Can we whisper? escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 24
Capítulo 23 — Necessidade extrema.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! KKKKKK, eu disse que eu ia postar rápido, mas né... não deu e só hoje que eu tive tempo mesmo pra vir postar, psé, psé. A escola mal começou e eu já estou morrendo. Ai por que a gente já não nasce sabendo? Que vida triste essa... Bommm, é isso ai, leiam as notas finais e continuem comentando (e quem não comenta, comente, faz bem pra a história q ]:[ espero que gostem



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Não tinha sol em Glastonbury, só chuva e coisas que deixavam o dia frio demais para uma pessoa que não estava acostumada. Bristol não era igual, talvez o seu clima fosse quatro graus acima, era um frio saudável, diferentemente daqui.

Eu não podia chorar no avião para não ser idiota, mas eu o fiz discretamente, lamentando por minha irmã e por tudo que vinha acontecendo e eu não sabia. “Não queríamos te preocupar, me desculpe!” era sempre isso, era sempre essa desculpa. Eu já estava cansada de escutá-la, será que nem com a minha idade eu não tinha maturidade o bastante para encarar a verdade?

Eu ainda não me conformava com tudo. Rose estava bem, em casa. Ela estava otimamente bem e seus longos cabelos loiros ainda caiam por seu rosto enquanto sorria dizendo que eu tinha que me arrumar mais. Ficar mais feminina, afinal, segundo ela meu rosto era incrível demais para ser desperdiçado como eu estava fazendo.

Eu não imaginava como isso acontecera. Como eu a perdera tão rápido? E nem ciente da situação eu estava, ela não ligara para falar como estava se sentindo assim como da primeira vez onde tudo começou. Talvez o problema não tenha sido Rose e sim a cidade onde era se viciara e morrera.

Glastonbury era sempre o problema, em nenhuma situação era uma coisa boa.

Estava chovendo e eu estremeci levemente quando o avião sacudiu um pouco, concentrado minha atenção no livro que estava preso entre meus dedos nervosos. Expirei de maneira lenta, tentando me acalmar, afinal era bobagem não estar acostumada com isso; era coisa de criança e obviamente eu não era mais uma.

Alice tentara me convencer a levar alguém comigo e sua sugestão era Edward. Ela tinha medo que eu entrasse em pânico durante o voo já que estaria chovendo e eu tinha pavor à turbulência. Ela queria que Edward e eu fingíssemos que não tínhamos nos machucado, quando na verdade, nós não suportávamos olhar na cara um do outro.

Era óbvio que eu não quis fazer isso, era óbvio que eu não queria ver Edward tão cedo. Eu… estava arrependida como a perfeita idiota que eu era por não enxergar o fato de eu não ser a errada no final de tudo. Ele havia errado desde o principio, havia me chamado de amiga, sendo que éramos mais que isso e havia tido a ousadia de sentir ciúmes de um defunto.

Edward era um idiota, eu sabia disso; ele sabia. Todos sabiam. No entanto ele era um idiota o qual eu não queria abrir mão tão fácil porque eu gostava de… de como eu me sentia perto dele, eu gostava do quanto ele parecia verdadeiro. Era somente uma mentira ― Eu não gostava de pensar isso.

E de novo, eu me sentia um lixo. Simplesmente por não ter falado com Rose mais vezes, por não ter ligado pra saber como ela estava e por ser displicente quando não se tratavam de meus problemas.

Eu poderia congelar de tão frio que Glastonbury se encontrava e eu me perguntei se aquilo era normal, afinal de contas nunca tinha estado daquele jeito. O tempo me parecia um assunto interessante para pensar enquanto tentava conter as lágrimas de desespero e tristeza extrema como eu me encontrava.

Primeiro Edward e agora Rose. Ninguém sabia o quanto eu queria que as coisas entre Edward e eu dessem certo pelo menos uma vez, somente para provar tudo que eu sentia falta nele, somente para isso. Mas eu fui idiota o bastante para mandá-lo embora antes de ter a chance. Eu quem sempre estragava tudo; isso era um defeito o qual eu tinha que reparar. E Rose minha displicência ao não ligar.

