-la Push Love escrita por Julie Cullen, Cau Paes


Capítulo 20
Capítulo 19 – Contado por Uma Vampira


Notas iniciais do capítulo

Caracaaaa 2051 leitores!!!!!
Ah espero que gostem! É para vcs entenderem melhor essa vampirinha misteriosa nova que pintou aqui na La Push Love!



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(POV - Ana Clara Russeau)

Sei que não é certo oque eu estou fazendo, contra a natureza, totalmente errado... Mas quando eu estou com ele, minha existência fica com mais sentido, acho que nos meus 307 anos nunca senti nada por um ser. Seja vampiro, bruxo ou... Lobisomem.

  Eu estou agora sentada com ele deitado no meu colo, já são 03 e pouca da madrugada. Ele está sonolento.

-Não é melhor você ir dormir Seth?
-Prefiro fica aqui com você! – Ele abriu aqueles olhos, tão intensos.
-Mas e se o bando perceber que você está cansado?

  Seth não tem participado das rondas rotinas, não tem se transformado, não quer mostrar para os outros a que tem se encontrado comigo, querendo me proteger, não que eu precise realmente disso.

-Eu tenho que falar com eles... – falou num fio de voz – é bom você ficar um tempo longe, sabe, para o caso de uma ronda atrás de você.
-Eu não posso! Só eu sei do que Luke é capas! E se ele tentar atacar a Julia! E você!
-Eu sei... você devia se afastar dele também.

  Como se eu pudesse, a minha família está incluída no pacote, meu pai, minhas irmãos e meu tio. E claro um deles o Luke, que se acha o líder. Não que eu queira ficar perto dele, do meu pai, que matou aminha mãe, mas... a Ana Luiza não, nem o meu tio Petter , eles são os que se importam comigo, pena que ainda são fascinados pelo sangue humano, sabe, desde que Seth me contou dos Cullens, sobre a parada vegetariana eu tenho tentado...

-Você está linda hoje sabia? Ficaria mais linda corada.
-Mas eu não sou mais assim – observei seus olhos castanhos e seu cabelo cor de areia em minhas pernas.
-Eu te amo Cacau.
-Eu também te amo – falei abrindo um sorriso.

  Ficamos um tempo nos encarando, era nosso 12° encontro, fevereiro e ele nem tentou me beijar ainda. Ele olhava nos meus olhos e depois a minha boca com se estivesse indeciso.

-Oque foi? – perguntei confusa e meio irritada.
-É só que eu queria tanto... Esquece.
-Não fala.
-Eu quero te beijar, mas, eu vou morrer se isso acontecer.
-Hãn?
-A minha raça morre com o veneno dos vampiros...
-Eu não tenho veneno Seth! – me levantei indignada, é só por isso que nada rolou ainda? Não brinca comigo!
-Sério? – ele pareceu feliz, ri disso.
-Claro que não, lembra eu sou filha de vampiro e as fêmeas que nem eu não possuem veneno!
-OMFG! Eu sou um imbecíl!
-Nem tanto assim...
-Então eu posso... – ele falou enquanto se aproximava de mim e me segurava pela cintura.
-Cala boca Clearwater e me beija logo!

  Ele me beijou, eu tremi com o contato quente dele e ele com a minha pele gélida, um choque térmico, gostoso. Pedi passagem com a língua e intensifiquei o beijo. Nossa beijo indígena é bom! Ui, ele riu.

-Que foi?
-Estanho né... o clima ta meio abafado, quente não? – ele arqueou as sobrancelhas.
-Ops! – ri e voltei a beijá-lo.
 Depois de algum tempo daquele jeito nó interrompemos com alguns selinhos.
-Eu vou embora. – eu disse.
-É perigoso, essa hora quem deve estar de guarda é o Jacob, ele deve até estar no quarto com ela. É melhor não ir essa noite, melhor amanhã na hora que eles forem fazer a ronda antes da fogueira, ai sim você pode visitá-la com segurança – ele me deu aquele olhar preocupado.
-Mesmo assim. Tenho que ir a minha casa, trocar de roupa e fingir que eu ainda sou uma deles. – falei rindo ao imaginar a cara de Lulu a me ver vermelhos dourando.
-Ok, vou indo também – ele me deu um beijo, pena que foi na testa. Stupéfiant (tipo droga em francês).

