Shindu Sindorei - as Crianças do Sangue escrita por BRMorgan


Capítulo 9
Capítulo 9




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                Sob o olhar atento de muitos, Sorena devorou o javali assado que caçaram juntos nos arredores do posto de guarda antes da entrada de Undercity. A carne quase tostada pelo descuido da jovem era mastigada com voracidade, o mestre a observava entediado em suas reflexões, pegando um osso e outro e maquinando jeitos de mantê-los presos com feitiços menores.

 - O que andou fazendo enquanto eu dormia?

 - Andando por aí... – disse ela dando um breve gole em seu cantil d’água cristalina. – Visitei a Biblioteca também. Pesquisei um pouco.

 - E sobre o quê pesquisou?

 - Meus pais... – o mestre pigarreou sério e com uma emanação poderosa vindas de seus dedos, projetou um espectro saindo do amontoado de ossos, nervos se reconstituíram, arcada dentária e crânio se juntaram em harmonia e quando menos percebeu, um esqueleto animado de javali estava farejando a grama úmida ao redor deles. Sorena foi obrigada a tomar mais água para não engasgar. – C-como fez isso???

 - Oh sim, tão aplicada em retirar energia dos outros, mas nada atenta aos sortilégios necromânticos...  – disse o mestre arrumando os cabelos finos e apodrecidos no cocuruto parcialmente descarnado. – Detenção, reanimação, manipulação. Simples. É assim que funciona essa coisa aqui...

 - Você vai me ensinar isso?

 - Não... Aprenderás sozinha. – ela resmungou algo para si e logo foi silenciada por um Hawk Ox muito animado em catar ossos e joga-los para cima. – Aonde arranjou esse bicho asqueroso?

 - Alguém pediu pra eu cuidar dele... Só por um tempo...

 - Imagino quem deve ter sido esse alguém... – foi a vez de Derris resmungar. – Você anda me escondendo muita coisa, Sorena Atwood...

 - Resolveu me chamar pelo nome certo agora é?

 - Por que diz isso?

 - Na nossa última briga, você me chamou de Myrtae Windrunner... – outro pigarreio sério, Hawk Ox tropeçou grosseiramente em suas perninhas de galinha dracônica e caiu no chão com um estalo no pescoço, Sorena levantou velozmente e foi até o bichinho de estimação. – Ox, Ox, responde!! – pediu ela desesperadamente.

 - Ele só quebrou o pescoço, por minha paciência...

 - Não me assuste assim! – disse ela para o pássaro estalando o pescoço para o lugar. – Tenha mais cuidado e não fique que nem barata tonta por aí...

 - Parece uma mãe zelosa desse jeito...

 - Melhor assim do que não ter mãe... – respondeu ela rancorosa. – Ou família... Ou pai e tia e... e irmãos... – continuou diagnosticando o bico quebrado de Ox. – Terei que fazer um remendo nesse bico afiado... E te dar de comer...

 - Isso foi uma provocação...?

 - Do quê? Você nem sabe sobre a sua própria família... Esqueceu, não é? – Derris baixou a cabeça e chamou a atenção do Hawk para si.

 - Depois de um tempo dormindo, esquecemos de lembrar certas coisas que nos atormentam...

 - Eu ficaria mais feliz se soubesse mais de minha família... E se pudesse ver a minha novamente... – resmungou ela pegando Hawk Ox pelas asas e tirando as parasitas que infestavam suas penas.

 - Sua família está morta, menina. Acostume-se com isso.

 - Pois eu acho que não. – Hawk Ox comia os bichinhos retirados por Sorena, bicava o chão e às vezes ia direto a mão da jovem. – Não me morda Ox! – ele se contraiu nas suas penas, Derris olhou bem para sua discípula. Os olhos de Sorena estavam em um espectro alaranjado.

