Well Be A Dream escrita por MissLerman


Capítulo 1
Capítulo 1 O dia quase perfeito


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, está é a minha primeira fanfic, espero que gostem. Eu AMO sereias desde sempre, vou avisar desde já que esse é um dos assuntos. Por favor, mandem reviews pra mim saber a opinião de vocês (:
Enjoy



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Aquele parecia ser mais um dia normal para mim, o céu claro, o vento com aroma salgado soprando em meu rosto, o dia perfeito para um bando de marinheiros navegarem.

Meu nome é Percy Jackson, eu trabalho para o príncipe Luke. Não lá aquelas coisas, mas modéstia parte, as mulheres sempre se encantam comigo. Devo isso ao meu belo par de olhos verdes.

Mas como sou pobre e acabei de completar 18 anos, sinto que elas preferem o príncipe.

Não posso culpá-las. Meu patrão é o tipo de cara que qualquer uma gostaria de casar. Tirando meu pai, ele é o homem mais valente que já conheci. Além de ter cabelos loiros e olhos azuis.

Enfim, lá estava eu limpando o convés, quando vossa majestade chegou:

– Que dia perfeito hein Percy, perfeito!

Assenti, normalmente o príncipe não fala comigo. Achei melhor não responder, apenas sorri.

– Sabe de onde estamos nos aproximando?

Como eu sou péssimo em navegação, fiz que não com a cabeça. De fato, eu não sabia onde estávamos.

– Estamos perto das Ilhas Marques, você sabe o que tem lá?

Eu já ouvira diversas histórias sobre as Ilhas Marques. Sobre como navios que se aventuram a ir até lá e nunca mais voltavam. Dizíam que aquele lugar era amaldiçoado, que humano algum poderia sobreviver àquelas águas. Senti um arrepio na espinha, porque, além dessas histórias todas, havia uma coisa que me assustava mais: sereias.

Que patético não é? Um cara como eu com medo de princesas dos mares. Mas não se enganem, elas não são doces e sensíveis, ao contrário, são criaturas demoníacas, sedentas pos sangue de pobres marinheiros.

Por um minuto, esqueco que príncipe Luke estava ali.

– Não se preocupe marujo, iremos passar bem longe dessas ilhas.

Ele me deu um sorriso e um tapinha em minhas costas. Logo depois seguiu pelo navio.

"Sereias" pensei.

Se por acaso, algum dia eu me encontrar com uma, eu juro que a mato com minhas próprias mãos.

Esse fora o motivo de meu pai ter morrido. Poseidon Jackson passara a vida toda procurando-as. Estava a ponto de enlouquecer quando jurou que, após um de seus navios naufragar, ele fora salvo por uma.

Minha mão ficou furiosa, porque pensou que ele havia era tomado uma quantidade absurda de rum. Eu era pequeno, 7 ou 8 anos, não entendia o que aquilo significava, chegava até a achar engraçado. Mas essa loucura não durou muito, ele morreu após o naufrágio de outro navio. Só havia sobrado uma luneta, que estava comigo até agora.

–Ei Jackson, largue esse esfregão e venha aqui.

Disse sr. D. Um homem de meia idade que passava a maior parte do tempo bêbado.

Coloquei minha luneta em cima de um barril de pólvora e fui ver o que ele queria.

- Venha aqui marujo, venha beber um pouco.

A maioria da tripulação estava com um copo na mão. Para não parecer fraco, peguei um também.

- Vamos brincar à que? - sugeri

Todos riram, não sabia que a piada tinha sido tão engraçada assim.

- Um brinde à este bando de desocupados! - exclamou Luke erguendo o copo.

Todos nós rimos e o imitamos.

- Um brinde à nós! - gritamos todos juntos.

Levei o copo até minha boca e dei um gole. Não sou fã de rum, nem um pouco, por isso deixei o resto para sr. D, ele agradeceu.

Infelizmente fui o único que tomou esta atitude.

