When I Look At You escrita por Demetria Devonne


Capítulo 2
# Capítulo 02 -> A volta por cima


Notas iniciais do capítulo

Tradução do título segundo o site 'Tecla Sap': A volta por cima.
O Nyah me ama gente. É a terceira vez que eu tento postar. Eu gostaria que lessem as notas finais ok?
Esse capítulo está meio tristinho, porque ela perdeu o pai, então não vai dançar kuduro animada no começo, né?
Mas ela nesse capítulo vai conhecer a alegria da fanfic, então a deprê tá acabando.
Boa Leitura, nos vemos lá embaixo.
Sweet Kisses ♥



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Era exatamente 04h15min da manhã. Decidi acordar mais cedo para ver se havia salvação para meu rosto acabado pelas olheiras. Me levantei da cama e fui ao banheiro. Me despi e entrei na água gelada do chuveiro, me despertando. Fechei os olhos e fiquei parada debaixo do chuveiro desejando coragem para o dia longo, que seria hoje. Suspirei e tomei um banho demorado. Coloquei a toalha em meu corpo, escovei os dentes e fui até o quarto, indo direto para meu guarda-roupa, vendo se havia alguma roupa decente para se voltar ao colégio, depois de dois meses de ausência. Já estava em outubro, fim de ano e eu teria que ralar muito para as finais, eu devo ter perdido muita coisa. Ainda bem que esse é meu ultimo ano, essa tortura de fingir que estou bem terminaria.

Não achei nenhuma roupa que preste. Tirei todas as roupas do meu guarda-roupa e fui jogando na cama. Encontrei uma blusa branca, escrita "When I Look At You", que tinha ganhado da minha amiga Claire, quando agente foi assistir o filme "The Last Song", em 2010. Vesti e peguei um casaco de moleton preto, porque estava frio e teria que cobrir meus pulsos, de qualquer geito, coloquei uma calça jeans preta e meu all star preto. Passei rapidamente chapinha em meu cabelo, que batia em minha cintura e o deixei solto, mesmo.

Peguei minha caixa de maquiagem pela promeira vez em dois meses e cobri minhas olheiras com corretivo, passei base e pó em todo meu rosto e consegui desfarçar o estrago. Passei lápis preto no olho e coloquei um batom nude, me olhei no espelho e eu não aparentava uma pessoa que sofreu por dois meses, essa era a intenção. Olhei para o relógio no criado-mudo ao lado de minha cama e já eram 6h. Sai de meu quarto e bati na porta do quarto de Zac, que era em frente ao meu. Bati duas vezes e não ouve resposta.

– ZAC! - Gritei esperando ele me ouvir.

A porta foi aberta e vi ele em minha frente, esfregando os olhos e soltando um bocejo.

– Por que não colocou o celular para despertar? - Perguntei.

– Esqueci. - Falou coçando a nuca.

– Ah, tudo bem. Vá se arrumar e não faça barulho, a mamãe deve estar durmindo.

– Não vou fazer, foi você que gritou. - Disse dando de ombros.

Bufei e voltei para meu quarto, pegando minha mochila no guarda-roupa, verifiquei se tudo que eu preciso estava dentro dela e coloquei em meu ombro. Desci as escadas de dois em dois degraus, tomando cuidado para não fazer barulho e acordar minha mãe. Fui até a cozinha e abri o armário procurando algo para levar para eu lanchar, só comeria no colégio. Encontrei um achocolatado de caixinha e um pacote pequeno de biscoito salgado. Coloquei-os em minha bolsa e sentei em uma das cadeiras da mesa. Olhei o relógio em cima do armário e já eram 06h30min. Escutei passos e olhei a entrada da cozinha, era mamãe.

– Pensei que estivesse dormindo. - Falei.

– É, eu estava, mas meu sono tava muito leve e seu grito me acordou. - Sorri fraco.

– Desculpa, eu tentei não te acordar, mas fazer o que. - Olhei por sobre o ombro dela. - ZAAAC! - Gritei, já que ela acordou, posso fazer barulho.

– Tô indo. - Ele disse descendo as escadas. Peguei outro achocolatado e outro biscoito salgado no armário e entreguei para ele.

– Tchau, mãe. - Falei dando um abraço nela. Zac fez o mesmo.

