Novo Mundo escrita por Kakaoli


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas, como vocês estão?
Queria dar as boas vindas para as leitoras novas, principalmente as que comentaram : bellacullen2, mande12 e a Ozzi Thawanny.
Capítulo dedicado a MaahF, pela linda recomendação (obrigada flor, você me deixou muito feliz) e para a NathyMenezes, que ficou me apoiando a semana inteira sobre novo mundo kkk'Obrigada por seu apoio meu bem.
Leiam as notas finais sim? Espero que gostem do capitulo.



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– O que foi? - Perguntou Edward, se apróximando daquele lado junto com os outros.

– O fio que liga o freio está cortado. Dá pra ver que foi uma faca que fez isso.

– O que? - Alice arquejou.A morena levantou a cabeça, olhando-os seriamente. Todos perceberam a expressão que parecia inadequada para o rosto daquela que um dia foi uma garota normal. Os olhos dela estavam frios, calculistas, para logo depois assumir uma chama de raiva.

– Não foi um acidente. Alguem cortou o fio do freio quando estavamos na festa. Alguem queria nos ver mortas.


(...)


Isabella estava na biblioteca daquela linda mansão. Seu corpo estava apoiado numa poltrona macia do século XIX, os olhos, agora verdes, passeavam pelas linhas do livro em suas mãos, que falava sobre comportamento humano. Devagar, ela levou um copo a boca e bebeu algumas gotas do liquido viscoso e vermelho. O lindo Cullen de cabelos acobreados tinha lhe oferecido quando eles voltaram do local do acidente, dizendo que ela teria que tomar aquilo em alguns espaços de tempo, não expecificou o quanto.

Alice estava na parte de cima da biblioteca lendo um livro sobre piscopatas do mundo humano e sobrenatural, ao lado leste estava Rosalie, com um livro sobre mecânica.

Elas estavam usando e abusando do pensamento lógico, se empenhando em descobrir quem havia sabotado o carro e que perigo essa pessoa representava. Poderia ter sido um humano que, por algum motivo, tinha algo contra elas. Rosalie perguntou porque um humano em sã conciência gostaria de matar três adolescentes, não havia sentido e ninguem que elas conhecem tinha coragem de fazer aquilo. Enigmaticamente, Bella respondeu que ninguem sabe o que uma pessoa é capaz de fazer, até testa-la no último ponto.

Mas, por outro lado, poderia ter sido um ser sobrenatural, alguem que há alguns séculos atrás lutou contra elas, soube da profecia e não quis correr o risco de seu lado ser derrotado.

Rosalie tinha um conhecimento conseiderável sobre carros, agora ela estudava a parte eletrica, mas não viu muita útilidade nisso, sabia que o fio fora cortado, isso era incontestavel, já que um fio de uma BMW não romperia tão fácil, e aquele carro tinha nove meses de uso! Mas isso não bastava, ela tinha que saber quem o cortou, até que Jasper Cullen, o loirinho bonitinho que encantou a Alice, disse que se Rose descobrisse o nível de dificuldade de encontrar esse fiu e corta-lo sem chamar suspeitas, a lista de suspeitos diminuiria drásticamente.

Na ala leste, um suspiro forte foi expelido. Rosalie, cuidadosamente, depositou o livro na mesinha ao lado da poltrona. Com outro suspiro, ela levantou e pegou a taça que continha apenas vestigios da bebida estranha que aquele cara grandalhão, bem humorado e sexy lhe entrgou. Calmamente, a loura caminhou em direção a Bella, que estava na ala sul. No caminho não pode deixar de se deslumbrar com os titulos dos livros. Isso não fazia tanto o estilo da líder das cheeiros, mas Rosalie adorava uma boa leitura. Embora não fosse tão fascinada por livros como Isabella, seu gosto era refinado. Brontë e Shakespeare era algo familiar para ela.

– Não aguento mais. - Reclamou, assim que parou de frente para sua quase irmã. Bella dirigiu seus olhos verdes para a figura entediada de Rosalie. A morena tinha uma expressão de calma absoluta. - Estamos aqui a 7 horas! Vamos sair, respirar ar fresco.

– Rose...

– Alice vai concordar comigo, quer ver? Alice! - Chamou, em um tom normal de conversa. Em um segundo a baixinha estava empoleirada ao lado da loura, como se estivesse ali o tempo todo.

Uma das coisas que elas haviam gostado no novo corpo era a agilidade e os novos sentidos aguçados. Podiam ver cada particula de poeira, podiam sentir cada cheiro impregnado no ar e escutar vária coisas num raio de 100 a 150 metros, dependendo do volume.