 - Os Windrunner eram os regentes de Quel'Thalas antes da Segunda Guerra... Theridion Windrunner era o ancião, viveu mais que todos os Elfos do Sangue possam contar. – anunciou o mestre com tédio na voz. Sorena continuou a fazer a limpeza nas penas de Ox. – Ele tinha uma família grande, numerosa. Difícil para os Elfos do Sangue ... Não costumam ter muitos filhos... Então os filhos cresceram e geraram novos filhos... Alleria veio primeiro, tão impulsiva quanto qualquer um. Andrus logo depois, escalava arvores como uma aranha em uma teia. Os dois eram ágeis com o arco e flecha, Andrus se intimidava com as moças, dizia que elas poderiam ler seus pensamentos... Pobre tolo... – Sorena tentava achar coerência para tudo que o mestre falava, era como se ele estivesse despejando memórias antigas para fora sem se importar se estavam certas ou não. - Então Sylvanas e Sylvos... Os gêmeos. Quase que a mãe os jogou fora no rio, gêmeos são tão raros quanto trolls ofertando florzinhas aos outros... Gêmeos... Sylvos nasceu primeiro, mas Sylvanas logo mostrou seu valor como a melhor arqueira dos Windrunner... Diziam que ela era a melhor arqueira de Azeroth... Corria como o vento, assim como o nome. Vereesa e Lirath... Vereesa gostava de livros... E de humanos, nunca entendi esse aspecto na vida dela... Já Lirath... – deu um suspiro tedioso. – Um pobre coitado que aprendia magia como se fosse a melhor coisa do mundo. – e com o gesto de fungar e cutucar o nariz descarnado com a dobra do dedo indicador continuou: - Você quer realmente revolver essas coisas de família? É tão desinteressante para mim...

 - Porque vai ver que quer esconder alguma coisa!

 - Não me provoque, criança! Se estou dizendo isso é para evitar estragos futuros...

 - Quais estragos piores que já provocamos?

 - O de você achar que vai salvar todo mundo.

 - E eu não posso?

 - Dos mortos, fale apenas que estão mortos, nada mais...

 - Bem espirituoso isso... Mas não irá adiantar. Tenho minha devoção a zelar.

 - Devoção?

 - Oras! Acha que aquele corvo agourento que trouxe a sua cabeça no meu berço pelo rio era o quê?!

 - Que corvo? Nunca vi tal corvo! – disse o mestre mais alarmado com esta notícia.

 - Um corvo sempre me perseguia quando criança, mestre! Nunca viu? – Derris levantou-se rapidamente e andou em círculos por alguns momentos.

 - Um corvo você disse...?! – alisando sua mandíbula solta e pregada com grampos de ferro e barbante forte. – E como ele era?

 - Um pássaro negro cheio de penas...? – respondeu ela virando Ox de ponta cabeça para ver se ele ainda tinha algum órgão dentro. – Credo, Ox está começando a cheirar mal... – O mestre a pegou pelos ombros.

 - Escute-me criança! Se aquele corvo vier ter com você, não o escute! Sequer chegue perto!

 - Mas que raios...? – o Hawk Ox pareceu sufocar um riso por Sorena fazer a inspeção nele. – Mas você mudou de assunto! E minha família? E os Windrunner?

 - Estão mortos. Acostume-se com isso...

 - Mas você estava...

 - Esqueça! – a voz do mestre foi tão ríspida que Sorena se encolheu perto de Ox e não se atreveu a perguntar mais.


Quadra dos Magos.

                Imladris preenchia runas no final de pergaminhos já inscritos. Fazia isso mecanicamente e com destreza incrível. Sorena chegou na hora da mudança de livros de registro.

 - Immie...? – perguntou Sorena colocando a cabeça para dentro do cubículo em que a clériga estava.

 - Não estou. – respondeu apenas, virando a página e escrevendo com uma pena dourada finamente decorada.

 - Tá bom... – Sorena se retirou com os ombros caídos. Estava com muita vontade de conversar com alguém. Ainda mais alguém que não fosse o velho senhor lá do Apotecário que insistia em apontar para ela e dizer coisas que ela não escutava direito.

