Samhaim era o festival em que se comemorava a passagem do ano dos celtas. Marca o fim do ano velho e o começo do ano novo. O Samhain iniciava o inverno uma das duas estações do ano dos celtas, o início da outra estação, o verão, era celebrado no festival de Beltane.
O Samhaim era a época em que se acreditava que as almas dos mortos retornavam a casa para visitar os familiares, e para buscar alimento e se aquecerem no fogo da lareira.
Segundo o relato das antigas sagas o Samhain era a época em que as tribos pagavam tributo se tivessem sido conquistadas por outro povo. Era também a época em que o Sídhe deixava antever o outro mundo. O fé-fiada, o nevoeiro mágico que deixava as pessoas invisíveis, dispersava no Samhain e os elfos podiam ser vistos pelos humanos. A fronteira entre o Outro Mundo e o mundo real desaparecia.
A palavra Samhain significa fim de verão e deriva de duas palavras "samh”, verão, e "fuin", fim. O mês de Novembro é chamado em Irlandês de "La Samnha".
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Samhain
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Os professores estavam com expressões diferentes, alguns indignados, outros horrorizados com o que viam no palco, apenas Dumbledore parecia divertido com o “espetáculo” da aluna da Sonserina.
- Alvo faça alguma coisa! – disse Minerva que estava num misto de horror e espanto.
- Diretor se o senhor não fizer nada eu mesmo o farei, é um absurdo uma aluna se comportar dessa forma! – disse Snape próximo a eles.
- Acalmem-se! – disse divertido. – Já era previsto que algo assim acontecesse.
- Como? – disse Minerva aturdida com as palavras do diretor.
- Há uma profecia, e creio que chegou à hora dela ser cumprida. – sorriu.
- Que profecia? – perguntou Minerva.
oO.Oo
- Então Potter, vai deixar a sua prima dançar daquele jeito na frente da escola inteira? – Draco estava furioso.
- Que foi Malfoy? Está com ciúmes? – disse Will que abraçava Vivian por trás e sendo fulminado por olhares furiosos.
- Eu só não quero que ela envergonhe a minha casa! – Disse virando de costas.
- Draco! – chamou Vivian, saindo do abraço de Will.
- Obrigada! – o abraçou e depois o soltou. – Se não tivesse falado aquilo, as amigas dela não teriam feito o que fizeram então, obrigada! – sorriu voltando aos braços de Will.
- O quê? – disse atônito.
- Ah qual é? Vão dizer que não repararam no que elas fizeram? E olha que eu sou bruxa e menos tempo que vocês!
- Do que você está falando Vivian? – perguntou Harry.
- Cathy é apaixonada por música e dança, elas cantaram aquela música como se fosse um encantamento, ou algo do gênero. Fazendo assim com que ela voltasse ao que era antas daquela maldita viajem! – disse sorrindo.
- Eu não entendi nada, mas quero saber o que é que eu tenho haver com essa história.
- Simples Draco! Pelo que entendi, elas não iam fazer isso, pois prometeram a ela que não o fariam, mas quando você armou aquele escândalo na frente da escola inteira elas devem ter achado que já era hora dela dar o troco devidamente!
- E isso – disse apontando para o palco. – é dar o troco?
- Claro! Você foi dispensado e substituído pelo Neville como par dela para o baile!
- O que é que tenho eu?
- Ainda não entendeu Neville? – riu.
- Você é o único que pode dizer que acompanhou uma Pussycat Witch’s ao baile de Dia das Bruxas!
- Como? – disseram todos.
- Vocês não ouviram chamarem-na de Kitty? – disse de forma inocente. – Além do mais, ela e Bia são melhores amigas há anos!
- Espera! Kitty era o nome da...
- Sua cantora favorita do grupo, você mesmo disse naquele dia no trem Harry. – sorriu.
oO.Oo
- “Um inocente, que perdeu a inocência se vê a meio de sombras e escuridão. Algo lhe foi tirado, algo lhe será devolvido, mas a dor e a tristeza não permitiram que este veja a luz. Segredos ainda serão revelados e muitas lagrimas serão derramadas, algumas de alegrias outras de tristeza. A esperança perdida será recuperada através do amor”
- Mas o que isso quer dizer?
- Minha cara Minerva, o amor surge em várias formas e uma deles é a amizade.