– Vamos sair Bel, dar uma explorada nas coisas. - Apoiou Alice.

– Eu realmente não to afim meninas. Vão vocês. - Encorajou. Rose e Alice puderam ver que nada que elas falassem ia mudar a opnião da irmã. Com um suspiro de desgosto alto o suficiente para humano escutar, elas saíram da biblioteca. Não olhariam muita coisa, apenas passeariam pelo jardim ou algo assim, iriam esperar até que as três estivesse juntas.

Isabella voltou sua atenção para o grosso livro. Seus olhos semicerrados passeavam por cada ponto, cada virgula, tentando ir além ler nas entrelinhas. Ela queria encontrar qualquer palavra que resolvesse todos os problema, embora soubesse que não seria assim, tão fácil.

Com um pequeno sorriso, ela lembrou que costumava jogar um jogo de detetive chamado Clue com Alice e Rosalie. Quando uma das três estava triste, surtada ou de TPM elas se uniam na casa de uma para passar a noite e levavam o "kit de emergência" que se consistia basicamente em filmes de comédia ou terror, a maior variedade de doces que se pode imaginar, lenços, coisas de beleza e Clue. Quando passaram por sua fase rebelde, bebidas alcóolicas, como Ice e Vodca, passaram a fazer parte do kit.

Com seus pijamas curtos, as pantufas de bichinhos, uma tigela de doces e uma música animada tocando no moderno aparelho de som, elas faziam um circulo no chão do quarto, e no centro, estava o jogo de tabuleiro. Com várias risadas e especulações, tentavam descobrir que matou o milionario da mansão. Geralmente, quem ganhava esses jogos era Bella, por seu raciocinio lógico, embora Alice e Rosalie tambem fossem páreo duro, Alice por sua habilidade mistériosa de descobrir qual cartas estavam no envelope com poucas dicas e Rosalie por sua memória incrível.

Se a vida delas agoras fosse o jogo Clue, já estaria quase tudo resolvido. O lugar, era óbvio, quase escancarado de tão óbvio. A arma era um pouco mais díficil, mas não se corta um fio com um tiro, não é? Então deveria der uma faca de cozinha ou no máximo, um serrote. A chave que concluía tudo isso, a peça mais importante, não foi encontrada. E tudo a levava de volta para o ínicio, quem armou isso tudo, para poder descobrir o por que e talvez, depois, o como.

Ela ficou com pouca paciência e começou a folhear o livro, mas um nome chamou sua atenção. Stalker estava escrito em letras garrafais, em negrito. Era um termo em distaque. Algo impulsionou-a a ler aquele trecho.


Stalking (também conhecido por perseguição persistente) é um termo inglês que designa uma forma de violência na qual o sujeito ativo invade repetidamente a esfera de privacidade da vítima, empregando táticas de perseguição e meios diversos, tais como ligações telefônicas, envio de mensagens SMS ou através de correio eletrônico ou publicação de fatos ou boatos em sites da Internet, remessa de presentes, espera de sua passagem nos lugares que freqüenta, etc. - resultando dano à sua integridade psicológica e emocional, restrição à sua liberdade de locomoção ou lesão à sua reputação. Os motivos dessa prática são os mais variados: amor, desamor, vingança, ódio, brincadeira ou inveja.

Resumidamente, stalking é a vigilância exacerbada que uma pessoa dispensa a outra, muitas vezes forçando contatos indesejados. Nem sempre há um motivo claro além da obsessão, no entanto, um stalker (ou seja, o obcecado) muitas vezes pode ter o intuito de amedrontar sua vítima.


Bella deu um sorriso sem humor enquanto algumas lembranças invadiam sua mente. De absolutamente nada, ela passou a ter uma pista, ou melhor, um suspeito. O Conde, que a perseguia quando ela ainda era Isabella de Petit, que era obssessivo por ela. Esme até o chamou de Stalker. Então, se elas haviam reencarnado, por que não o Conde?

" Bom, é um começo", pensou enquanto se levantava da cadeira e foi em direção a estante. Passou os dedos pelos exemplares de livros, com os olhos brilhando. Quando Carlisle falou que tinha uma biblioteca, ela pensou em algo simples, com belos titulos, claro, mas não tantos livros. Assim como ela, o patriarca dos Cullen tinha como sua paixão a literatura.

– Isso é um tesouro. - Deixou escapar quando pegou um exemplar de Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Parecia um original, feito no século XVII. Com um cuidado, folheou o livro.