Corri pensando. Eu tenho que ver a Juuh, ela é... Minha irmã, sei que não, mas sinto como se fosse.  Vou dar uma olhadinha pela janela. Fui em direção a casa dela. Esta noite estão Quil e Embry, os amigos do Seth. Esquivei-me e fui pela janela noroeste aonde vinha um som, olhei e estava Julia dançando, ela era muito engraçada fazia uma dança parecida com dança árabe só que ao som de  Belly Dancer de Akon de olhos fechados como se estivesse autistando, oque eu não duvido nada só que Jacob estava encostado na porta a observando e segurando o riso. Ri alto da cara vermelha que ele fazia para não rir e ela reparar que ele estava ai. Ele ouviu a minha risada e olhou em minha direção. Stupéfiant!

  Corri o mais rápido que pude, Seth vai querer me mata e eu ainda não queria pensar nos onze vampiros raivosos que iria encontrar, sim, minha família é grande, somos oito irmãs, três irmãos contando com Luke, meu pai e meu tio Sebastian, tirando as esposas de meus irmãos que deviam ser umas seis três de Joseph e três de Gregorie, ah é, o meu irmão está com três criações novas, uns recén-nascidos idiotas. Um exército. Cheguei à bela mansão dos Russeau. Meu nome inteiro é Ana Clara Russeau Oliveira.

  Entrei, a suruba rolava na sala entre meus irmãos e as suas vadi... Esposas. Subi para meu quarto...

-Ana – falou meu pai – onde você estava? – ele saiu do escritório e foi no corredor onde eu estava.
-Caçando Sebastian.
-Me chame de pai, pelo amor de Aros! – meu pai é fascinado pela política Volturi. Saco, até um século atrás queria me casar com o Félix, o vampirinho burro!
-Claro, pa pa pai. – falei com dificuldade.

  Eu era filha legitima dele, tipo o espermatozóide que ganhou. Eu e as minhas irmãs, os meus irmãos e suas crias são tudo transformados, meu tio e o meu pai são transformados também só que pelo mesmo criador.

  Subi a escada de andares e fui para o meu quarto. Abri o closet...

-Parabéns!!!! Minha irmãzinha! – uma Ana Luiza com velinhas num muffin sai do meu closet.
-Ah, claro, tinha esquecido, esse é o meu aniversário de 308. Desculpa esqueci, só que depois de trezentos anos você não lembra mais!

    Empurrei-a para fora do meu quarto e escutei-a conversando com Petter.

-Ela não gostou? – meu tio preucupado.
-Acho que não, ta meio irritadinha, acho que é por causa da guerra... aposto que o Gregorie só de sacanagem contou!
  Escutei meu tio bufar e a Lulu sair batendo o pé.

 

-Com assim? Que guerra é essa? – falei abrindo a porta e vendo meu tio assustado.
-O Gregorie não falou?
-Não! Anda fala Petter!
-É que o Luke está organizando a “família” e os recéns-nascidos para uma luta pela aquela humana, ele disse que te ameaçaram e que tentaram o matar.
-Que?

  Ele ia responder, mas eu saí correndo, na velocidade vampiresca mesmo. Fui no quarto do Luke e ele não estava. Corri para fora de casa e senti o cheiro dele. Segui seu cheiro.
 Corria pela floresta, em direção ao Canadá. O vi, de costas, de frente para uns cinco vampiros. Pulei nas costas dele e mordi seu pescoço com força.

-Quem você pensa que é para acusar os Quileutes assim? – gritei depois de que me afastei, estava agachada, em posição de ataque com os meus dentes a mostra.
-Que foi ta gostando deles? Daqueles vira-latas?

  Os recén-nascidos iam para cima de mim, mas ele colocou uma mão a frente os impedindo. Ainda bem que sabe que se me matar o Sebastian o manda para os Volturi! Felix iria adorar!

-Os deixa em paz! Sai dessa obsessão pela Julia!
-Hum... Ta tão intima assim dela, é? – seus olhos pretos me causavam arrepios, o clima começou a esfriar coisa minha – Ta nervosinha? Pra que essa névoa toda?

  A névoa é a ponte limite da minha raiva. Avancei nele sem pensar nas conseqüências.

-Eu vou transformá-la! Faze-la minha!
-Nunca! – arranquei um braço dele, fazendo um barulho horrorosos de metal.

  Ele gritou de dor, joguei seu braço longe, um ruivo foi atrás buscá-lo.

-Espero que Sebastian saiba disso – falei me virando em direção a casa.
-Do mesmo jeito que ele saberá de você e o cachorro – parei de andar.

  O ruivo apareceu e colocou o braço de Luke no lugar, a carne começou a se recolar. Nojento. Vampiresco.

  Ele ia matá-la. Ia matá-lo. Oque fazer? Como salvá-lo? Como?

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Comenta, please? *---*



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