Quarteto Amoroso escrita por Bruna-Hime, shampoo
Notas iniciais do capítulo
Talvez o mais emocionante até agora, por isso acho que valeu a demora. Apreciem sem moderação ;)
Quarteto Amoroso Capítulo VII Ver tal cena mexe com a cabeça de qualquer um, principalmente da sensível Hinata. Seus olhos começaram a expelir um líquido cristalino, ela estava chorando. Logo atrás vem Sasuke, entrando no quarto. Ele fica um tanto atordoado, mas tenta acalmar sua amada. – Parece que se acertaram, não é? – tentou sem êxito melhorar as coisas. Então suspirou e continuou – Não se preocupe Hina, a sua amiga deve estar feliz. – colocou uma mão sobre o ombro dela em uma tentativa um pouco falha de confortá-la, ele odiava vê-la assim. – É... – ela leva a mão ao coração e continua sem conseguir conter as lágrimas. – Amanhã conversam. Agora vá descansar! Sasuke beijou-lhe ternamente os lábios, ainda sentia-se um pouco atordoado pela cena um tanto constrangedora, seguiu para seu apartamento extremamente irritado. No caminho, ia bufando adjetivos rudes aos amigos. – Eu não acredito que a Sakura ficou com aquele baka do Naruto!! Ela disse que me amava! Aqueles #@*@&@* (preferi não escrever palavras feias, mas fica aí a intenção) Ao chegar em casa, enfezado ele se jogou na cama e do jeito que estava, foi dormir. Enquanto isso, a Hyuuga caminhou cambaleante até o chuveiro mais próximo. Deixou por um longo tempo a água escorrer junto com suas lágrimas, depois se enxugou e vestiu seu pijama lilás com bolinhas brancas. Tentou dormir, mas, apesar do cansaço, não conseguiu. O sol da manhãzinha entrava pela janela. Ele ainda de olhos fechados, colocou o travesseiro na cara blasfemando. Vendo que isso não tava adiantando, levantou-se. – Quem que deixou a merda dessa janela aberta? – parou um instante ao lembrar que na noite anterior passou um bom tempo olhando o escuro do céu e o brilho das estrelas – Acho que fui eu mesmo. Percebendo que um novo dia começara, abraçou o travesseiro que sempre ficava a sua frente e se escolheu na cama. Peraí! Tinha algo estranho. Lentamente abriu e arregalou as esmeraldas. – NARUTO-KUN?! O que faz aqui? – pulou da cama desesperada. – Acordou, Sakura? – Não seu idiota, tô dormindo ainda! – Bem que poderia estar, foi tão bom te ter nos meus braços... Ela corou ao pensar na possibilidade. – O que você fez comigo? – Desculpa, você adormeceu e eu te trouxe pro quarto. Acabei dormindo ao teu lado. – Só isso? – perguntou cautelosa. – Infelizmente, né? – kkkk Naru-Kun, seu pervertido! – deu uma tapinha nas costas do amigo e saiu. Descalça, caminhou até o banho. Logo saiu com a toalha enrolada nas madeixas róseas. – Naruto, pode ir tomar banho se quiser. A Hinata deve está dormindo, então não garanto que tem café da manhã pra você. – Eu já levantei, na verdade não preguei os olhos. A comida tá pronta pra vocês. – disse Hinata parada na porta do quarto da amiga, tristemente fitando-a apenas de toalha na frente do loiro. – Como foi a noite amiga? Já sabia que o baka tava aqui?! – Vou me ocupar com as coisas do trabalho. – foi quase correndo pro quarto, fugindo de conversar com os amigos. – Ela parece estar mal... Melhor eu ir. Marcamos outro dia pra conversa e comer Lámen. Manda um beijo pra Hina-chan. – Até. Já dá pra imaginar o que ela foi fazer no quarto. Ver o seu amor dormindo com a melhor amiga?! É uma dor inimaginável. Alguém bate na porta, e entra. – Desculpa te incomodar, mas preciso esclarecer umas coisas pra você. – Não precisa dizer nada Sakura, eu vi. – Eu não dormi com o Naruto. Que dizer... Eu dormir, mas foi só isso! – É que... – Ama o Naruto. – continuou a frase da amiga – Eu sei, mas precisa decidir! Também quero ser feliz! - Sou horrível mesmo. Saí com o Sasuke, mas quando te vi com o Naru... – Não, você só ta indecisa. Mas eu estou apenas avisando que vou tentar ser feliz sem esperar que você decida com quem quer ficar. Disse por fim a rosada vendo a