– Se você acha isso um tesouro - Disse uma voz rouca. Isabella se virou e deu de cara com Edward Cullen encostado na estante, perigosamente perto. Ela estivera tão absorvida no mundo literario que não notou a aproximação. - Espere para ver a biblioteca no nosso castelo na Itália.

– Como é lá?

Com um sorriso torto, ele se posicionou atrás de Bella, roçando seus corpos. Mantinha seus olhos fixos no rosto dela enquanto esticava o braço para pegar um livro de capa dura, cor vermelho fogo.

– Esse aqui - sussurrou no ouvido dela, fazendo seus pelos da nuca ficarem arrepiados pelo contato do halito delicisamente frio. - Fala sobre a Itália, a nossa Itália. Aqui tem o castelo que eu to falando e a antiga propriedade de seus pais.

Com as mão tremulas, ela pegou o livro. Não tinha forças para sair da posição em que estava, então abriu-o ali mesmo.

– Esse, era o lugar onde você morava, ma petit.

Ela ofegou. Aquilo era uma coisa incrivel. A propriedade ficava no alto de uma colina e tinha um pequeno vilarejo logo abaixo. Pelo estilo de vida, dava para notar que sua família foi muito influente.

– É lindo não, é? - Ele perguntou, ela apenas assentiu.- Esse, - continuou - É o castelo dos Cullen.

Bella já estava controlada, mas nada a preparara paa aquilo. O castelo, assim como o outro, ficava no alto de uma colina. A diferança é que ao redor havia uma floresta.

– Nós escolhemos esse lugar para podermos ser nós mesmos. - Explicou - Aí tem uma grande variedade de caça e as coisas não são tão ... quebráveis.

Bella deixou um risinho escapar. Já havia testado sua força, sabia que uma pedra poderia virar farelo se assim ela quisesse.

– Deve ser horrível ficar controlando quem você é. - Comentou

– Humhum. Lá nós não precisamos usar máscaras. Somos livres. - Confidenciou.

– Hmmm. - E Bella cometeu um erro. Ela encarou aquela orbes douradas que tanto a atraía.

De repente, não havia coerência. Ela esquecera o quão perto eles estavam. O ar ficou carregado, seria fácil, em um pequeno impulso, poderia colar seus lábios nos dele. As respirações estavam rápidas e se mesclavam no pequeno espaço de ar que os separava. Os braços dele se fecharam na cintura dela, e com as mão sem força, ela depositou a palma no peito dele, num carinho preguiçoso. Fogo e gelo, verão e inverno, o quente e o frio se misturavam. Suas peles pareciam fios desemcapados, nos lugares em que se tocavam, correntes eletricas prazerosas eram enviadas pelo sistema nervoso.

As cabeças começaram a se inclinar, em direção a outra. Os olhos não se desgrudavam. Dourado e verde, verde e dourado, parecia não haver dinstinção. Não era mais duas pessoas, eram dois amantes, desejando o prazer que um simples roçar de lábios poderia proporcionar.

A um milésimo de distância estavam, quando um barulho do lado de fora da biblioteca fez a bolha de paixão estourar. Bella retomou sua conciência e saiu do aperto que eram os braços de Edward. Não gostando da interferência, o ruivo praguejou baixo.

– Er, e esse? - Querendo quebrar o constragimento, perguntou, apontando para o primeiro livro que encontrou. Edward sorriu quando viu o que ela queria que ele explicasse. Pegou, com cuidado, o livro de capa dura preto com inscrições douradas.

– Esse livro é seu. Nele você guardou todos os poemas, lembretes e cartas que o seu vampiro escreveu.

Ele entregou a ela, que curiosa, se dirigiu aou pequeno sofá dourado que estava ali. Edward a seguiu e sentou ao lado dela. Com um carinho imenso, Bella abriu aquele livro que foi tão importante para ela em uma vida passada.

Na inscrição, em uma letra clássica e bem desenhada, estava escrito:

Para Isabella Diana Patrizia de Petit, a dona do meu coração.

Bella sorriu emocionada com a descrição carinhosa de seu vampiro, ali dava para se notar o quanto ele era romântico e protetor para com ela. Engoliu as lágrimas e passou as páginas. Logo viu um pequeno poeminha, o primeiro que aparecia.


Não te quero por um dia,

Não te quero por um ano,

Te quero por toda a vida,

Te quero porque te amo.


Ela deu uma risadinha e passou para o próximo.

Edward apenas observava encantado o rosto da sua amada. Ele estava revivendo todas as sençaões que teve quando deu esse livro a ela, a tantos anos atrás. Com ela tão perto de seu corpo, não sentiu mais a tristeza que o possuiu por tantos anos quando a perdeu.

