Leka: Ciudad Sin Fe escrita por Scorpion


Capítulo 5
Cinco.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe demorar dessa vez. Tô meio dodói ):
Prometo que não vou demorar mais dois dias pra postar. q
Ah! Obrigado para a catalepsia e a
Lizly Kaulitz Purdy. Adorei tooodos os reviews, viu gente? De verdade. Ando tão manhosa esses dias, e os reviews de vocês me deixaram bem feliz.
QUERO MINHA NAMORADA! SOCORR! Q *drama*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/210454/chapter/5

5.

Sou só Gerard, e pela primeira vez em muito tempo eu gosto de ser só isso.

I

A partir de então Frank lhe acompanhava para comer quase todos os dias.

Mikey ficava sério, mas Donna era como uma garota entusiasmada em um parque de diversões. Frank parecia incomodado e Gerard dizia mais palavras em uma hora do que, pelo que sua família lembrava, disse em seis meses.

–---------X----------

–Já tenho seu presente. –Sussurrou quando já estava se despedindo. –Mas é um presente privado, preciso que venha até minha casa.

Gerard assentiu e prometeu que pediria permissão. Abraçou Frank, porque Donna ainda não sabia sobre si, e ele não pensava em lhe causar um infarto agora que parecia tão feliz. O menor se despediu doo resto da família com um grito e um movimento de mãos. Quando a porta se fechou Mikey torceu, enfim, a boca e Donna cantou sua quarta musica feliz do dia.

Gerard entrou em seu quarto e desenhou nuvens roxas, porque se sentia flutuando, e porque era a única cor que restava.

II

–Mãe, não acho que deveria apoiar com tanto entusiasmo a amizade de Gerard com... Frank.

Era o dia seguinte, as sete da manha. Donna preparava o café enquanto Mikey arrumava seus livros para ir a faculdade.

–Porque diz isso, Mikey? Não lembro de ter visto seu irmão tão feliz sem estar fumando drogas em seu quarto. –Explicou ela com um doce sorriso.

–Sim Donna, mas Frank é mau.

–Mikey, chega! –O olhou seriamente. –Frank conseguiu algo que nunca pensei que poderia acontecer, conseguiu fazer seu irmão sorrir. Uma pessoa que faz a outra feliz não é má.

–Mamãe, Frank vende Obat...

III

Uma vez que todos tinham tido começou com um novo ritual matutino.

Tomou um banho especialmente longo. Escolheu a melhor roupa e se perfumou com essa colônia que ainda estava guardada na caixa. Viu-se no espelho e sorriu para seu próprio reflexo. Sentia falta do obat em algumas ocasiões, mas logo os pensamentos se supriam quando se lembrava das conversas com Frank, os beijos e os risos.

Analisava a maneira que olhava, para adivinhar o que passava por sua cabeça. Durante as noites refletia sobre o poder que tinha para fazê-lo encontrar razão e muitas vezes desejava buscar entre seu apartamento algum livro que indicasse que dali ele extraia extraordinárias ideias. Mas Frank era um caso especial e Gerard estava certo de que, mesmo que tivesse todo o dinheiro que alguém pudesse desejar, e apesar de ter nascido em Leka, Frank não tocaria em uma grama de Obat, não é que ele quisesse ser diferente, era que para Frank ser especial era algo completamente natural.

Agradeceu sua presença, quase com a mesma intensidade que agradecia a sua mãe por tê-lo salvado. Relembrar de Liam atirado na rua era como ver um espelho que sempre esteve ali, mas que queria esconder debaixo dos lençóis.

Era dia de aniversario. Um novo mês sem fumar obat. Um mês sem pesadelos, dores de cabeça no dia seguinte e sem a perca da dignidade.

“Feliz primeiro mês”.

Carregado de otimismo e segurança Gerard Way saiu de seu apartamento para tocar a porta da frente. Certamente ele lhe receberia com uma careta de desgosto, e isso era encantador.

IV

Desde muito cedo pela manha Frank havia ido trabalhar. Havia dormido só duas horas, mas isso não importava, porque o único que desejava era ver sua cara de felicidade quando lhe vesse e quando tivesse sua surpresa entre as mãos.

Quando escutou as batidas sentiu o nervosismo o enrijecer, e uma agradável cócegas se instalou em sua barriga.

A hora da surpresa havia chegado e já que o havia esperado...

Abriu a porta e o que viu o deixou sem fala. Gerard usava uma calça preta, uma camisa preta com listras brancas e com um encantador sobretudo preto, dando-lhe um toque formal que precisava em todo encontro romântico. Seu cabelo estava encantadoramente bagunçado e lhe caia nos olhos. As bochechas estavam rosadas e tinha certeza que tinha delineador preto marcando suas adoráveis esmeraldas.

–Wow Gerard...

–Olá.

–Woh, olá. Entre.

Gerard o fez e começou a explicar a origem de suas vestes. Antes de poder chegar a parte em que acompanhou sua mãe ao batismo Frank o havia jogado contra a parede e enchia sua boca com sua saliva e uma língua ansiosa.

–Por Deus, Gerard, você pede para ser violado...

E o entusiasmo voltou á sua missão. O empurrou com mais força contra a parede e bateu com seu quadril o de Gerard, gerando um sonoro gemido. Gerard enquanto pegava o cabelo com uma mão, com a outra empurrava esse precioso traseiro até si.

–Deus... –Murmurou Gerard quando pode respirar. Contudo Frank não deu trégua e voltou a lhe beijar com rapidez. Sua cabeça bateu contra a parede, mas com a mesma força que começou Frank se afastou dando uma volta e lambendo os lábios uma e outra vez.

–Bem, essa é uma boa forma de dizer olá.

Frank virou e sorriu. Gerard por fim pode ver suas roupas, Frank tinha uns jeans escuro, aparentemente novos, sua camisa era verde oliva apertada e com uns detalhes pretos.

–Com certeza você também está bem, Frank.

–Vem. –Disse e lhe segurou a mão. Atravessaram a pequena sala e cozinha até chegar ao quarto. A cama, antes pregada contra a parede, agora estava no meio e com lençóis de cor vermelho carmim que brilhavam.

–É de manha, quer ir para a cama tão cedo?

Frank sorriu quando sentiu as mãos de Gerard lhe rodear a cintura.

–Você é um pervertido, não havia visto seu presente sobre os lençóis vermelhos?

Gerard se aproximou. Sobre a cama descansava uma caixa de madeira avermelhada. A abriu com uma curiosidade natural e observou cinco tubos que conhecia bem. Cada um era de uma cor diferente, um azul, vermelho, amarelo, branco e preto. –Frank, isto é...

–Os pinceis estão debaixo, e no fim alguns lápis. Trouxe cinco telas, espero que não queira pintar tão rápido. –E sorriu.

Os olhos de Gerard ficaram molhados. Era um estojo de pintura a óleo.

–Frank, deve ter custado muito caro.

–Cada centavo vale. –Beijou seus lábios com suavidade. –Vamos comer alguma coisa?

E o de cabelos negros assentiu apertando contra seu peito o estojo, seu novo tesouro, e ainda que não soubesse pintar a óleo só por Frank o faria, e suas pinturas seriam as melhores, e com elas mudaria o mundo.

V

Donna estava nervosa. Era meio dia e nem um cliente a vista. Haviam muitos dias vazios, mas esse dia estava se tornando em um especial.

Uma parte de sua cabeça só podia pensar na conversa tida com Mikey pela manha. Havia negado as acusações de seu filho e havia saído, deixando só o café preparado. Não queria pensar em Obat e em Gerard em uma mesma oração. Queria pensar somente em um filho feliz, porque por esse sorriso Donna daria a alma e a vida se Gerard deixasse de fumar para sempre.

É isso que as boas mães fazem, não?

VI

–Te comprei algo mais. –Continuou depois de comer o ultimo pedaço de frango, e depois da ultima sessão de risos.

–Para mim?

–Para você. Espero que sobre espaço para a sobremesa.

–Sempre há espaço para a sobremesa. –respondeu Gerard com um sorriso.

–Então siga-me artista, porque terá que fazer um quadro.

–---------X----------

Novamente chegaram ao quarto. Frank o fez se sentar na cama e esperar. Gerard assim o fez e esperou até que Frank chegasse com os tubos de tintura a óleo.

–Aqui. –disse entregando-lhe três tubos. –Pinte.

–E a tela?

Ainda terminava de falar e Frank tirou a camisa. Gerard abriu os olhos demais e Frank desfez o botão da calça, o deu as costas e se agachou retirando a peça e a roupa interior. Em menos de dois minutos Frank estava nu e Gerard com a boca seca.

–Eu serei sua tela, Gee.

Gerard se aproximou lentamente até ele. Ansioso, Frank sentiu o tremor de suas pernas ao encontrar o maníaco sorriso outra vez. Houve um instante em que o de cabelos negros maior desviou o olhar de seu peito, para dirigir a um dos tubos, mas sua emoção crescia sem lhe dar a menor importância.

Justamente quando acreditava que atacaria seu pescoço sem piedade, mordendo e lambendo com essa língua fresca, resultou que quem atacou seu pescoço foi uma substancia pegajosa que saia de um dos tubos. Apenas foi uma gota que Gerard colocou, logo sorriu e se inclinou para provar.

–Chocolate. –Sussurrou em frente á sua orelha direita. –Delicioso.

E efetivamente aqueles tubos não tinham tinta, e sim chocolates de varias cores.

Frank gemeu quando sentiu a língua lhe acariciar, apesar de que já havia retirado todo o doce.

–Porque você não deita Frankie? Assim não posso trabalhar. –E sorriu tomando o outro pela cintura para empurra-lo contra o colchão.

Frank fechou os olhos, esperando com pouca paciência o momento em que o chocolate cairia sobre ele e logo a língua de Gerard retirando-o de todo seu corpo.

Depois de alguns segundos se sentia um pouco decepcionado, mas sumiu quando sentiu a pasta de chocolate sobre seu peito. Estava ansioso sem poder abrir os olhos, esperando a língua de Gerard. Nunca havia feito algum desses “jogos” com antigos casos. Mesmo que ele nunca tivesse nenhum caso.

Depois de um tempo considerável Frank só podia sentir uns dedos espalhar a pasta sobre seu peito, então, decepcionado, ele decidiu levantar os olhos,

Gerard se divertia espalhando o chocolate por seu peito, fazendo uma figura concreta.

–Você está, de verdade, pintando sobre meu peito com chocolate. –Suspirou entristecido.

–Estou tentando fazer uma águia, mas a pasta não é muito suave.

O vendedor preferiu fechar os olhos e esperar que o artista terminasse, e que sua ereção baixasse.

–Você tem uma câmera? Quero tirar uma foto de minha obra de arte.

–Na mesa do DVD.

Gerard se pôs de pé sobre a cama com o aparelho, que havia sido recompensa de um dos assaltos. Estava arranhada na tela e descascada nos cantos, mas tinha uma boa definição e era vermelha. Quando Gerard terminou a seção Frank se inclinou um pouco para ver as fotos. Sobre seu peito havia uma imagem que era de cor marrom. Uma ave com as assas abertas e o olhar até o céu, perfeitamente. Era difícil identificar se tratava de uma águia, um pássaro ou um pombo, mas ele era bem visível e bonito, estendendo as asas enormes. A fotografia não mostrava seu rosto, só o peito desenhado e seu... Pênis.

–Gerard! Você é um pervertido, porque fotografou meu pênis?

–É bonito. –Respondeu simplesmente. Frank ficou em silencio, lhe entregando a câmera. –Você sabe, é bonito o conceito de ter um corpo humano como tela, e desenhar uma águia, ainda que seja talvez muito obvio, representando a liberdade do corpo e da alma. E que forma melhor de estar livre do que estar nu...

–Pensei que você estava falando do meu pênis.

–Bem, também.

E sorriram. Talvez perdendo o momento sensual, mas ganhando a verdadeira intimidade.

–Posso tentar um novo desenho?

Frank assentiu e Gerard começou a acariciar o peito suave. O de cabelos negros se inclinou e Gerard lambeu em baixo do umbigo, onde o chocolate parecia ficar solido. Frank estremeceu.

–Eu gosto de estar contigo, Frank.

–Eu também Gerard. –Disse lançando um suspiro e tentando controlar o fluxo sanguíneo que corria através do órgão masculino.

–Não é que eu precise de você, é que você me faz bem. –Sorriu tentando desenhar, de forma tortuosa, os ramos de uma arvore. –Sei que o obat me afetou. Que os anos de consumo fez com que meu cérebro se misture e as ideias se amontoem sem um começo e sem um fim. Eu sinto na maioria das noite, com pesadelos repetitivos onde me perseguem. Eu sinto de dia, quando há tantos pensamentos que não posso me concentrar em algo específico. Sou obsessivo por ordem, combinação de cores, e não posso usar uma colher sem ter lavado-a ao menos três vezes. Mordo as unhas, puxo os cabelos quando me desespero, sou um monstro que precisa de seu Obat.

Frank escutava e o olhava nos olhos. Gerard tinha o olhar em seu peito, em seu trabalho e seu chocolate. O canto de seus lábios se curvavam em um mínimo sorriso.

–Mas quando estou contigo, -Continuou. –tenho paz, silencio e meus pensamentos ordenados. Você me faz sentir tão normal, tão correto, tão bom... Não como uma droga de dependente. Sou só Gerard, e pela primeira vez em muito tempo eu gosto de ser só isso.

Frank não pode, e nem quis, evitar o impulso de o levou a abraçar o artista, interrompendo seu trabalho e arruinando o desenho sobre seu peito, apertou mais o outro corpo e encostou a cabeça sobre seu ombro. Gerard se deixou levar, esquecendo-se do desenho e se entregando ao cheiro e a textura de um Frank Iero coberto de chocolate.

E não precisou de resposta. Porque, o que desejava ouvir? O que poderia melhorar a sensação dos braços de Frank sobre seu corpo, querendo o unir a ele? Como resistir a sensação de se juntarem em um só ser?

Quando Frank se separou chorava. Gerard se assustou, mas antes de poder entrar em pânico foi beijado nos lábios. O contato foi doce, lábios contra lábios, sentindo, explorando e memorizando um ao outro, e Frank... Continuava chorando.

–Frankie...

Mas Frank negou com a cabeça e voltou a beija-lo, desta vez acariciando com sua língua o lábio superior do maior. Gee sorriu e abriu a boca recebendo a ansiosa língua e dançando com ela em um baile que parecia não ter fim. Se abraçaram o humanamente possível, Gerard até sentiu o chocolate grudar contra sua camisa, mas não se importou.

Quando finalmente se separaram respiravam agitadamente.

–Por favor, Gee... –Sussurrou. –Faça amor comigo.

E agora foi a vez do maior não responder. Unicamente empurrou Frank contra o colchão e começou a beijar sua boca com maior intensidade. Seu corpo inclinou contra o outro e foi agarrado por um par de firmes coxas. “Ótimo, não penso em ir”.

Gerard nunca havia feito amor, mas imaginava. Talvez fosse como faziam nos filmes: as escuras e com muita suavidade, ou talvez se chamasse assim porque se tratava de duas pessoas que se amavam e não tinha nada diferente do sexo normal.

Então, pensou que essa seria sua primeira vez. E sorriu ao mesmo tempo em que beijava o lindo pescoço. Sorriu porque não se imaginava fazendo amor com ninguém que não fosse Frank, sorriu porque jamais pensou em chegar a fazer amor.

E sem palavras os minutos passaram. Devagar Frank desfez cada botão do colete e o deixou cair. Logo a camisa, beijando cada pedaço de Gerard que aparecia. Devagar o maior voltou a tomar o controle e o deitou. O peito de Frank estava manchado e sua arvore arruinada, a pasta tinha endurecido e ele teve seu tempo para tirar. Devagar, com admiração, como se temesse que o menor de olhos avelãs fosse se quebrar.

Depois subiu os lábios e entregou o sabor açucarado ao outro, que suspirou encantado.

–Gerard...

Sussurrou Frank sentindo que poderia morrer só sentindo como o beijava e mordia um de seus mamilos. O puxava e mordiscava com suavidade e selvageria. Era uma louca e prazerosa combinação...

Depois Gerard beijou com adoração o plano abdômen que se encolheu de cócegas. Correu com sua língua as costelas e depois no umbigo, que ainda tinham resto de chocolate.

Contornou com o nariz cada tatuagem, e deixou seu cabelo lhe acariciasse em seu percurso.

–Gerard, Gerard, Gerard... –Sussurrava se sentindo completamente emocionado, arqueando o corpo desejando que nunca terminasse.

Porque Frank se sentia humano. Completo, seguro, feliz e extasiado.

Certamente isso era o que as pessoas chamavam de amor...

–---------X----------

Quando Gerard entrou em seu corpo o fez com suavidade e começou a investir, foi impossível não liberar a emoção em forma de gotas cristalinas que escorregavam por suas bochechas.

Frank estava sendo amado. E só com esse momento teve mil razões para viver.

VII

Como tudo na vida, e na saúde corporal, teve que acabar.

Seus peitos se agitavam para cima e para baixo, e seus corpos continuavam amontoado um no outro, em união. Gerard o abraçava por trás deixando suas mãos sobre o peitoral, causando-lhe cócegas quando arranhava com suavidade o mamilo. Ele tinha sua cabeça contra o travesseiro, o cabelo espalhado e o sorriso mais bobo do que alguém já havia visto.

–Foi maravilhoso... –Sussurrou Gerard contra a nuca, deixando um beijo ali.

Frank assentiu com a cabeça e apertou uma das mãos que brincavam com seus mamilos.

–Foi...

Depois Gerard tentou sair dessa cavidade quente, mas uma mão em seu quadril o impediu.

–Fica. –Sussurrou. –Só um pouco mais.

E Gerard aceitou com gosto, voltou a se deitar e lançou um suspiro.

–Sabe? Meu chefe quer me promover. Disse que se faço uma próxima missão poderei vender Mayag em menos de uma semana.

–E qual vai ser a missão?

–Não quero fazer. Eu estava bem sendo um vendedor menor, nunca pedi para que me promovesse.

–O que você tem que fazer Frankie? –Perguntou com suavidade, afundando o nariz no cabelo negro.

–Devo roubar a loja que é de propriedade de um cara, concorrência de meu chefe, Big Jay.

–Você sabe que não pode sair desse jeito do negocio.

–Eu sei, mas não quero fazer. Não quer ser mau Gerard...

–A vida é assim, não Frank? Você sabe melhor do que eu que às vezes temos que fazer coisas que não gostamos, para continuar vivendo.

–Eu queria ter opções.

–Sempre há. –Beijou seu ombro, sua nuca e cabelo. –E você tem a mim.

–É o melhor. –Sorriu e virou seu corpo ficando sobre o de Gerard, para o de cabelos negros foi impossível lançar um gemido quando seu pênis abandonou o corpo do outro. –Está pronto para outra rodada?

Gerard riu e assentiu com a cabeça. Frank começou com um beijo suave cruzando tudo em seu caminho. Tirou a língua e beijou o lóbulo da orelha ao mesmo tempo em que mexia o quadril sobre o do mais velho. Em poucos minutos era impossível não estar preparado para a seguinte rodada.

E com Frank montado em cima de si com entrega, desespero e muito movimento no colchão ambos chegaram a um eletrizante e incrível e soluçante orgasmo que liberou sêmen e um inconsciente e silencioso “Te amo” quicando ainda dentro de sua cabeça, peito e extremidades.

–---------X----------

No próximo...

6.

Nós iremos Gerard. Logo nós iremos daqui.

Gerard está a ponto de chorar. Frank sente os temores quando toca sua mão e escuta o primeiro soluço que sai entrecortado.

–Hey... –Sussurra. – logo tudo isso pode mudar. Você poderá vender seus quadros e ganhará muito dinheiro, e nos iremos daqui. Você, eu, sua mãe e Mikey, sim?

É como se estivesse falando com um pequeno garotinho. É como se tentasse o consolar, mas a voz apenas sai e ele se sente contagiado pelo leve pranto de Gee, então o abraça, porque não quer chorar, logo supõe que ele o estava consolando.

–Nos iremos embora de Leka. –Disse Gerard com voz anasalada, mas com um sorriso.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai, eu preciso colocar aqui que a parte em que o Gerard fala pro Frank que ele gostava de estar com ele e que o fazia bem e blá bá blá q nossa, ela sempre me deixa com os olhos lacrimejando. Sério!
Beijos! ♥