Things I ll never say escrita por Lonely Looney


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Esse é em homenagem às leitoras de A/S que gostaram dessas fics aleatórias e, principalmente, que deixaram reviews! Eu havia finalizado essa série de fics, mas sei lá, de repente me veio essa loucura na cabeça. Sugestões? Críticas? É bem curtinho! Espero que gostem, e, se não gostarem, por favor, sintam-se à vontade para falar!



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Amanda 04 –

Ela aparatou com mais esperança do que o aconselhável. Sim, devia haver uma chance...

Amanda abriu a porta da Casa dos Gritos com lágrimas nos olhos, muito antes de ver o amor de sua vida ensanguentado, estendido lá no chão.

Snape! – ela sussurou, aproximando-se e abaixando-se ao seu lado. – Deus, Snape... O que lhe fizeram...?

Amanda chorava copiosamente, tocando a enorme ferida aberta que Nagini deixara no Mestre de Poções. Não se importava com todo aquele sangue a lhe sujar as vestes, a face... Ela o abraçava e chamava por ele, como se a qualquer momento aqueles olhos pretos opacos fossem voltar a brilhar para ela. Então, ela beijou-lhe os lábios e fechou os olhos dele, e era como se Snape estivesse apenas dormindo...

– Não durma demais, meu doce Príncipe... – ela disse, apoiando a cabeça de Snape em seu colo como se o estivesse ninando enquanto as lágrimas fluíam – Ou você pode nunca mais acordar...


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E Amanda aparatou com o cadáver de Snape com destino à Floresta Proibida.

Era um ritual proibido, um tabu, mas era simples. Apenas o ser que Amanda mais odiava no momento havia tentado. E ela não pretendia fazê-lo para se amaldiçoar. Só queria salvar uma vida.

Ou melhor. Fazer alguém voltar à vida.

Amanda pegou sua adaga de prata e traçou um círculo com um pentragrama na clareira. Escolhera aquele ponto exato da Floresta por causa do poder que emanava do local. Era perfeito, simplesmente perfeito.

Noite de Lua Cheia. Amanda sentia-se como parte da Natureza e seu sangue quente fluía em suas veias. Ela gentilmente depositou o corpo de Snape no Círculo de Magia e se posicionou também no centro do mesmo, erguendo a mão direita que segurava a adaga de prata e, sem saber como, proferiu as palavras de invocação para iniciar o ritual:

Grande Mãe, contrariando todos as Tuas leis, eu invoco o Poder! Eu invoco o Poder dentro de mim, para que me tome e traga a Vida! Eu ofereço parte de mim, Grande Mãe, em Sagrado Sacrifício, se concederes meu desejo! A partir de agora, não sou mais completa, sou parte da Terra, da Água, do Fogo e do Ar.

Amanda nem hesitou ao fazer um corte fundo no pulso. O sangue jorrava dentro do círculo e ela se mantinha forte, estoica, disposta a dar o quanto podia, tudo, se fosse necessário. O pentagrama se tornou vermelho e a terra começou a vibrar, a única coisa que impedia que Amanda desmaiasse era a força, a magia. Ela gritou, foi como se um relâmpago a atingisse com toda a força da Lua e então, ela finalmente sucumbiu.

O corte em seu pulso estava fechando. O círculo de magia parecia consumido pelo fogo, ela estava presa, paralisada dentro dele. Era como se estivessem lhe arrancando algo, puxando algo de dentro dela...

E quando ela voltava a si, alguém a sacudia. E sua primeira visão não eram mais aqueles olhos opacos que a assombraram. Eram olhos negros, misteriosos, brilhantes.

Exatamente como ela se lembrava, com o brilho da Lua Cheia.

– Amanda! – Snape, já curado de todas as feridas, olhava para ela surpreso, apavorado. – O que está acontecendo?

Ela se atirou em seus braços, e ele correspondeu, confuso.

Snape! – ela odiava "Donzelas em Perigo", mas estava chorando e se portando como uma. – Você morreu. E agora está vivo!

Snape estava severamente confuso, mas aos poucos se lembrava de tudo... O Lorde das Trevas... Nagini... Os olhos de Harry Potter...

E agora ele percebia, olhando para os olhos azuis de Amanda Rice, o quanto estivera sendo cego, tentando ser visto por alguém que não enxergou longe o suficiente. E ele cumprira seu papel por essa pessoa. Ao menos, estavam quites.

E se agora recebera outra chance, significava que Amanda Ann Rice estaria para sempre dentro dele.

Amanda... – ele disse, e a beijou, sem que dessa vez ela precisasse implorar, dissimular ou tomar a iniciativa.

E em meio aos Unicórnios, que andavam por lá e os abençoavam, eles se tornaram um só, concretizando o ato.


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