The Princess Of Earthquakes escrita por fabray


Capítulo 12
Parto Para A Minha Missão Com Uma Pequen Alteração




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– Então.... Você é a minha avó?! - Perguntei incrédula
– Sim, sou! - Ela disse sorridente
– Caramba, vei, tem mais algum deus que seja meu parente, seilá, pai ou mãe do meu avô!? - Perguntei.
– T., todos os deuses são seus parentes... - Respondeu Nico
– Caraca... - Comentei
– Poisé. - Disse Nico.
– Enfim, eu estou tão feliz em conhecê-la! - Disse Afrodite - Sabe, eu ando implorando a Zeus que ele me deixasse conhecê-la há anos, e agora aquele velho rabugento finalmente me deixou vir aqui!
– Ahn, certo.... - Falei - Bem, Precisamos sair para a missão...
– Oh, é mesmo! - Ela disse, o sorriso se desfazendo.
Ela revirou sua bolsa Gucci (que alias, era incrível, dourada com alguns detalhes em rosa, alguns lacinhos, aaah, um sonho de consumo!) até achar alguma coisa. - Achei - ela murmurou, pegou o objeto e o tirou da bolsa.
Era um espelho dourado, com alguns diamantes e rubis.
– Isso aqui, minha querida, é uma pequena invenção de Hefesto, eu pedi que ele fizesse para você. Está vendo esse rubi em forma de coração aqui em cima? - Ela me mostrou um coração de rubi acima do vidro, em volta era cheio de corações de diamante - Aperte-o e ele se transformará em um escudo. Quer tentar?
– Claro. - Ela sorriu ainda mais.
Apertei o rubi.
Do cabo do espelho saiu duas tiras de couro, uma se enrolou no meu braço, cobrindo-o do pulso ao cotovelo completamente e a outra se colou, não sei como, em cima da que se enrolou em meu braço; da parte de cima do espelho, a com o vidro, um tubo longo surgiu, se abriu em uma sanfona que se desdobrou em um circulo perfeito, se fechando na base do cabo; eu larguei o espelho quando a sanfona começou a se abrir, ele pendeu por um instante, mas logo em seguida aderiu a tira de couro de cima; a parte com o vidro virou-se esibindo um belo desenho de uma pomba de diamante com olhos de rubi pousada em um tridente de água-marinha.
– Lindo não? - Disse Afrodite.
– Sim... - Eu disse, deslubrada.
– Wow - Disse Nico - Isso sim é um escudo...
– Né... - Disse Carol - Ai, meu Apolo, O QUE QUE É DESSA VEZ CATO?! - Ela berrou.
O carinha loiro enorme, Carol o tinha chamado de Cato, veio correndo e com o nariz sangrando, obviamente quebrado.
– Carol, tá tendo briga lá no chalé, como conselheira, acho que você deveria ir lá...
– Cato, agora não dá, eu preciso ir para a missão com a Thay...
– Carol, sério, nem eu consegui fazer o Henry e o Jakob pararem de brigar...
– Bem, seu nariz sangrando é a prova disso. Toma. - Eu disse pegando um lencinho da mala e estendendo para ele - Acho melhor você falar com Kurt, Té feia a coisa aí.
– Obrigado. - Ele pegou cautelosamente o lencinho, me observando, muito provavelmente desconfiado. Acho que quebrar uma de suas flechas preferidas não é exatamente o jeito mais simpático de dizer "Olá!" - Carol, vamos? - Ele disse limpando o sangue do nariz.
– Tá... Pera... Já sei! Thay, arrasta o Cato pra missão, depois eu falo com você por Mensagens de Íris. Tchau! - Ela me deu um beijo rápido na bochecha, um abraço no Nico e saiu correndo para o chalé, praguejando.
– Ahn, Então, acho que é melhor você ir pegar sua mala, Cato. - Eu disse. Nico me olhou indignado.
– Tá. - Cato disse.
Ele foi ao chalé e rapidamente voltou com sua mala e dois chumacinhos de algodão, um em cada narina, por isso, respirava pela boca.
– Vamos? - Eu disse.
– Querida, acho melhor fechar o escudo! - Disse Afrodite docemente.
– Certo, vó, digo, senhora, digo senhorita, digo... - Eu tentei falar de um jeito que não a chamasse de velha, nem esquecesse que ela era uma dama casada.
– Pode chamar de vovó, querida - Ela sorriu - Agora, aperte qualquer um dos olhos da pomba. E isso é algo que só você pode fazer, outras pessoas iriam se queimar feio.
Apertei o olho direito da pomba e o escudo virou um espelho.
– Ah, para ser mais fácil de carregar, empurre para dentro o cabo, assim - e ela empurrou o cabo delicadamente - e levante essa argola dourada, e sim, isso é ouro puro, assim como todo o escudo.
Levantei a argolinha e pendurei na mochila.
Agradeci a vovó Afrodite, me despedi de todos, Nico e Cato fizeram o mesmo, e nós saímos do acampamento.
Fomos até o Central Park, e decidimos que iriamos primeiro ao submundo, pois por "Jardim Subterrâneo" Cato deduziu que fosse o Jardim de Perséfone.
Chegando lá, Nico nos explicou - devo dizer que por "nos explicou", eu quero dizer "explicou a mim, pois Cato nem sequer aparentou cogitar prestar atenção" - que existiam duas entradas principais para o submundo, uma em Los Angeles, o barco de Caronte, que viajava pelo Rio Estige, e outra, mais perto, a Porta de Orfeu, que só poderia ser aberta com música.
– Bem, como eu canto mal pra caramba, não posso abrir a porta. - Disse Nico, se virando para Cato.
– Nem olhe para mim, sou um excelente arqueiro, mas minha parte divina acaba aí.- Ambos se viraram para mim.
–Tá, eu canto. - Comecei a cantar Through Hell, da banda We Are The Fallen.
E pareceu que algo deu errado, pois...
A entrada estreita explodiu.


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Notas finais do capítulo

Finalmente lancei esse cap haha, deixem reviews! :33