Just In One Direction escrita por CostaSalazar
Harry e Gina tinham chegado ao oceanário de Londres. Estava situado ao pé do London Eye. Eles entraram e aquilo era mesmo grande. Observaram todo o oceanário. Fui muito divertido para ambos. Tiraram fotos, tiveram a oportunidade de contactar com os pinguins e até de alimentar alguns peixes. Seriam cerca das sete da tarde quando saíram de lá.
- Vamos embora? – Pergunta Gina.
- Achas? Hoje a noite é nossa.
- Ah? Como assim?
- Não penses coisas. O que eu quis dizer com isto é que vamos jantar e, se quiseres, podemos dar uma volta ou ir ao cinema.
- Hum…
- Por favor Gina. Eu ia gostar muito.
Está bem. Mas tens de te comportar.
- Até parece que sou um puto de 10 anos, pela tua maneira de falar.
- E tens mais do que isso? Nunca tinha reparado…
- Gracinha… Mas pronto. Vamos lá. Onde queres jantar?
- Num sítio onde haja comida.
- Já vi que vou ter de ser eu a escolher.
Ela riu-se.
- Um sítio qualquer serve. Não sou esquisita.
- Então anda, entra no carro.
Conduziu ao longo de alguns quilómetros e parou no parque de estacionamento de um restaurante que, pelo menos por fora, era muito bonito. Entraram, sentaram-se e fizeram o pedido. A meio do jantar pareciam estar bastante divertidos por entre risos e brincadeiras. Gina começava a conhecer um Harry super querido que ela pensava não existir nele. No final do jantar, de tanto rir, doía a barriga à jovem portuguesa. Harry prometeu tentar não ser tão engraçado.
- E agora tu mandas: cinema, um passeio a pé…
- Se o passeio incluir um chocolate quente…
- Tudo o que quiseres.
- Ahm… Não, obrigada. Fico só pelo chocolate quente.
Ele riu-se e começaram a caminhar. Param num pub para tomarem o chocolate que Gina pedira e continuaram a caminhada.
- Gostei do dia de hoje.
- Foi fixe por acaso. – Admite a morena.
- Uau! A sério? Finalmente que dizes que gostaste de estar comigo em algum momento.
Ela riu-se e eles sentaram-se num banco de jardim.
- Espero que possamos repetir isto mais vezes.
- Eu também… Quer dizer, adorava voltar a ir ao oceanário. Acho que nunca me iria cansar de lá ir. – Tenta ela remediar o que tinha dito.
- Gina…
- Diz.
- Eu não queria falar disto hoje, mas… É mais forte do que eu.
Gina olha para ele com uma cara desconfiada.
- Tu já sabes que tudo aquilo que ouvias sobre mim eram mentiras da… tu sabes quem. Ao que parece até te consegues divertir comigo e eu sei, ou melhor, sinto, que tu não me és totalmente indiferente. Tu sabes que eu gosto de ti. Se não gostasse já tinha desistido em vez de andar há três meses a receber as tuas rejeições. Digo eu…
- É, é melhor não falarmos disso agora.
Ele sorriu-lhe.
- Como queiras.
Pouco depois estavam no carro a caminho de casa de Gina.
- Amanhã já vais para Holmes Champel?
Ele abanou a cabeça afirmativamente.
Tinham acabado de chegar.
- Pois, então vou ter de me despedir de ti. Durante uma semaninha vou ter sossego. – Brinca ela.
- Mas eu não vou deixar de pensar em ti.
- Oh, que fofo! – Ironiza ela.
- Porque é que tens de ter sempre resposta para tudo?
- Sei lá! Porque é divertido.
E para isto, tens resposta?
O inglês beijou-a no mesmo instante. Ela não conseguiu evitar deixar-se levar pela tentação. Ele parou e ficou ali, perante a face morena da rapariga, olhando-a nos olhos sensualmente. Ela afastou-o e sorriu-lhe.
