Segundo Capítulo.

Uma menina de caracois castanhos e de olhos tao negros como o carvão, brincava, ou fingia que brincava, com um esquilo que, a esta altura, mais parecia morto de tanto sangue que lhe escorria pelos membros cortados.

Seus pais, sentados na sala de grandes janelas que davam para o jardim, conversavam enquanto olhavam para a menina.

– O Lord logo irá querer conhecer ela. Ele ficou admirado com tudo o que Lucius contou sobre ela. – falava Rodolphus.

– Ela irá decerteza, exceder tudo o que o Lord pensa sobre ela, concerteza ela, quando mais velha, será o braço direito do Lord! Irá ser até melhor que o pirralho do meu sobrinho! – falava Bellatrix raivosa, por perceber que o Lord apenas ligava para o pequeno mimado do casal Malfoy.

– Ela tem caracteristicas de Slytherin, Bellatrix, ao contrário daquele demoniozinho. O Lord aprecia isso. Basta ela continuar no seu caminho. Ter orgulho no que é e, principalmente, ter foco nos seus objetivos.

3 Meses Depois

– Bellatrix vá!! Já sabe o que fazer, certo? Corra! – gritava Rodolphus para sua mulher.

É claro que Bella já sabia o que fazer, à meses que, mesmo contra sua vontade, andavam preparando planos para Callidora. Mas todos eles foram interrompidos quando soberam que seu mestre poderia sucumbir, mesmo não querendo acreditar, queriam jogar pelo seguro e prepararam uma família provisória para Callidora, para o caso de algo acontecer.

E tinha mesmo acontecido, o Lord fora derrotado e desaparecera sem deixar rasto. Bella depressa aparatara para a mansão Lestrange, pegando Hermione e aparatando de novo à frente de uma outra mansão, mas desta vez de uns trouxas, para desgosto de Bella. Mas assim seria mais seguro.

– Minha querida, logo, logo o papai e a mamãe aparecem para a levarem embora dessa expelunca. Mas antes disso, o melhor a fazer é... Obliviate.

Poderiam falar o que quizerem sobre Bellatrix, mas ela tinha coração apenas para uma pessoa. Sua filha. Era por ela que Bella fazia tudo aquilo, para que sua filha não tivesse que viver num ambiente poluído, e agora, aqui estava ela, apagando a memória de sua filha e a mandando ir viver com Muggle’s.

9 Anos Depois

– Eu não acredito que estou indo para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts! – falava uma menininha que pulava e cantarolava contentissima.

Esse menininha era nada mais, nada menos que uma das novas descendentes de pais trouxas.

Caminhava lentamente no seu lugar da fila, em direçao ao chapéu que iria decidir onde iria passar os próximos 7 anos da sua vida.

– Granger, Hermione.

A pequena menina andava em direçao ao banquinho embaraçada por todos olharem na sua direçao, mas ia sempre de cabeça erguida. Não havia o que temer, possivelmente, acabaria na Ravenclaw, isto tendo em conta como ela se mostrava aplicada nas materias do mundo trouxa e, agora, com os livros do seu novo mundo.

Todos os olhos recaiam sobre aquele pequeno ser sentado no banquinho. Olhando com ansiedade, cada casa torcia para que a menina calha-se na sua, isto claro, tirando a Slytherin. Afinal, nunca, em anos e milhares de anos, uma nascida trouxa poderia entrar na Slytherin.

Uns olhos azuis, olhavam com especial curiosidade para saber onde a pequena Hermione iria parar. A pequena escolha do chapéu ia decidir a vida daquela jovem. Entre o bem ou o mal. Pensou o dono dos olhos azuis a quem todos davam o nome de Prof. Dumbledore.

– Gryffindor! – a menina correu alegre até a casa dos leões.

Por aquilo que ela tinha lido de “Hogwarts, Uma Escola”, muitos dos bruxos bem sucedidos e do lado do “bem”, pertenciam aquela casa. “Até Dumbledore pertenceu a ela” relembrou uma vozinha na cabeça da mais nova gryffindor.

Ferias do 3º Ano

“Querido Harry,

Como estao correndo suas férias? Mal, eu suponho, não é? Me pergunto se seus tios se importariam que voce passasse as ferias comigo. Imagina só! Nós indo viajar juntos pelo mundo trouxa!

Neste momento, estou lhe escrevendo de Paris, meus pais decidiram sair um pouco por isso vou ficar dormindo no hotel sozinha. Aproveitei para convidar umas bruxas para virem cá passar a noite, as conheci quando fui no “beco diagonal” daqui (desculpa, nao lembro do nome que dao aqui).

Assim que puder me responda, estou com imensas saudades.

Da tua irma,

Hermione.”

A pequena menina prendeu o seu pregaminho a pata estendida de Hedwig, vendo a coruja, logo de seguida, alçar voo, em direçao ao seu dono.

Nesse momento, ouvia-se tres batidas ritmadas na porta do quarto de hotel onde Hermione estava. Correu até a porta para a abrir.

– Mione! – gritou uma das meninas, Hermione apenas pode ver uma massa de cabelos loiros lisos aparecer na sua visao.

– Cath, não assuste a Mi. – repreendeu a ruiva, entrando e instalando as suas malas na sala, fechando a porta, enquanto via uma Hermione muito aflita tentar se livrar dos braços que cada vez mais a sufucavao.

– Me larga Cath, por favor. – suspirou Hermione, com o seu ultimo folego.

– Aiai! Chata! E voce Gwen, sua folgada, mal chega e ja se apoderando no sofa e da TV! – exclamava a hiperativa Catherine, para Gwen que, entretante, tinha se sentada/deitado no sofa e ligado a TV.

– Ei! Eu ainda estou aqui, Cath. Deixe-a estar. Vamos arrumar suas coisas no quarto e deixar ela, pelos vistos ela quer ficar dormindo no sofa mesmo. – falava Hermione arrastando Cath até o quarto, sabendo que Gwen iria logo segui-la com medo de dormir mesmo no sofa.

– Me esperem!! – gritava desesperada Gwen.

Ínicio do 4º ano

Apressei-me para entrar no trem. Tinha de procurar a cabine onde Ronnie e Harry estariam, falar com Ginny, resolver uns assuntos com a Prof.ª McGonagall e, logo de seguida, iria ou ter com Harry ou com a Gwen e a Cath.

Mas como sempre, os meus planos nao corriam como eu queria.