Sex, Universe, And Rock N Roll escrita por Jonathan Bemol, Roli Cruz


Capítulo 42
42


Notas iniciais do capítulo

ENFIM, o final :3
Nós só queremos agradeçer, agradeçer meeeeeeeesmo todos vocês que leram a fic, e deixaram reviews que nos motivaram MUITO a continuar.
Agradeçemos MESMO à Leticia Faust (que agora é SgtPeppers, mas ok), Felipe de Freitas, o caro Vincent De Léon (que fez essa capa maravilhosa *---*), á EmillyGC, Kate Lewis, Darkshadow pelos reviews maravilhosos em praticamente todos os capítulos, à toà misuki, Andresa (filósofa! kkk), sa_8D, MBBervian, CarolineLerman, Carol lins, GabsMellark, Leandro Barbosa, Lovess., serdop12 (que deixou uma recomendação excepcional o), MaggotManiaca, Paula di Angelo (cunhada fofa :3),dos os leitores fantasmas (pois essa fic tem muitos), à Douglas Adams pelo Guia, à minha professora de português que não leu a fic ainda (se você está lendo... VALEU) e ao Universo, por ele nos proporcionar o simples fato de respirar.
Gostamos muito de fazer essa fic, mesmo. Espero que vocês tenham gostado de ler também (:
Pra vocês que querem ler mais fics nossas, aí vai a dica:
Tem a Dear Sophia (Roli Cruz) https://fanfiction.com.br/historia/226395/Dear_Sophia/
E tem a Minha Doce Loucura (Jonathan Bemol) https://fanfiction.com.br/historia/241334/Minha_Doce_Loucura/
OBRIGADO mesmo, à todos vocês que leram, e agora vamos parar de encher o saco, e aí vai o nosso final-epílogo =3



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 Poucos anos se passaram, desde toda a aventura que James, Caroline, Douglas e Marvin viveram. Nesse meio tempo, os professores se focaram em construir tudo o que precisavam.

 Procuraram pela lua ouro, prata, metal, ferro, petróleo, trigo, farinha, areia e até groselha. Claro, tudo para nutrir suas necessidades.

 - James! – Caroline gritou, entrando no quarto com desespero. Avistou o ex-professor deitado na rede de algodão que eles improvisaram. Ele procurava artigos no Guia. Nas horas vagas, quando não estava com Carol, ele fazia muito isso.

 - Hn? – Ele perguntou, levantando os olhos para a loira.

 - Sophia! Onde está? Ai meu Deus... Aquela menina não avisa aonde vai! Me deixa louca! – Ela disse, colocando as mãos na cabeça, eufórica.

 - Calma. – Ele riu, se levantando e dando um beijo na bochecha dela. – Já venho.

 E saiu da casa.

 Aquela lua que Douglas comprou para eles era perfeita. Deram o nome de Sophia, obviamente. Ela tinha uma vista linda, grandes paisagens e, mesmo de dia, via-se o planeta do escritor no céu.

  Fridda, como Douglas a chamou, tinha duas luas e um sol próprio. Era bonito de se ver. E inexplicavelmente a cara do escritor.

 James andou pelo gramado por alguns minutos e logo viu uma figura rolando perto da macieira que Caroline havia plantado.

 A pessoa era baixinha e tinha os cabelos longos e loiros, cheios de cachos. Era idêntica à Caroline.

 Jay sorriu.

 Sophia rolava na grama com o vestido balançando pelo vento. Quando a colina acabava, tratava de subir ao topo e descer rolando de novo.

 - SOPH! – Ele gritou, fazendo a garota olhar em sua direção. – SUA MÃE TÁ CHAMANDO!

 - Ah, pai! – Ela gritou de volta, fazendo biquinho.

James desceu a colina e sentou ao lado da filha.

 - Pai... Porque só tem a gente aqui? – Ela perguntou, tirando as madeixas loiras do rosto.

 Ele suspirou e olhou para o céu, deitando no gramado.