Fomos caminhando até a parada de ônibus, já eram 06h40, temos que estar lá ás 7, e eu não gostaria de chegar atrasada e ser alvo de todos os olhares da classe. Suspirei aliviada quando vi o ônibus chegando e dei o dinheiro do ônibus ao Zac e peguei o meu. Entramos no ônibus e vi duas garotas da minha sala, que eu nunca falei com elas, nos olhando e falando algo uma com a outra. Ela deve estar falando de nós, ou talvez eu já esteja paranóica, pensei enquanto sentava no fundo do ônibus ao lado de Zac. Revirei os olhos. Além de depressiva, eu estava paranóica. Bufei. Zac me olhou.

– Preparado? - perguntei.

–Não sei, acho que sim. Depois desse tempo, voltar ao colégio é estranho. Você está? - Suspirei.

– Eu também não sei. Mas estamos dando a volta por cima, vai ser bom voltar para lá, tem com o que ocupar a mente.

(...)

O ônibus parou de frente a escola. Suspirei e coloquei o cobri minha cabeça com o capuz do casaco. Entrei na área do colégio e parece que a escola toda parou só para nos olhar entrar com cara de surpresa. Isso que dá ser popular, eu sou ... fui, não sei mais o que sou ali. Zac me deu um tchau e foi até seus amigos. Todos em que eu cruzava o olhar me diziam "Oi", eu só comprimentava com um aceno de cabeça. Até que desisti de olhar para alguém. Nunca o pátio foi tão longo quanto agora. Fui até o corredor em que minha sala ficava e entrei. Minhas amigas já estavam lá e ficaram surpresas ao me ver. Sorri fraco para elas e decidi sentar ao lado oposto em que elas estavam.

Tirei minha mochila no ombro e peguei meu caderno e meu estojo e os coloquei em cima da mesinha que ficava em minha frente. Logo todos entraram na sala. Percebia os olhares em mim e fitei meu caderno. Logo o professor de história entrou e começou a dar aula. Eu tentei prestar atenção no que ele dizia, mas não conseguia. Olhei para o lado e vi um garoto que parecia muito com o Christian, um garoto que era afim de mim ano passado. Eu nunca aceitei namorar com ele e me veio à cabeça que um namorado seria um bom passa-tempo para mim voltar a viver. Suspirei. Como se alguém fosse querer alguém tão 'divertida' como eu. Ironizei meu pensamento. Mas Los Angeles é tão grande, deve ter ao menos um pretendente para mim, afinal.

– Srta. Collins? - Ouvi uma voz ao meu lado e levantei minha cabeça olhando o professor que me fitava.

– Oi? - Disse e olhei a sala inteira que nos olhava.

– Sobre o que mesmo eu estava falando?

– Não sei. - Falei envergonhada.

– Pegue seu material e me acompanhe por favor.

– Ok. - pelo menos eu tentei.

Guardei meu caderno e meu estojo na mochila e a coloquei em meus ombros, o professor pediu a inspetora para olhar a sala e fomos até a sala do psicólogo. Revirei os olhos e o professor contou sobre eu estar 'imersa em meus pensamentos' durante sua aula. Até que o psicólogo poderia me ajudar. O professor me deixou a sós com ele e ele começou a me fazer perguntas e eu o contei o que estava acontecendo e o mostrei meu pulso. Ele me deu vários conselhos e eu estava disposta a segui-los. Ainda bem que ele não vai contar a ninguém o que falei ali. Ele me liberou para ir para casa. Mas eu não poderia chegar em casa a essa hora, nem tocou para o intervalo e minha mãe me ver chegar a essa hora ficaria preocupada e meu esforço seria em vão.

Me sentei no chão do pátio vazio e peguei minha carteira em minha mochila e contei quanto eu tinha de dinheiro. Ainda tinha US$200,00 então eu decidi ir até o centro de Los Angeles para me destrair e passar o tempo.

Fui para a calçada do colégio e dei a mão ao primeiro táxi que vi, pedindo para ele ir para a rua principal do centro. Lá é um paraíso, tem tudo, lojas de roupas, calçados, tem até agência de modelos e gravadoras. As principais gravadoras do mundo. Ele me perguntou em que lugar eu queria que ele parasse e eu respondi que em qualquer um. Peguei meu celular e mandei um SMS pro Zac: "Fui liberada mais cedo, não diga a mamãe, vá direto para casa e diga que eu fui para o centro. Beijo e se cuida." . Fiquei o caminho inteiro jogando "The Sims" no celular para passar o tempo. O táxi parou e eu olhei pela janela onde estava. Já tinha chegado no centro. Paguei US$24,00 ao taxista e sai do carro, batendo a porta atrás de mim e encarando os grandes prédios. Faz muito tempo que vim aqui.

