Princesa Serpente - Secret escrita por Safira Michaelis Black, Alesanttos


Capítulo 19
Resposta e veneno


Notas iniciais do capítulo

"Ola queridos Leitores
Bem então aqui quem fala é a Plumas (a mesma que fez as notas finais do cap anterior)
Deixa eu explicar porque eu fiz a pergunta do Ernesto. Eu sempre imaginei ele muito feio ahsuhshauhsuahsuahsuahu mas ai quando eu li no capitulo anterior "o loiro" eu comecei a pensar:
"Nossa sera que ele sempre foi um Niall Horan da vida e tudo que eu sei é uma mentira" haushaushaush Ai queria saber a opinião de vocês também
Bem chega de enrolação vamos pro capitulo TA NA NA NAAAAAAAAAAAAAAM"



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208639/chapter/19

Safira fez uma leve pausa antes de continuar o que estava dizendo, e isso fez o coração do grifinório acelerar repentinamente.

– Eu realmente não sei como te dizer isso, quero dizer... – ela parecia muito nervosa. – somos amigos e isso foi muito de repente.

O rosto de Safira estava começando a ficar corado, e ela não olhava diretamente para Harry, que pensava que o cérebro dela ainda estava “codificando” o que ela acabou de ouvir.

– Bem, acho que essa é a única resposta que posso dar.

Os olhos verdes se encontraram com os azuis.

– Até que enfim.

Os olhos de Harry se arregalaram de surpresa com o que acabou de acontecer: os lábios de Safira tocaram os de Harry.

O cérebro dele quase “desligou”, seu coração acelerou ainda mais e parecia que o chão girava sob os seus pés. Inconscientemente ele abraçou a cintura dela e retribuiu o beijo. Era diferente de tudo que ele imaginava.

– Acho que vou embora – disse a voz de Ernesto.

– Espera – Harry interrompeu o beijo e olhava para o garoto que se afastava, e uma coisa passou pela sua cabeça. – Safira, porque está me beijando? Você e o Ernesto não...?

– Não – disse ela simplesmente.

– Como assim?

– Você fala ou eu falo? – perguntou Ernesto.

– Eu falo.

– Falar o que? – perguntou Harry, completamente confuso.

– A verdade é que Ernesto e eu nunca namoramos de verdade.

– Como é que é?

Safira deu uma leve risada e depois continuou.

– Bem, como posso dizer isso? Já faz um tempo que eu gosto de você Harry, mas eu não sabia se você sentia a mesma coisa, e eu esperava que sim. E fiquei com medo de perguntar diretamente e acabar estragando a nossa amizade. Então eu tive uma ideia. Pedi para Ernesto fingir ser meu namorado para descobrir como você iria reagir. – os olhos de Safira revelavam o mesmo humor maroto que os de Sirius quando estudava em Hogwarts. – Devo admitir que saiu melhor do que eu esperava, mas eu queria esperar que você tomasse a iniciativa, provavelmente você ficaria menos constrangido se você mesmo dissesse algo.

Harry ouvia cada palavra com atenção, mas realmente foi pego desprevenido.

– Hoje iria ser o “teste final”, se você realmente ficasse com ciúmes de mim com o Ernesto, imaginei que viria atrás de mim. Se isso não acontecesse, eu só teria feito esse teatrinho para nada, então nós iríamos “terminar” amanhã, e fingir que nada aconteceu.

– E quando você planejou tudo isso?

– Lembra quando você me pediu para entrar para o time de quadribol?

– Sim – Harry tinha a sensação que já havia escutado essa conversa antes.

– Eu não menti quando disse que fui me encontrar com ele, mas a parte do pedido de namoro sim. E o resto você pode imaginar.

– Então você fez isso para descobrir se eu gostava de você?

– Sim – ela esboçou um sorriso que de quem não sentia um pingo de culpa. – Além do mais, perguntar diretamente também não teria graça nenhuma.

– Acho que vou deixar você sozinhos agora – disse Ernesto. – Mas não vou espalhar a novidade. Até mais tarde.

– Até. E muito obrigada.

Harry e Safira ficaram completamente sozinhos agora, e envolvidos por um silêncio constrangedor.

– Então...?

– Então o que?

– Você não vai dizer?

– Dizer o que?

– Harry Tiago Potter, estamos ou não namorando agora? – Safira ergueu uma sobrancelha, esperando que ele dissesse algo.

– Eu acho que...

Como Harry demorou para terminar a sentença, Safira se jogou sobre ele e lhe beijou novamente. Depois que o segundo de susto passou o grifinório retribuiu o beijo, que não durou mais que alguns segundos, mas mesmo assim foram ótimos segundos para Harry.

– Acho que a pergunta está respondida – disse Safira. – Vamos voltar para o castelo, já está ficando tarde.