 - Volta aqui, novata! – exclamou a clériga aparecendo na porta. – Qual é o seu problema?

 - Você disse que não estava, então não vou perturbar...

 - Deixa de ser tonta! Volta aqui agora! – Sorena obedeceu receosa e entrou no cubículo. Sentou em um banquinho na frente da escrivaninha de Imladris e a observou em seu trabalho. – Desculpa por ontem. Por mim você sabia se defender sozinha.

 - Não sei ainda. Não aqui. – respondeu Sorena secamente cutucando seu nariz não mais quebrado.

 - Bem, parece que você vai precisar de uma clériga por perto. Essas coisas de batalhas e tudo mais... Você pode perder um olho nessa sabe?

 - Oxkhar poderia me ajudar, já que ele é paladino... – comentou Sorena verificando se havia saído sangue do nariz em seu dedo.

 - Estou falando de mim? – disse a clériga com uma sobrancelha levantada. Sorena arregalou os olhos.

 - Oh desculpe! Eu não quis ofender mesmo! É que... você... você tem seu trabalho e... e suas obrigações e eu...

 - Mestre Kerwin marcou uma premissa amanhã. Ele quer que você esteja pronta para os testes de convocação...

 - Convocação?! – desesperou-se a mais nova. – E-eu não sei fazer isso!

 - Como então tem o seu Voidwalker? – a cor da pele de Sorena mudou drasticamente. – Ele não é seu...?

 - É sim... Mas foi Mestre Derris que o derrotou no... no duelo... – Imladris parou de escrever e a olhou. Sorena se sentia acuada como um coelhinho na frente de um lobo faminto.

 - Então o seu Voidwalker...

 - É meu tecnicamente porque Mestre Derris o ordenou a me obedecer...

 - Faz sentido... – dando um suspiro e voltando ao seu trabalho. – Mas gostaria de vê-la fazendo algo por si própria...

 - Estou tentando... – silêncio entre as duas. Sorena mexia a perna esquerda com nervosismo. Não queria interromper, mas sua língua foi mais rápida. - Sou sobrinha de Sylvanas Windrunner... – a pena na mão de Imladris riscou um longo traço e borrou a página do tomo.

 - Você o quê?! – levantando de sua cadeira e já empunhando um livro pesado na mão. – Como ousa falar uma coisa dessas??

 - Foi ela que me disse... – a clériga ruborizada ficou deliberando por um minuto a informação.

 - Como assim disse?

 - Ela me disse que eu era sobrinha dela...

 - Isso você já falou!

 - Olha eu não sei, okay? Pra mim ela sempre fosse a super-vilã de Azeroth... – o livro pesado baixou em seu cocoruto, Sorena se encolheu na dor e no galo que se formaria após o golpe. – Ai? Dói? Não faz mais?

 - Então não fale besteiras como essa na minha presença! – a clériga devolveu se sentando em sua cadeira e respirando ofegante. – Se você é a sobrinha de nossa louvada Rainha... Isso quer dizer que você é filha de um dos Windrunner...

 - É, foi o que eu deduzi... Quem era Sylvos Windrunner?

 - Só um irmão qualquer aí... Talvez seja da Alleria. Dizem que ela teve filhos antes de entrar no Portal Negro...

 - Quem?! – Sorena estranhou ao pensar que uma tal de Alleria fosse sua mãe.

 - Ou Vereesa. Ela anda sumida desde que Dalaran sumiu do mapa... Hmmm... Terei que pesquisar. E que a Luz nos proteja que você não seja filha da Vereesa...

 - Por que não? – a cara de Imladris foi de uma careta para um riso.

 - Ela era conhecida pelas idéias nada liberais e por ser uma estudiosa de magia arcana.

 - E...?

 - Acorda, novata! Você é uma feiticeira! Se sua mãe for a Vereesa, a defensora da magia pura, limpa e nada necromântica, ela vai te exorcizar! – e depois pensando um pouco. – Se bem que... ela é a mais provável... Dizem que ela casou com um humano de Kirin-Tor.

