Do You Love Me? escrita por Janaína Santini


Capítulo 4
4 - Planos e planos


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEH, FIQUEI FELIZ COM O COMENTÁRIO DE VOCÊS E DECIDI POSTAR DOIS CAPÍTULOS HOJE (talvez fique uma merda pq eu to sem inspiração, mas vou tentar)



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POV Sam:

Eu estava pensando no que dizer pro Freddie, porque afinal ele ainda era meu amigo e ainda tínhamos coisas pra fazer. O iCarly, a escola... Não dá pra gente não se ver, mas eu não queria. Eu ainda me sentia envergonhada com nosso beijo e eu tinha que pensar numa maneira de fugir das perguntas que futuramente iriam vir até mim. Eu estava apavorada. Ele não gostava de mim, eu ia sofrer. Eu ia ser humilhada, eu estava com medo. Eu definitivamente não era a Sam Puckett que os outros conheciam. Talvez nem eu estivesse mais me conhecendo.

Minha cabeça estava uma loucura. Talvez esse meu amor pelo Freddie fosse passageiro. Nem é amor, sei lá... É uma paixãozinha adolescente. É, é só isso. Uma paixão adolescente. Nada mais!

POV Carly

Eu e Freddie ficamos sentandos no sofá a tarde inteira sem falar nada. Já eram 10 horas da noite e ninguém se mexia, ninguém falava sobre nada e nem ninguém. No final das contas o Freddie não fala quando precisa falar:

- Acho que deveríamos pensar sobre algo pra falar com a Sam. A gente está parado aqui faz um tempão - Falei quebrando o silêncio

- Tem que ser agora? - Falou Freddie desincostando a cabeça do sofá

- Tem! Eu tenho quase certeza que amanhã ela não vai querer olhar pra nossas caras de tanta vergonha. Você tem que deixá-la segura de que está tudo bem pra você.

- Mas tá tudo bem pra mim, sim

- Freddie, cala a boca e escuta. Você tem que a partir de agora se aproximar ao máximo dela. Você tem que proteger ela, tem que deixar ela confortável pra voltar ao normal. Tem que agir como um namorado mesmo, mas sem comentar a respeito

- Carly, isso não é certo. Não posso me aproximar dela só pra saber de quem ela gosta. Ela vai sofrer com isso. Acho melhor não.

- Freddie... Seja sincero comigo. Aquela hora que eu te perguntei se você amava ela. Eu quero saber como. Você sente atração por ela?

- Eu não consigo responder

- Então não posso te ajudar... Faz o seguinte. Vai pra casa. Pensa. Tenta falar com ela, tenta se identificar e pelo menos agirem com mais afeto. Coloca na sua cabeça uma coisa: agora a Sam vai ficar com esse beijo na cabeça e vai ficar com vergonha. Se está tudo bem pra você, faça ela saber disso. Ok?

- Vou fazer o possível.

- É melhor que faça - Falei bem seca. Eu sabia que a Sam ia sofrer com essa história, mas era visível que Freddie não estava ligando. Talvez até estivesse, mas ele estava meio que não fazendo absolutamente nada pra amenizar as coisas. Ou eu empurrava o carro ou ele ficaria parado até baterem nele. 

Freddie foi pra casa dele da mesma forma que eu falei. Ele iria pensar sobre o que sente pela Sam afinal. Mas enfim, não era só o Freddie que eu tinha que falar e sim com a Sam que no final das contas era a mais afetada das coisas. 

Naquela hora eu não iria ligar pra ninguém, eu iria dormir e deixar os dois pensando. Amanhã ia começar os planos de verdade, mas agora eu iria efetuá-los sozinhos, Freddie iria ser apenas uma base. 

POV Freddie

Eu fui pra casa e já era quase 11 horas. Amanhã tinha aula e eu tinha que olhar para os olhos de Sam e fazer o que a Carly me pediu: Deixá-la confortável. Eu iria fazer isso, mas eu queria saber se sinto algo a mais pela Sam ou não.

É tão confuso... Eu não sei. Não nego que a amo. Ela é minha melhor amiga e eu sinto um carinho enorme por ela, mas talvez não tivesse sido algo tão intenso assim, mas eu iria fazer questão de descobrir.

Eu apenas me deitei e dormi. No dia seguinte ia começar tudo.

No dia seguinte...

POV Sam:

Eu acordei já pensando no pior. Pensei no que ia acontecer, mas eu tinha que dar as caras. A vida continuava e era hora de jogar a lama no ventilador. Eu prometi a Carly que nunca mais guardaria segredos, então eu iria contar pra ela, mas só pra ela.

Me vesti e fui pra escola. Chegando lá fui até meus armários e Carly já estava pegando os livros:

- Bom dia Carlotta Shay - Falei dispensando apelidos e sorrindo

- Bom dia Samantha Puckett, como você está?

