Just In One Direction escrita por CostaSalazar


Capítulo 124
Capítulo 124


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por ser pequenino :s



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Sexta-feira era sinónimo de aulas de História para Raquel. A última e melhor aula da semana, que era também a última aula antes da pausa da Páscoa. Naquele dia, tinha sido, talvez, a melhor de todas as aulas. Pelo menos tinha tido o melhor final…

Todos tinham saído da sala e aqueles dois continuaram lá. Cada um na sua mesa, olhando-se calados. Depois ele abriu a gaveta da secretária, tirou de lá uma chave e levantou-se em direção à porta. Estavam trancados ali. Ela dirigiu-se a ele, e beijou-o ali, contra a porta. Hum… Como era excitante saber que estavam a fazer o que não deviam, num sítio tão proibido como aquele! Ele conduziu-a até à secretária dele, mandou para o chão o que lá estava em cima, pondo-a lá a ela. Ambos tiraram as camisolas, continuando logo a beijarem-se. Naquele dia ela tinha ido de saia. Uma saia daquelas às preguinhas, que lhe permitiam abrir bem as pernas. Dava-lhe um ar muito mais inocente, o que enfatizava o sentimento de infração dos princípios pela parte do professor. Ele tocava-lhe nas pernas demonstrando um sentimento de desejo arrebatador. A mão ia subindo e depressa alcançou o ponto principal. A rapariga sentia-se louca. A adrenalina era demasiada e a juntar àquele prazer único de que ele era mestre… Ela não se conseguia controlar. Ele tirou-lhe o sutien e beijava-lhe, acariciava-lhe os seios. Os beijos foram descendo ao longo da barriga dela, causando-lhe um arrepio ao chegar à linha da saia que ela ainda tinha vestida. Ele pôs as mão por baixo da saia e tirou-lhe as cuecas. A saia continuava lá. Parecia que de alguma forma o excitava. Puxou-a para cima e desta vez foi ele que usou a sua boca como instrumento de prazer para ela. Os olhos reviravam, os gemidos queriam fugir-lhe, mas ela fazia de tudo para os evitar. Então ele puxou-a para o chão, virou-a de costas para si, beijando-lhe o pescoço, e mandou-a reclinar-se, apoiada na secretária. Desceu as calças, massajou-se umas duas vezes, puxou-lhe a saia para cima, deu-lhe uma sapatada no rabo, fazendo-a trincar os lábios de prazer só para evitar o gemido. De seguida foi-lhe penetrando a vagina com movimentos lentos, tentando alcançar a máxima profundidade. Ele começava a mostrar grande prazer. Ela já não tinha noção de nada. Por fim, estavam ambos satisfeitos. Ele procurou a cadeira para se sentar. Pôs os cotovelos nos joelhos e levou as mãos à cabeça como que a recuperar de um grande esforço físico. Ela, subiu de volta à mesa deitando-se. Michael levantou-se e começou a vestir-se.

- Temos de ir.

- Mas…

- Estamos na sala de aula Raquel… Na universidade. Se aparecem aqui…

- Hum… Ok, senhor professor.

Ele riu-se.

Depois de ela estar vestida, ele aproximou-se dela, tomando-lhe a cintura para um último beijo.

- És fantástico, sabes?

Ele sorriu-lhe, pegou na pasta, onde já tinha colocado os papéis que deitara ao chão, enquanto Raquel se vestia, e na chave.

- Vamos?

Ela pegou também nas suas coisas ambos caminharam em direção à saída.

- Espero ter explicado direitinho… Se a menina Silva tiver mais alguma dúvida, já sabe que pode contar comigo. – Disfarçava ele à saída.

- Sim professor. Com certeza que conto consigo. Obrigada.

-x-x-x-

Zayn tinha preparado as suas coisas na noite anterior para a estadia em Bradford por dois dias. Naquela manhã pusera tudo no carro e seguiu para as aulas. Sofia tinha também já tudo preparado. Estava um pouco nervosa porque da última vez que fizera aquela viagem as coisas não tinham corrido da melhor forma, no entanto estava esperançosa de que tudo fosse melhor desta vez.

Ela acabava as aulas mais cedo que o namorado meia hora. Mal acabou as aulas, foi para casa. Iria esperar lá por Zayn para almoçar. Depois despedir-se-iam das amigas e seguiriam viagem.