Enquanto a tripulação ficava bêbada, fui olhar o céu, já havia escurecido. Havia alguma coisa entranha no mar, ele estava mais lindo, e brilhante do que o normal. Podia ser por causa da lua, ou podia ser por causa do gole de rum que bebi mais cedo.

Fiquei um tanto preocupado, um monte de marmanjos bêbados e nenhum acidente. Esse podia ser meu dia de sorte. Pena que eu pensei cedo demais.

Enquanto sr. D murmurava alguma coisa sobre sereias para o príncipe Luke, nosso cozinheiro Hefesto, um cara enorme e cheio de tatuagens, esbarrou em um dos lampiões. Levei um susto quando me dei conta que o foto estava se espalhando.

- Para os barcos marujos" - gritou o príncipe.

Como todo navio que se prese, nosso navio "Alvo", tinha três pequenos barcos reservas, usados somente em emergências, e aquela era definitivamente uma emergência!

O fogo havia se espalhado por quase todo o convés. Eu sabia que não seria possível salvar todos, mas iríamos fazer o possível.

Corri em direção as sr. D e príncipe Luke, eles pareciam não conseguir desamarrar os barcos. Não pensei duas vezes, puxei minha espada e cortei as cordas. Um a um, os três barcos caíram no mar.

O fogo estava muito alto, já havia chegado às velas, o navio estava acbado. Continuei observando-o enquanto o restante da tripulação descia em direção aos barcos à remo.

- Percy, vamos antes que o fogo chegue aos navios de pólvora!

Luke me fez um gesto para descermos, mas então me dei conta: minha luneta! Eu havia a deixado do outro lado do convés, em cima de um barril de pólvora!

"Que ótimo", pensei. Agora eu teria que ir buscá-la!

- Majestade, vão indo, tenho que pegar uma coisa.

Dizendo isso, me afastei um pouco, mas ele segurou meu braço.

- Ficou maluco? Você vai morrer!

Eu sabia o que tinha que fazer.

- Confie em mim, sei nadar bem. Vão o mais longe que puder, depois alcanço vocês.

Então saí de perto. Desviei o máximo que pude do fogo. Mas era quase impossível. Eu estava cercado. Na certa o navio iria explodir e eu iria morrer ali mesmo.

Eu precisava ser rápido, afinal o fogo estava cada vez maior.

Conseguir pegar minha luneta. Agora eu precisava dar o fora dali.

Parecia um albirinto. Eu estava cercado. Só tinha uma saída, pular!

Me aproximei da proa, seria uma queda e tanto. Mas era isso ou ficar no navio e morrer queimado.

"Vamos lá" pensei "no 3!"

1, 2 ... 3!

BUM!

Pulei. Senti uma forte queimação no pescoço.

Quando caí na água, senti que estava afundando, mas não tinha força o suficiente para nadar até a superfície. Na certa, eu iria morrer afogado ou comido por algum tubarão.

Havia destroços do navio por toda parte, comida, garrafas de rum, tudo espalhado pelo mar.

Minha visão começou a ficar embaçada, mas pude ver que alguém nadava em minha direção, e muito rápido. Eu não tinha forças para nadar e aquilo, o que quer que fosse, estava se aproximando.

Conforme foi chegando mais perto, pude ver então que parecia ser uma moça. Ela estava ao meu lado, mas não conseguia vê-la. Como alguém conseguia ficar tanto tempo embaixo d'água sem respirar?

Só pensei em uma resposta, e ela não me agradou.

Aquela coisa segurou meu braço, sua pele era muito macia, mesmo estando debaixo d'água. 

Meus olhos começaram a pesar e eu comecei a perder minha noção de tempo-espaço. Fechei meus olhos e resolvi esperar pra ver o que ia acontecer. Eu já não sabia onde estava. Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu havia encontrado uma sereia. Ou melhor, ela havia me encontrado.

Foi nesse momento que perdi a consciência. 


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Notas finais do capítulo

Deixem suas opiniões, espero que tenham gostado (: