A Vingança de Allison Castellan escrita por Queen Julia


Capítulo 13
12. Só os covardes têm medo do futuro.


Notas iniciais do capítulo

O Capítulo ficou péssimo.Perdi o que eu tinha escrito por isso demorei para postar. Bom... vai assim mesmo.



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Acendi a última vela que estava em uma mesa ali perto iluminando o lugar.



– Eu sou doida. Eu sou doida. – fiquei repetindo sem parar. È verdade, eu sou doida. Ninguém pode mexer com uma coisa dessas, antigas profecias são perigosas. Eu não tenho certeza se eu quero ouvir o que essa maldita múmia tem a me dizer, mas se os Deuses não querem me contar eu tenho que descobrir sozinha.



Me passou pela cabeça a ideia que o meu destino seja algo ruim o bastante para fazer uma menina de 14 anos ser temida por todo o Olimpo. E por mais incrível que isso pareça, essa ideia me deixa animada.



– Eu não faço ideia do que eu estou fazendo, mas tenho certeza que uma pequena parte do Espírito dos Delfos ainda esteja escondido por debaixo desse seu... papel higiênico. – realmente eu sou doida. Continuei encarando a múmia e nada aconteceu.



– Diga! Vai desembucha! – gritei. Comecei a bater o pé no chão, nervosa. Então o mais estranho aconteceu as velas que estavam acesas se apagaram.



Uma nevoa verde, e sinceramente fedorenta começou a ocupar o lugar. E eu fui levada para mais uma das viagens fantasmagóricas.



Agora eu estava em um quarto de bebê. Uma mulher se inclinava sobre o berço onde deitada estava uma recém-nascida adormecida.



A mulher que provavelmente era a mãe cantava uma canção de ninar, por mais que o bebê já estivesse quase dormindo.



Ninguém lhe mantém salva e aquecida

Precisa temer o futuro

Para então se manter segura



Daqui á muito tempo

Coisas que seu coração costumava saber

Coisas que ele tenta lembrar



Não se esqueça

Não se perca

Para nada ruim te acontecer



Isso é tipo de música que se canta para uma recém-nascida?



Assustador.



E o que aconteceu depois foi ainda pior, a mulher tirou o cabelo da frente do rosto e foi quando eu a reconheci. May Castellan, minha mãe.



– Luke vai voltar daqui a pouco querida, não se preocupe. – ela disse. Parecia tão certa de suas palavras, que era difícil não acreditar. O problema era que nessa época Luke já havia fugido.



– Tome cuidado com o seu futuro pequena Allison, você pode se machucar. – May sussurrou. Engraçado, a maioria das mães dizem para os filhos não chegarem perto do fogo para não se machucar, a minha dizia para eu tomar cuidado com o meu futuro. Hunf.



May voltou a cantar a canção e eu voltei a ver o antigo sótão da Casa Grande.



– Não! – gritei quando a névoa começou a se desfazer.



Só isso? Eu preciso saber mais!



Então que um pensamento horrível passou pela minha cabeça. Minha mãe sempre soube sobre essa minha profecia. E talvez o incêndio foi a única maneira que ela encontrou para impedir que algo acontecesse comigo.



O meu destino é tão ruim a ponto de a morte ser o melhor caminho?



Ainda conseguia escutar as vozes no primeiro andar. Sai correndo abrindo todas as portas da Casa Grande. E foi quando encontrei o quarto da tal de Rachel. Ela deveria estar na escola pois o quarto estava sem nenhum objeto. Procurei em todas as gavetas, armários e debaixo do colchão até encontrar uma pilha de velhos desenhos.



Ainda tremendo segurei o desenho que a mortal havia feito de mim.





Òtimo, até ela sabe sobre o meu destino e eu não.




– Filho da @%&*#$! – berrei. Quem eu estava xingando? Hermes? Quiron? Não sei.




Sai dali batendo o pé até o último andar onde todos me olharam assustados.



– Covarde. Idiota. Ignorante. Burro. Egoísta. – falei.



– O que você tá fazendo? – perguntou Percy.



– Xingando o meu pai algum problema? – gritei. Ele engoliu em seco e não disse mais nada.



Me virei apontando para Quiron que por mais que eu esteja tendo um ataque ainda me olhava calmo.



– Diga para os nojentos dos Deuses que eu vou dar uma visita para minha mãe. E no momento que eu descobrir toda a profecia eu não vou deixar os Deuses tirarem nada de positivo do meu destino. Acredite.



Ele não respondeu o que me deixou mais irritada.



– Seu pai nunca vai deixar você contar para May que está viva. – disse Annabeth sabe-tudo. Ai que ódio que eu tenho dessa garota!



– Cala a boca! Eu não to falando com você! – gritei.



– Ally... – começou Thalia.



– Não me chama de Ally! – berrei. Sim eu estava brava, MUITO brava.



– Não podemos deixar você ir sozinha! È perigoso! – falou Clarisse.



– Eu passei esses últimos 5 anos sozinha. Acredite eu sei me cuidar – disse.



– Você não entende. Todos pensavam que você estava morta. Agora até os monstros vão ir atrás de você por causa dos seus poderes. – falou Thalia.



Gritei já perdendo a paciência. E todos ficaram em silêncio.



– Eu vou com você. – disse Nate que até agora estava calado.



– O quê?



– Eu vou com você – repetiu – Não pode ir sozinha, então eu vou com você.



– Nem pensar. Se você vai eu vou também. – interrompeu Clarisse.



– Você não vai me deixar aqui sozinho, Clarisse. – eu vou também falou Chris. Sinceramente eu nem sabia que ele estava ali.



– TODOS VOCÊS CALEM A BOCA! – berrei. – Ninguém vai comigo.



– E se tentarem te capturar hein? – perguntou Thalia.



– Não problema seu pinheiro ambulante! – falei fazendo uma careta.



– Ally já esta decidido eu, Nate e Chris vamos com você. – falou Clarisse.



– Não quero! Não quero! Não quero! – e foi assim fazendo a maior birra que eu sai marchando da Casa Grande em direção a cabana.



Eu preciso urgentemente de uma vodka.



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Notas finais do capítulo

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