DRAMIONE - O Lado Obscuro Da Lua escrita por Fantine


Capítulo 30
Ás vezes é preciso fazer grandes sacrifícios




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208890/chapter/30

O último desafio terminou há muitos anos. Cedrico está morto. Harry venceu o torneio. Draco e Hermione terminaram Hogwarts. Vivem em Eilean Donan. Depois de salvarem o único herdeiro de um ataque de comensais, este deixou-lhes o seu castelo quando morreu, pouco mais de um ano depois. Vivem sozinhos na ilha.

Draco POV

Estamos dentro de Hogwarts. Voldemort está de volta. Mas não está sozinho. O Vodemort do nosso mundo também retornou. Temos pouco tempo até ambos entrarem na escola.

Nestes últimos anos, nada de bom tem restado. Tudo é mau. Pessoas morrem ao nosso redor, sem que possamos fazer nada.

– Está na hora. - Disse Hermione.

Olhei para ela. Estava tão linda. Tinha tanto medo de a perder no meio de todos estes perigos. Tantas vezes que estive próximo de ficar sem ela... Segurava nas suas mãos a caixinha que Rochelle nos dera.

Concordei. Estava na hora.

Ela sentou-se ao meu lado e abriu-a. Lá dentro, um pequeno objeto, igual àquele que nos trouxera até aqui.

– Voltar? Ela quer que voltemos? - Perguntei incrédulo.

– Parece que sim.

– Mas para quê?

– Já vamos descobrir. - Ela respondeu-me enquanto rodava o objeto.

E de repente, lá estávamos nós outra vez. De volta a onde pertencíamos.

«Destruam as horcruxes» uma voz ecoou.

– É isso que ela quer que façamos?

– Parece que sim. Bem, sabemos que as horcruxes pertencem a ambos os mundos. Sendo assim, se elas forem destruídas aqui, serão destruídas lá.- Hermione relembrou. Como se fosse uma coisa fácil de esquecer...

– Então, até agora, Harry destruiu o diário, Dumbledore destruiuo anel de Gaunt com a espada de Griffindor, Ron destruiu o medalhão de Salazar e Goyle destruiu acidentalmente o diadema. A Sabemos que a taça de Helga está presa unicamente neste mundo. Temos de a procurar.

– Mas, onde?

– Bellatrix colocou-o no cofre do Gringotes. Talvez ainda lá esteja.

– Sim, lembro-me de a ver lá...

– Então, do que estamos à espera?

Pegamos duas vassouras e fomos até ao banco. Hermione pertencia à família Lestrange por parte da mãe, seria um trabalho fácil.

No mundo que tentávamos salvar as portas eram guardadas por por dois bruxos que portavam honestímetros mas aqui, onde tudo estava em relativamente paz ainda haviam duendes.

Entrámos e esperei Hermione no hall.

POV Hermione

As passagens para os cofres eram de pedras, iluminadas por archotes flamejantes. Entrei numa das vagonetes e o duende que a controlava fez com que descesse. A velocidade começou a deixá-la tonta. O seu cofre, o cofre 713, ficava muito, muito em baixo. Quando pararam, ela quase vomitou.

Havia um dragão a guardar a entrada. O duende precisou colocar a palma da sua mão inteira para o abrir. Estava tal e qual como me lembrava. Repleto de ouro, armaduras, peles e poções – e mais importante, estava lá a taça, a horcrux. Tirei o dente de basilisco da mala e acabei com ela.

POV Draco

– E então? - Perguntei mal a vi chegar. - Já está?

– Acho que sim.

Agarrei-lhe na mão e sai com ela do banco. Mal no vimos sozinhos voltamos a rodar o objeto. Estávamos em Hogwarts novamente e nada tinha mudado. Que tínhamos feito de errado, afinal de contas?

O trio de ouro correu na nossa direção.

– Que se passa? - Hermione perguntou.

– É a cobra dele, Nagini. Temos de a matar.

Hermione olhou para mim e abanou a cabeça enquanto começava a chorar. Depois largou-me e correu.

POV Hermione

Corri até ao dormitório. Não estava lá ninguém. Encostei-me a uma parede e deixei-me escorregar, enquanto chorava.Achava que as coisas não podiam piorar. Enganei-me. Chorei até não puder mais. Até não haver mais lágrimas para chorar. Tinha de matar uma das coisas que tinham maior importância para mim.

– Nagini... - Chamei-a.

– Chamas-te? Não precisas de te explicar, eu entendo. Faz o que tens a fazer.

– Não, não posso. Tem de haver outra opção.

– Não há. É por isto que és ofidioglota. É este o teu destino.

Continuei a chorar, não acreditava que ela pudesse estar dizendo aquilo. È o destino que comanda as nossas vidas? Afinal, temos ainda menos poder do que aquele que pensamos.

– Ás vezes é preciso fazer grandes sacrifícios. - Ela disse curvando-se e entregando-me a espada de Gryffindor, enrolada no seu corpo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Penúltimo capitulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "DRAMIONE - O Lado Obscuro Da Lua" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.