Fitei o prédio a minha frente e vi o letreiro com o nome "The Island Def Jam Music Group", meu sonho antes do acontecido com meu pai, era ser contratada por essa gravadora. Gravar um CD aqui, com todas as minhas músicas que compus e que hoje estavam trancadas em uma caixa, intocadas. Senti lágrimas caindo e dei alguns passos a frente esbarrando em alguém.

– Me ... d-desculpe. - Disse com a voz falhada pelo choro. Limpei minhas lágrimas e o garoto que eu esbarrei me olhou com um olhar preocupado.

– Você está bem? - Sua voz rouca era reconfortante.

– S-sim. - Segurei meu choro e dei-lhe um sorriso fraco.

– Quer entrar comigo? Eu vou gravar e depois agente sai para tomar um café, você parece péssima.

Arqueei uma sobrancelha, e olhei seu rosto. Eu não iria sair com um desconhecido. Foi ai que me toquei. Esse garoto é o JUSTIN BIEBER! Como estou lerda, como não percebi. Ele estava esperando minha resposta.

– C-claro. - Foi só o que consegui responder e o acompanhei. Entramos na gravadora. Entramos no elevador com mais umas três pessoas. Ele sempre me olhava preocupado. Ele parece ser uma pessoa muito boa. Para encontrar uma garota chorando e a ajudar.

Ele saiu do elevador e me esperou enquanto eu saia também. Em silêncio entramos no estúdio e tinha três homens sentados em um sofá. Do outro lado havia uma mesa cheia de botões em frente a uma cabine de vidro com um microfone. Os homens se levantaram e comprimentaram Justin. Me olharam confusos e me disseram "Oi". Ainda bem que parei de chorar no elevador e espero que não esteja com cara de choro na frente deles.

– Hey Scott, ela vai ficar aqui conosco, tudo bem?

– Claro, JB.

Justin se virou para mim e falou baixo só para eu ouvir.

– Ainda não sei o seu nome. - Falou com um sorriso torto.

– Meu nome é Stacy. - Consegui falar, sem falhar a voz. Já estava recuperada. Retribui seu sorriso.

– Você tá com o dia todo livre?

– Sim.

– Então não se importaria de esperar até 12h, aqui, não é?

– Claro que não, vou adorar de ver cantar.

Ele sorriu e foi conversar com os homens. Depois entrou na cabine e começou a cantar. Deixei um sorriso escapar. Esse garoto é mesmo encantador. Isso explica mais da metade das garotas que eu conheço serem fãs dele. Eu percebi que mesmo sem conhecê-lo, ele já conseguia me fazer sorrir. Gostaria de ser sua amiga, talvez o destino me fez passar por tudo isso hoje, só para poder esbarrar com ele aqui em frente. Foi quando me veio a cabeça uma frase que vi um dia.

"Quando Deus tira algo de você, não está punindo-o, mais sim, abrindo suas mãos para receber algo melhor..."




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Notas finais do capítulo

O que acharam??
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Ai gente, eu toda animada escrevendo as notas. Duas vezes e perdi tudo, porque deu erro aqui.
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Quero agradecer os reviews demais, esse capítulo foi dedicado a Larinha, a Nickyyss e a GiihBieber.
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"Eu tava deitada na cama e peguei meu celular, entrei aqui no nyah e vi a minha fic, e já tinham 3 reviews e 2 favoritos, eu pulei da cama e expulsei meu tio do pc para postar aqui. Foi difícil, viu? Tava sem inspiranção, aí coloquei músicas para me inspirar (I Never Told You, Bubbly, Just A Dream, The Climb ...) e só consegui escrever escutando When I Look At You, porque será, né?
Mas sério, tem fanfic que tem 5 capítulos e dois reviews e em um capítulo cnsegui 3, tô muito feliz, rs *-*
Espero continuar feliz =D'"
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Mas espero que tenham gostado do capítulo. Eu gostei, sei lá, tava sem inspiração mas viagei escrevendo ele.
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Se eu ganhar reviews eu posso até postar hoje.
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BEIJUSTIN na bochecha de quem lê' [ Smack :* ]



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