 - É uma longa história, meu amor. – Ele respondeu, enquanto a garotinha deitava em seu peito. Ele afagou seus cabelos.

 - Conta? – Ela pediu, piscando os grandes e brilhantes olhos verdes que herdou da mãe. James é claro, não resistia à esse olhar.

- Bem, tem sempre uma frase que eu falo quando vou contar essa história...

- Hã? Pra quem mais você contou? Só tem eu, você, e a mamãe aqui pai!

- Bem, eu tenho necessidade de conversar com outras pessoas, por isso contei a minha história, quer dizer, minha e da mamãe, para algumas árvores e pedras por aí.

Aquilo era uma meia-verdade, mas James falou aquilo só para fazer a filha rir mesmo.

- De todas as tristezas que tive na vida, nenhuma me deu tanta alegria como essa – James disse para a filha, e começou com a história - Tudo começou quando eu e sua mãe fomos à um restaurante com um amigo...

E então ele contou de sua aventura, ocultando as partes que uma menininha de seis anos não precisa saber. Como o estranho encaixe, por exemplo.

 Quando acabou, a boca de Sophia estava aberta.

 - Então a Terra existe mesmo? – Ela perguntou, levantando subitamente e olhando para o pai assustada.

 - Não sei. – Ele encolheu os ombros. – Provavelmente não.

 - Estou vendo que não posso mais contar com você, né senhor Brandini? – Uma voz veio de trás dos dois, enquanto uma sombra cobria o rosto de James.

 O professor levantou os olhos e viu a cara zangada de Caroline.

 - Estava contando para a Soph sobre a nave, Douglas, Marvin, Terra...

 - Mãe! Podemos viajar? Como você e o papai fizeram? Por favor, por favor, por favooooooooooooooor! – Ela disse, puxando o avental de Carol.

 - Meu amor... – Ela abaixou e acariciou o rosto da filha. – Não temos como viajar no Universo novamente. Nunca mais soubemos de ninguém, nem de Apolo, Douglas, Marvin... Nem mesmo da Lucy, a cafeteira.

 - Mas... – A loirinha fez menção de que começaria a chorar, mas uma ventania os atingiu com força, fazendo James se levantar rapidamente e abraçar as duas. Nunca houvera perigo naquela lua, mas sempre tem uma primeira vez...

 - Saudações, meus velhos amigos! – Apolo apareceu em sua carruagem. Desceu e esticou a mão para a porta. Ninguém entendeu o porquê, mas logo uma mão delicada aceitou a ajuda e desceu também.

 Era Afrodite, a deusa do amor.

 - Meus amores! – Ela sorriu, abrindo os braços. – Quanto tempo! Como vão? AAAAH! QUE LINDA! Uma mini Caroline! Qual o nome dela?

 - Sophia. – James respondeu, enquanto a menina se escondia atrás das pernas da mãe.

 - Como vai, Apolo? – Caroline perguntou, cumprimentando o deus.

 - Muito bem! – Ele exclamou, piscando um olho. – Vocês envelheceram um pouco, não? E deram cria! Que bonitinho... Mas, enfim, vamos aos negócios! – o deus invocou um banquinho de ouro e sentou-se - Então, estamos aqui para lhes fazer uma proposta.

 - Uma proposta? – James franziu o cenho.

 - Isso mesmo, meu querido. – A deusa respondeu, puxando Sophia e passando os dedos em seus lábios, fazendo-os ficar rosa. – Você sabe como o Olimpo se desentende de tempos em tempos...

 - Por isso, viemos visitar nossos heróis e lhes pedir um favor. – Apolo completou, olhando ao redor. – Lugarzinho confortável, esse... Será que dá pra aumentar?

 - Aumentar? – Caroline perguntou, pasma. – Não... É uma lua nossa...

 - Que egoísmo, minha filha. – Afrodite reprovou, arrumando os cachos de Sophia.

 - Não sou sua filha.

 - Eu sei... Não é uma pena? Bem que queria ter uma neta dessas... Sophia, é?

