Sweet Diference escrita por halmina
Notas iniciais do capítulo
Eu estou aqui, outra vez. Eu descobri que tenho um leitor, mas mesmo assim, nada de reviews. *chora rios*
Bom, está aqui mais um cap, com revelações fresquinhas para quem ler.
Ah... E uma coisa que eu me esqueci de dizer, na verdade duas. Eu sou portuguesa, por isso não estranhem a linguagem, está escrito em português de Portugal. E depois, e u reparei que Kanon e Sano são a mesma pessoa. Bem, aqui não são. E os nomes deles, são as alcunhas.
Então leiam...
- A Mina voltou. E ainda me quer… - disse Miku, preocupado.
E bem que devia estar! Mina é a ex-namorada psicopata, ciumenta, chata, teimosa, psicopata e possessiva do Miku. Sem falar que era, e ainda deve ser, psicopata.
Na altura em que eles namoravam, o Miku deixou de andar connosco porque ela queria. E ela era meticulosa e rigorosa em tudo o que fazia. Fez o Miku afastar-se sem ele se aperceber, todos os dias ela o puxava um bocado para longe de nós, quase impercetivelmente. E mesmo que fosse percetível, eu duvido que ele reparasse. Nós temos 3 tapados no grupo, Maya, Miku e Kanon. O último é o menos.
Quando nós percebemos o que ela estava a fazer, fomos falar com ele. Na verdade, o Bou foi falar com ele. Não sei como, mas fê-lo ver o que estava a acontecer e o Miku deixou a Mina. Mas isso já foi há 1 ano, que é também o tempo em que Bou e Miku estão juntos.
O incidente da Mina fê-lo perceber algumas coisas: 1, ele não estava apaixonado por ela, nem ela por ele. 2, ela estava obcecada por ele. 3, ele era, e ainda é homossexual. 4, ele estava apaixonado pelo Bou e vice-versa. 5, o Bou é mais gostoso (ou gostosa, se preferirem) que a Mina.
- O quê?! – perguntaram todos, perplexos. Até o Aiji, que gostava de ter aquele ar sério, estava espantado.
- Isso mesmo. – acrescentou Bou, largando o pescoço de Miku e dando-lhe a mão, como se precisasse de força.
- Miku, sabes que podes estar enganado. – afirmou Teru, que era o mais calmo, naquele momento.
- Enganado? Achas que isto é engano? – perguntou ele, ofendido. Depois agarrou no braço do Bou, arregaçou a manga do casaco dele e deixou-nos ver…
- Cara***… - disse Aiji, espantado. E não era para menos. O Bou tinha uma cicatriz recente, na verdade ainda não era uma cicatriz era uma ferida mesmo, ia do antebraço até quase chegar ao pulso.
- Como? – perguntou Arya num fio de voz.
- Bem, eu ia a… - começou Bou. Sendo bruscamente interrompido.
- Maya! Fofa! – gritou alguém, chamado Kanon. Ele veio a correr e atirou-se para o pescoço do Maya. Aqueles os três, eles os dois e Miku, eram tão escandalosos.
- Oi Kanon. – respondeu Maya, meio abatido. E parece que Kanon finalmente percebeu que algo de mau se estava a passar, pois calou-se. Finalmente.
Olhou-nos confuso, ainda abraçado ao pescoço do Maya. Eu apontei para o braço do Bou e ele acompanhou com o olhar. De repente, os olhos dele esbugalharam e a boca abriu um bocado. Antes que ele começasse a perguntar eu respondi às suas, eventuais, perguntas.
- Quem? A Mina. Quando? Não sabemos. Como? Também não. Eles iam começar a explicar agora. – Kanon olhou-me agradecido e prestou atenção ao que o Bou contava.
- Então, como eu dizia… - recomeçou ele, visivelmente chateado com a interrupção – Depois de voltarmos da praia eu fui para casa do Miku. Fazer coisas que não vos interessam nada. A minha mãe ligou-me, a dizer que já era tarde e para eu ir para casa. Então, eu fui. Vocês sabem que eu obedeço sempre à minha mãe e…
- Salta isso. A aula já vai começar. – reclamou Teru, impaciente.
- Ok. Então, quando eu me ia embora, o Miku beijou-me. Sabem, toda a gente ficou preple… Perple… Espantada! A olhar para nós. Bem, eu já ia a mais de meio do caminho quando uma pessoa me parou na rua, reconheci-a das que nos estavam a olhar espantadas na rua. Ela aproximou-se de mim com uma navalha, cortou-me o braço e deixou ao meu lado um papel. Eu fiquei lá sentado, a chorar, porque sem o braço, como é que eu ia ligar ao Miku.
- Ah… - disse eu – Não estavas a chorar de dor, mas sim por não lhe poderes ligar?
- Exato. Então, uma senhora passou, viu o meu estado e… Queria levar-me ao hospital! – disse ele, horrorizado – Bem, eu disse-lhe que não era preciso e pedi-lhe para ligar ao Miku. Fim da história.
- Não é bem o fim. – disse Miku – Sabem o papel que a pessoa deixou, era destinado a mim, falava sobre os erros de eu a abandonar e tal… E estava assinado pela Mina.
- Mais uma vez, eu digo… Cara***. – disse Aiji, e eu permiti-me a rir. Hâ? Mas que estupidez, uma pessoa não se permite a rir. Ri-se!
- Mas agora, isso já aconteceu. – disse Maya – Não há nada a fazer, por isso… Toca a deixar este ambiente de velório, porque eu vou ter teste a seguir.
- Ahah. Tás lixado Maayatan. – disse Arya, compreensiva como sempre.
Pois é assim, eu, Sani, Maya, Miku, Bou e Kanon estamos no 10º ano, Aiji, Teruki e Arya estavam no 11º. Eu, Maya e Miku estávamos numa turma diferente de Sani, Bou e Kanon. Mas Aiji, Teru e Bon estavam na mesma.
- Obrigado, Bon. Como se eu não tivesse percebido. – disse ele desesperado. Todos começaram a rir e, tão rápido como apareceu, o clima tenso dissipou-se. Fomos andando para as salas, a minha e a de Sani eram uma ao lado da outra, mas a de Aiji era do outro lado da escola.
Chegámos ao nosso corredor e despedimo-nos.
- Boa sorte para o teste. – os mais velhos desejaram, e foram-se. Eu entrei na sala, seguido dos dois aluados. Sentei-me e eles também, eles estavam à minha frente e eu estava sozinho no canto esquerdo, o oposto à mesa da professora.
- Vês, Miku? Ele não gosta de mim, nem sequer se despede de mim, só de mim. Despede-se geral. O Bou despede-se de ti em particular, né? – disse Maya, alto o suficiente para eu poder acompanhar.
- Sim, Maya. Mas isso não significa que o Aiji não goste de ti. Talvez ele só tenha vergonha.
- Pois. Vergonha de mim! – reclamou Maya deprimido.
- Não é nada. – disse eu, intrometendo-me. Eles olharam para mim, confusos – Tu sabes que o Aiji não é de expor sentimentos. Dá o primeiro passo. – disse eu. O professor entrou na sala.
- Mas…
- Sem mas. Agora concentra-te. Se tirares boa nota podes fazê-lo ficar orgulhoso. – disse eu, ele sorriu.
Se eu estava a tentar alegrá-lo? Na verdade, não. Apenas queria que ele se calasse e me deixasse trabalhar.
Sou insensível? Não. Estou apenas stressado. Aliás, depois da aula tenho de ir falar com aquela chata, aborrecida e ciumenta, que é a minha namorada. Saya. Eu não tenho conta de quantas vezes acabei com ela, mas parece que aquela loira oxigenada não percebe o que isso significa e…
Bolas. O teste é lixado. E eu não estudei nada…
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Então gostaram? Não? Comentem pls...
Se não percebrem algo perguntem.
Eu estava a pensar incluir the GazettE e SuG na história. O que acham?
BjsS