30 Reglas Para Conquistar Al Conquistado escrita por Scorpion


Capítulo 2
Regra: 4 á 6


Notas iniciais do capítulo

Tem gente lemd! u_u q
UYASGUYSDGASDUYAGSDU
Sério, tem gente lemd que eu seeei! Apareçam pessoas! *falando só*
MÃE! Não me interne, ok? q



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Regra #4

4.       Tempos mortos.
Para uma sedução em ponto morto, mas que já promete, lembre-se que o primeiro dos menores afrodisíacos é o álcool.

Entediado. Sozinho e chateado, vendo a chuva cair.

Sozinho, entediado, sem Gerard.

Sem Gerard, chateado e afundado em solidão. Observando o chover.

Sem seu sorriso, sem seus olhos, só ele e seu tédio... Bem deu pra entender o estado patético não?

Gerard é seu maravilhoso companheiro de universidade, e também seu melhor amigo. Frank Iero (sim, o da chuva, da solidão, da chateação) expressa publicamente sua admiração pelo seu talentoso companheiro.

São amigos desde o primeiro dia que se viram e para Frank foi a coisa mais ridícula que poderia ter passado, bom, não foi amor a primeira vista, mas sim a primeira conversa.

Oh, sim, um importante detalhe: Frank é gay e está apaixonado por seu melhor amigo, Gerard Way.

Então, ao perceber seu estado decidiu planejar um magnífico e quase infalível plano de conquista, mas foi brutalmente cortado por seu amigo que há uma semana está desaparecido. Quando Frank pretendia chamar-lhe para ir a sua casa, educadamente seu amado o dizia que não podia atendê-lo, mas que estava bem, que não se preocupasse.

E porque Gerard Way faltava às aulas e havia distanciado Frank de sua vida? Porque havia se isolado assim, somente aparecendo para os testes?

Simples. Tudo graças a Picasso.

Mas não, não confundam e pensem que é pelo pintor morto. Picasso era um gato endiabrado que fazia a vida de Gerard impossível, ou isso pensava Frank. Com seus grandes olhos verdes, cauda esponjosa e um pelo negro, se fazia irresistível; podia fazer quase qualquer coisa e tinha seu dono babando por ele.

“Maldito gato” agora estava doente, a beira da morte e Frank só podia ficar deitado sobre o sofá esperando a morte do animal para por fim ver seu Gerard “Sim, MEU Gerard. Maldito gato!”

Não suportava mais esta situação. Era uma sexta-feira à noite, por Deus! Precisava ir ao bar com Gerard para poder tocá-lo fingindo que estava bêbado demais e precisava de apoio. Precisava executar seu plano mestre e poder ser dono desse misterioso garoto de olhos verdes. Sem esperar um minuto se pôs de pé e colocou a jaqueta. Precisava vê-lo e nenhum gato moribundo o impediria.

-Frank?

Iero sorriu com um sorriso em seu rosto completamente ensopado, estava em frente à porta de Gerard carregando uma bolsa com as inseparáveis amigas.

-Posso entrar? –Gerard o deu passagem e logo sentiu a quentura de um lar.

-O que aconteceu? –Perguntou fechando a porta.

-Só queria te visitar. –Respondeu sorrindo. –E trouxe cerveja. – Meu afrodisíaco favorito, pensou o visitante molhado.

-Frank, Obrigado, mas Picasso esta muito doente e...

-Não há nada que a cerveja não cure, seja homem, mulher, gato, ou lula.

Gerard começou a rir, porque, dificilmente conheceria uma pessoa que pudesse resistir aos gestos e palavras de seu amigo.

Horas depois se encontravam mais alegres que o normal e falando de pandas e cores. Frank olhava abobalhado o rosto sorridente de seu amigo e em um impulso, sem poder ou querer evitá-lo, calou a escandalosa risada dando um ligeiro beijo nos lábios alheios que tinham gosto de cerveja. Gerard o olhou por um momento surpreendido, talvez ate assustado e Frank estava a ponto de arrepender-se de tê-lo beijado, quase, porque, quando esses lábios buscaram os seus novamente supôs que não havia sido equivocado, as mãos grudaram em seu pescoço, entretanto Frank colocou as suas atrás das costas de Gee, recostando-o pouco a pouco sobre o sofá, mas houve um chiado e Frank teve instintos gaticidas nesse instante, porque seu Gerard se separou e depressa se pôs de pé.

-Picasso? Picasso! –Frank correu ao escutar o grito, na cozinha um gato estirado e sem respiração notória. Ao redor do piso um liquido amarelo e ao lado do corpo uma lata de cerveja. –Picasso!

Picasso estava morto e Frank podia jurar que ele não havia sido o culpado.

Quase.


END


Regra #5

5. Autocontrole

IMPORTANTISSIMO! Mantenha a cabeça fria (mesmo que todo o resto esteja quente).

Convidados vestidos de preto.

Olhares de pena e caras de tristeza. O dia estava chuvoso deixando o momento mais dramático. O religioso deu seu sermão e deu sua palavra ao mais consternado dos presentes.

Um sacerdote? Pensou Frank recém chegado ao funeral. Maldito Picasso, nem morto me deixa em paz.

-Picasso... foi o melhor dos gatos, o melhor dos companheiros de apartamento, foi... o melhor. –A voz de Gerard se cortou e os braços de Frank se prepararam para abraçá-lo, mas seu companheiro abraçou a si mesmo sem importar-se se estava molhando-se pela leve chuva.

