Just In One Direction escrita por CostaSalazar
Notas iniciais do capítulo
Olá leitoras! Desculpem pelos três dias de ausência mas não tivemos tempo para escrever. E também não temos notícias muito boas :( Lá em baixo já vos dizemos. Esperamos que gostem do capítulo :)
Já tinha passado muito tempo desde o último jantar de colegas de turma que Sofia e Gina tinham marcado. Em Inglaterra encarregaram-se de marcar o dia, a hora e convidadar as pessoas, assim quando chegassem a Portugal era só recordar.
Estavam todos muito diferentes desde o ano anterior. Mais crescidos. Ou pelo menos alguns. As raparigas, mal se viram, juntaram-se todas num grupinho para ouvir as novidades em primeira mão. Conversavam algumas vezes pela internet, mas, ultimamente, com frequências e trabalhos para entregar, era difícil.
- Então, Sofia, fala-me mais desse Zayn. - Interessa-se Sandra, uma das amigas.
- Eu já te contei praticamente tudo da última vez que falamos no Facebook.
- Oh, mas aqui é diferente, a Raquel ainda não sabe tudo. Só sabe que namoras com ele por causa da mudança de estado.
- Muito resumidamente, - intervém Gina - o Zayn é um muçulmano, que passou a maior parte dos anos da sua vida a trocar de gaja. Depois apareceu a Sofia e fodeu tudo. Agora nem sei quem é o casal mais romélico, se é ela e o Zayn ou o Louis e a Lúcia...
Sofia riu-se.
- Own, então quer dizer que ele mudou por ti, Sú! - Surpreende-se Raquel.
Com todos já presentes, foram entrando para o restaurante e sentaram-se aleatóriamente. Infelizmente, para Sofia, Vitor estava presente e ainda por cima tinha-se sentado em frente a ela. Porém não estava chateada com ele, mas queria evitar conversa, por isso começou a falar com Rui que estava mesmo ao seu lado. Já não se lembrava do quão divertido ele era. Finalmente podia desforrar-se no inglês com ele. Desde o sétimo ano que ele sabia falar inglês fluentemente e gozava e até mesmo chateava toda a gente com tanto inglês que ninguém percebia. Agora ela podia falar com ele e responder-lhe à letra.
Noutro local da mesa, Gina ficou à beira dos primos Miguel, Tiago e Raquel.
- E como é que são os ingleses, Gininha? - Brinca Miguel.
- São... bastante interessantes...
- Pois, por isso é que namoras com um. - Completa Marcos rindo-se.
- Óbvio!
- E as gajas da universidade? - Pergunta Tiago. - São boas?
- Ui, são todas um pedaço… meu Deus!
- Não os enganes Gininha, não os enganes… - Brincava a morena dos caracóis.
Fábio, um grande amigo de Sofia, também ficou ao lado dela. Este quis logo saber de Lúcia.
- Ela namora?
- Sim, com o Louis.
- Lewis?
- Não. Lou-ee.
- Que nome de paneleiro! Tens alguma foto dele?
- Tenho. Espera.
- Só pelo nome...
- É este. – Mostra-lhe ela uma fotografia no telemóvel.
- Confirma-se: paneleiro. A Lúcia não sabia arranjar melhor?
- Olha que ele é bem fixe. E gosta muito da Lú.
- Pronto... 'Tá bem. Ela é que sabe os gostos que tem.
- Oh Fabinho... - Ri-se Sofia.
- E tu, Gininha? - Grita-lhe ele.
- Eu o quê?
- Ouvi dizer que também namoras.
- Ouviste bem.
- Também é inglês?
- O dela chama-se Harry. - Intervém a namorada de Zayn.
- Outro nome de paneleiro.
- Fogo! Para ti também tudo é nome de paneleiro! – Reclama Tiago.
- Claro, só o meu nome é que é de homem.
- Sim… - Ironiza Gina.
- Mas vocês também só sabem namorar com ingleses? – Questiona João.
- Fomos para Inglaterra, querias que namorassemos com africanos?
- Aposto que deve haver alguns lá. – Interfere Marcos.
- Argh...
O jantar estava a correr bem. Todos estavam divertidos. Punham a conversa em dia, brincavam um bocadinho... Horas para poder reviver os bons momentos que passaram juntos. No final, foram andar pelas ruas. Aí já alguns começaram a dispersar. Assim, com menos gente presente, Vitor aproveitou para falar com Sofia a sós.
