– Tenho medo! – Hermione agarrou –se a Draco.

– Não tenhas… Vai correr tudo bem.

– Eles não vão descansar enquanto não morrer – mos. E elas? Se alguma coisa acontecer, a culpa vai ser nossa. Claro que vai!

– Claro que não!

Felizmente não era aquilo que eles pensavam, eram Valentina White e Sthefany Blanco, duas grandes amigas sonserinas que Draco e Hermione andavam a espiar há algum tempo.

– Vocês viram aquilo? Nós mal tivemos tempo de descer pelo alçapão! Estão a evacuar a escola!

– Isto tem saída? – perguntou Julieta.

– Claro. Uma coisa que tem entrada tem saída! – disse Sthefany como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do universo. Ela tinha cabelos pretos e olhos azuis, era alta e magra.

– Sim, mas tem alguma saída para o exterior do castelo?

– Tem. – disse Helen – desviando uma pedra. De repente tudo se começou a mover rapidamente e eles conseguiram entender o que se iria passar a seguir. Passagens secretas? O que era aquilo.

De repente estavam fora da escola. Snape e mais alguns alunos vieram ter com eles correndo.

– Estão feridos?

– Não, mas está um monstro enorme lá dentro. – disse Arya assustada.

– Não mais, o monstro era apenas um aviso. O pior ainda está por vir. Delilah, Nathan podem vir comigo? (N/a Nathan é o nome falso do Draco)

– Claro.

Entretanto Fred foi socorrer a sua apaixonada.

Arya E Fred

– Ri – te! - Fred disse.

– Não…

– Vá lá, ri – te!

Ela esboçou um sorriso forçado e deixou novamente estampada na sua cara, a sua melancolia…

– Gostas que eu seja assim contigo? - ele insistiu.

– Sim.

– Queres que eu seja sempre assim contigo?

– Sim.

– Então eu vou ser. Chega de chantagens, eu nunca mais vou fazer nada que tu não queiras…

– Onde isto chegou! Quando eu te beijei foi no gozo.

– E desde aí já demos uns vinte beijos.

– Pois foi… - ela sorriu.

– Vês como uma simples frase te pode fazer sorrir…

Ela voltou a esmorecer…

– Vá lá, não escondas o sorriso…

– Eu sei que sou triste. Eu nunca vou deixar de ser assim…

– Queres namorar comigo?

Nessa altura apareceu Harry bastante preocupado e fez um enorme alarido.

– Não. – Ela disse depois de ele se ter ido embora.

– Não o quê?

– Aquilo que tu perguntaste.

– O que foi que eu perguntei?

– Nada. Esquece.

– Não quero esquecer… e tu também não.

– Ao que isto chegou! Eu já perdi a minha dignidade…

– Porque estás a dizer que já perdeste a tua dignidade?

– Porque já! Eu estou aqui, contigo, a beijar – te… As pessoas não esperam que eu faça disparates.

– Isso não é perder a dignidade. Isso seria se tu estivesses beijando 6 ou 7 ao mesmo tempo.

Ela encostou a cabeça no seu ombro e ele beijou – lhe suavemente a testa. Ela sentiu o seu coração bater apressadamente dentro do peito e agradeceu mentalmente por isso.

– Queres que isto fique em segredo?

– Isto? Isto foi uma noite, não vai voltar a acontecer.

Ela espetou – lhe as unhas nos braços, sem intenção.

– Au! – ele exclamou.

– Desculpa…

– Agora não desculpo. Quero um beijo.

Ela deu – lhe um beijo…

– Tu só pediste um…

– Eu beijo bem?

– Sim.

– Beijo melhor que o Nath?

– Não sei, nunca experimentei!

– Tu gostas dele?

– Não, achas mesmo?

– Não sei, tu olhas para ele…

– Não gosto. Juro! Eu gosto de ti, se é isso que queres saber.

Hermione e Draco

Uma vez no seu gabinete, Snape começou imediatamente a explicar.

– Isto foi apenas um aviso. Coisas piores podem acontecer.

– Como assim?

– Este monstro não era deste mundo. Quando tentamos abate – lo ele desfez – se.

– Como assim? Evaporou – se?

– Exato.

– Então quer dizer que eles começaram a passar para este lado? Que construíram outro?

– Não, mas estão muito perto. O animal não passou por completo. Mas vocês sim, há algo de errado, mas eles vão descobrir em breve.

– Há algo que possamos fazer?

– Sim, apressar - mo - nos.