- Mas diretor... – Snape ia dizer algo, mas foi interrompido pelo diretor.
- Depois Severus, depois! Agora vamos apreciar essas lindas vozes. – disse sorrindo e ignorando os olhares abismados dos professores.
oO.Oo
Depois de mais algumas músicas o DJ anunciou que a meninas dariam um tempo e ele continuaria a tocar, mas Cathy não saiu do palco dizendo que cantaria mais uma música, chamou Duke (para quem não se lembra é o elfo doméstico dela) e disse algo em seu ouvido tampando o microfone e mandou eu ele se fosse.
- Essa é para os casais... – disse sorrindo.
Video: http://www.youtube.com/watch?v=-N_HUrnJgYQ&feature=channel
Musica: Filme de Amor
Artista: Wanessa Camargo
- Quando eu abri meus olhos.
Não dava tempo pra dizer que não..
Você entrou no coração.
E aí aconteceu dentro de mim.
A magia do amor.
Estava escrito foi assim .
oO.Oo
- O que ela está aprontando? – perguntou Kate preocupada para Bia e Corny.
- Não sei! – responderam juntas.
- (Refrão)
Quando olhei para você e você sorriu .
E o universo se abriu.
E a lua no céu nos abençoou.
Cena de um filme de amor.
oO.Oo
- Mas... – Draco estava abismado, ela estava cantando melhor do que naquele dia no bar trouxa. E algo dentro dele dizia que aquela música tinha um significado maior.
- Essa é minha prima!!! –Vivia sorriu. – Arrebenta Cathy!!!! – gritou.
- O cabelo dela está mudando de cor? – perguntou Will vendo que o cabelo de Cathy estava ficando loiro.
oO.Oo
- Tem algo errado. – disse Dumbledore. – Minerva fique aqui se acontecer algo mande todos para suas casas, Severus, venha comigo.
- Sim diretor! – concordou o professor de porções.
- Alvo... – Minerva tentou falar algo, mas o diretor já estava longe.
- Começo de uma história.
Que a gente mesmo que vai escrever.
Como um concerto a quatro mãos.
Ou duas vidas num só coração.
Como um rio de emoção .
Oceano de sedução.
- (Refrão)
Quando olhei para você e você sorriu .
E o universo se abriu.
E a lua no céu nos abençoou.
Cena de um filme de amor.
oO.Oo
- Essa não! – disse Bia.
- O que foi Mana? – perguntou Bella.
- Lembra que ela disse que a família escondeu que ela era uma bruxa e para isso usaram feitiços, porções e objetos mágicos?
- Lembro o que é que tem isso?
- Ela ainda usa alguns desses objetos e pelo menos um deles está impedindo que ela use magia agora.
- E porque ela usaria magia agora? – perguntou Corny.
- E como sabe disso? – perguntou Bella.
- Somos parte Veelas Bella! Você também deveria sentir isso em seu sangue.
- Você não me respondeu! – brigou Corny.
- Amor! Por isso ela está usando sua magia, talvez sem saber...
- Ela sabe! – disse Kate atrás delas. – Ela sempre soube! De uma forma ou de outra ela sempre soube que pertencia a esse mundo.
- (Refrão)
Quando olhei para você e você sorriu .
E o universo se abriu.
E a lua no céu nos abençoou.
Cena de um filme de amor.
- Mas o que ela está tentando fazer? – perguntou Bella.
- Como a Bia disse, tem haver com o amor só resta saber que amor é esse. – disse Kate.
- Quando olhei para você e você sorriu .
E o universo se abriu.
E a lua no céu nos abençoou.
E assim nasceu nosso amor.
Quando terminou de cantar Cathy olhou para a porta do salão e viu Tonks junto com Dumbledore e alguns auros deu um leve sorriso e caiu de lado desmaiada. Seu cabelo voltou ao tom normal. Sendo socorrida pelos amigos e amigas.
Dumbledore deu o baile por encerrado, os alunos foram mandados as suas casas com exceção de Harry e Vivian, Draco disfarçou sua preocupação e seguiu para a torre da Sonserina se prometendo que daria um jeito de saber o que havia acontecido com ela.
Na enfermaria...
- Por favor, diretor, o que aconteceu com ela? – perguntou em prantos.
- É o que a Madame Ponfrey está verificando senhorita Lee, por favor espere lá fora, você também Harry. – disse olhando-os por cima dos óculos de meia-lua.