– Esse é o meu preferido - Disse quando ela parou num poema que ele escreveu assim que a perdeu. Curiosa, ela levantou os olhos brilhantes para ele. Edward pegou o livro do colo dela e começou a recitar o mais belo poema que já escreveu, marcado por uma dor extrema por perder sua amada. A voz rouca, carregada de sentimento, ecoou por aquele comodo da biblioteca.


Foi há muitos e muitos anos já,

Num reino de ao pé do mar.

Como sabeis todos, vivia lá

Aquela que eu soube amar;

E vivia sem outro pensamento

Que amar-me e eu a adorar.



Eu era criança e ela era criança,

Neste reino ao pé do mar;

Mas o nosso amor era mais que amor --

O meu e o dela a amar;

Um amor que os anjos do céu vieram

a ambos nós invejar.



E foi esta a razão por que, há muitos anos,

Neste reino ao pé do mar,

Um vento saiu duma nuvem, gelando

A linda que eu soube amar;

E o seu parente fidalgo veio

De longe a me a tirar,

Para a fechar num sepulcro

Neste reino ao pé do mar.



E os anjos, menos felizes no céu,

Ainda a nos invejar...

Sim, foi essa a razão (como sabem todos,

Neste reino ao pé do mar)

Que o vento saiu da nuvem de noite

Gelando e matando a que eu soube amar.



Mas o nosso amor era mais que o amor

De muitos mais velhos a amar,

De muitos de mais meditar,

E nem os anjos do céu lá em cima,

Nem demônios debaixo do mar

Poderão separar a minha alma da alma

Da linda que eu soube amar.



Porque os luares tristonhos só me trazem sonhos

Da linda que eu soube amar;

E as estrelas nos ares só me lembram olhares

Da linda que eu soube amar;

E assim 'stou deitado toda a noite ao lado

Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado,

No sepulcro ao pé do mar,

Ao pé do murmúrio do mar.



– O que achou?

Bella secou uma lágrima teimosa que escorreu de seus olhos.

– É... Lindo, incrivel. A coisa mais perfeita que eu já escutei.

Edward ficou radiante pelo elogio da pessoa mais importante para ele. Aquele era o único poema que ela não havia lido ou escutado quando ainda era Isabella de Petit.

–Oh! - Ela exclamou, quando olhou para a lágrima que estava no seu dedo. Um sorriso brilhante surgiu em seus lábios. - Não é sangue!

Edward riu.

– Quando você chora de tristeza, a lágrima é de sangue, quando você chora de felicidade, a lágrima é transparente. Isso demonstra a sua pureza de estado de espirito. - Explicou

Bella sorriu com a nova descoberta, quase quicando no sofá de tanta felicidade. Edward riu com a animação da amada, e com um lenço, retirou as lágrimas de seu rosto. Os olhos se prenderam novamente, mas não numa bolha de lúxuria, e sim numa bolha de felicidade, onde os dois corações reconheciam o que era estar com seu amor antigo.

Por dois segundos, Bella se sentiu mal. Ela achava errado, já que não conhecia seu vampiro, seu amor, e se sentia atraída por Edward.

Se era errado, por que pareceu tão natural, tão certo?


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? merço rewies, recomendação?
Então pessoal, um review me chamou a atenção, foi o comentário da Ozzi Thawanny que me corrigiu no francês (muito obrigada por me avisar flor :D). Eu queria lembrar pra vocês que eu não sou poliglota (ainda kk')e todas as coisas de outra língua aqui são do Google Tradutor (não vivo sem ele) Então me desculpe por qualquer erro.
Momento Beward pessoal, o primeiro de muitos. Que ódio do barulho que atrapalhou né? Podia ter rolado uns beijinhos kk' mas não se preocupem que vai rolar muuuuuuuuuuuuitos (só não sei quando)
O primeiro poema que apareceu eu pequei do tumblr (outra coisa que não vivo sem) e não sei quem o criou, só sei que me apaixonei assim que vi.
O segundo poema é de Edgar Allan Poe, se chama Annabel Lee. É lindo né? É meu favorito >
Desculpa pelo atraso nas postagens, eu to meio sem tempo. Daqui a um mês, nas férias, vai ter muitos posts, eu vou evoluir a fic bastante. E o próximo capitulo eu vou tentar fazer sair na semana que vem, nem que seja na base da porrada hahaha'
Acho que é só isso mesmo,
Bessos, Erika Oliveira



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