 - Humano?!

 - É, mas você tem tudo de Elfo-do-sangue, as orelhas, os olhos, a vontade incontrolável de possuir poder de outras formas de vida...

 - Você tem as mesmas coisas que eu! – o livro foi de leve no mesmo lugar do galo, Sorena se encolheu mais.

 - Esqueceu que sou uma Abandonada? Acorda novata... – e pensando novamente. – Nossa que drama! Você é filha de Vereesa Windrunner...

 - Não está confirmado ainda...

 - Bem, pode ser de Andrus também.

 - Quem?

 - O mais novo não tinha idade para ser pai ainda...

 - Quem é Andrus e quem era o mais novo? – Imladris parecia estar em outro mundo com seus pensamentos.

 - Nossa, se você for filha da Vereesa, isso quer dizer que sua vida foi planejada por ela... Viver com aquele povo esquisito da Aliança e que a Luz nos proteja, viver entre humanos? Que nojo!

 - Hey! Era bom! Sempre fui feliz com Ox e papai!

 - Quem?

 - Ox e meu pai!

 - Você tinha um dragonhawk chamado Ox também?

 - Oxkhar era o meu irmão! Já te falei ontem...

 - Ah! Você colocou o nome do bichinho com o nome do seu irmão humano? – a expressão de Immie era de zombaria. Sorena concordou animada.

 - Ele era paladino. – a clériga mudou para uma careta de asco.

 - Oh...

 - Algum problema com paladinos?

 - Não, imagina... – indo para uma estante do cubículo e pegando outro livro. – Eles até servem para alguma coisa que presta. Levar porrada no nosso lugar... Carregar compras e livros pesados, terem o cérebro reduzido ao daquelas galinhas super-desenvolvidas de Silvermoon...

 - Meu irmão é muito inteligente! Ele é paladino da Ordem da Luz!

 - Oh a Ordem que extermina qualquer vestígio da Horda em Azeroth! Que meigo! – debochou a clériga, Sorena fechou a cara imediatamente. – Desculpa, mas eles são um bando de canalhas para mim.

 - Meu irmão não é canalha!

 - Por que paladinos cismam com clérigas? Eles se acham no direito de pensar que somos as companheiras perfeitas deles. “Por que você não usa Disciplina ao invés de Escuridão, Immie?”, “Por que segue Escuridão ao invés de Sagrado? Assim pode curar os enfermos, Immie”, “Faça isso Immie...” Eca!

 - Do que você está falando...? – Sorena a olhava com as sobrancelhas franzidas, a clériga ficou subitamente tímida e sentou novamente na cadeira. Pigarreou para disfarçar a vergonha e voltou ao seu trabalho.

 - Só porque você é uma Windrunner não quer dizer que não irei te chamar de novata, novata...

 - Tudo bem...

 - Quer caçar mariposas depois que meu trabalho aqui acabar? – acrescentou com um sorrisão infantil. Sorena riu e concordou com animação.

 - Pode contar comigo!


Sala do Trono – Undercity.

                Os emissários de Northrend se empilhavam em volta do Apotecário Putress, observando os pergaminhos com resultado da última experiência. Um frasco de sangue estava nas mãos da Rainha Banshee, que observava o líquido vermelho com certo interesse. Um meio sorriso veio assim que escutou a voz de um deles.

 - Creio que nos precipitamos quanto ao último exemplo... – era Derris negando um pergaminho com a cabeça. – Isso seria terrivelmente desastroso para se continuar, minha Rainha... – Putress interferiu com um pigarro pomposo.

 - Eu diria que tivemos um avanço em nossas pesquisas.

 - Quanto tempo demora para se alastrar? – perguntou Varimathras percebendo no interesse mórbido da Rainha pelo frasco.

 - Os resultados são... imprecisos no momento, Lorde Varimathras. – disse Putress com segurança. – Creio que a ingestão de alimentos contaminados ou a transmissão pelo ar estejam fora de cogitação.

