A Vingança de Allison Castellan escrita por Queen Julia
Notas iniciais do capítulo
O Capítulo ficou péssimo.Perdi o que eu tinha escrito por isso demorei para postar. Bom... vai assim mesmo.
Acendi a última vela que estava em uma mesa ali perto iluminando o lugar.
– Eu sou doida. Eu sou doida. – fiquei repetindo sem parar. È verdade, eu sou doida. Ninguém pode mexer com uma coisa dessas, antigas profecias são perigosas. Eu não tenho certeza se eu quero ouvir o que essa maldita múmia tem a me dizer, mas se os Deuses não querem me contar eu tenho que descobrir sozinha.
Me passou pela cabeça a ideia que o meu destino seja algo ruim o bastante para fazer uma menina de 14 anos ser temida por todo o Olimpo. E por mais incrível que isso pareça, essa ideia me deixa animada.
– Eu não faço ideia do que eu estou fazendo, mas tenho certeza que uma pequena parte do Espírito dos Delfos ainda esteja escondido por debaixo desse seu... papel higiênico. – realmente eu sou doida. Continuei encarando a múmia e nada aconteceu.
– Diga! Vai desembucha! – gritei. Comecei a bater o pé no chão, nervosa. Então o mais estranho aconteceu as velas que estavam acesas se apagaram.
Uma nevoa verde, e sinceramente fedorenta começou a ocupar o lugar. E eu fui levada para mais uma das viagens fantasmagóricas.
Agora eu estava em um quarto de bebê. Uma mulher se inclinava sobre o berço onde deitada estava uma recém-nascida adormecida.
A mulher que provavelmente era a mãe cantava uma canção de ninar, por mais que o bebê já estivesse quase dormindo.
Ninguém lhe mantém salva e aquecida
Precisa temer o futuro
Para então se manter segura
Daqui á muito tempo
Coisas que seu coração costumava saber
Coisas que ele tenta lembrar
Não se esqueça
Não se perca
Para nada ruim te acontecer
Isso é tipo de música que se canta para uma recém-nascida?
Assustador.
E o que aconteceu depois foi ainda pior, a mulher tirou o cabelo da frente do rosto e foi quando eu a reconheci. May Castellan, minha mãe.
– Luke vai voltar daqui a pouco querida, não se preocupe. – ela disse. Parecia tão certa de suas palavras, que era difícil não acreditar. O problema era que nessa época Luke já havia fugido.
– Tome cuidado com o seu futuro pequena Allison, você pode se machucar. – May sussurrou. Engraçado, a maioria das mães dizem para os filhos não chegarem perto do fogo para não se machucar, a minha dizia para eu tomar cuidado com o meu futuro. Hunf.
May voltou a cantar a canção e eu voltei a ver o antigo sótão da Casa Grande.
– Não! – gritei quando a névoa começou a se desfazer.
Só isso? Eu preciso saber mais!
Então que um pensamento horrível passou pela minha cabeça. Minha mãe sempre soube sobre essa minha profecia. E talvez o incêndio foi a única maneira que ela encontrou para impedir que algo acontecesse comigo.
O meu destino é tão ruim a ponto de a morte ser o melhor caminho?
Ainda conseguia escutar as vozes no primeiro andar. Sai correndo abrindo todas as portas da Casa Grande. E foi quando encontrei o quarto da tal de Rachel. Ela deveria estar na escola pois o quarto estava sem nenhum objeto. Procurei em todas as gavetas, armários e debaixo do colchão até encontrar uma pilha de velhos desenhos.
Ainda tremendo segurei o desenho que a mortal havia feito de mim.
Òtimo, até ela sabe sobre o meu destino e eu não.
– Filho da @%&*#$! – berrei. Quem eu estava xingando? Hermes? Quiron? Não sei.
Sai dali batendo o pé até o último andar onde todos me olharam assustados.
– Covarde. Idiota. Ignorante. Burro. Egoísta. – falei.
– O que você tá fazendo? – perguntou Percy.
– Xingando o meu pai algum problema? – gritei. Ele engoliu em seco e não disse mais nada.
Me virei apontando para Quiron que por mais que eu esteja tendo um ataque ainda me olhava calmo.
– Diga para os nojentos dos Deuses que eu vou dar uma visita para minha mãe. E no momento que eu descobrir toda a profecia eu não vou deixar os Deuses tirarem nada de positivo do meu destino. Acredite.
Ele não respondeu o que me deixou mais irritada.
– Seu pai nunca vai deixar você contar para May que está viva. – disse Annabeth sabe-tudo. Ai que ódio que eu tenho dessa garota!
– Cala a boca! Eu não to falando com você! – gritei.
– Ally... – começou Thalia.
– Não me chama de Ally! – berrei. Sim eu estava brava, MUITO brava.
– Não podemos deixar você ir sozinha! È perigoso! – falou Clarisse.
– Eu passei esses últimos 5 anos sozinha. Acredite eu sei me cuidar – disse.
– Você não entende. Todos pensavam que você estava morta. Agora até os monstros vão ir atrás de você por causa dos seus poderes. – falou Thalia.
Gritei já perdendo a paciência. E todos ficaram em silêncio.
– Eu vou com você. – disse Nate que até agora estava calado.
– O quê?
– Eu vou com você – repetiu – Não pode ir sozinha, então eu vou com você.
– Nem pensar. Se você vai eu vou também. – interrompeu Clarisse.
– Você não vai me deixar aqui sozinho, Clarisse. – eu vou também falou Chris. Sinceramente eu nem sabia que ele estava ali.
– TODOS VOCÊS CALEM A BOCA! – berrei. – Ninguém vai comigo.
– E se tentarem te capturar hein? – perguntou Thalia.
– Não problema seu pinheiro ambulante! – falei fazendo uma careta.
– Ally já esta decidido eu, Nate e Chris vamos com você. – falou Clarisse.
– Não quero! Não quero! Não quero! – e foi assim fazendo a maior birra que eu sai marchando da Casa Grande em direção a cabana.
Eu preciso urgentemente de uma vodka.
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