Respirei fundo, passando a mão por meu rosto e pegando minha enorme mala. Era apenas uma, mas tinha coisas as quais eu sequer vira antes de colocar na mala, desesperada e com o rosto molhando. Alice tentara me acalmar; tentara e falhara. Não porque ela era ruim nesse ramo ou outra coisa parecida, era eu que não tinha calma.

Tudo que eu sabia no momento era que eu não queria ver Renée chorar. Eu não estava em boas condições psicológicas para isso, infelizmente.

Eu não sabia o que tinha acontecido para que Esme estivesse na casa, então deduzi que minha mãe estaria muito mal para que precisasse de alguém lá para lhe apoiar. Ela sempre se erguia sozinha, sem precisar de ninguém, desse modo ela não daria problemas e não teriam o que passar na cara depois. Esse pensamento dela era complexo demais para que eu pudesse compreender.

Esme me abraçou de leve, sussurrando que sentia muito.

— Renée está no quarto, mas acho que já dormiu. — Informou-me ainda com a voz baixa, quase esmorecida. — Faz bem para ela, sabe. Dormir. Ela anda chorando muito de ontem para hoje, Bella, eu não sei o que dizer mais.

Ela pôs suas mãos no rosto, sentando-se no sofá branco, afundando-se nas almofadas. De repente, seu rosto voltou-se para o meu com a expressão calma e acolhedora, chegando a ser maternal.

— Está feliz em Bristol, Bella?

— Sim. — Tentei sorrir e o que saiu foi uma careta. Baixei meus olhos, mordendo meus lábios. — Lá pelo menos é mais quente do que aqui. Isso é um ponto positivo, com certeza.

— Ah é? Alice me falou que as pessoas são chatas e grosseiras. Mas sabe… eu não acreditei quando ela me falou isso, porque — Ela riu de leve, baixando seus olhos. — Ela se magoa por quase tudo, então… é meio difícil ter alguma pessoa que ela não ache grosseira.

— Ela não estava exagerando dessa vez. Eles realmente são. Até demais!

Esperei que ela não falasse de Edward, mas eu sabia que seus olhos imploravam por algum detalhe sobre nós. Na verdade, eu também estava implorando por detalhes; eu me encontrava completamente perdida quando se tratava de Edward e eu. Não era para eu me sentir desse jeito, tendo em vista que ele deixara claro o fato de não termos nada.

E eu também… óbvio, eu não queria ter nada com ele. Aquilo só me machucaria no final.

Não demorei muito para dormir já que era sempre naquele quarto que me sentiria confortável pelo resto de minha vida. O meu antigo quarto com paredes roxo pastel e cortinas claras e escuras, perfeitas. Era o quarto perfeito para mim. Liguei as pequenas lâmpadas vermelha e apaguei a luz geral do quarto antes de cair no sono, sem ter tempo de observá-las direito.

Eu tive um pesadelo. O que era raro acontecer comigo. Normalmente eu estava cansada demais para ter algum tipo de sonhos e outras vezes eu estava acordada demais para deixar minha mente relaxar. O pesadelo me causou um espasmo de medo consequente quando acordei com a respiração acelerada.

Poderia ser pior? Ter um pesadelo com Edward era o mesmo que vê a morte de frente a você e não poder correr. Talvez mais, eu não sabia direito quão ruim era.

Em meu pesadelo Edward estava com um terno branco, dentro de um caixão e com as mãos cruzadas sobre o peito. Sua expressão dizia que ele estava conturbado e as flores que tinham ao seu redor eram pretas com respingos brancos de alguma coisa que eu não sabia. E então o mais sinistro foi quando eu me virei para o meu lado, a pessoa que estava ao meu lado era ele, a pessoa que estava dentro do caixão era a mesma que estava no meu lado. Um sorriso divertido dançava em seu rosto enquanto ele estendia a mão para que eu a pegasse.

O incrível fora o fato de eu ter pegado sem hesitação nenhuma, o abraçando quando ele me puxou para um abraço apertado.

Está tudo bem, não foi real, está tudo bem. Seja coerente, isso não é de verdade. Edward está bem longe de você nesse exato momento e está vivo. Eu repeti isso como um mantra até os soluços pararem e meu corpo parar de tremer compulsivamente. Ainda eram oito horas da manhã e eu tentaria dormir de novo porque eu estava tonta de sono ainda, apesar dos olhos molhados.