 A garotinha olhou para a mãe como quem pede socorro.

 - Enfim, o que querem? – James perguntou, chegando mais perto da filha, como quem diz “falem de uma vez e vão embora”.

 - Queremos nos divertir. – Apolo sorriu de um jeito malicioso, fazendo os humanos estremecerem. – E, nada melhor do que fazer algo pela humanidade, não é mesmo?

 Silêncio.

 - Enfim... – Afrodite disse, colocando uma flor no cabelo de Sophia. – O que ele quer dizer é que nós, os deuses, decidimos dar continuidade à humanidade. Já perceberam que os humanos acabariam nessa pequena? – ela apontou para Sophia - Ela viveria solitária, veria vocês morrerem, os enterraria, andaria só por aqui até seu último suspiro. Tsc Tsc. – Ela estalou a língua. – Que desperdício.

 - Continuar a humanidade? – Caroline perguntou, como se não entendesse. Talvez não entendesse mesmo. – Como vocês fariam isso? Nós somos os únicos no Universo inteiro, sem contar Douglas.

 - Aí é que está, minha querida. – Apolo disse, indo até a árvore arrancar uma maçã. – Hades disse que, se fizerem um favorzinho para nós, ressuscitará algumas pessoas dos Campos Elíseos.

 - E que favor seria? – James estreitou os olhos.

 - Nada demais... – Afrodite deu de ombros, desmanchando o penteado de Sophia e arrumando-o de novo. – Lembram que vocês fizeram sucesso no passado, por terem unido o Olimpo e tudo mais? Hades está com um novo programa de entrevista que, sem ofensa, entrevista celebridades que estão em decadência. Ele quer entrevistá-los, e blá blá blá. Fazendo isso, ele vai ressuscitar os humanos e... Bom...

 - E...? – Caroline perguntou.

 - Ele também quer que vocês façam uma busca para ele... – Apolo murmurou, voltando para perto deles.

 - Que tipo de busca? – James perguntou, já começando a se desesperar.

 - Perséfone - a mulher de Hades, não sumiu? – Afrodite perguntou, estalando os dedos e mudando o vestido de Sophia. – Pois bem... Ele quer outra mulher.

 - Quem?!

 - Calypso... Uma menininha boba que vive isolada num planeta por aí...

 - Não sei não... – James disse, olhando para Caroline.

 - AAAH! VAMOS! POR FAVOR, POR FAVOR! – Sophia pediu, indo até os pais. – Por favooooooooooooooooooooooooor? – Ela fez biquinho.

 - Não sei... – Jay disse.

 - James... Os deuses não existem sem os humanos. – Caroline disse, pegando Sophia no colo. – Um depende do outro. Se a humanidade acabar aqui, os deuses somem.

 - Isso mesmo. – Apolo disse, mas logo entrou em pânico – HÃ?!

 - E, além do mais, – Caroline continuou, ignorando Apolo – Já pensou nossa Sophia sozinha? Andando para lá e para cá como uma louca? Solitária? Nos enterrando? Não quero isso pra nossa pequena. – Ela disse, afagando a garota que deitou a cabeça em seu ombro.

 - É verdade... – Ele disse, olhando Sophia. Suspirou e encontrou os olhos do deus do Sol. – Ok, nós vamos.

 Sophia, ao ouvir isso, desceu do colo da mãe e começou a pular (“NÓS VAMOS VIAJAR! VIAJAR! AAAAAH!”).

 Caroline sorriu e viu Afrodite observar Sophia com interesse. Não seria bom deixá-la perto da deusa...

 - Bom... Então vamos? – Apolo perguntou, abrindo a porta da carruagem. Todos entraram e a única coisa de que tinham consciência era do rosto de Sophia colado no vidro, enquanto ela olhava para as estrelas, luas, planetas e meteoros, deslumbrada com toda a beleza do Universo.


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Notas finais do capítulo

Adeus, e obrigado pelos peixes! (vulgo reviews)
Nos vemos por aí! :3