De fato o horário para voltar para o castelo estava próximo, então os dois se colocaram a caminhar um ao lado do outro, passando pelo vilarejo e entrando no castelo. Sem dizer uma palavra ambos seguiram para a sala comunal, imaginando que todos já estariam lá, e quase acertaram.

Lina estava jogando uma partida de Snap Explosivo com Gina, já Hermione estava dando uma olhada em seu livro de Runas Antigas, a única pessoa que não estava presente era Rony.

– O Rony ainda não voltou? – perguntou Safira.

– Ainda não – respondeu Lina, sem desviar sua atenção do jogo.

Harry e Safira resolveram sentar cada um em uma poltrona, sem ter nada para fazer. Bichento apareceu do nada e pulou no colo de Safira, que ficou acariciando-o sentada em uma posição completamente deslixada. Mas de vez em quando ela e Harry trocavam olhes significativos.

– Nosso encontro foi ótimo Won-won – uma voz surgiu do buraco do retrato.

– Foi. Incrível – o sarcasmo na voz de Rony era evidente para todos, mas aparentemente não para Lilá.

– Vou subir e me preparar para o jantar – ela beijou o ruivo e subiu as escadas em direção ao seu dormitório.

Ao que tudo indicava os outros alunos devia já estar a caminho do Salão Principal, porque os únicos três grifinórios, além do pequeno grupo de amigos, havia deixado a sala comunal, fazendo os seis ficarem sozinhos.

– Pessoal, eu e Harry temos algo a dizer.

– O que? – era incrível como Lina conseguia se concentrar em algo quando queria, novamente ela falou sem tirar os olhos das cartas.

– Vou direto ao assunto – Safira tirou o gato de seu colo e se sentou direito na poltrona. – Harry e eu estamos namorando.

Quatro pares de olhos se voltarem para os dois, e o único som que foi emitido foram de quatro cartas explodindo, aparentemente Lina perdeu essa rodada.

– Namorando? – Lina perguntou.

– É.

– ALELUIA. Demorou mas aconteceu.

– Mas e o Ernesto? – perguntou Hermione.

Safira deu uma versão resumida da história, já que ela não estava a fim de repetir a mesma coisa duas vezes no mesmo dia.

– Você armou tudo isso para saber se o Harry gostava de você? – perguntou Rony.

– Foi.

– Nunca vou entender as mulheres.

– Eu fico feliz por vocês – disse Hermione.

– Parabéns – falou Gina.

– Obrigada, mas não é para tanto.

– Tá brincando Safira? Desde o ano passado eu percebi que o Harry sentia alguma coisa por você, até joguei indiretas, que por sinal – Lina agora olhava para Harry. – mais direta impossível. Achava que nunca ia rolar.

– E você?

– Eu o que?

– Nada, deixa para lá.

Lina pareceu confusa com o que Safira disse, mas realmente resolveu deixar para lá.

– Cheguei Won-won.

Lina revirou os olhos e olhou para Safira dizendo “como ela é irritante”, com os lábios, sem pronunciar nenhum som. Ela respondeu simplesmente dando de ombros.

– Vamos.

Lilá puxou Rony pelo braço e os dois saíram pelo buraco do retrato. Safira simplesmente olhou a cena e depois olhou para o Harry.

– Vamos? – ela perguntou indicando a passagem.

– Claro.

Os dois se levantaram e caminharam lado a lado.

– Você não vem? – Safira perguntou para as três meninas que estava do lado de dentro.

– Sim – as três disseram juntas.

*

Os dias se passaram, e quem olhasse para Safira e Harry juntos, não notariam que eram um casal, pois agiam como se nada tivesse mudado entre eles. E o grifinório estava muito feliz, como não se sentia a algum tempo.

– Harry, você tem sorte – disse Rony, enquanto os dois deixavam o treino de quadribol.

– Por quê?

– Por causa da Safira. Ela não é grudenta nem nada, a Lilá devia ter umas aulas de como ser uma boa namorada com ela.

– É, eu acho que sim.

Harry tentou imaginar a Safira agindo como a Lilá, e sem dúvida essa era uma imagem assustadora e que ele tinha certeza que nunca aconteceria.

Março chegou e o clima estava bem úmido, e o que todos esperavam aconteceu, uma nota cancelando todos os passeios a Hogsmeade apareceu no quadro de aviso das salas comunais.

No dia primeiro do mês Harry amanheceu dando o presente de aniversário de seu amigo, um par de luvas de goleiro, mas ainda prestava atenção ao Mapa do Maroto, embora ele tenha que admitir que nos últimos dias havia se esquecido de espionar Draco Malfoy, que por sinal não estava em lugar nenhum do castelo.

Enquanto isso Rony desembrulhava o presente dos pais o um relógio de ouro pesado com símbolos estranhos ao redor e estrelas minúsculas se movendo em vez de ponteiros, e depois começou a devorar uma caixa de caldeirões de chocolate, oferecendo um para Harry, que recusou.

