Um Pai Para Meu Filho escrita por missnala


Capítulo 18
Em busca de emprego e refrigerante.




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Em busca de emprego e refrigerante.

Me arrumei como sempre, quando ainda trabalhava lá em New Jersey. Camisa e saia social cinza , e como seria uma entrevista de emprego, tinha que me vestir... com salto.

Coloquei o meu único scarpin, eu geralmente não usava salto pra ir trabalhar, pois a empresa era da minha mãe, então ela relevava pra mim. Enquanto preparava minha bolsa, meu celular começou a tocar.

Aquela musiquinha contagiante da Bridgit Mendler, era meu toque. “Blonde”. Já sabia quem era. Mark.

-Fala coisa linda.- Ele disse assim que eu atendi o celular.

-Se você deixasse né. Como vai indo?- Perguntei, e aquela saudade chata bateu no peito. Nunca tínhamos ficado tantos dias longe um do outro. Até em acampamentos íamos juntos.

-Ah, sabe como é... É triste essa cidade sem você. – Ele estava mesmo triste.

-Já disse que você tem que vir me visitar sempre.- Falei, indo pra cozinha fazer leite, enquanto ainda tinha tempo.

-Eu não sou parente da Margo, seria muito chato, abusar do apartamento dela.

-Ela considera você primo dela, faz o seguinte, venha me visitar. Vem hoje se puder. – Choraminguei.

Aquela conversa durou menos de dois minutos, e eu tinha acabado de tomar o leite quando a campainha tocou. Olhei no espelho da sala. Não tinha bigodes de leite. Tudo certo.

Nós fomos o caminho a pé, pois o escritório era apenas três quarteirões de distancia, e realmente não valia a pena usar o carro em distancias tão curtas e sabendo que provavelmente não encontraria um lugar pra estacionar.

Haviam muitas pessoas na minha frente para a entrevista. Esperei pacientemente duas horas. Até que foi rápido.

Acredito que dois anos trabalhando para uma empresa não era muito impressionante, afinal as pessoas na minha frente pareciam ter mais experiência. .

Ela estranhou a pergunta, mas respondeu. Fui até lá, mas não antes parando em algumas lojas. Comprei dois sapatos novos, uma blusa incrível, um vestido de feste que eu realmente não resisti, e só depois de comprar também duas garrafas de refrigerante voltei pra casa.

Não era comum pra mim fazer isso. Entrar numa loja só pra usar o cartão, mas, eu estou em New York. Aquelas sacolas já estavam bem pesadas, mas isso não me impediu de entrar numa ultima loja.

Eu já havia visto ela antes, quando viemos para o escritório, mas agora eu não resisti. Era uma loja de roupas e acessórios para bebês e crianças. Mesmo não tendo um filho, sobrinho ou primo na fase infantil, eu comprei varias roupinhas. Femininas, masculinas e unissex.

Muita gente me chamaria de louca se visse, mas eu sempre tive vontade de ser mãe, sempre foi uma meta que, cada dia que passa, eu me sinto mais longe.

Cheguei no prédio, como a sacola da loja infantil escondida entre duas outras maiores, pro caso de alguém ver. Quando entro no hall do nosso andar, vejo Clarisse e Chris em frente ao elevador. Eles deram um beijo, e ele foi embora. Não que fosse da minha conta.

-Nossa, quanta coisa você comprou hoje, hein?- Ela falou, me seguindo, e entrando no apartamento logo atrás de mim.

-Pois é.- Coloquei tudo no sofá, levando os refrigerantes para cozinha.

-Sapato, sapato, roupa e... pera, que isso?- Ouvi ela na sala, enquanto colocava o refrigerante na geladeira.- Roupinha de bebê?- Perguntou, com a sacola, já na cozinha.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora amores, mas tive com problemas no notebook então... perdoem-me.