- Bem... Carly preciso te falar uma coisa.

- Pode falar, eu escuto tudo! - Falou Carly bem interessada

- Aqui não é um lugar apropriado. Não dá.

- Beleza, vem em casa hoje e a gente conversa a respeito, certo?! E cadê o Freddie?

- Eu não sei! - Freddie não tinha chego e eu estava dando graças a Deus - Você não viu se ele já tinha saído de casa?

- Não, eu sai com pressa hoje e nem fui na casa de Freddie - Antes mesmo que Carly pegasse o outro livro o Freddie apareceu com um sorriso no rosto. Ele está todo feliz.

- Bom dia meninas! - Disse ele cutucando a cintura de Carly e a minha cintura

- Bom dia Freddie. Tudo bem? - Falou Carly animada, bem mais animada do que quando me viu

- Tudo ótimo... Sam, tá bonita hoje! - Freddie falou me olhando da cabeça aos pés. Achei super esquisito. Ele jamais falaria uma coisas dessa pra mim. Tipo... O quê?!

- Corta essa nerd! - Falei seca voltando aos padrões de Sam e pude ver que Freddie e Carly se olharam espantados. Eu não entendi. O que tinha rolado?

- Enfim meninas... - Freddie se aproximou de mim e laçou os braços em volta do meu pescoço. Carly parecia estar satisfeita com aquilo - Por que vocês não vão em casa hoje?

Eu tinha gostado muito daquilo, mas eu achei muito forçado. Dava pra ver que era atuação daqueles atores que não sabem fingir. Eu na hora vi e me senti triste. Eu estava sendo usada? Logo tratei de tirar o braço dele do meu pescoço:

- Para! Eu não gosto disso. Não acho legal que esteja fingindo pra mim assim como se não tivesse sentimos. Cutucada na cintura?! Braços laçados em volta do meu pescoço?! Tá bonita hoje?! Isso ficou nojento Freddie. Além de estar bem ruim essa sua atuação. Todos daqui sabem que você a Carly. Brincar comigo e com qualquer outra garota não é legal. Meu coração não é um vidro pra você jogá-lo no chão pra ele se partir - Eu me virei e fui embora. Ele tinha me machucado. Poderia ser coisa da minha cabeça, mas pude ouvir a voz de Freddie bem baixa me chamado. Eu já estava longe dele:

- SAM, NÃO É ISSO! - Ele falava lá de longe

POV Carly

Eu ferrei tudo! Foi o que Freddie me disse na noite passada. Isso não foi bem usar a Sam, mas eu tenho certeza que partimos o coração dela, mas Freddie é um péssimo ator:

- Viu só? Eu falei pra você. Pioramos... Quer dizer, VOCÊ piorou as coisas.

- Eu? Desculpa se você é um péssimo ator - Falei colocando o dedo na cara dele - Calma, Freddie! Sem brigas entre nós. Basta! Agora tá na hora da Carlotta Shay entrar na área.

- Do mesmo jeito que entrou antes? Não precisa, obrigado! - Falou Freddie virando-se pra mim

- Ei! - Puxei ele pelo braço - Não foge não. Vou precisar da sua ajuda mais que nunca. A menina tá apaixonada, mas você é tão leso que não percebe. Aliás, você a ama?

- Eu já falei que sim, mas não sei de que jeito.

- Se você quer sua amiga antiga com a gente você tem que se decidir. Depende de ti. Pensa bem... Pensa muito bem! Eu vou te ajudar. Lembre-se, você não é obrigado a amar ela desse jeito, apenas faça o possível - Eu me virei e fui pra sala. Freddie ficou ali encostado nos armários. Era fato que Sam sofria por uma única coisa, na verdade um único alguém. Tinha apenas sete letras: FREDDIE e isso estava beeeeeem evidente. 

POV Freddie:

Todo dia Carly perguntava se eu amava Sam e sim, eu a amo. Eu sempre a amei do mesmo jeito que amo Carly, mas a questão é: existe amores diferentes e o meu amor por Sam era indefinido.

Vou admitir que amo ver aqueles olhos azuis, o cabelo loiro e cheiroso de Sam, seu corpo definido e cheio de curvas, a sua voz e o seu jeitão... Vocês sabem como. Mas eu não sei falar o que é amor dessa forma... Tipo, o amor entre um homem e uma mulher. Eu nunca senti por ninguém e nem mesmo por Carly. Eu confundi as coisas com Carly, mas eu não deixei de amá-la. Eu amo como minha grande amiga, uma irmã.

Continua...


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Notas finais do capítulo

ficou um lixinho, mas eu to sem inspiração kkkkkkkk