- Boa viagem para amanhã. Xau. – Despede-se ela, simpática, ao sair do carro, sem lhe dar tempo para ele se despedir.
Ainda naquela tarde, Débora, Mónica e Raquel foram até à casa de Sofia. Iam naquela noite para a casa das famílias. Débora ia passar o Natal com os tios e a prima. Antes de elas lá chegarem, também Niall foi para lá. Estava tudo combinado, claro, mas sem que Débora soubesse. A conversa do loiro e da morena, antes que as amigas chegassem era acerca da noite anterior.
- Mas achas que ela desconfiou de alguma coisa?
- Não. Não me parece.
- Se ela soubesse que eu lhe peguei no telemóvel de propósito nunca mais me falava. Nem a mim nem ao Zayn. Afinal a ideia foi construída por ele.
- Tenho tanto que vos agradecer! Se não fosse por vocês acho que nunca mais a tinha beijado.
- Ela há-de ceder. E eu vou-te ajudar em tudo o que eu puder. O Zayn também, tenho a certeza.
- E a falar em Zayn… Tu e ele andam muito juntos agora. No outro dia fiquei surpreendido de o ter visto aqui na boa contigo. Se tivesses visto o mau humor com que ele tinha andado no dia anterior e até mesmo naquela manhã…
- Eu e ele damo-nos muito bem. E aproximamo-nos mais quando tiveste no hospital.
- Hum…
- Não faças filme Niall!
- Sim, sim… Chama-lhe filmes.
- Oh! Nem me ponhas essas coisas na cabeça. Eu ainda posso acreditar. Sabes que o Zayn não é menino de compromissos.
- Mas eu não falei nada disso. Tu é que, não sei porquê, interpretaste dessa forma.
- Engraçadinho… Eu não sou burra. Sei perfeitamente que o não disseste mas pensaste e insinuaste…
Ele riu-se.
- Espero que não te magoes exatamente por causa do que tu disseste. A última coisa que eu quero é ver-te sofrer. O Zayn é meu amigo, mas eu conheço-o e nunca o vi com rapariga nenhuma numa relação.
- Niall! Ow! Não achas que estás a delirar um bocadinho? Achas que eu gosto do Zayn?
- Se eu acho que tu gostas do Zayn? – Pergunta Niall ironicamente soltando de seguida uma gargalhada. – Não acho, não. Tenho quase, quase a certeza.
- Tu estás mesm…
A campainha tocou.
- São elas. Preparado?
Sofia abriu a porta e elas entraram.
- Niall? Não sabia que ele estava aqui… - Diz Débora a Sofia.
- Olá Débora! E Mónica e Raquel!
- Olá! – Respondem as duas morenas recém-chegadas ao loiro.
Todos se sentaram e conversaram animadamente. Sofia foi preparar o lanche e convidou Raquel a ajudá-la. Mónica pouco depois ofereceu-se, propositadamente, para pôr a mesa. Tudo para que os loiros ficassem a sós.
- Débora, eu… comprei algo para ti. – Diz-lhe o loiro pegando num embrulho e entregando-o.
- A sério? – Os olhos dela brilharam. - Awn… Não era preciso. Obrigada. Eu também comprei um presente para ti. Eu não sabia que ias estar aqui hoje mas sabia que vais passar aqui o Natal e por acaso trouxe-o hoje, juntamente com os presentes das outras duas, para que a Sofia to entregasse.
- Obrigado. Não estava nada à espera.
Débora entregou-lhe também um embrulho.
Ambos abriram ao mesmo tempo e ambos olharam um para o outro no momento seguinte e partiram-se a rir.
- A sério que me deste o mesmo que eu te dei?
- Ao que parece. – Concorda ele. - Tu ainda não tinhas a coletânea do Bruno Mars, pois não?
- Eu não… Tu tinhas?
- Não.
- Oh meu Deus!
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