Just In One Direction escrita por CostaSalazar
Notas iniciais do capítulo
Cenas impróprias para menores de 18 anos ;p
No dia seguinte de manhã Débora estava no bar quando Zayn a viu.
- Então como está a minha loira preferida? – Engraxa ele com sorriso.
- Bem. E o senhor engatatão, como anda? – Pergunta ela relembrando a noite anterior, com um ar maroto.
- Pois… Goza, goza… Pensas que eu não notei que estavas a fazer de propósito para eu não conseguir dar conversa à tua amiga?
- Eu? Por quem me tomas ó Malik… - Fazendo-se de desentendida.
- Exato… Só gostava de entender qual foi a tua ideia. Se eu não te conhecesse dizia que eram ciúmes. – Provoca-a ele.
- Pff… Ciúmes? Até deves pensar-te, não?
- E então? Não era a primeira que caía de amores por mim. Aliás, gero esse efeito muito frequentemente em muitas raparigas. – Continua ele a tentar exaltá-la.
Débora fica a olhar para ele com desprezo acabando por exclamar, virando a cara:
- Deficiente!
Zayn riu-se e abraçando-a explica-lhe:
- Anda cá! Estou só na brincadeira contigo. Eu sei que tu não gostas que eu diga estas coisas, só te queria provocar.
- É, está bem… Larga-me, larga-me! – Finge-se ela de chateada, tentando soltar-se dos braços dele.
- Pronto, pronto. – Levanta ele as mãos.
E assim ficaram em silêncio algum tempo, com ele a olhar para ela com um sorriso. Já a conhecia, sabia que a tara lhe passava em pouco tempo. Depois, com uma daquelas suas expressões mais queridas, Zayn pergunta-lhe:
- Oh… Não vias chatear-te comigo, pois não?
Débora não conseguiu conter o riso.
- Ó pá! Que raiva! Detesto esse teu poder de me fazeres rir quando quero ficar chateada.
Ele sorriu.
- E aquilo de ontem foi só porque me apeteceu brincar convosco. Como eu vos conheço aos dois, sabia que se eu não me intrometesse vocês acabavam a noite a foder. – Explicita Débora muito direta. – E apeteceu-me chatear a Raquel. Se tu soubesses o que ela me chateou a puta da cabeça… Fogo! Nem me lembres! - Ri-se. – Diverti-me tanto! O que eu me esforcei para não me rir! Sou mesmo boa atriz, diz lá que não?
Zayn riu-se.
- Saíste-me uma grande estraga noites.
- Mas é que sois mesmo farinha do mesmo saco! Ainda bem que vos fiz o que fiz, pois é muito bem feito para os dois!
Zayn ri-se mais uma vez.
- Bem… Tenho aula agora. Depois falamos. Fica bem - Despede-se ele, dando um beijo na testa a Débora, depois de ouvir o toque.
Niall tinha convidado Sofia para, de tarde, ir até à casa dele. Ambos queriam ver um filme que Niall tinha alugado e ver o filme na companhia de uma grande amiga era sempre melhor do que vê-lo sozinho.
Como combinado, às duas e meia Sofia estava a bater à porta da casa de Niall. Para sua surpresa, quem lhe veio abrir a porta não foi ele mas sim Zayn.
- Ói, estás por cá? – Questiona ela surpreendida.
Zayn ri-se:
- Pensava que estar na minha própria casa era uma coisa natural…
Sofia corou. Realmente aquela tinha-lhe saído um pouco ao lado. Zayn dá-lhe dois beijinhos e convida-a a entrar.
- Pois, realmente… Mas é que o Niall tinha dito que não ia estar mais ninguém…
- Mas se tu não quiseres que eu esteja, se eu estiver a incomodar ou a empatar alguma coisa… - Interrompe Zayn que de seguida é interrompido por Sofia:
- Não, não é nada disso! Eu e o Niall somos só amigos. Grandes amigos, mais nada!
- Bom…
Niall aparece vindo da casa de banho.
- Já chegaste Sofia!
- Parece que sim. – Responde-lhe ela.
- Pois. E olha, eu tinha-te dito que íamos ser só nós mas depois o Zayn disse-me que não tinha nada para fazer de tarde e que provavelmente ia estar por casa e eu disse-lhe que podia ficar connosco a ver o filme.
