Just In One Direction escrita por CostaSalazar


Capítulo 3
Capítulo 3




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Sofia estava muito nervosa, mas ao mesmo tempo ansiosa. Queria olhar para ele de perto e já imaginava tocar a sua pele, sentir o seu perfume, o calor do seu corpo… Apaixonada? Não. Não estava apaixonada, mas louca de desejo. Nunca sentira aquilo por ninguém. Talvez o álcool que bebera estivesse também a contribuir para se sentir assim, mas, por outro lado, sentia-se segura do que estava a fazer, sabia que era aquilo que realmente queria e que se o não fizesse vir-se-ia a arrepender.

Chegou à zona dos sofás. Lá o ambiente era mais sossegado. Ele avistou-a e chegou-se cuidadosamente a ela pelas costas e disse-lhe ao ouvido, com uma voz quente e intensa:

- Olá!

Ela, arrebatada por aquela voz, olha para ele e sorri:

- Olá!

- Posso saber como te chamas? – Pergunta-lhe ele com um ar simpático e brincalhão.

- Sofia – responde-lhe ela.

Seguiram-se uns segundos de silêncio.

- E tu não queres saber com me chamo? – Questiona o Dj muito divertido, tentando deixá-la mais à vontade.

Para remediar o seu lapso, já mais à vontade e entrando na brincadeira, ela diz-lhe com um sorriso maroto:

- Eu já sei que és Dj… E que te chamas Malik. Já sei muito sobre ti…

Ele ri-se daquele jeitinho dela ao dizer aquilo:

- Pois bem. Sentamo-nos?

-Hum… Tenho uma ideia melhor… – E assim Sofia puxa-o pelo braço levando-o para a pista – Prefiro dançar. - Diz-lhe ela piscando o olho.

Aquele arrojo de Sofia agradou-o. Ficou embevecido a olhá-la enquanto ela o puxava. Quando chegaram à pista aproximaram-se para dançar ao estilo kizomba e Sofia, atrevida e brincalhona, diz ao ouvido do Dj:

- Sempre quero ver se tens tanto talento nos pés como nas mãos…

Ele ri-se e responde-lhe com um ar sedutor:

- Tenho outros maiores talentos…

Ela faz uma cara engraçada mostrando-lhe desconfiar do que ele estava a dizer (por muito que tivesse a certeza de que era a pura verdade). Ele volta a rir-se, encosta o seu rosto ao dela e diz-lhe ao ouvido com aquela voz que a deixara maluca já na primeira palavra que ele lhe dirigira:

- Sempre to posso provar…

E afastando o seu rosto de modo a encontrar os escuros olhos de Sofia, une a sua boca à dela num beijo profundo, sem fim. Um beijo que nem sequer à respiração deu lugar. Para eles o resto do mundo parara de se mover, ficara sem vida. Eram só eles e aquele beijo. Nunca tinham vivido um momento assim.

Ao cessar o beijo, ele acaricia-lhe o rosto e pede-lhe para irem para outro sítio mais calmo. Os ânimos aqueciam e Zayn achava que a discoteca já não era sítio para eles.

Com o braço envolto nela, Zayn dirigia-se para o seu carro. Ela, por muito que o não conhecesse, sentia-se bem com ele e confiava. Ainda assim, antes de entrar no carro, ela perguntou-lhe para onde iam. Ele, aproximando-se carinhosamente e levando as duas mãos ao suave rosto de Sofia pede-lhe:

- Confia em mim!

Zayn beija-a na testa, mas Sofia, reagindo de impulso, puxa-o pelos colarinhos do casaco e beija-o apaixonadamente na boca. Depois pergunta-lhe piscando o olho:

- Vamos então?

E foram. Ao longo do curto percurso, ele foi muito divertido, tentando de todas as formas fazê-la rir: cantava as músicas que davam na rádio, pegava com ela, contava-lhe histórias engraçadas, anedotas… Ela ficava a olhá-lo. Gostava das suas expressões, da sua voz. Não encontrava nada nele que não gostasse.

Ele estacionou o carro e ficou em silêncio a olhá-la. Então ela riu-se daquele olhar dele e saiu do carro. Ele seguiu-a. Os dois juntinhos andaram um pouco e chegaram a um género de jardim em plena cidade que transparecia um ambiente bastante romântico. Sentaram-se mas aquele olhar que ele lhe lançava estava a desconsertá-la e mais uma vez “fugiu” dele. E Zayn, ainda sentado, ia observando-a enquanto ela corria até à margem. Sofia quis passar a ponte de madeira que ligava as margens do rio, no entanto, parou a meio para observar a bela lua cheia. Zayn, lentamente, chegou-se a ela, colou-se às suas costas, abraçou-a pela cintura, posou o queixo no seu ombro e perguntou-lhe fingindo-se convencido:

- Vale ou não a pena confiar em mim? – Beijando-a de seguida no pescoço.

Ela, que lhe acariciava as mãos que estavam sobre o seu ventre, deixou escapar um sorriso e voltou a cara para ele, procurando um beijo, que só viria a ser interrompido pelo movimento em que ele a vira para si abraçando-a ainda mais fortemente pela cintura e ela a ele pelo pescoço. Os dois estavam completamente loucos de êxtase. A partir desse momento não mais pensaram, apenas se deixaram envolver pela circunstância, pela sensação de puro prazer.

Sem que um ou outro dessem por isso, estavam já dentro do carro, no banco de trás. E por momentos paralisaram, ficaram a olhar-se fixamente olhos nos olhos com a respiração ofegante. Ambos tremiam, sem saber o porquê, como se da primeira vez se tratasse. Ele desviou-lhe o cabelo da face e ela, num acto de entrega, desaperta o vestido rendendo-se a ele. Zayn, arrebatado, toma Sofia em seus braços percorrendo o corpo da morena com as fortes mãos que a viriam a levar à loucura quando a acariciou por entre as pernas. Ela despe-lhe a camisola e toca o tronco trabalhado de Zayn que, sentindo o perfume dela, lhe desaperta o soutien encostando-se aos seus seios nus; e ela beijava-lhe os ombros, chupando-lhe o pescoço. Agarrados como se se amassem, os dois iam explorando os corpos quentes um do outro. Zayn já não podia mais: necessitava de a ter por inteiro naquele momento. E então, tomando-a no seu colo, fê-la sua. E ela, enlevada, soltava loucos gemidos de prazer, enquanto ele gozava o momento de uma forma especial, inexplicável, porque nunca se sentira assim com nenhuma outra.

Eles, sem trocar palavra, ali ficaram envolvidos. Sofia, deitada no peito de Zayn, fazendo-o arrepiar-se com a forma como lhe passava as unhas na pele, sentia-se completa. E ele, tendo-a por entre os braços, glorificava-se por mais uma que juntava à sua lista… Já o sol nascia quando os dois, exaustados, fecharam os olhos.


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