Por você mil vezes - Jacob e Sofia escrita por Anne


Capítulo 34
Noite desastrosa


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas lindas e maravilhosas *-* Muito bom dia para vocês! Eu sei que prometi o vídeo para dia 28, mas acho que vou postar um pouquinho antes. Talvez amanhã ou terça, porque eu não aguento ter esse vídeo aqui. Eu fico mudando e mudando e mudando... É melhor eu postar logo kkk Enfim, espero que gostem do capítulo, e se achavam que a história já estava meio dramática, se preparem para mais dramas! MUAHAHAHAHAHA Beijo! Deixem seus reviews :*



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Depois de muitas horas de discussão mental. De ver e rever os pros e os contras. De avaliar cada situação... Eu finalmente me decidi.

- Alice? - Peguei o celular e liguei para ela.

Oi Sofia!

- É melhor se arrumar e rápido. Vamos a uma festa.

Em 5min estou ai!

Não sei se era a melhor decisão, se era o certo a ser feito, mas de uma coisa eu sabia. Passar todo esse tempo esperando uma atitude do Jake não resultou em nada. Aliás, me deu dores de cabeça e sofrimento de ter ele longe. Talvez fosse disso que ele precisava, saber que eu não ia desistir dele assim tão fácil, nós tínhamos que ficar juntos e eu ia lutar pra que isso acontecesse. Eu iria deixar meu orgulho de lado em nome do amor que sentia por Jake.

Alice chegou logo e me ajudou a me arrumar. Fomos em meu carro já que ela não precisou de transporte para chegar até minha casa.

- Nem acredito que você vai fazer isso! É tão romântico. - Alice disse suspirando.

- Romântico? É desesperado, isso sim. - Falei sem tirar os olhos da estrada.

- Eu realmente queria muito ver o que vai acontecer com vocês, mas você decidiu se apaixonar pelo vira-lata... Quer dizer, pelo Jacob. - Ela sorriu e se corrigiu quando eu a olhei feio por chamá-lo de vira-lata.

- Confesso que queria saber também. Não sei se estou fazendo o certo Alice.

- E não tem como saber. Mas você decidiu que já estava passando da hora de tomar uma atitude, então não ouse voltar atrás agora.

- É... Você tem razão. Não vou desistir, não agora.

Tinha ideia do risco que estava correndo. Hoje eu voltaria para casa com uma decisão tomada. Com ou sem o Jake. Ele ia ter que me escutar, ouvir o que eu tinha a dizer sobre como essa distância estava me matando e como doía ficar sem ele. Eu ia abrir meu coração como nunca fiz antes. E mesmo cada milímetro do meu cérebro e do meu bom senso me dizendo que eu deveria dar meia volta e desistir de toda essa bobagem, eu relutei em aceitar. Porque não me restava mais nada a perder, e mesmo que eu voltasse para casa sozinha e com o coração na mão em pedaços, eu ia poder me olhar no espelho e dizer "Eu fiz tudo o que eu podia fazer.”.

Pela primeira vez, eu estava tomando as rédeas da minha vida. Assumindo o controle.

Ao menos disso eu podia me vangloriar. Graças aos tropeços que levei ao longo dos anos, como o divorcio dos meus pais e a separação de Jake, eu aprendi a ser forte, ou pelos menos tentar ser.

Chegamos a tal festa. Tinha que admitir que o local era muito lindo. Parecia um chalé. Uma casa enorme com direito até a uma ponte com um rio. Agora só faltava encontrar Jake.

- Você não consegue ouvi-lo Alice? – Perguntei impaciente.

- Acho que você está exigindo demais dos meus dons de vampira. – Ela sorriu. – Além dessa música alta, tem muitas pessoas aqui, fica difícil escuta-lo.

- Eu estou começando a ficar nervosa...

- Calma, relaxa! Bebe alguma coisa.

- Eu não bebo, sabe disso.

- Tá, mas aqui deve ter algo que não tenha álcool. Eu venho já. E não se esquece, respira! – Assenti com a cabeça.

Meu coração parecia que ia sair pulando a qualquer momento. Eu precisava falar com ele e logo, antes que eu tivesse um troço.

- Procurando o Jacob? – Lilian se aproximou de mim. Dei as costas para ela. – Eu o vi. – Ela insistiu.

- Não preciso da sua ajuda. – Falei ríspida.

- Tudo bem, tudo bem. Em todo caso, ele está lá fora, perto da ponte. – Ela riu e foi embora.

Isso, provavelmente, era apenas a Lilian querendo me encher como sempre. Era melhor esperar a Alice voltar. Mas se bem que... Não custava nada ter certeza se ele estava lá mesmo. Alice não ia se importar.

Fui praticamente correndo para fora da casa, assim que cheguei perto da ponte o vi sentado. Mas ele não estava sozinho. Quem era aquela garota? Espera, era a Amy?

Aproximei-me para ter certeza do que estava vendo. Eles estavam se beijando. Eu congelei.

Os dois devem ter sentido que tinha mais alguém ali e se viraram para ver quem era. Parecia que Jake ia começar a falar algo, mas eu não quis ouvir. Sai andando de volta para a grande casa.

- Sofia. – Jake me puxou pelo braço.

- Me solta. Agora. – Disse sem olhar pra ele que não moveu um musculo. – Já disse, me solta. Não encosta um dedo em mim. – Ele finalmente me soltou.

- E-eu... Eu queria...

- Não queria nada. – O interrompi. – Todo esse tempo que a gente esteve separado eu passei pensando em você, pensando na gente. Mas porque você nunca pensou em mim? – Ele não disse nada, apenas ficou me olhando. – Quer saber? Não precisa mais lutar pra me manter longe. Eu não quero mais você, não mais. – Me virei e saí.

Assim que entrei de novo na casa esbarrei em alguém.

- Oi Sofia! – Era a Kim, toda animada. Não respondi nada. – O que foi? Você está pálida e gelada. O que aconteceu? – Ela me disse preocupada.

- Eu quero ir embora. – Disse quase em um sussurro andando para a porta.

- Não vou te deixar dirigir desse jeito. Espera aqui, eu só vou pegar meu casaco e te levo pra casa. Fica aqui, me ouviu? – Kim saiu e sumiu no meio das pessoas.

Eu não ia esperar nem mais um minuto. Saí pela porta e entrei em meu carro. Eu me sentia estranha, parecia que metade do meu corpo estava dormente e a outra metade doía, e muito.

Liguei o carro e voltei minha atenção para a estrada. Comecei a chorar. Como ele podia ter feito isso? Não era possível... Tinha algo errado, essa não era a minha história, as coisas não deveriam terminar assim.

Não sei se foi por causa da minha mente que estava longe, a estrada escura, ou da minha vista que estava embaçada por conta das lágrimas, mas vi um vulto como se fosse uma pessoa. Tentei desviar para não bater em cheio nela.

Perdi o controle do carro que capotou algumas vezes. Por algum motivo desconhecido, ainda estava consciente. Tentei sair do carro, mas meu cinto de segurança estava emperrado.

Avistei uma luz de longe.

“Eu morri? É isso? É essa a tal luz que as pessoas vêm?” – Pensei.

Mas não era apenas uma luz... Eram duas. Os faróis de um caminhão vindo em minha direção. Tentei de novo tirar o cinto de segurança, mas não consegui.

A última coisa que me lembro foi de sentir um impacto muito grande e meu carro capotar mais algumas vezes.


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