Três Loucas E Um Acampamento escrita por BadDream


Capítulo 2
Agora que a coisa fica boa!


Notas iniciais do capítulo

Ahhh três reviews amei! Meninas obrigado mesmo, pelos comentários, e como prometido, aqui mais um cap!



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Pela primeira vez, não houve sonhos ruins, para se ter uma noção, em minha mente vinha-se vislumbres de três garotas brincando de guerra de travesseiro, sim, eu era pervertido.

Mas o sonho não durou muito, pois fui acordado por Grover, que estava com o cabelo todo bagunçado e usava um conjunto de moletom, junto com seus pés falsos e suas muletas, que me chacoalhava e gritava meu nome feito louco.

– Pronto, eu acordei! – Gritei um pouco mais alto que ele, para que ele parasse de me chacoalhar.

– Nico... Meninas... Dracaenas... Atacando... Dormitório! – Ele falou tentando recuperar o folego.

Quando ele falou aquilo, rapidamente simulei as palavras: “Nico, Dracaenas atacando as meninas no dormitório feminino!”, então dei um pulo da cama, peguei Stygian da minha mochila e me pus a correr até o outro dormitório.

Já estava quase na porta do dormitório, eu ouvia gritos desesperados de meninas, então entrei mais que depressa, e levei um susto. Havia somente Ana, Renata, Milly e o pequeno Bigou, que latia incansavelmente, no quarto, elas estavam sendo encurraladas por cinco ou seis dracaenas, contra a parede.

– Hey suas cobras, deixem nas em paz! – Gritei chamando a atenção de todas.

– Olha... Um filho de Hadesss... Você deve ser delicioso... – Uma das Dracaenas falou, sua voz era tão afiada, que me fez estremecer.

Então ela veio para cima de mim, eu desviei rapidamente e a acertei Stygian em suas costas.

– Agrh, você irá pagar semideusss... – Gritou a outra Dracaena.

Está veio para cima de mim, junto com mais duas, elas tentavam me acertar com suas espadas cheias de um tipo de musgo verde, ou melhor, veneno. Eu me protegia das espadas, e ao mesmo tempo tentava acertá-las. Ficamos assim por dez minutos, até que eu consegui com um único golpe acabar com duas Dracaenas.

– Nico cuidado! – Pude ouvir a voz de Ana me alertar.

Quando me virei, já era tarde demais, a Dracaena já estava prestes a me acertar com a sua espada, a única coisa que eu fiz foi fechar os olhos, e esperar pelo pior. Então eu ouvi um estrondo e quando eu abri os olhos, vi Ana segurando minha espada e pó dourado espalhado por todo local.

Olhei abismado para ela, esta caiu no chão de joelhos, o bigou veio ao seu lado e começou a lamber sua perna.

– O que foi aquilo? – Ela perguntou assustada, sua expressão era de medo.

Eu não havia percebido antes, mas as garotas estavam todas usando short azul e regata cinza. Eu me ajoelhei ao lado da Ana.

– Aquilo... Foram Dracaenas tentando matar vocês... – Falei calmamente, ela me olhou como se eu fosse louco.

– Dracaenas? Da Mitologia Greco/Romana? – Ela perguntou, um pouco mais calma.

Eu assenti.

– Isso é impossível! – Renata se manifestou. – Seres mitológicos não existem! – Ela disse dando ênfase no “não”.

Eu me levantei e a encarei.

– Nada é impossível Renata! – Ouvi a voz de Grover.

– Mas... Isso não pode... Pode? – Perguntou Milly confusa.

– Olha, pode parecer loucura, mas aquele papo todo sobre mitologia grega é real, os Deuses, monstros, oraculo... Tudo, e bem, vocês são semideusas e... – Eu tentava explicar, quando fui interrompido.

– E? Eu sou filha de Poseidon? – Falou Milly sarcástica.

– Pelos seus olhos, eu diria que provavelmente... – Grover falou pensativo.

– A chega, eu não acredito nisso, e o que acabou de acontecer deve ser coisa da minha cabeça! – Renata berrou, havia irritação em sua voz.

Renata saiu dormitório, bufando e batendo os pés com força, Milly saiu logo atrás dela, seguida por Grover, restando somente eu e Ana, que ainda estava caída de joelhos, coma minha espada em sua mão, ela parecia tentar digerir, tudo o que havia acontecido.

– Hey, você ta bem? – Falei, tentando quebrar a tensão no ar.

Ela me olhou, levantou do chão e me estendeu a espada.

– Eu acho que isso é seu. – Ela falou calmamente, mas seus olhos se tornaram um pouco mais negros, mostrando que ela estava tendo um “conflito interno”.

– A sim. – Eu peguei Stygian de sua mão, e olhei para seus olhos. – Obrigado... Você salvou a minha vida!

Ela tomou o pequeno cachorro no colo e sorriu, dando de ombros.

– Eu só agi por intuição. – Ela falou indiferente. – Ham... Nico, esse papo de mitologia, é sério? –Ela perguntou desconfiada.

Olhei para o pequeno bigou, estava deitado tranquilo, nos braços da Ana e comecei a acariciar a cabeça do cachorro.

– Sim... Eu sei que é difícil acertar, mas é verdade... – Falei, olhando para ela, mas sem para de acariciar o cãozinho. – Qual é o nome dele? – Perguntei me referindo ao animal.

– Sleeper... Porque ele dorme demais. – Ela falou sorrindo angelicalmente.

– Então devemos ser parentes! – Falei a fazendo ir.

Quando ela riu, meu mundo foi ao chão, eu mal a conhecia, mas ela já havia me abalado, isso suou muito gay.

Eu fiquei olhando para seu rostinho angelical, seus cabelos estavam presos em um rabo trocho, sua regata estava um pouco amaçada, igual ao seu short, ela estava descalça, e eu percebi que ela era naturalmente, linda, pois estava sem maquiagem e confortável.

– Nico... O que vamos fazer agora? – Ela perguntou docemente.

Eu a encarei.

– Temos que levar vocês para o acampamento meio sangue, para vocês receberem treinamento adequado e terem um lar para viver. – Expliquei delicadamente a ela. – Mas primeiro, precisamos convencer a Renata e a Milly a irem.

Ela assentiu. De repente a Renata e a Milly entraram correndo no quarto.

– Ta eu acredito em tudo que você disse! – a Renata berrou. – E eu vou para esse tal acampamento, mas só se o Grover colocar as calças de volta!

Eu ri com a ultima parte, e então Grover apareceu na porta do cômodo, sem as calças, deixando a mostra suas pernas de bode.

– Você é metade bode? – Ana perguntou, seus olhos estavam arregalados.

– O termo adequado é sátiro! – Grover falou como se fosse obvio.

– Tanto faz, coloca essas calças de volta! – Milly falou relutante.

Grover a obedeceu, as meninas ainda estavam pasmas, mas aos poucos foram digerindo tudo o que estava acontecendo.

– Bom, e quando a gente vai para esse acampamento? – Ana perguntou.

– Quanto antes melhor! – Grover pegou um relógio, que estava em cima de uma das cômodas. – Agora são 07h30min da manhã, então se arrumem, e as 08h00min quero todas prontas lá em baixo, eu e Nico vamos tentar achar uma carona.

– Ta, agora saiam, precisamos nos trocar! – Renata falou.

Eu e o garoto bode não hesitamos em obedecer, fomos para o dormitório masculino, arrumar nossas coisas e chamar nossa carona.

– Nico, você tem um Dracma? – Grover me perguntou.

– Sim... – Respondi, e tirei algumas moedas douradas da minha mochila. – Peguei com os filhos de Hermes.

– Hum, olha vai arrumando as suas coisas, que eu vou mandar uma MI para o acampamento. – Ele falou e eu assenti, e fui arrumar as minhas coisas.

[...]


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Notas finais do capítulo

E ai Ficou pequeno? O que acharam? Mandem Reviews!