Boyfriend escrita por Starlet14


Capítulo 2
Último dia de aula


Notas iniciais do capítulo

Oi meeeeus brigadeirinhos!! Queria agradecer ás minhas três leitoras, lindas!! Esse capítulo também ta meio curtinho, mas vocês me conhecem, o começo normalmente é menor hihi *-*
Aproveitem



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O sinal finalmente tinha tocado, anunciando o final do primeiro semestre do meu terceiro ano letivo. Eu tinha feito dezessete anos, há três semanas.

Saí da sala, indo em direção ao meu armário, guardando meus livros no mesmo. Ouvi algumas risadas atrás de mim. Virei-me e vi minha irmã e suas discípulas sentadas na mesa do comitê do baile de primavera, que aconteceria na segunda semana após a volta as aulas.

Me aproximei da mesa e Sara se pronunciou rapidamente.

–Você não foi convidada- Ela falou me encarando e se referindo ao baile, enquanto suas outras duas amigas me olhavam com cara de “nossa, que burra ela, o que ela faz aqui?”.

– Sara, o baile é da escola, todos os alunos vão.

– Esse é o problema: No baile, as pessoas dançam... E você não sabe dançar. - Ela disse dando leves risadinhas.

–Eu só vou para tirar fotos para o anuário. – Eu disse. Não é que eu não saiba dançar, mas o fato de outras pessoas ficarem me vendo dançar, prestando atenção em mim, enquanto eu me movia de acordo com algum movimento estabelecido pelo cantor da música ou algo que inventara realmente me incomoda. Eu suo frio só de pensar.

– Sara, você vai levar sua câmera para Los Angeles?- Uma de suas seguidoras a perguntou, ignorando totalmente o que eu acabara de falar.

– Duh! É Ó-BVIO que eu vou!

–Ah, ainda bem, porque nós precisamos de fotos novas para o nosso álbum de fotos do Justin- Ela falou, tirando de sua bolsa, um álbum roxo, com o rosto de Justin estampado na frente e seu nome escrito de purpurina prateada.

– Vocês realmente tem isso?- Eu perguntei apontando para o álbum, surpresa- Quando Sara me falou, eu não acreditei.

– Ah maninha, deixa de ser bobinha- Sara falou- Esse álbum aqui, é sagrado- Ela falou tirando-o das mãos da garota.

– Com ele, nós fazemos uma trajetória de todos os lugares que Justin vai. - Ela falou abrindo o livro roxo, deixando a mostra agora, um mapa da parte oeste de Los Angeles, e em alguns pontos, alguns adesivos estavam colados. Alguns eram o rosto dele, ou outros eram apenas estrelinhas roxas. E na página ao lado, a legenda.

– Com isso aqui, nós temos fotos dele conversando, andando, cantando, nadando, respirando- Ela falou, e as duas suspiraram ao mesmo tempo. - E com isso, nós sabemos seus lugares favoritos, como: onde ele mora, seu estúdio, sua casa de praia. Tudo!

– E como você pretende conhecer ele?- Eu perguntei, lembrando do que ela havia falado desde que nossos pais falaram que passaríamos nossas férias de verão em LA.

– Bom, com esse livro, nós mapeamos sua vida dos oito últimos meses. Então com isso aqui, honey, nós sabemos onde ele estará em cada segundo do dia.

– É, tanto que nós sabemos onde ele está agora. Ele provavelmente deve estar entre uma reunião, para um possível filme com a Paramount ou, em seu estúdio trabalhando no próximo CD. Elas falaram suspirando mais uma vez.

Puff, isso para mim não fazia o menor sentido.

Assim, eu não posso negar que ele é um bom cantor. Mas acho-o muito antipático, tudo dele que sai na mídia se resume em encontros com a namorada, nunca sorrindo, sempre com a mão no rosto, às vezes até dava dedo. Mostrando-se uma atitude não muito feliz com a mídia que o cercava. Várias vezes ignorando as fãs. Na mídia, ele não se mostrava uma pessoa muito educada não.

Justin POV


A gravação no estúdio havia acabado de ser finalizada. Faltam poucos ajustes até terminarmos os últimos singles. Eu tenho CER-TE-ZA que minhas beliebers vão pirar com esse novo álbum. Quem sabe eu até não possa ir ao Brasil novamente? Não perco oportunidade nenhuma nesse mundo para ir naquele país lindo novamente. Desde que fui lá ano passado, me apaixonei pelas garotas, pela comida, pelo clima.

A esse exato instante, eu estava dentro de um carro, em direção ao prédio onde fica a diretoria da Paramount, na parte central de LA, para conversarmos sobre um possível contrato de um filme.


A ideia de fazer um filme me parecia bem divertida, mas eu ainda achava que não estava preparado para um passo assim, as decisões ainda eram precipitadas. Pensamento diferente de Scooter, o mesmo acreditava que isso seria algo ótimo para minha carreira, já que ultimamente minha imagem não tem sido a de antes por causa do meu namoro. Besteira!

[-}

– Seria mais do que uma honra ter você no filme... - Mark, o diretor, passeava de um lado para o outro da sala.

– É, acredito que ambas as partes acreditem que esse filme irá influenciar na carreira de Justin- Scooter falou usando o inglês mais correto e refinado o possível, como uma voz a qual eu me referia a “like a boss”. Segurava-me para não cair na gargalhada a qualquer instante. A cena era realmente hilária.

– Mas... - Mark parou em frente á nós, que nos sentávamos em cadeiras de couro cinza claro. - como sempre, tudo tem sua devida condição.

Pronto. Aquilo era pior que suicídio para Scooter. Ele odiava quando as pessoas falavam em condições, ainda mais quando se tratava da minha carreira. O olhei, e como o de esperado, ele encarava o homem diante de nós apreensivamente.

–E-e o que s-seria essa condição?- Scooter gaguejou um pouco, me dando agora a total certeza de que estava tão nervoso quanto pensava.

– Bom, eu não quero ouvir mais notícias sobre o garoto na imprensa. As últimas notícias dele na mídia não foram muito agradáveis, mesmo para um menino de 18 anos.

Ele tirou de sua mesa uma revista em que, como primeira capa, havia uma foto minha e da Selena na última vez em que fomos a Paris. Eu sutilmente apertava seu bumbum. Mas a culpa não era minha, ela ficava se esfregando em mim toda vez possível. E quando eu a apertei, ela nem pestanejou ou pediu para que eu retirasse minhas mãos.

– Olha rapaz- Mark se dirigiu á mim- eu entendo que você é novo e não entende, mas não fica muito bem para a empresa contratar um rapaz que fica de gracinha com a namorada na rua dessa forma.

Eu engoli seco. Eu também estava nervoso. Eu não podia perder essa oportunidade, ou Scooter teria um filho ali na sala mesmo.

–Estamos combinados?- Ele me estendeu a mão.

–Sim senhor- Eu apertei sua mão, nervoso.



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