- Está tudo bem por lá?
- Sim, tudo ótimo.
- Hum. Nem a minha falta sentes?
- Já tinhamos falado sobre isto.
- Sim, eu sei, mas eu acho que a nossa situação ainda tem solução. Eu ainda te amo.
- Pois, mas eu não. E acredita, agora já não consegues dar-me a volta. Eu estou com o Zayn. E amo-o muito. Sinto-me bem quando estou com ele e sei que o sentimento é mutuo, coisa que não acontecia contigo. Vitor, vê se entendes: entre nós a única coisa que pode existir é amizade, mais nada.
- Tudo bem... Eu não insisto mais.
-x-x-x-
Nesse dia, em Londres, Dylan conseguira finalmente um tempinho para procurar Mónica. Mas o plano saira-lhe furado. Quando lá chegou, Raquel abriu-lhe a porta e disse-lhe que Mónica tinha saído e que não sabia onde teria ido. O rapaz virou costas, sem mais nada para fazer. Pegou no carro e, vendo a Starbucks parou. Precisava de relaxar um pouco a cabeça. A falta de Mónica estava a deixá-lo com a cabeça virada ao avesso. Já não dormia, já não havia mais nada na sua cabeça senão ela e as remessas de droga. Estava difícil de controlar aquilo tudo. Ele amava-a e se estava a fazer aquilo, era somente a pensar no futuro deles os dois. Queria um futuro de rainha para ela e só por isso se tinha metido naquilo. O negócio da loja de fotografias não estava muito bom.
Para sua surpresa, quando entrou na Starbucks, Mónica também lá estava. Fez o pedido num outro balcão e pouco depois ela saiu sem dar conta da presença dele. Ao receber o seu pedido, correu atrás dela.
- Mónica! Hey! Espera!
Ela reconheceu a voz. Parou.
- Dylan? O que queres agora?
- Mónica… Temos de falar… Eu não quero andar às turras contigo.
- E será que vamos poder falar sem essas tuas chamadas constantes? É que é sempre a mesma merda!
Ele pegou em ambos os telemóveis e desligou-os em frente a ela.
- Dás-me um tempinho para conversarmos então?
- Está bem Dylan…
- Vamos para minha casa. Ficamos mais à vontade.
- Tem mesmo de ser?
- Queres falar aqui no meio da rua?
- Mas podíamos ir para a minha que é mais perto.
- Está lá a Raquel. O Derek não está na minha. Assim ficamos muito mais à vontade.
O casal dirigiu-se a casa dele e lá a conversa tomou os contornos que Dylan pretendia. A mesma conversa de sempre de que nada se passava e de que a amava. Ela como sempre desconfiava e as dúvidas não lhe saiam da cabeça. Então ele calou-a com um beijo. Não era propriamente um beijo qualquer. Era um beijo desejado, sôfrego. Existia amor entre eles e nesses momentos é que se notava. Ele começou a desapertar-lhe a blusa com muito cuidado. Ao último botão ela tirou-a, tirando-lhe a t-shirt a ele. Os corpos deles ferviam de tocar um no outro. O desejo era enorme. Envolveram-se ali. Amaram-se sem reservas. Mónica, naturalmente estava feliz, mas durou pouco.
- Amo-te. – Dizia-lhe ele.
- E eu a ti Dy. Por favor, não me faças passar mais por aquelas situações horríveis. Quero o verdadeiro Dylan de volta. Promete-me que vais deixar o segundo telemóvel, que vais ter mais cuidado com os harários, que me vais contar o que se tem passado…
- Mónica eu… Não posso.
A rapariga ficou a olhar para ele. As lágrimas vieram-lhe aos olhos de raiva! Como podia ter-se deixado levar por ele e ainda por cima, só por causa disso, ficar a pensar que tudo podia mudar? Ingenuidade da parte dela!
- Eu sei que é difícil de entenderes, mas é para teu bem. É para te proteger. Por favor Mónica, tem calma, compreende. Um dia, quem sabe, eu conto-te tudo.
Ela já nem ouvia enquanto se vestia.
- Volta a procurar-me quando tiveres algo de jeito para me dizer! Tal como… o que se anda a passar contigo. De outra forma, esquece que existo.
- Mónica!
Ela virou costas e ele só ouviu a porta bater com toda a força. Chorou. Pontapeou a mesa da sala. Estragara a sua vida. Tinha dinheiro, mas não a tinha a ela. Nada valia a pena senão a tivesse com ele.