- Vem Vivian! – disse Harry colocando suas mãos sobre os ombros de sua prima.
Do lado de fora estavam as Pussycats, os Jonas, Danny L, Lupin e Tonks todos preocupados.
- O que está fazendo aqui? – perguntou Harry para Tonks.
- Cathy mandou um elfo me avisar, ela sabia que a escola estava sendo atacada.
- E como ela podia saber disso? – perguntou Joe incrédulo.
- O ENCANTAMENTO!!! – disseram as Pussycats.
- Que encantamento? – indagou Lupin.
- A música que cantamos para ela. – explicava Kate. – Cantada no tom certo, vira um encantamento.
- Não disse? – Vivian falou para Harry.
- Somos parte Veela. – disse Bia apontando para ela e a irmã. – E podemos seduzir e encantar através da música.
- Cantamos para instigar os instintos dela. – completou Bella. – Que em cima de um palco arrebenta! Ela é mais encantadora que nós duas juntas. Não consigo entender como isso foi acontecer!
- Samhaim! – disse Corny calma.
- O quê? – perguntou Vivian sem entender.
- Samhaim é a passagem do ano dos celtas, o dia em que os trouxas podem ver seres mágicos e fantasmas. Hoje é um dia mágico, feitiços e encantamentos realizados ou começados nesse dia tem seu efeito potencializado. – explicou Lupin.
- E sabemos muito bem que um dos maiores instintos dela é o de proteção, ela protege a quem ama. – disse Corny.
- Esquecemos disso! – disse Kate.
- Afinal, porque fizeram esse encantamento? – perguntou Lupin.
- Ninguém mexe com a nossa Kitty! – disse Bella.
- Malfoy! – disse Harry quase rosnando.
- Sim. – disse Kate. – Mesmo ela pedindo para que não o fizéssemos, pois ela disse que não tinha mais motivos para subir num palco, não poderíamos permitir que nossa caçulinha fosse tratada daquela forma. – disse séria e calma.
- Mas porque ela desmaiou? – perguntou Vivian.
- Porque ela gastou muita energia senhorita Lee. – disse Dumbledore passando pela porta da enfermaria.
- Como ela está diretor? – perguntou Tonks.
- Dormindo, devo dizer que ela é mais forte do que podíamos imaginar.
- Ela fez, não fez? Por isso ela não agüentou e desmaiou. – perguntou Corny.
- Fez o que? – indagou o diretor curioso da quase afirmação.
- O encantamento. O encantamento que permitiria ela encontrar com o pai essa noite, mas quando fizemos o nosso acabamos atrapalhando os planos dela, não é?
Ao escutar isso, Harry e Tonks encaravam o diretor quase sem respirar.
- Sim, ela o fez. Mas acredito que a intervenção de vocês a favoreceu ao invés de prejudicar então não se culpem.
- Mas o pai dela não está morto? – perguntou Vivian confusa.
- Sim e não, ela descobriu que havia uma forma de trazê-lo de volta esta noite, mas apenas esta noite.
- Como ele pode estar e não estar morto? – perguntou Nick.
- Quem sabe? – sorriu maroto. – Harry, Vivian e Tonks vocês podem entrar, mas não se demorem ou Papoula não irá gostar. Quanto a vocês seus quartos já estão prontos, amanhã conversaremos.
Elfos foram chamados e tanto os Jonas quanto as Pussycats e o DJ foram acomodados em seus quartos. Lupin ficou a espera de Tonks que também iria pernoitar esta noite em Hogwarts.
Ao entrarem na enfermaria viram Cathy dormindo na terceira cama à direita de quem entra, estava extremamente pálida e com olheiras, seus cabelos ainda compridos passando dos ombros e bem cacheados. Estavam agora em volta da cama preocupados, pois nem quando foi resgatada da casa dos gritos ela parecia tão fraca.
- O que será que o diretor quis dizer com “a intervenção de vocês a favoreceu ao invés de prejudicar”? – perguntou Harry.
- Não sei Harry, não sei. – disse Tonks.
O que eles não viram foi que alguém se escondia em meio às sombras e os vigiava enquanto saiam da enfermaria e depois dela ficar totalmente sozinha aproximou-se para verificar como ela estava e ficou velando seu sono durante aquela noite.