- Excelente ideia! – Confirma ela.
Sofia sentou-se no meio do grande sofá enquanto que Zayn foi fazer pipocas e Niall estava a pôr o filme. No fundo ela tinha ficado bastante contente por Zayn passar a tarde com ela e Niall. Zayn mexia de alguma forma com ela, sentia-se bem ao seu lado e por isso ela gostava muito dele. Além do mais era muito divertido e querido. Era uma pessoa com um grande coração. E não, não era à tatuagem em forma de coração, que ele tinha, a que ela se referia quando dizia isto. Ele era realmente carinhoso.
Niall sentou-se à sua direita e Zayn, quando voltou da cozinha, sentou-se à sua esquerda.
- De que é mesmo o filme? – Pergunta Zayn.
- Terror, claro. – Responde-lhe Niall mastigando as pipocas.
- Chiu! Já está a começar! – Manda-os calar ela.
Mesmo sendo o filme de terror, Zayn e Niall conseguiam fazer Sofia rir-se como uma perdida com certos comentários que faziam ao filme. No entanto também tinha as suas partes mais assustadoras. Sem que desse por isso, nessas partes Sofia ou escondia a cara encostando a testa ao ombro de Niall ou amarrava-se ao braço de Zayn.
No final do filme, como não podia deixar de ser, Niall estava faminto. Já Zayn e Sofia sentiam-se enojados pelas cenas do filme. Era um bom filme de terror.
- Não entendo como podes pensar em comida… - Dizia Sofia.
- Este é assim… Tem de passar a vida a moer. – Comenta Zayn.
- Ó pá, apetecia-me qualquer coisa do Nando’s. – Declara o loiro.
- Tchiii… A esta hora? – Reclama Zayn.
- O que tem a hora? – Questiona Niall.
- Deve estar cheio. Não contes comigo. Sabes que detesto confusões! – Dispensa-se Zayn.
- E se eu for lá buscar algo para o jantarmos cá em casa?
- Para jantar tudo bem, daqui a uma horita e meia. – Concorda Zayn.
- Então e tu jantas connosco, não jantas Sofia? – Convida Niall.
- Se não incomodar até aceito o convite.
- Então deixai-vos ficar ai e eu vou lá. – Disponibiliza-se Niall.
- E vais sozinho? Não queres que eu vá contigo? – Pergunta-lhe Sofia.
- Não! Fica aí com o Zayn.
- Certeza?
- Sim. – Reafirma Niall vestindo o casaco. – Vou indo.
E assim Niall saiu deixando Sofia e Zayn sozinhos.
- Bem… Então que me contas? Já há algum tempo que não falamos. – Começa Zayn a conversa.
- Nada! Vidinha secante. Casa, universidade, universidade, casa…
Zayn riu-se:
- Tens de começar a sair comigo.
- Se tu me convidares eu vou. – Diz-lhe ela piscando-lhe o olho.
- Não seja por isso… Olha, queres beber alguma coisa? Eu vou buscar para mim uma cerveja.
- Não obrigada.
- Se quiseres é só pedir.
- Não te preocupes que eu aqui estou como se estivesse em casa. – Brinca ela.
- Acho muito bem. – Responde-lhe ele já da cozinha.
Momentos depois, ele chega-se à porta da sala:
- Ó Sofia, anda cá.
Ela levantou-se e seguiu-o até à varanda.
- Olha. – Diz-lhe ele apontando o céu.
O céu estava especialmente bonito, como é raro ver-se em Inglaterra. Um céu que se dividia entre os tons alaranjados e os cor-de-rosa, por entre o azul-turquesa. Realmente bonito.
- Chamaste-me para ver o céu? – Pergunta ela admirada.
- Pode não ser nada de especial para ti mas eu gosto destes fenómenos da natureza. Fazem-me esquecer dos problemas e das preocupações. Relaxam-me. – Explica-lhe ele, olhando para ela somente no final.
