Leiam as notas finais *-*

O quarto era pequeno com apenas uma cama no centro. O lençol que cobria a cama era vermelho e com três travesseiros dourados. As paredes eram brancas o que deixava o quarto ainda mais claro. Eu estava em cima de Justin, mas ele inverteu a posição ficando por cima de mim. Ele levantou meus braços para cima e um sorriso malicioso formou em seus lábios.

Eu não raciocinava, mas uma parte do meu cérebro (0,001% dele) dizia que isso é um erro, mas o álcool tomava conta de todo o resto e eu só queria aproveitar o momento.

Eu fiquei em silêncio, apenas o encarando. Ele então começou a beijar meu pescoço e a dar leves mordidas nele. Uma de suas mãos desceu até minha perna nua, e começou a acariciá-la. Sua boca saiu de meu pescoço e passou para meu queixo, e de lá foi para a boca.

Retribui seu beijo e comecei a abrir os botões da sua camisa com muita dificuldade, pois minha visão estava meio distorcida. Ele me ajudou com dois botões e eu desensaquei sua camisa e ele a tirou. Dei leves arranhões em suas costas e beijei sua barriga. Ele segurou a barra de meu vestido e o puxou para cima, o tirando. Eu estava apenas de calcinha e sutiã e tirei sua calça junto com o cinto já sentindo o volume que se formava no mesmo.

Ele tirou meu sutiã e ficou os olhando, meus seios já refletiam minha excitação. Estavam bem “acesos”.

– Perfeitos. – Murmurou com a língua meio enrolada (n/a: Voz de bêbado ...)

Ele começou a acariciá-los e eu soltei um gemido. Ele sorriu para mim satisfeito e minha calcinha já estava molhada, eu não agüentava mais esperar, eu queria que ele me possuísse neste instante.

Fiquei por cima dele para assumir o controle e terminamos de tirar nossas roupas e em um movimento rápido ele já estava dentro de mim.

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Acordei com a voz de um estranho e minha cabeça doía. Olhei ao meu redor e não reconhecia esse ambiente. Olhei para o meu lado e Justin parecia ter acabado de acordar.

– Boa dia! – Disse ele com a voz ainda mais roupa pelo sono.

– Bom dia, Jay... JAY?

Estranhei ele estar dormindo na mesma cama que eu e tirei o lençol de cima de mim vendo que eu estou sem roupa, corei imediatamente e me cobri de novo.

– O QUE ACONTECEU? – Perguntei nervosa vendo que Justin também estava sem camisa e com uma expressão confusa.

– Eu... Não sei. – Disse.

– Nós... – Comecei a falar. – Você e... Eu, agente... Não pode ser!

Puxei o lençol evitando olhar para Justin e me enrolei me levantando da cama e vendo nossas roupas espalhadas em todo o quarto. Catei minhas roupas e me vesti escondida de Justin. Eu não lembro de nada que aconteceu e eu não posso imaginar que fiz isso com meu próprio amigo.

Com os olhos fechados, joguei o lençol para Justin que se enrolou e foi se vestir. Sentei-me na beira da cama e fiquei tentando lembrar de tudo que aconteceu na noite anterior. A única coisa que eu lembro foi de ter ido para a boate e bebido. Mais nada.

Justin se arrumou com o disfarce e saímos do quarto vendo que já havia amanhecido. Olhei no meu relógio e marcava 10h da manhã. Andamos pelo corredor procurando a saída e encontramos uma senhora que nos olhou e falou:

– Até que enfim vocês saíram do quarto, eu fiquei sem jeito de chamar vocês, porque devem ter se cansado de ontem. O quarto de vocês foi o que mais se ouviram... – eu interrompi, não queria ouvir o resto.

– Obrigada por não nos acordar. – Falei e acenamos um tchau para ela. Quer dizer que a vovozinha anda ouvindo o que se passa nos quartos?

Encontramos a saída dos fundos e enfim chegamos á calçada, não sabia em que rua estava.

Sentei-me no chão e bati no chão ao meu lado para Justin se sentar, precisamos conversar sobre isso. Ele se sentou.

– Justin, você lembra de alguma coisa? Qualquer coisa? – Perguntei envergonhada.

– Não, Stacy. Eu não sei como fomos parar naquele quarto, só sei que minha cabeça dói.

– A minha também. – Suspirei. – Justin, eu estou tão envergonhada! Me desculpa, eu que te trouxe para essa boate e te fiz beber. – Eu o olhei.

– Eu também devo te pedir desculpas, você não me obrigou a nada. E estou tão envergonhado quanto você.

– Justin, por favor vamos esquecer isso, por favor. - Implorei. – Que não afete nossa amizade, porque nenhum de nós queria isso.

– Não afetará Stacy, você continua sendo minha melhor amiga Stacy, mesmo depois do que aconteceu.

Nos abraçamos e ele parou o abraço se levantando e estendendo a mão para me ajudar a levantar. Segurei sua mão e ele me puxou me fazendo-me ficar de pé. Limpei minha calça e saimos andando abraçados de lado e procurando um táxi.