-x-x-x-
Danielle tinha acabado de receber uma notícia maravilhosa. Saiu de sua casa e entrou na das amigas portuguesas.
- Lúcia? Onde estás?
- Na cozinha.
- Já alguma vez ouviste falar em Joe Brooks?
- Hum... Acho que sim, a Gina mostrou-me algumas músicas dele.
- E sabias que ele vai fazer um novo videoclip?
- Não...
- Ok, não consigo aguentar a minha excitação. Eu vou dançar no próximo video dele!
- A sério?! Isso é fantástico!
- É, não é?!
- Já contaste isto a mais alguém?
- Não, és a primeira. Acabei de saber.
- Temos de ir celebrar!
- Claro!
- Hoje és tu e o Josh que jantam cá.
-x-x-x-
Mónica saiu de casa de Dylan devastada. Amava-o, mas não podia aguentar aquilo. Apanhou um táxi e foi para casa. Porém, ao lá chegar, em vez de entrar em casa, foi para o parque em frente. Os pensamentos passavam-lhe a mil e sentia um nó no coração. Queria estar com ele, mas não podia. Não devia. As lágrimas começavam a cair-lhe dos olhos.
Josh decidira correr nessa tarde. Decidira recomeçar a encontrar-se com alguns amigos para praticar parkour. Como há muito não praticava, necessitava de ir treinando e nada melhor do que uma corrida para ir preparando o corpo. No entanto, ao passar no parque em frente à casa de Mónica, reparou que ela lá estava e não parecia estar muito bem.
- Mónica…
A rapariga virou-se de imediato, limpando as lágrimas.
- Josh? Olá…
- Que tens?
- Nada…
O rapaz sentou-se à beira dela.
- Foi o Dylan, não foi?
Ela abanou a cabeça afirmativamente e abraçou-o, chorando. Ele não disse nada. Apenas lhe respondeu ao abraço.
- Desculpa. – Diz-lhe ela por fim. – Eu não tenho ninguém com quem falar… Estava mesmo a precisar de um abraço.
- Shh… Deixa lá. Podes contar comigo.
Ela sorriu-lhe com esforço.
- Uma rapariga como tu não devia estar sempre a chorar por alguém que não lhe dá valor. – Desabafou ele, notando de seguida que tinha sido inconveniente. – Ahm… Desculpa… Desculpa Mónica. Eu apenas não gosto de ver raparigas a chorar… Saiu-me, sem pensar.
- Deixa lá… Eu compreendo o que tu querias dizer.
- Ainda bem. – Suspira ele. – Mas queres falar do que aconteceu?
- Desculpa, mas não…
- Não é preciso. Se não queres, não falamos. Mas não te vou deixar aqui sozinha…
- Mas eu não te quero incomodar, deves ter o que fazer.
- Não. Nadinha.
- Josh…
- Vamos, o que queres fazer?
- Não me apetece fazer nada. Acho que vou é para casa, deitar-me e dormir até amanhã.
- Muito bem… Se queres ir para casa vais, mas eu vou contigo e não é para dormir. Arranja-se qualquer coisa para fazer. E se quiseres eu faço-te uns bolinhos maravilhosos para passarmos o resto da tarde. Modéstia a parte, eu até sou bom cozinheiro. Ah! Não aceito um “não”.
Ela riu-se.
- Eu hoje não sou lá muito boa companhia.
- Tu não quê? Tu és sempre boa companhia…
- Pronto, se insistes…
- Assim mesmo. Linda menina. Vamos?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então? Gostaram? Digam-nos o que acharam. :)
Pois bem, agora temos de vos anunciar uma coisa que se calhar não é muito boa. As nossas aulas começaram hoje. É o nosso último ano antes da universidade e exige-nos uma grande dedicação. Como tal, não nos vai dar tanto tempo para escrever. Assim sendo, não vamos poder publicar todos os dias. Provavelmente publicaremos uma/duas/no máximo três vezes por semana. Vai depender do tempo que tivermos para escrever. Portanto, agora voltamos a publicar quarta ou quinta feira.
Sempre nos podem contactar através do Twitter se tiverem alguma dúvida ou mesmo se nos quiserem conhecer melhor. Adoramos conhecer as nossas leitoras! ( @ginabsalazar & @1DSofia_pt ) ;)
Obrigada por tudo. Vocês são as melhores leitoras do mundo! :D x