E ela olhava para ele. Estava vestido simplesmente mas dava-lhe um ar sexy. E ainda para mais, um ato daqueles que ele tinha acabado de ter deixariam qualquer uma desnorteada. Toda a mulher gosta de romantismo. Com o cruzar dos olhares, ela não se conseguiu conter: aproximou-se de Zayn, fez-lhe uma festa no rosto e tocou com os seus lábios nos de Zayn suavemente. Não se deixando ficar, Zayn põe-lhe a mão por entre os cabelos, beijando-a intensamente. Ela pegou-lhe na garrafa de cerveja que tinha na outra mão e quis pousá-la no parapeito da varanda, mas o desejo que os consumia atrapalhava o mais simples ato e garrafa caiu para o lado de fora. Nem assim eles se largaram. O desejo era cada vez maior. Era algo que eles andavam a evitar que acontecesse mas que era inevitável. Tinha de ser. Naqueles dois, mal se viam, havia um clique que os despertava para desejos superiores. Aí estava o ponto pelo qual eles tinham a certeza de não se amarem; é que, quando longe um do outro, nada sentiam, nem os pensamentos os levavam à direção um do outro. Em contrapartida, estando frente a frente, olhos nos olhos, fracassavam. Era mais forte do que eles.
Ele encostou-a à parede e as suas mãos iam percorrendo o corpo dela, deslizando por baixo da camisola, contornando as curvas do seu corpo. Sem deixarem de se beijar, fizeram o percurso até ao quarto. Ela tira-lhe a camisola e ele deita-a na cama ficando sobre si. Os beijos escaldantes continuavam e ele acariciava-lhe os seios ainda sobre a roupa. Depois despiu-a. Beijou-lhe a barriga desde o umbigo até aos seios, levando-a à loucura. Ela levou-lhe as mãos ao rosto, direcionou os seus lábios aos dele e deitou-o ficando por cima dele. Enquanto o beijava selvagemente, Sofia sentia a textura da sua pele, sentia a forma dos seus abdominais, mas as suas mãos desciam, desciam ao encontro do troféu do prazer. Desapertou-lhe o botão e de seguida despiu-lhe as calças. Ele sentou-se e observou-a a tirar as suas. Ela sentou-se no colo dele, ambos ainda não completamente nus e ela sentia a resposta do corpo dele àquele ensejo dos dois. Era o momento. Ele deitou-a, deixou-a absolutamente nua e fez o mesmo consigo próprio. Depois disso entrou nela, mais uma vez fê-la sua, mais uma vez se amavam sem realmente se amarem. Sofia chamava o nome dele. Isso deixava-o louco.
Tempos depois ambos se vestiam à pressa e tentavam arrumar o que tinham desarrumado.
- É melhor que eles não saibam o que se passou. – Sugeria Zayn.
- Eu também acho. É algo que não vai voltar a acontecer. Nem dá para perceber o porquê de ter acontecido agora.
- Pois. Nós somos amigos, simples e somente amigos.
- Exato. Eu sei.
- Então como é que estas coisas acontecem?
Sofia olhou-lhe nos olhos:
- Eu vou ser honesta contigo: eu sinto-me bastante atraída por ti fisicamente e isso é que faz isto tudo. Não quero que penses que sou assim com todos. Nunca houve ninguém com quem eu tivesse este tipo de… enfim, tu entendes.
- Pois… Eu acho que sinto exatamente o mesmo por ti. É esquisito, difícil de controlar.
- Mesmo!
Nesse momento entram Harry e Niall em casa que se tinham encontrado ali à entrada. Os outros dois tentaram fingir a naturalidade, mas Niall e Harry sentiram que algo se estava a passar, contudo não perguntaram nada.
- Vamos comer então?
- E os outros dois? – Pergunta Zayn.
- O Louis foi falar com a Lúcia e o Liam foi até à Danielle e ao que parece já comeram qualquer coisa os dois juntos. – Esclareceu Harry.
- Melhor! Mais sobra para mim! – Brinca Niall.
Ao longo do jantar, naturalmente Zayn e Sofia olhavam-se ainda confusos. Era um sentimento diferente, ao qual era muito difícil de resistir. Era como se um fosse a tentação do outro.
- Ei, quando estava cá a chegar ia calcar cacos de uma garrafa de cerveja. Parece que algum bêbedo já andou por aí. – Comenta Niall.
Sofia e Zayn entreolham-se e começam-se a rir. Os outros dois rapazes não estavam a perceber o porquê daqueles risinhos. Estava a escapar-lhes alguma coisa.
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