Frank tinha que aceitar que a única e patética vantagem da enorme idiotice de um funeral para um animal era poder admirar Gerard usando traje negro. Porque se havia uma forma em que Gerard ficava irresistível era com calças justas e casaco escuro. Totalmente violável, pensava sua insana mente enquanto o anfitrião tentava se despedir como Picasso “merecia”.

-Adeus, Picasso. Te amo e te amarei pra sempre...

As pessoas se foram uma a uma. O jardim de Gerard Way ficou vazio, mas em sua casa continuava seu fiel amigo, Frank Iero. Frank olhava com pena para Gerard, mesmo que para ele fosse um alivio que aquela bola de pelos tivesse morrido por nada no mundo queria ver seu amor chorando o dia todo.

-Frankie... –Sussurrou antes de lançar-se nos braços de seu amigo e chorar em seu ombro, sem poder raciocinar Frank caiu no sofá com o mais alto ainda abraçando-o, mas agora o colocando sobre seu colo. –Frankie... Por quê?

Frank somente o abraçava com força, entretanto sentia o movimento de Gee tentando acomodar-se melhor em seus músculos, mas aquele movimento deixava de ser inocente na perversa mente de Frank, e algo escondido em sua calça começava a despertar.

Tranqüilo, tranqüilo, tranqüilo Frankie Junior, AUTOCONTROLE, estamos de luto.

Mas logo sentiu o nariz perfeito de Gee acariciando seu pescoço e foi demais. Tomou o rosto de seu amigo e beijou seus lábios sem importar-se com o sabor salgado produto das constantes lagrimas.

Gerard respondeu buscando consolo nos lábios quentes e suaves, mas o remorso foi maior separando-os colocando ambas as mãos sobre o peito de seu amigo.

-Frank, não, agora não... –Sussurrou agitado.

-Picasso queria isto.

-Que? –Perguntou com inocência.

-Que estivesse feliz.

E Frank Iero é declarado oficialmente como o maior mentiroso dentre os mentirosos. Porque NÃO sabe o significado de autocontrole e porque definitivamente Picasso não queria isso e ele sabia perfeitamente, mas o que importava se estava funcionando? Porque em sua segunda tentativa a boca de seu amigo se abria submissa para permitir acesso a uma ansiosa língua que desejava jogar com a sua.

O autocontrole se foi para o demônio. Ao diabo com o plano de conquista.

Amanha levarei umas flores a Picasso.

Sim, porque sem ele Frank Iero não podia ver seu melhor amigo dormindo, despido ao seu lado.

Maldita bola de pelos. Te amo!

END


Regra #6

6. Fazer ofertas que não se pode recusar.

Nunca lhes dê a oportunidade de dizer não (para que não se acostume mal), vá fazendo as propostas pouco a pouco, de forma que não as possa recusar.

-Alguma vez poderíamos viajar novamente?

-Eu gostaria - Respondeu o de cabelos pretos que descansava a cabeça sobre o colo do menor.

-Poderíamos ir à próxima semana a Nova Zelândia. Havia me dito que queria ir.

-Serio? -Perguntou com entusiasmo.

-De verdade, meu amor. -Respondeu acariciando o sedoso e macio cabelo negro. -Gostaria de ir a este SPA de que tanto falam?

-Adoraria!

-Depois poderíamos ir aos balneários, ou esquiar, você sempre quis aprender a esquiar meu amor...

-Mas Frankie, esta muito longe...

O dedo indicador de Frank foi parar sobre os lábios de seu amante.

-Quanto mais longe, mais afastado de tudo e todos, somente você e eu. Não quer estar comigo?

-Sabe que sim.

-Então, não acredita que poderíamos escapar umas duas semanas? Não estamos em turne. Ou tens algo melhor que fazer?

-Não, mas...

-E podemos escalar montanhas... Sempre o quis fazer. -O guitarrista sorriu sem deixar de acariciar o cabelo de seu amante.

-Me conhece muito Frankie. Não tem medo de me acostumar mal?

-Não. Te amo e mereces todas as viagens e as atenções do mundo.

O rosto de Frank desceu ate poder capturar os lábios de seu doce Gerard. O vocalista que se comportava de maneira terna e transparente unicamente com ele, com seu Frankie. O que importava gastar dólares em luxuosos hotéis. Eram as únicas oportunidades em que poderiam estar juntos. Valia à pena. Seu amor valia à pena...

-Iremos à Nova Zelândia? -Perguntou depois do beijo, acariciando com seu nariz o do cantor.

-Iremos. -Sorriu feliz. -Porque será que nunca posso te dizer "não"?

-Porque essa é uma palavra ruim. -Beijou seu rosto.

Gerard rio harmoniosamente, fazendo o coração de Iero saltar.

-Que sua esposa não descubra. -Disse Frankie antes de beijar a bochecha.

-Que a sua não descubra. -Respondeu o cantor, sentando-se para estar na mesma altura. Tomou o queixo do menor e com paixão começou a luta entre lábios, dentes e línguas.

Que suas esposas não descubram?

Como não dar-se conta se ate um cego o veria?

Como não notar o brilho nos olhares e os sorrisos quase inocentes. Como não notas as desculpas para tocarem-se e a felicidade quando um falava do outro.

Que não descubram?

Era tarde demais.

-Te amo Gerard.

-Te amo Frankie...

END


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Notas finais do capítulo

Preciso mesmo dizer que eu amo a 4ª e a 5ª? UGAUYSDGSUAYGDASUYADGSUY ♥