Respirei fundo, prendendo meu cabelo antes de me acomodar na cama confortável, entretanto fui impedida de me deitar pela minha porta que se abriu, revelando um Edward real e tocável até demais. Seu cansaço chegava a ser palpável.

Arregalei meus olhos, me encolhendo.

— Você pode facilitar as coisas para o meu lado, tudo bem? Quero pedir desculpas. — Ele disse.

— E então você pegou um avião e veio até aqui para isso? Poupe-me, me deixe dormir. — Por que eu estava tão na defensiva? Eu também tinha errado, por mínimo que tenha sido. — Edward, por favor, eu não estou com cabeça para isso.

— Eu posso ficar aqui se você quiser.

— Não…

— Você está acabada, me deixe cuidar de você. Afinal foi por isso que eu larguei tudo em Bristol sem me importar no que daria depois. — Ele se aproximou de minha cama, após fechar a porta de meu quarto sem passar a tranca.

Eu sorri amargamente.

— As coisas não são assim.

— Então finja que é. Só agora.

Não pude resistir quando ele se sentou em minha cama, perto de mim de uma forma obscena se seu olhar não fosse tão cansado assim como o meu. Suas mãos passaram por meu cabelo e o prendeu em um coque malfeito no alto de minha cabeça e logo em seguida ele tirou o casaco que eu vestia, deixando-me somente com uma blusa preta solta e grossa.

— Você quer uma massagem?

Eu assenti, fechando meus olhos quando seus dedos alcançaram os meus ombros, o relaxando instantaneamente assim que os apertou um pouco. Não tenho ideia do que acontecera depois disso, eu adormeci bem antes de ele terminar a massagem, desfalecendo como uma idiota em seus braços. Como se nada tivesse acontecido, como se não estivéssemos fingindo uma realidade que não existia.

Eu tinha a impressão que eu tinha dormido muito e que tinha alguma coisa errada no conforto que a cama me oferecia. Não era a cama, era Edward que tinha os braços envoltos em minha cintura e rosto afundado em meus cabelos e a respiração dele aquecia o que o lençol deixava passar. Tentei criar coragem para afastá-lo e começar a gritar, mas a minha raiva não chegou; a vontade de chorar e me agarrar mais a ele, sim.

Fechei meus olhos de novo, respirando fundo. Eu não queria me machucar mais que isso, eu sentia que não resistiria a mais palavras horríveis. Tanto da minha parte quanto da dele. Eu não queria machucar mais Edward, eu não queria ser mais machucada por ele. Nós não nos fazíamos bem.

— Acorde. — Sussurrei, trincando meus dentes para as lágrimas não caírem dos mesmos.

Se Rose não estivesse morta, talvez eu não chorasse tanto como estava fazendo. Porém ela estava e não existiam palavras boas para me consolar diante dessa verdade cruel e impiedosa. O combinado não era esse. Eu morreria antes dela; morreríamos velhas e por causas naturais.

— Edward, acorda! — Sussurrei um pouco mais alto quando escutei alguém batendo na porta levemente. — Você não pode ficar aqui.

Ele murmurou algo que eu não entendi e virou-se para o outro lado da cama, me ignorando por querer me irritar. Isso era tão… argh! O que Renée pensaria? E se fosse Esme, sua mãe, o que ela pensaria de mim? Bufei com uma raiva esmagadora crescendo dentro de mim e joguei meu travesseiro nele, trincando meus dentes.

Abri a porta e passei pela mesma, fitando o rosto inchado de Renée. Fechei a porta do quarto atrás de mim para ela não te oportunidade de ver quem estava em minha cama, dormindo como se estivesse tudo normal.

— Eu deixei Edward entrar. Eu sei que ele está ai.

— Mãe, ele não deveria estar aqui, dentro do meu quarto, nós não estamos… bem.

— Eu sei, percebi isso no modo como ele estava desesperado para falar com você. Ele é doido por você, Bells, não deveria deixá-lo daquele jeito mais vezes. Que pessoa largaria seu emprego por outra?

— Ele largou porque quis. — Cruzei meus braços.

— Ele largou porque queria cuidar de você.

Trinquei meus dentes e não rebati para não acabar falando besteira logo agora que minha mãe estava tão frágil. Ela me abraçou por longos minutos, deixando-me chorar baixinho em seu ombro por tudo. Renée não chorou, pois talvez suas lágrimas já tivessem secado, diferentemente das minhas as quais eram inacabáveis.

