carta, tivemos certeza que a única coisa que Menson sempre quis foi Rose. Ele nunca quis vingança contra nossas famílias, ele nos fez acreditar numa mentira, para que assim nós abaixássemos guarda em torno de Rose. O que realmente aconteceu. Por que eu fui burro o suficiente para brigar com ela e deixa-la andar sozinha pelo castelo, e agora ele estava com ela e eu não sei onde. E tudo por culpa minha.

Todos nós ficamos em estado de choque por um bom tempo, até que Lily quebrou o silencio me tirando do choque.

— Precisamos achá-la. — Ela falou com a voz embargada pelo choro, que eu só agora percebia.

E ela não era a única que chorava Dominique e Hugo choravam silenciosamente.

— Desculpem. — Pedi com a voz também embargada. Mas não por está chorando, e sim por está tento impedir que elas caíssem.

Alvo que olhava para o chão levantou a cabeça e me encarou.

— A culpa não foi sua Scorpius... — Começou Al, mas eu logo o cortei.

— Como não Al? Ela era minha responsabilidade, minha Al. — Falei deixando uma única lagrima cair.

Depois disso, nós caímos de novo em um silencio incomodo. Até que Hugo falou:

— Não Scorpius, a culpa não foi sua. — Olhei-o sem acreditar no que ouvia como ele podia dizer que a culpa não era minha. Quando eu iria o interromper ele levantou a mão pedindo para que eu não o interrompesse. — A culpa é daquele filho da mãe do Menson que a seqüestrou. — Disse ele firme, ao que todos concordaram.

— Precisamos contar a diretora. — Falou Josh. — Ela saberá o que fazer.

Todos nós concordamos e rumamos para a sala da diretora. Chagamos a porta da sala dela e batemos.

—Entre. — Ouvimos o voz firme da direta mandar.

Quando entramos encontramos a diretora McGonagoll, sentada atrás de sua escrivaninha analisando alguns papeis. Mas assim que ouviu nós passos se aproximando dela, ela levantou os olhos dos papeis e perguntou:

— O que está acontecendo?

— Rose... — Começou Domi, tentando conter o choro. — Rose foi seqüestrada. — Ela falou e logo começou a chorar copiosamente, mas logo foi amparada pela prima Lily que também chorava muito.

— O que? — Pergunto a diretora muito assustada.

— É isso mesmo professora, Rose foi sequestrada. — Confirmou Josh com a voz muito baixa.

— Como? Quem? — Perguntou ela muito chocada.

— Eric Menson. — Respondi com o maior ódio.

— Eric Menson? — Perguntou McGonagoll incrédula. — Como? E por quê?

E assim começamos a contar tudo o que aconteceu desde o primeiro dia de aula até ali. A professora McGonagoll não nos interrompeu em momento algum, ouvindo tudo muito chocada. Quando acabamos de contar tudo, as meninas choravam muito, Lily era amparada por Hugo enquanto Domi era ampara por Fred.

— Mas por que vocês não me contaram na primeira vez em que ele a atacou? — Perguntou a professora um pouco irritada.

— Porque Rose nós pediu para não contar. — Respondeu Al. — Ela não queria que todo mundo ficasse sabendo.

McGonagoll respirou fundo e concordou com um aceno de cabeça.

— Preciso chamar os pais de vocês e informar o que esta acontecendo. — Disse ela com um pesar visível na voz.

— Mas professora, temos que procurar por Rose, agora. — Eu disse desesperado.

— Eu sei Sr. Malfoy. — Me respondeu ela se levantando e pegando a varinha, com ela a diretora fez um floreio e da varinha saíram vários patronos. — Vou cancelar as aulas, mandar os alunos imediatamente para as suas salas comunais e não saírem de lá. E vou mandar os professores começarem a procurá-la imediatamente. — Acrescentou ela quando viu que eu iria falar alguma coisa.

— Eu posso ajudá-los? — Perguntei, pois não estava mais aquentando ficar parado sem fazer nada.