A viagem desta vez não foi tão cansativa. Pararam várias vezes para que Sofia conhecesse outras partes do país. Tiraram imensas fotos e fizeram muitas ceninhas. No carro a música ia bem alta e os vidros iam abertos. Felizmente não chovia nesse dia e puderam tirar muito mais partido da viagem.

- Zayn! – Gritou logo Safaa ou ver o irmão entrar em casa, correndo para ele.

- Hey, bhai…

- “Bhai”? – Estranha Sofia.

- É irmão em urdu. – Explica-lhe ele.

- Sofia, sê bem-vinda.

- Obrigada Sra. Malik

- Tricia! – Corrige-a ela num tom carinhoso. – Não me faças sentir velha com o “senhora”.

- Hey! Já chegaram? – Apercebe-se o pai de Zayn descendo as escadas.

Zayn e o pai abraçaram-se e Sofia também o cumprimentou.

Como já era tarde, e visto que o casal passara a tarde toda a passear, pouca atenção puderam dar à família. Estavam super cansados e tudo o que queriam era uma cama para dormir.

- Donyia, acompanha a Sofia até ao quarto de hóspedes, está bem, querida?

- Tudo bem mãe.

Ambas as raparigas se tinham dado muito bem da outra vez. Ainda falaram um pouco sobre os acontecimentos da última vez, durante o percurso até ao quarto, e depois Donyia acabou por deixá-la sozinha. Sofia estava estafada. Vestiu o pijama e enfiou-se na cama. Esperava ainda que Zayn fosse lá dar-lhe um beijinho de boa noite.

Zayn ficou ainda a falar com o pai. Este queria saber como tinham corrido as coisas aquando de ele ter ido tirar a licença de navegação para poder usar o iate no verão. Tudo tinha corrido bem e só faltava que o verão chegasse.

- É bom que assim seja. É que o iate vai-se embora de Inglaterra. Já estive a tratar das coisas.

- Ah? Como assim? – Assustou-se Zayn.

- Vai para o porto mais próximo da nossa nova casa de férias.

- Casa de férias?

- Sim.

- Compraste uma casa?

- Comprei. Mas não está pronta ainda. Eu tinha um projeto há já bastante tempo para construir uma casa de férias na praia, fosse onde fosse. E pronto. Estive à procura e surgiu uma boa oportunidade num leilão na Internet. Comprei o terreno e já está em construção há um mês. Ao que parece está tudo a correr bem por lá. Para o verão já tens casa de férias para ti e para os teus amigos. É que a tua mãe quer muito ir à Índia e eu vou fazer-lhe a vontade. Por isso, talvez em Maio vá até à casa nova. Ali na última semaninha. Até para ver se está tudo em ordem. Eu tenho lá uma pessoa responsável por tudo, mas sabes como é: nada como sermos nós próprios…

- Mas afinal onde é essa casa?

- Portugal. No norte. Num local chamado… Esposende, creio eu.

- Portugal? A sério? Oh! Isso é… fantástico!

- Sabia que ias gostar.

O rapaz tinha adorado a ideia. Mal podia esperar para contar à namorada. Despediu-se da família e subiu as escadas. Dirigiu-se logo ao quarto onde estava a namorada. Abriu cuidadosamente a porta e viu-a dormir. Um sorriso esboçou-se no rosto do rapaz. Ficou a olhá-la dali. No entanto, tinha-lhe prometido ir dar-lhe um beijinho de boa noite antes de ir dormir, por isso não podia falhar na sua promessa. Entrou pé ante pé no quarto, e beijou-a na face. Depois saiu e fechou a porta com o mesmo sorriso no rosto. Nesse momento a mãe de Zayn ia a passar ali.

- Ai mãe, que susto!

Ela sorriu-lhe.

- Não estava à espera de te ver passar aqui.

- Tu gostas muito dela, não gostas?

Um sorriso maior desabrochou em Zayn.

- Muito.

- Nota-se. Estou muito feliz por ti, filho.

- Bem, chega de lamechices por hoje. Eu vou para a cama que estou muito cansado. Até amanhã mãe.

O rapaz, um pouco encavacado com aquela conversa com a mãe, dirigiu-se ao quarto sem mais demora, deixando-a a rir-se.


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