Ela passou a mão por minhas costas, beijando-me na bochecha.

— Acorde-o, Bella. Ele deve estar faminto.

— Mãe — Gemi. — Não é assim.

— É assim, sim. Deixe de ser orgulhosa, vá chamá-lo para comer alguma coisa. A mala dele ainda está lá embaixo, mande-o tomar banho e seja gentil. Aliás, você não vai querer passar o resto de sua vida sozinha, não é mesmo?

Respirei fundo. Eu não pegaria mala nenhuma, não era uma escrava dele. Ele tinha pernas, que as usasse. Entrei em meu quarto de novo e peguei uma roupa confortável, não muito arrumada porque eu não sairia para nenhum lugar hoje. No momento, tudo que eu queria fazer era ficar dentro de uma banheira e era isso que eu faria.

Hesitei por alguns segundos, olhando Edward dormir e andei lentamente até onde ele estava deitado, abaixando-me para o lado onde seu rosto estava e o cutucando de leve no braço, sem falar coisa alguma. Bufei de novo quando ele se virou para o outro lado, passando a mão pela cama e pegando meu travesseiro.

Eu não podia negar que ele era adorável enquanto dormia. Ele parecia ter menos de 20 anos pelo modo como os cabelos dele estavam bagunçados e sua camisa amarrotada, combinando com o rosto amassado e corado.

— Edward, acorde-se. Está na hora de ir pra casa, você não acha?

— Não pode ser agradável pelo menos na hora de eu me acordar?

— Não, não posso. Levante-se da minha cama. Anda, anda!

Ele suspirou, ficando sentado e passando os dedos por seu cabelo, olhando-me por alguns segundos antes de levantar-se e parar a alguns passos de mim como se tivesse medo que eu socasse seu rosto sem parar. Eu estava tão cansada mentalmente que não passava por minha cabeça executar esse ato, até porque eu não queria o machucar. Renée com certeza reclamaria

— Quer que eu vá embora?

— Coma antes, senão Renée me mata. Diga a ela que eu fui agradável e tome banho no banheiro que tem no corredor.

— Bella, me desculpe por…

— Você não tem que se desculpar. Nós não temos…

— Não diga isso! Você sabe que temos, sim.

Com os olhos marejados, andei até a porta de meu quarto e a abri para que ele passasse e me deixasse sozinha. Eu não precisava que ninguém me dissesse coisas como aquelas, eu não precisava que ele passasse na minha cara o quanto eu era fraca por ainda ter aceitado fingir que as coisas eram daquele jeito.

Antes de passar pela porta, ele pegou meu rosto entre as mãos e beijou-me na testa, acariciando meu rosto.

Me desculpe.

Eu neguei com o rosto e engoli em seco antes de empurrá-lo um pouco para que estivesse fora o bastante para minha porta fechar. Ainda era cedo demais para decidir perdoar ou não, eu normalmente demorava muito para perdoar alguém e durante esse tempo, o melhor era que eu ficasse longe o máximo dela.

A banheira demorou a encher e para tentar me entreter, fui cutucar algumas coisas que tinham dentro de meu antigo closet, sorrindo quando estas me traziam memórias boas. Tinham alguns sapatos, roupas e livros que eu levaria para Bristol porque eu estava começando a precisar comprar coisas já que as roupas que eu tinha lá eram poucas demais.

Quando eu me mudei, eu não levei muita coisa porque queria poupar trabalho e também na época eu não estava com muita paciência para arrumar coisas. Eu só queria sair o mais rápido possível de Glastonbury, agoniada com as memórias boas — as quais se tornavam horríveis pelo simples fato de eu lembrar que elas não podiam voltar. Era uma idiotice de minha parte, no entanto eu não podia conter.

Quando a água quente ficou pronta, afundei-me na banheira espumosa e confortável, fazendo um coque malfeito em meu cabelo bagunçado. Não sei quanto tempo fiquei dentro da mesma, mas serviu para me acalmar e quando sai para tirar o sabão, fui direito para o chuveiro, tomando um banho rápido.

Quando desci para a cozinha, Edward já não estava mais lá. Isso era bom, acalmou-me mais, e eu não liguei quando Renée me olhou feio.