— Não Sr. Malfoy eu quero os senhores aqui quando os pais de vocês chegarem. — Disse a diretora com firmeza.

Concordei a contra gosto, pois sabia que não adiantaria discutir com a diretora McGonagoll.

Com outro floreio de varinha, ela fez surgir mais seis patronos que saíram pelas janelas da sala da diretora.

— Esses são para os pais de vocês, agora sentem-se. — Disse a diretora conjurando mais cadeiras.

Todos eles se sentaram, menos eu que fiquei em pé andando de um lado para o outro muito nervoso.

Depois do que pareceram horas ouvimos batidas na porta. Me virei automaticamente para ela, enquanto a diretora mandava quem quer que estava batendo entrar.

E pro ela passaram seis casais; o Sr e a Sra. Potter, o Sr e a Sra Weasley (pais de fred), outro casal Weasley (pais de Dominique), o Sr Rony Weasley e a Sra Hemione Weasley, (pais de Hugo e Rose), Sr e a Sra Zabine e fechando a fila vinha os meus pais.

Quando vi os pais de Rose senti um no na garganta, mas me segurei para não chorar.

— Por que nos chamou aqui diretora? — Perguntou Gina Potter.

Lily ao ouvir a voz da mãe se levantou da cadeira e se lançou em cima dela, voltando a chorar muito.

— Lily o que aconteceu, filha? — Perguntou dela retribuindo o abraço da filha.

Lily não respondeu a mãe, em vez disso se agarrou mais a ela.

— Diretora por que estamos aqui? — Perguntou Hemione Weasley e só de ouvir sua voz lagrimas voltaram aos meus olhos.

— Hermione, Rony, eu tenho más noticias para vocês... — Começou a diretora com a voz embargada.

— Cadê a Rose? — Perguntou o Sr Rony Weasley, olhando para todos os lados, como se ela fosse aparecer em qualquer canto da sala. E eu queria que ela aparecesse, mesmo sabendo que isso não aconteceria.

— Rose foi seqüestrada, Rony. — Respondeu a diretora McGonagoll finalmente deixando as lágrimas saírem.

Foi horrível ver o sofrimento que se abateu pela família de Rose ao saberem da noticia de seu seqüestro, e principalmente, foi horrível ver o sofrimento da Sra Weasley.

— Não. — Começou a Sra. Weasley, quando a noticia lhe atingiu. — Não a minha Rose, por favor, Minerva me diz que isso não é verdade. — Pediu chorando desesperadamente.

Já o Sr Weasley parecia em choque.

— Infelizmente Hermione é verdade. — Ao ouvir a confirmação a Sra Weasley se desesperou, e se o Sr Weasley não a tivesse segurado ela teria caído no chão.

— Calma Mione nós vamos achar nossa filha. — Disse o Sr Weasley a amparando.

— O que aconteceu? — Perguntou o Sr Potter se pronunciando pela primeira vez desde que chegara.

Quando eu vi que a diretora iria começar a contar toda a história, revolvi falar, eu sentia que devia isso a Sra Weasley e principalmente a Rose. Desencostei-me da parede e falei:

— Por favor, diretora me deixa contar. — Pedi e ela concordou com a cabeça e eu me virei para os pais de Rose e contei tudo o que tinha acontecido.

— Me desculpe Sr e Sra Weasley. — Pedi não conseguindo mais conter as lagrimas, que agora caiam livremente por meu rosto.

Minha mãe veio até mim e me abraço, como que para me confortar e meu pai chegou perto da gente e colou uma das mãos em meu ombro.

A Sr Weasley ao ouvir o meu pedido de desculpas levantou a cabeça do peito do marido, onde esteve chorando silenciosamente enquanto ouvia o meu relatório sobre o que aconteceu Rose, me olhou e falou para mim:

— Não precisa se desculpar querido, a culpa não foi... — Começou a Sra Weasley, mas eu a interrompi:

— Não Sra Weasley, a culpa foi minha sim, se eu não tivesse brigado com ela e não a tivesse deixado sair sozinha, o Menson nunca a teria pegado. — Eu me culpei e minha mãe me apertou mais em seus braços.