Quando Harry decidiu que era hora de descer para comer chamou Rony, que disse estar sem fome.

O ruivo começava a agir de uma forma muito estranha e falou coisas sem sentido, e que não conseguia tirar uma garota da cabeça, e Harry pensou que se o amigo chamasse Lilá de “Lili” ele sairia correndo escada a baixo. Harry começou a achar ainda mais estranho quando o amigo disse que a garota não sabia que ele existia.

– Sobre quem você está falando? – disse Harry.

– Romilda Vane. – disse Rony suavemente e o rosto inteiro pareceu se iluminar quando ele disse isto, como se batesse um raio da mais pura luz solar.

Demorou um pouco, mas Harry percebeu o que estava acontecendo: os caldeirões de chocolate que Rony comeu eram os que Romilda Vane havia dado para Harry, e estavam cheias de poção do amor. A única coisa que lhe passou pela cabeça foi levar o amigo para o professor Slughorn, e foi o que ele fez.

Não demorou muito para o professor fazer um antídoto para Rony, e logo depois ele resolveu fazer um brinde com uma garrafa de mel de carvalho maduro, que o professor alegou que pretendia dar á Dumbledore, mas mudou de ideia. Muita coisa aconteceu ao mesmo tempo, antes do brinde terminar Rony já havia bebido o seu copo, e segundos depois estava sentado em uma poltrona apertando os braços dela descontroladamente e espumando. Slughorn estava assombrado com o que estava acontecendo, e Harry tomou a única decisão que lhe veio a cabeça, procurou no kit de poções do professor até encontrar a pedra retirada do rim de cabra, e fez o amigo engoli-la.

Logo depois Rony estava melhor.

*

Harry, Hermione, Gina, Fred e Jorge ficaram na ala hospitalar para ver como Rony estava, e durante esse meio tempo discutiam suas suspeitas sobre quem fez isso e por que, até que Hermione, depois de muito tempo sem falar nada disse que foram tentativas fracassadas de atingir Dumbledore. Harry concordou que fazia sentido, mas queria que Safira estivesse lá também, mas ela disse que era melhor não ocupar o espaço de algum familiar que poderia visitar Rony, uma vez que apenas seis pessoas poderiam visitar alguém por vez, e os pais de Rony estavam falando com Dumbledore.

Hagrid apareceu logo depois, e quando ele, Harry e Hermione resolveram sair para deixar Rony somente com a sua família, acabaram descobrindo algo interessante: Hagrid deixou escapar que Dumbledore estava furioso com Snape e que os dois discutiram sobre um assunto que ele não compreendeu sobre o que se tratava.

Quando os dois alunos estavam voltando para a sala comunal trombaram em uma menina loira que corria pelos corredores e que seguia o mesmo caminho que eles, de forma que os três caíssem.

– Oi gente.

– O que está fazendo aqui há essa hora Lina? – perguntou Hermione, começando a se levantar.

– Perdi a noção da hora e vim correndo antes que me pegassem – disse Lina, que massageava o ombro. – Vocês viram a Safira?

– Não, pensei que estaria com você – disse Harry.

– Não a vejo já há algum tempo.

Os três se recomporam e seguiram o caminho para a sala comunal, chegando lá havia apenas uma pessoa presente: Safira.

– Oi pessoal.

– Safira, onde você estava?

– Aqui? – ela parecia confusa com a pergunta. – Vim para cá a mais de meia hora. Só fiquei aqui porque estava esperando vocês chegarem.

– Vocês ou o Harry? – Lina demonstrou um sorriso travesso.

– Como está o Rony? – Safira ignorou o argumento.

– Melhor – Hermione respondeu.

– Vou subir então, boa noite.

– Vou com você.

– Eu também vou dormir.

– Até amanhã Harry – disse Safira.

– Até.

Então as três garotas subiram para seus dormitórios. Harry, entretanto, ficou por ali, sentou-se perto do fogo, e permaneceu olhando o fogo que se apagava lentamente. Muitas coisas passavam pela sua cabeça.

E uma nova dor de cabeça surgiu quando Cormac McLaggen apareceu para tomar o lugar de Rony no time de quadribol. Infelizmente Harry não teve outra saída senão aceitar. E enquanto nesse dia ninguém sabia sobre o que aconteceu com Rony, no dia seguinte a notícia se espalhou rapidamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

"AAAAAAAH O Amor é tão lindo *---*
Finalmente esses dois se ajeitaram e tals e foi um bom capitulo. Safira muito inteligente como sempre, fez um ótimo plano como sempre
Ela é bem esperta... e safada também hahahah
Mas é isso ai espero que vocês comentem porque quem não comenta não ganha presente de natal do Papai Noel
...
...
COMENTEM"



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Princesa Serpente - Secret" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.