Samantha Redding

Meu coração estava a mil por hora e eu não conseguia parar de rir, todas as lideres me olhavam como se eu fosse doida. Não acredito, Matthew falou comigo duas vezes hoje, tipo, super impossível de acontecer e ainda tentou me beijar, BEIJAR, cara acredita? E até agora não sei como consegui resistir aos encantos daqueles olhos do loiro e sinceramente por mim eu teria lhe beijado, mas a Missie disse:

- Se faça de difícil e ele será seu!

Ok amiga, já fiz o que me disse e quando virá o lucro? Pois é eu não sei, mas que eu vi Matt falando com ela depois do treino, eu vi sim e ela vai me contar tudo que ele falou.

- Missie Andrews venha aqui agora sem reclamações e risos alheios! - eu tentei parecer séria, mas foi uma missão falida.

Ela veio até mim, já estava pronta para ir pra casa, assim como eu.

- Diga coisa vermelha - disse rindo

- O que o Matthew estava falando contigo naquela hora, conte-me tudo e mais um pouco. - fui autoritária, droga, não conseguia ficar séria um segundo se quer.

- O que ele falou? - Ela me perguntou, só podia estar brincando, palhaça mesmo.

- Não Missie, o que ele viu na bola de cristal já que ele é um cigano imortal! - não estava com paciência - Lógico que foi o que ele falou sua loira.

Ela ficou séria.

- Nossa super engraçada você Samantha, escolhe um dedo pra me fazer rir, idiota. - ela estendeu a mão na intenção que eu escolhesse um dedo, coitada vai ficar esperando.

- Para de ser o Bozo e me fala, aliás, vamos indo pra minha casa que lá você me conta melhor, por que seja o que for, preciso estar com minha barriga bem forrada para não morrer de fome e você sabe muito bem que comer ajuda meu psicológico. - eu falei passando a mão na barriga e saímos andando até minha casa.

Chegamos rápido, fizemos um lanche que a Jô minha empregada, quer dizer minha segunda mãe, por que ela ajudou na minha criação e sempre cozinhou muito bem e claro que isso me conquista e tanto. Fomos para meu quarto, Missie folgada como sempre já se jogou na minha cama como se fosse dela.

- Tu só não mais folgada por que é uma só sua loira de farmácia. - me sentei no chão de frente para cama rindo

- Cala tua boca, tu tem inveja só eu nasci loira e linda e tu teve que jogar molho de tomate no teu cabelo pra fingir que é ruiva. - ela riu

- Mano não estou com brincadeira, fala logo o que você conversou com Matt, quer me matar de curiosidade é? - fiz um drama básico me deitando chão e me sacudindo

- Para de drama Samantha, não caio mais nessa. Se quiser que eu fale se senta e cala a boca, rum.

- Ui, a loira ficou brava. - Ela me fuzilou com o olhar, credo! - Calma tia, me desculpe. - falei rindo e sentando educadamente como ela havia pedido.

- Então, ele me perguntou que se te convidasse pra sair depois do jogo que é daqui a um mês se você aceitaria.

- E o que você disse? - perguntei animada

- Disse que você não saia com qualquer um e que poderia até pensar em dar um chance pra ele.

- Não acredito, e se ele me chamar pra sair, o que eu respondo? Sim, quem sabe, não, não sei... - Miss me interrompeu

- Fica quieta um segundo, por favor? - perguntou e nem me deixou responder - Obrigada! Como eu iria dizer, diz que vai pensar, se faz de difícil e depois de uma semana responde e agora evita trombar com ele na escola, deixa ele curioso e amiga, ele vai ser seu. - ela se levantou da cama e sentou no chão ao meu lado.

- E se ele tentar me beijar? Eu nem sei beijar Missie! - falei preocupada, sim eu sou BV, acredite.

- Não deixa, ou melhor, dá um selinho apenas e o vai deixa-lo com gosto de quero mais. - riu maliciosa, tirana essa minha amiga. Ela se levantou da cama e pegou suas coisas. - Tenho que ir Sammie, as coisas estão tensas lá em casa e você sabe né, tenho que ajudar. - falou triste, como eu queria ajudar minha amiga cara, mas ela não aceita.

- Tudo bem sua loira, eu te amo tá? Não se esqueça? - me levantei e abracei aquela chata. Ela sorriu e saiu. Nossa, acabou o amor foi? Obrigada, me sinto menos amada agora.

Eu ri sozinha, eu sempre rio sozinha aliás.

- SAMANTHA! - ouvi alguém gritar

Subi as escadas e me deparei com minha mãe de braços abertos cheia de malas em volta dela. Corri para abraça-la, poxa fazia um mês que não a via, senti saudades.

Sentamos-nos no sofá depois daquele mel toda depois que meus pais chegam de viagem. Como sempre meu pai foi tomar banho, ele sempre fazia isso depois que chegava, coitado, muito cansado meu velho.

- Me conte mãe, como foi a viajem? - perguntei sorrindo

- Ah filha, a Itália é linda né, mas Veneza é a mais bela cidade de lá, pude sentir o cheiro de terra molhada, comi muita uva e bebi tanto vinho que fico até zonza de lembrar. - brincou - Mas o melhor foi que encontrei uma amiga que não via desde a universidade e ela vem jantar aqui sexta para conversamos melhor.

- Sério mãe? Que coisa boa não é, fico feliz pela senhora, muito mesmo. Só vem ela? - eu sorri, estava feliz de verdade pela minha coroa.

- Não, vem ela, o esposo e o filho, que por acaso é muito lindo e seria um ótimo pretendente pra você filha, apoio total! - minha mãe falou entusiasmada

Ilária devia ser o nome dela não é minha gente?

- Não mãe, estou legal. - fiz um positivo com o dedo

- Tudo bem então, mas quando você o ver vai saber que ele é um gato e olha que só o vi por foto, imagine ao vivo e a cores. - ela riu - Vou subir minha filha, estou cansada da viajem, preciso de um banho e cama, amanhã já vou trabalhar. - dona Rose disse e subiu indo ao seu quarto - Ah! Seus presentes estão na mala rosa pequena, espero que goste. - disse distante

Presentes, adoro! Fui correndo abrir a mala e sem exagero tinhas mais de vinte presentes, acho que cada lugar que ela parou comprou algo pra mim. O que mais me chamou a atenção foi uma pulseira de perolas, com umas miçangas rosa, uns detalhes de ouro e um pingente de estrela com umas pedrinhas rosa também, linda!

N/A: Pulseira: http://weheartit.com/entry/23523545/via/byanka_lima

Guardei todos os presentes em meu quarto, tomei um banho bem demorado e me deitei, não era tão tarde, então peguei um livro e comecei a lê-lo. De repente me veio na mente o jantar que me minha mãe citou, estava curiosa para ver o tal menino maravilhoso que ela disse, às vezes (sempre) ela exagera.

Algo estranho eu estava sentindo, não sei, pra mim estava apenas curiosa e nada mais.