amiga fitar o chão e desconversar dizendo que iria para o trabalho. A Haruno desistiria dos dois! Não podia de modo algum magoar sua amiga, e nem ficar nesse impasse. O loiro, feliz da vida pensando que agora teria uma chance, caminhou sorridente para o seu apartamento. Foi só abrir a porta que um Uchiha raivoso o levantou pela gola da camisa. – Desgraçado! – Por que tá estressado coração de gelo? Não conseguiu pegar a Hina? – Não fala da Hina! E vai logo me explicando o que fez com a Sakura! – Ciúme, é? A gente não já tinha combinado quem ia ficar com quem? – Você TRANSOU com ela! – Eu não tenho culpa se você foi molenga com a Hinata e não soube aproveitar a noite que tiveram! Bufou mais uma vez e saiu batendo a porta. A campainha da casa das garotas tocou. – Quem será a essa hora? A Hinata deve ter esquecido as chaves e voltou pra buscar. Ela sempre faz isso,mesmo sabendo que voltamos juntas. Sakura foi atender a porta já com o molho na mão. – Sasuke?! Entra aí... – Eu não acredito. Disse que me amava! E FICA COM O PRIMEIRO QUE APARECE?! É esse o tipo de garota que é. – Você tá me ofendendo. – Mas você é assim. Eu percebi isso quando te vi com o Naruto. Chorou por mim, disse que me amava, mas se entregou ao Naruto na primeira oportunidade. – O QUE FOI SASUKE?! EU SEMPRE ESTIVE AOS SEUS PÉS E QUANDO DECIDO TE ESQUECER... SENTIU FALTA DO CACHORRINHO? Nunca é amável comigo, e tudo piorou desde o nosso reencontro. Antes era pelo menos um bom amigo. E eu faço o que quiser da minha vida, tá? Não vem agora cobrar de mim o que nunca te interessou. SAI DAQUI! SAI AGORA! – repetiu entre lágrimas. Ele foi sem nada dizer. A porta se fechou. – SASUKE, SEU IDIOTA!! – jogou o primeiro vaso que achou, despedaçando-o – Eu vou te esquecer! Preciso esquecer... – encostou-se na parede escorregando até o chão. O clima estava muito pesado entre os quatro amigos, mas o que fazer? – Vou chegar atrasado ao trabalho. Queria ir daqui mesmo, só pra não ter que ver aquele sorriso do Naruto, mas nem peguei minhas coisas. – Sasuke, falou para si. O celular do moreno toca. Ele atende. – Sei que acordou de mau-humor, mas eu achei errado te deixar pensando aquilo... Não aconteceu nada, e nem poderia, ela te ama demais pra isso. Tchau. – a voz de Naruto ressoava um pouco pesada pelo telefone. E antes que o soberbo pudesse demonstrar alguma reação, a ligação cai. Continuou andando, agora apressado. “Não acredito que falei tudo aquilo...” Chegou. Pegou seu material de trabalho e saiu. Altíssima era a velocidade em que o carro estava. Precisava chegar cedo ao trabalho. Jogou a pasta na mesa, alguns papéis voaram. Sentou-se na cadeira massageando as têmporas. As imagens das horas anteriores explodiam em sua cabeça. – Não vou conseguir fazer o que preciso. – afirmou perturbado. A empresa das famílias Haruno e Hyuuga ficava a dois quarteirões, não muito longe. Foi correndo. – Senhor, não pode entrar sem permissão. – avisou a recepcionista. E com tudo desafiou os seguranças, entrando na sala. – Sa-sakura... – tentava recuperar o fôlego – Me desculpe! Diga que sim, por favor! – Consciência pesada? É melhor sair daqui, deixe-me em paz! – estava sentada de costas para a porta. – Eu pensei errado, deveria saber que nunca faria algo como aquilo. – Por que veio? Nunca se importou comigo. – afirmou triste, com a voz fraca. Provavelmente prendia um nó na garganta. – Também não é assim... Não sei o que me deu quando vi aquilo, não dá pra agüentar te ver com outro cara. – Não gosta de mim, eu só quero ser feliz com quem me quer! – levantou-se, passou a mão no rostoenxugando as lágrimas. Precisava mostrar-se forte. O expulsou, fechando a porta na cara do amigo. – Talvez eu goste mais do que imagina. – disse por fim o Uchiha, prendendo-se a porta e sendo ouvido por alguém, não era Sakura, era a Hyuuga que havia ouvido toda a gritaria e ficado perplexa pela cena.
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