 - Ainda bem...! – opinou Derris riscando um relatório que carregava.

 - Mas a administração do soro com tecido vivo é deveras interessante. Há uma reação em cadeia calculada após alguns cuidados.

 - E as cobaias vivas? – o apotecário sorriu para sua Rainha.

 - Ainda não as possuímos nessa escala que Vossa Majestade questiona. Mas se houver uma autorização de...

 - Faça-o. – Derris a olhou com asco.

 - Você está autorizando esse verme e testar esse organismo maléfico em seres vivos?

 - Se nunca tentarmos, nunca saberemos como combater nossos inimigos. – protegeu-se Putress recolhendo a amostra de sangue.

 - Isso nos torna mais desprezíveis que eles, caro Putress.

 - Grato por lembrar, Mestre Derris. E pelo insulto. – Sylvanas olhava um e outro com o queixo erguido.

 - Quem seria propenso a sobreviver mais a esse contágio? – perguntou ao Apotecário. Ele deu de ombros e balbuciou uma resposta.

 - Alguém poderoso e que faça bem uso de magia. Sabemos de antemão que os afetados pelo Flagelo se deterioram de acordo com sua dominância em magia. Liches vivem mais que soldados, não? – pedindo para que o grupo de estudiosos do Culto das Sombras concordasse. – Alguém que esteja em controle de seu próprio corpo e seus limites é ideal para testar a versatilidade de...

 - Uma praga hedionda que poderia dizimar milhares. – pontuou Derris apontando para Putress. – Eu repudio essa experiência e a idéia de realizá-la me deixa com nojo! Desde quando somos propagadores de moléstias?

 - Desde que morremos. – concluiu Sylvanas sombriamente. – Conduza os experimentos, Putress. Duas amostras estão autorizadas. De ambas as partes. Escolha um Abandonado e um vivo perfeitamente saudável. – e virando para os estudiosos. – E que isso não saia dessa discussão! Se eu souber que alguém decidiu dar a língua nos dentes, prometo uma morte em puro sofrimento e tormento eterno.

 - Pode deixar que garantirei isso, Milady... – completou Varimathras erguendo seu punho esquerdo. Os estudiosos concordaram ao mesmo tempo, menos Derris.

 - Recuso-me a participar de tal ação.

 - Derris, estás em nossa equipe. A decisão da maioria prevalece. – disse um dos estudiosos.

 - A maioria quer se tornar o sádico mental para fazer a vida de alguém perfeitamente normal em completa miséria e dor? – muitos estudiosos ficaram quietos.

 - Nós somos os Abandonados, Derris... – disse Sylvanas em seu ouvido. – Aceite ou enfrente as conseqüências. – O feiticeiro olhou a irmã-gêmea de cima abaixo e franziu a testa.

 - Pois enfrento as conseqüências. Não quero ficar com isso na consciência.

 - Talvez dê certo. Os testes preliminares são confiáveis... – disse Putress mostrando um dos relatórios.

 - Você vai matar pessoas, Sylvanas! É isso que quer? Ser mais odiosa que o próprio Arthas?

 - NÃO OUSE DIZER ESSE NOME MALDITO EM MINHA PRESENÇA!! – gritou a Rainha assustando todos ali na Sala do Trono.

 - Mestre Derris, será que poderia ser retirar do recinto? – pediu Varimathras, mas o seu tom era de ordem. O Abandonado encarou ferozmente o dreadlord e desceu as escadas em passos pesados.

 - Que esse segredo se mantenha aqui. – disse Putress.

 - Autorizo o Apotecário Real a usar os experimentos de Nova Agamand e Tirisfal Glades em espécimes vivas e humanóides, assim como autorizo o teste em qualquer um de meus súditos. Quero relatórios semanais e notícias o tempo todo. Não quero perder nada sobre nossa empreitada contra o rei Lich. – os estudiosos reverenciaram Sylvanas quando ela levantou do trono.

 - Alguma escolha em particular, minha Rainha?



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