— Não, não é. — me disse a Sra Weasley firme.

Eu iria contestar, mas antes que eu o pudesse fazer meu pai falou:

— Scopius filho, a Granger tem razão, não tinha como você saber que ele a encontraria tão rápido. — Eu iria tentar convese-los mais uma vez que a culpa era minha sim, mas mais uma vez fui interrompido.

— Acho que é melhor chamarmos o resto da família e avisar aos aurores para procurá-la. — Falou o Sr Potter, ao que todos concordaram com a cabeça.

O Sr Potter fez um floreio com a varinha e dela saíram vários patronos.

E esperamos o resto da família Weasley chegar e começarmos a procurar mais uma vez por toda a Hogwarts, enquanto os aurores procuravam nas redondezas da escola.

Mesmo com tantas pessoas procurando não conseguimos achar nenhuma pista que nos levassem a Rose e muito menos ao Menson.

Eu não aquentava, mas procurá-la, estava cansado e frustrado por não acha-la. Tínhamos nos reunido no Grande Salão para conversarmos e montarmos outro plano de busca. Eu me sentei um pouco afastado dos outros, para pensar um pouco e minha mãe feio até mim:

— Filho? — Ela me chamou, passando a mão nos meus cabelos. — Você esta bem?

Eu neguei com a cabeça.

— Não mãe, eu não estou. Eu queria que a Rose estivesse aqui comigo, protegida e implicando comigo com aquele jeito nerd dela. — Falei ao lembrar de Rose.

— Você gosta dela, não gosta Scorpius? — Perguntou meu pai me assustando com a sua presença repentina.

Eu olhei bem para ele e vi que ele não teria raiva do que eu dissesse ali, ele só estava preocupado comigo.

— Eu sinceramente não sei. — Respondi sem olhá-los. — eu nunca me senti assim por ninguém, é um sentimento de que eu não posso fazer nada, e só de imaginar o que aquele... aquele desgraçado possa estar fazendo com a Rose me dá vontade de mata-lo. — Eu falei com os punhos cerrados.

Meus se olharam e sorriram cúmplices o que só me deixou desconfiado, mas antes que eu pudesse comentar alguma coisa minha mãe se virou para mim e acariciando o meu cabelo falou.

— Por que você não vai descansar um pouco, se descobrimos alguma coisa nós te chamamos. — Eu concordei, pois estava mesmo muito cansado e também sabia que não adiantaria nada discutir com a minha mãe. Me levantei e fui para as masmorras sem nem olhar pra trás.

Quando cheguei ao meu quarto me sentei na minha cama e olhei em volta, até meus olhos caírem na cama de Menson, e eu tivemos uma idéia. Me encaminhei até lá e comecei a vasculhar as coisas dele atrás de qualquer coisa que pudesse me levar até Rose.

Já estava desistindo, quando abri uma gaveta de seu criado-mudo e vi que tinha um fundo falso, tirei a tampa e lá dentro tinha um pergaminho muito gasto, peguei-o e vi que ele era tudo o que eu precisava para achá-los. Saí correndo das masmorras em direção ao Grande Salão e no meio do caminho acabei esbarrando em Al e Josh.

— Scorpius? O que está acontecendo? — Perguntou Josh me parando.

— Eu sei onde a Rose está? — Respondi o mais rápido que pude.

Ao ouvir isso Al arregalou os olhos e me perguntou:

— Onde?

— Tome entregue isso para o seu pai. — Disse lhe entregando o pergaminho com o mapa desenhado a ele. — Eu vou atrás dela. — Não esperei eles me responderem e sai correndo para o corredor do lado sul do castelo, o mais deserto de todos.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam desse capitulo, sera que o Scorpius vai achá-la?
Beijos!!