Sex, Universe, And Rock N Roll escrita por Jonathan Bemol, Roli Cruz


Capítulo 30
Conspirando


Notas iniciais do capítulo

Heeey *-*
Muito obrigado pelos reviews, conseguimos 100 :D
Não entre em pânico Andressa, nunca é tarde pro James ficar com a Perséfone! Ops. kkkkkk
Enfim, mais um capítulo, espero que gostem ^^
Ele é dedicado à MaggotManiaca ;3
Boa leitura ;)



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Démeter não demorou muito para arrumar suas coisas e logo partiram. A deusa fez um discurso para todos os trabalhadores do seu planeta antes de ir. Mas foi um longo discurso, que não caberia em um capítulo desta fanfic. Na verdade, não caberia nem em 10 capítulos desta fanfic. Mas para os leitores não ficarem curiosos, ai vai um trecho:

“...parto deste lugar, mas em breve volto. Enquanto isso, não parem de cultivar suas eximias plantações, e também a paz, a coragem, a esperança e tudo mais que vocês quiserem que venha do fundo dos corações seus. Eu nunca fui um tipo de patroa, apenas uma grande orientadora que procurou instruir vocês exímios trabalhadores a um grande...”

Então ela como uma boa política, apertou a mão de alguns, beijou alguns bebês também, e só assim partiram.

“Uau!” foi a primeira coisa que Démeter disse quando entrou na nave. A deusa simplesmente se impressionou com tudo o que viu pela frente. Nunca tinha visto tanta tecnologia ou qualquer coisa parecida. Adorou o formato da nave, os sofás na sala de comando, a cozinha, a cafeteira, os banheiros, simplesmente adorou tudo.

Douglas ia mostrando a nave para ela enquanto os outros ficaram na sala de controle sentados nos sofás. Perséfone não se impressionou com nada. Marvin disse baixinho para James:

- Não vou ajudar em mais coisa nenhuma, agora é com vocês – falou o robô depressivo, foi para um canto e desligou-se.

Démeter e Douglas voltaram para a sala de comando. A deusa tinha brilho nos olhos, estava maravilhada com tudo aquilo. Sentou-se num sofá para conversar com James e Caroline. Douglas foi traçar a rota da nave para o Olimpo (sem Démeter saber é claro). Perséfone estava sentada perto de sua mãe, e olhava fixamente para James e Caroline, analisando cada movimento dos dois.

- Nossa, eu adorei este ambiente – disse Démeter contente – estou me sentindo muito a vontade, só tenho de agradecer a vocês humanos por terem me tirado daquele planeta monótono!

- Ah, não fizemos nada não senhora Démeter – disse Caroline, com certa ironia na voz.

- Fizeram sim! Estou sentindo-me mais livre até – ia dizendo ela, cruzando as pernas – acho que depois desta viajem posso até fazer outras.

Ela deu uma risada agradável, e os professores forçaram uma. Perséfone estava quieta no seu canto, e de repente disse:

- Para onde estamos indo mesmo professor? – ela perguntou fuzilando James com os olhos. O professor ficou nervoso na hora.

- Ora, nós já falamos. E-estamos indo para as Indústrias... Indústrias... – James se esqueceu do resto do nome.

- Indústrias Cibernéticas de Sirius – completou Caroline com um sorriso.

- Ora Perséfone – disse Démeter - pare de ser tão fria, vá brincar um pouco por ai, ver a nave, qualquer bobagem.

- Eu não sou criança para brincar! – disse brava Perséfone.

- Com um comportamento desses, vai ser uma criança birrenta para sempre.

- Mamãe! – gritou Perséfone. Mas vendo que a deusa não ia mudar o jeito de falar, Perséfone sentou-se, cruzou os braços e ficou quieta. Com o clima tenso, James lembrou-se de uma coisa importante, e disse forçadamente:

- Hey Caroline, vamos lá na cozinha pegar um café para as nossas convidadas?

- Vai você sozinho! – disse ela, olhando James com um olhar de “perdeu o juízo?!”

- Mas eu preciso mesmo da sua ajuda querida! – disse James, dando mesmo um realce nas últimas palavras.

Caroline percebeu que James queria falar algo para ela, então os dois foram juntos para a cozinha.

- O que é James? – ela falou quando ficaram sozinhos na cozinha.

- A Perséfone sabe!

- Sabe do que?!

- Do nosso plano! – ele disse se aproximando mais dela.

- Como assim?

- No palácio, naquela hora em que ela me chamou pra conversar antes de partirmos ela disse que sabia que estamos armando alguma coisa!

Caroline bateu em uma mesa, e pensou por alguns instantes.

- Não podemos deixar que ela conte para Démeter!

- Sim, quando ela estiver sozinha com a mãe, provavelmente...

Então os dois professores notaram que as duas haviam ficado sozinhas na sala de controle (nem tão sozinhas, na verdade Douglas estava lá, mas estava afastado e entretido com os controles).

Eles foram correndo para a sala, bateram em algumas coisas, e se depararam com Perséfone falando alguma coisa no ouvido de Démeter. A deusa perguntou:

- Vocês não iam trazer café?

***

Os deuses do Olimpo festejavam. Decoraram todo o palácio principal com fitas, balões, todas estas coisas de festa. As ruas e praticamente todos os templos estavam enfeitados também.

Hera organizava tudo. Era a que estava mais feliz. Finalmente todos os deuses iriam se reunir novamente depois de um longo tempo. Os humanos logo chegariam com Démeter, e a festa começaria.

Ela estava preparando a mesa do Buffet no salão principal. Os outros deuses estavam espalhados pelo Olimpo fazendo suas coisas também. Zeus chegou perto de Hera e perguntou:

- E se Démeter não quiser ficar? Se ela... se recusar a festejar conosco?

- Ela vai ter de aceitar. Quando ver todos os balões, toda a decoração, vai ficar emocionada e se convencerá de voltar. Mas se ela não quiser mesmo, instruí dois guardas a prenderem ela quando a mesma puser os pés aqui no Olimpo.

Zeus olhou assustado para Hera, que continha um sorriso no rosto. Logo ele deu um tapinha nas costas da esposa e disse:

- Essa é a minha mulher!

E ficaram lá os dois terminando de arrumar a mesa do Buffet, que seria comida com muito prazer mais tarde. (Sim, a mesa seria comida com muito prazer mais tarde, e não as comidas que estavam em cima dela).


***

O monstro estava trancado para todo o sempre dentro daquela... “caverna” não era o adjetivo apropriado. Era um lugar... estranho, escuro. Havia apenas o nada lá. Não havia cheiros, gostos... na verdade haviam alguns cheiros, mas era inútil descrevê-los de tão ruins que eram. Nenhum sentido funcionava naquele lugar amaldiçoado. Só dava pra ver às vezes as sombras das coisas que se apresentavam no mundo lá fora. O monstro sabia que havia um Universo lá fora, pois via as sombras dele. Teve uma época que pensou que apenas as sombras do Universo existiam, mas não havia sentido naquilo. E também sabia que havia um Universo porque já tinha vivido nele. E foi banido do mesmo. O mais estranho daquele lugar era o Tempo. Não devia ser estranho, pois a criatura controlava-o. Conseguia ver o que vinha a seguir... “Visitantes em breve...”


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Notas finais do capítulo

Oooooohhh kk
Curtiram? Odiaram? Certo...
Obrigado e até o próximo! ;)