Kin & a Carta da Esperança escrita por Bre Lee


Capítulo 1
A Carta - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

LETS STARTED READ?! TRY, PLEASE! O/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208789/chapter/1



                                            A Carta


Amanhecia, como em qualquer dia normal em Osaka, especialmente na bairro pobre de Hiroshi. O Bairro, que era conhecido em todo país pelos seus trens, saíram da estação bem cedo como toda manhã fazia. Na mesma rotina entediante e monótono, onde os cansados trabalhadores, agricultores e pais de família faziam toda manhã para que Deus lhe dessem o pão de cada dia. Kin não aguentava olhar para a frustrante carta , que recente tinham lhe enviado de Hiroshi e, raivosa tinha lhe jogado com força no lindo criado-mudo importado da Inglaterra. Ela era bem rica, morava na melhor casa, ia aos melhores médicos, e ia as melhores festa de todo Japão. Mesmo assim, isto não era o bastante. Tudo aquilo... não era o bastante. Algo lhe faltava.





Não tinha jeito. Ela tinha que ler a carta, que, por estranho; alguém de um bairro simples, poderia conhecer alguém de alta classe da sociedade como ela. Preferia ler.



– Lira... acho que não tem jeito. Ou eu leio, ou eu jogo fora... – Olhava com desprezo para a carta de papel simples.-

– Se o Sr. Sheen descobrir que você faz amizades fora de Tóquio, ela irá lhe mandar de volta para a Universidade de Harvard para ficar enfurnada com um bando de americanos molequemos e metidos.- Sorria com sarcasmo sua criada.-

– M-mas... eu nunca f-fiz amizades com ninguém...

– Relaxe Kin... vou sair para que você tenha privacidade. – Retirou-se.


Sendo uma menina discreta, bonita, mas desleixada nas roupas, usava óculos e, as vezes tinha asma. Tinha medo de pessoas que não fossem da Grande Sociedade, achava que todos eram mendigos ladrões. Contos do seu pai. Afugentou seus pensamentos, e segurou com delicadeza a carta, indo em direção á poltrona de ouro e estofamento francês. Abrindo devagar a carta surrada e amassada.



Depois de 2 horas, Lira chega na mansão com uma sacola de compras, se direcionando para a biblioteca, onde estava Kin. A sacola caiu no chão, despedaçando tudo ao ver Kin chorando desesperadamente, com a carta jogada no chão, molhada de lágrimas.


– KIN! O que aconteceu! O que... – Olhou vagamente para a carta- O... o que tem nesta carta...

– N-nada...eu só... – limpava o rosto-

Naquela simples carta, no qual poderia ser, apenas um trote ou uma conta qualquer, havia uma revelação muito profunda, enviada pelo seu pai, e uma tal de “Serena Kibo” dona de um orfanato com problemas em Osaka. Na carta, dizia que Serena tinha encontrado um menino de rua, que batia com o perfil do irmãozinho de Kin, á 5 anos perdido.

– Eles o encontraram! Lira, esta moça...Serena a encontou! – Chorava de felicidade-

– Quem! Quem! – Perguntava curiosa-

– Sui! Eles encontram meu irmão Sui! Meu Deus... preciso ir até Osaka.... – Corria para o corredor-

– ESPERE! Isso é impossível! Sui está morto! Ele e sua mãe morreram durante o parto do nascimento dele, eu estava lá!

– Não, Lira...você estava na casa. Meu pai escondeu a criança, mas ela o tempo todo estava nas ruas. Como ele pode ser tão frio! Eu vou agora mesmo até este orfanato e buscar meu irmão!!!

Corria apressadamente, derrubando a bandeja de limonada que Gisele, outra criada trazia nas mão, e trancou-se no quarto. Jogava as roupas mais finas e os sapatos mais caros no chão, e pegava sem ninguém olhar, as roupas de Lira para usar enquanto estivesse no Orfanato.

– Se eu for com minhas roupas normais, todos vão pensar que eu sou rica. É melhor isso ficar só entre mim e Serena, ainda mais um lugar pobre como Hiroshi. – Jogava suas sandálias fora, substituindo-as por chinelos simples.

Ao olhar no fundo do guarda roupa, achou 2 caixas. Uma era sua caixa de joias e maquiagem, importadas de Milão e de Paris pelos melhores fashionistas mais nobres. E a outra havia um par de sandálias feitas de pequenos diamantes e um lindo vestido de cena chinesa, fina e branca, que foi de sua mãe no dia em que Sui nasceu.

– Vou leva-las... - suspirou- assim vou ter mamãe sempre comigo.

Logo de manhã, se despediu das criadas, e foi tomar café. Abraçando todas, já sentindo saudades de todas as duas.

– Aonde vai com estas roupas trapas! Ela são minhas, não é digno de uma senhorita como você! – Dizia Gisele.

– Não quero que pensão que sou muito rica... é melhor ficar em segredo. Bem, adeus...







Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem por finalizar tão cedo. Mas obrigada por ler, Padawans!

Abraços!

Vejo vocês por aí!

~ Firmeza com Jesus. ~