Recomeçar escrita por milla cullen


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208585/chapter/2

Capítulo 2

Pov. Sophie Volturi

Finalmente minha aula de alemão com Heidi havia terminado. Acabei de completar 17 anos  até hoje não entendo o por que de Aro nunca ter me deixado frequentar uma escola. Tenho aulas aqui mesmo no castelo, e os vampiros são meus professores. Não tenho amigos, tenho apenas pessoas (ou melhor, vampiros), me puxando saco pelo o que eu sou: uma legítima Volturi.  E confesso, isso está começando a me incomodar.

Fui tirada de meus pensamentos assim que passei pela porta do salão principal e ouvi vozes alteradas lá dentro.

Parecia que Aro estava furioso com alguém, e conhecendo meu protetor como eu conhecia, sabia que esse alguém já estava em maus lençóis, então resolvi escutar a conversa por trás da porta para entender o que se passava, e talvez tentar ajudar essa pessoa que provavelmente não conhecia a fúria dos Volturi.

- Aro, eu te peço, me de uma chance de tentar concertá-la, ela é apenas uma criança, não tem noção do que está fazendo. – disse uma voz suplicante.

- Meu caro, você sabe que os Volturi não dão uma segunda chance. – lógico que essa frase épica foi dita por Caius.

-Mas mesmo que nós déssemos, sua filha não aprenderá. Como você disse, ela é uma criança e crianças não sabem obedecer regras. Renesmée está matando muita gente, Edward, já saiu até nos jornais sobre esses ‘ataques misteriosos’ na cidade de Forks, as pessoas vão começar a desconfiar de que há algo errado. Nosso segredo está sendo ameaçado por uma criança híbrida, e eu não posso deixar que isso aconteça.

-Não Aro, por favor, não faço nada com Renesmée, eu te imploro.

Agora eu entendi, o homem não estava lá para pedir pela sua vida, e sim pela vida de sua filha, uma criança que ainda não tem noção do que é certo ou errado. Mas mesmo assim Aro queria matá-la, e eu não poderia deixar aquilo acontecer.

Entrei com tudo no salão, e já fui direto ao meu protetor, nem ao menos me importando em olhar para o pai da garotinha.

-Aro, perdão, mas eu acabei escutando a conversa de vocês, e eu te peço, de uma chance para essa menina, ela ainda não entende que devemos manter nossa existência em absoluto segredo, como eu também não entendia a uns 12 anos atrás e você me deu segundas, terceiras e quartas chances, de a ela também.

Ele soltou um riso exagerado.

- Cara Sophie, você está mesmo se comparando com uma simples híbrida? Querida, é lógico que eu te dei todas essas chances e daria muitas mais se fosse preciso, afinal, você sabe quem você é, e o que significa para todos nós. Já Renesmée...

Sabia que só havia uma maneira de fazê-lo mudar de ideia. Então coloquei minhas mãos nas suas, para que ele pusesse ‘ver’ minha ideia:

-Ela pode ser muito útil no futuro, sendo uma de nós. Por ser uma híbrida, ela poderia fazer muitas coisas que vampiros legítimos não podem. Conviveria facilmente entre os humanos, então seria uma ótima caçadora, muito melhor que Heide. - mostrei meu pensamento a Aro, e vi sua expressão mudar.

Consegui convencer Aro de que a menina seria de uma grande serventia para os Volturi no futuro, mas é claro que eu não pensava assim, não queria que aquela pequena criança que eu nem mesmo conhecia, passasse por tudo que passei em minha vida. Só disse isso a ele para livrá-la de ser perseguida e morta pela guarda.

- Edward, por favor, se aproxime. – Aro o chamou, foi então que eu o vi pela primeira vez. Seus olhos eram diferentes dos outros, eles eram cor de topázio, seus cabelos eram acobreados. Ele era sem dúvida o vampiro mais lindo que eu já havia visto.

Ele me olhou de uma forma diferente, forma que ninguém havia olhado para mim antes. Sem ao menos falar nada, Edward pegou minha mão direita e depositou um beijo ali, instintivamente eu apertei mais minha mão na dele e pude sentir algo diferente, suas mãos não eram como as dos outros vampiros, elas eram frias, claro, mas não tão ásperas e duras, elas era de certa forma... aveludadas, macias. Meu corpo quente demais entrou em combustão ao tocá-lo. Mas o que estava acontecendo? Sempre convivi com vampiros, já me acostumara com o toque gélido de suas peles, mas ele era... especial. Foi quando voltei parar realidade e percebi que ainda estava segurando as mãos dele.

- Essa é Sophie Volturi, Edward, o meu maior tesouro, a pessoa mais importante da minha existência, ela é praticamente minha filha. – Aro disse, separando nossas mãos com possessão e percebi que Edward se entristeceu com isso. – Darei uma chance de você educar sua filha e só estou fazendo isso, porque minha querida Sophie me pediu, porque afinal de contas, como ela já disse, são um pouco parecidas.

- Eu sou Edward Cullen e não sei como você fez isso, mas sou eternamente grato por você ter convencido Aro de dar mais uma chance a minha filha. – percebi que ele fazia força para não pegar minhas mãos novamente.

- Apenas fiz o que era certo, jamais permitiria que Aro cometesse alguma injustiça. E ele sabe muito bem o porque disso – falei aquilo com a voz um pouco confusa ainda pela minha combustão interna por estar tão perto de Edward.

Aro nos interrompeu logo, chegando perto de mim, e me afastando de Edward com uma rapidez exagerada.

- Bem, então o caso de Renesmée se encerra por aqui, por enquanto. Mas antes que volte para Forks, quero testar você, para saber o quão forte é em não beber sangue humano. Ficará algumas semanas aqui, privado se sua dieta de sangue animal. Vamos ver até onde você aguenta, Edward.

- Aro, creio que isso não seja necessário, é perda de tempo, e não há uma lógica para isso – disse meu querido ‘pai’ que como sempre era justo sobre os fatos.

- Meu irmão, eu lhe deu uma coisa, e não custará nada para ele retribuir esse favor. Eu só quero saber quanto tempo ele consegue resistir a um apetitoso sangue humano – a voz sarcástica de Aro me irritava.

- Tudo bem, qualquer coisa para você deixar minha família em paz. – disse Edward já entendendo o que viria pela frente.

Nunca mais tinha falado com ele depois daquele dia, o via apenas de relance passar pelos corredores do castelo. Já havia se passado uma semana e eu fui percebendo que Edward já estava sentindo muita sede, seus olhos que antes eram cor de topázio, agora eram de um negro profundo, e ele perderia a cabeça a qualquer momento.

Não sei por que, mas precisava ajudá-lo de alguma forma. Tive uma ideia brilhante, mas como diria isso a ele se minha emoções ficavam confusas quando estava perto dele, mesmo que fosse por alguns segundos. Sentia uma sensação que nunca havia sentido antes, não sei explicar, mas era algo surreal, mágico e eu gostava aquilo.

Não tive tempo de pensar em como iria chegar nele, pois mãos me puxaram do corredor onde eu estava, para uma das salas do castelo e quando eu dei por mim, estava abraçada a Edward Cullen.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam da Sophie? E que será que ela tem de tão importante assim para Aro tê-la como filha? Vcs provavelmente saberão muito em breve.
Será que merece reviews???
Beijos amores.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Recomeçar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.