— Ele é louco por você, Bella.

— A senhora já falou isso. — Eu disse. — Não me importa se ele é louco por mim, nós não temos nada, de qualquer jeito.

Como um passe de mágica, a fome pareceu ter se esvaído de dentro de mim e minha garganta fechou, dando espaço para que as lágrimas invadissem meus olhos. Eu não as deixei caírem, Renée não me viria chorar mais, isso não faria bem para ela e já bastava a morte de Rose para que ela ficasse para baixo.

— Ele mandou que comesse. — Informou-me quando eu me levantei da mesa, exasperada.

— Vou comer na rua.

Ela suspirou, sabendo que não tinha como teimar comigo. Subi até meu quarto somente para pegar um casaco e minha bolsa para em seguida sair sem caminho algum. Eu não conhecia Glastonbury como antes, mas eu sabia muito bem o caminho do castelo que eu amava ficar quando estava triste.

Isso tinha acontecido muitas vezes quando eu não queria ficar em casa após a morte de Riley e me via andando sem caminho. Apesar dos anos terem se passado, ele continuava o mesmo, inabalável e com os turistas evitando o quarto que eu gostava de ficar. Talvez alguém tivesse morrido lá e eu não sabia. Talvez fosse pequeno demais ou até mesmo feio.

Eu fiquei lá por muito tempo, entretida com o livro e com os meus fones de ouvido que me abstraiam do que acontecia ao meu redor, do caos que minha vida estava. A fome não era um problema porque eu tinha comido um cachorro-quente quando notei que eu a possuía e logo em seguida voltei ao que estava fazendo antes.

Era de noite quando voltei para casa e Phil já tinha chegado. Ele estava tão mal quanto à mamãe e ambos se consolavam.

Eu fui para o meu quarto logo, apesar de não estar com sono. Edward estava em seu quarto, com a cortina aberta e mostrando o quanto ele estava entretido lendo um livro sobre medicina. Ele estava com uma camisa escura que destacava os músculos de seu braço e então, em um movimento brusco, ele jogou o livro para o lado, saindo do quarto.

Suspirei, fechando a janela, levando a cortina junto.

— Bella, nós vamos ali à casa dos Cullen, tudo bem? — Disse Renée do lado de fora de meu quarto. — Você quer ir para não ficar sozinha?

— Não, vou ficar aqui mesmo. Pode ir, mãe, eu acho que vou dormir.

— Ok.

Eu estava mexendo em algumas coisas do meu closet quando escutei alguma coisa caindo, e o barulho era perto. Meu coração se acelerou enquanto eu divagava sobre a ideia de me trancar dentro do closet para caso ter alguém dentro do meu quarto, mas com toda a coragem que eu possuía dentro de mim, levantei-me e pulei para fora do closet.

Edward me olhou de olhos arregalados, aproximando-se com um riso cínico e tirando o secador que tinha na minha mão.

— Você não iria conseguir atacar ninguém com isso, Bella. Desculpe se te assustei, pedi para Esme distrair Renée e Phil porque precisava te ver.

— Por onde entrou?

— Pela porta de trás, como sempre.

Respirei fundo, tentando arranjar algum pingo de paciência dentro de mim. A coisa piorou quando pisei no caco de vidro do meu abajur que Edward derrubara enquanto andava para longe do mesmo. Fechei meus olhos com força, reprimindo o grito de agonia, apoiando-me na parede para o pé não bater no chão.

— Que porcaria! — Gritei, com raiva. — Isso é culpa sua.

Meu pé latejava, doía e sangrava; eu não podia andar ou mexê-lo.

— Mas Bella, eu não tenho culpa se você não olha para onde pisa.

— Normalmente não tem vidros no chão do meu quarto! — De novo, gritei exasperada.

— Pare de gritar, eu vou cuidar disso.



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Notas finais do capítulo

E é isso ai, vou tentar postar o mais rápido possível. Adorei a quantidade de reviews do capítulo anterior, mas ainda está muito pouco para o número de leitores. Psé, psé. Espero que tenham gostado e.... awwwn, o Edward está tentando consertar as merdas que mais uma vez fez. Será que a Bella vai deixar? E para a Cindy, Team Riley forever ♥ ♥ kkkkkkk bjs, gente, boa noite.