Eu estava em frente meu pior inimigo.  mas dessa vez, eu não me sentia como da outras quatrocentas vezes que me olhava no espelho e me via horrível. eu continuava a mesma, mas era notável no meu rosto, os traços da felicidade. hoje eu iria conhecer minha sogra.  isso soa estranho vindo de mim, eu sei.

 
—Querida -  a voz da minha mãe me fez  para de pensar na noite em que eu ainda teria e presta atenção nela 

 
—Oi? - disse ajeitando meu cabelo. eu nunca fui de passar horas em frente ao espelho 

 

— você está bonita - ok, normalmente quando as mães falam isso era querem te agradar... mas aquilo soava como verdade

 

 -Obrigado ... só ? - perguntei  me sentando ao lado dela, na minha cama

 

 -oh não... quero dizer, a gente precisa conversar sobre algumas coisas - ela disse 

 

— está me deixando com medo - disse e era verdade

 

 - eu quero dizer, você, Justin, jovens, desejo... - a interrompi 

 

—Mãe!

 

— quê? alguém tem que falar 

 

— não vamos conversar sobre sexo seguro, ok ? - disse balançando a cabeça— isso é constrangedor 

 

—constrangedor é você aparecer grávida - agora seu tom era serio e não desconfortável como antes 

 

—Mãe,   te garanto que não vou aparecer grávida, nem fazemos isso... - ela deu um suspiro de alivio

 

 - que bom. não posso controlar sua vida, estou tão feliz que tenha um namorado, só não quero que faça coisas erradas e que se arrependa depois - ela disse e eu assentir. Eu e minha mãe nunca  fomos do tipo melhores amigas, mas eu sabia que ela estava feliz  por eu ter um namorado. na real, garotos nunca foram  a minha especialidade e de repente tem o Justin , ele chega e muda tudo. 

 

 a campainha tocou e eu praticamente sair correndo daquele quarto, primeiro que aquela conversa já estava constrangedora e segundo era o meu namorado lindo que estava ali, pelo menos esperava que fosse ele.  e quando eu abri a porta, estava a pessoa mais linda que eu já vi. eu não estava falando isso porque ele é meu namorado não. ele é realmente um pedaço da perfeição. 

 

— obrigado, obrigado, obrigado - eu disse o puxando pra fora

 

— tudo bem..., pelo que mesmo ?

 

— por me salvar de uma conversa constrangedora

 

 

 

 

 

 

 <>

 

 

 

 

 

— 

Do you ever feel

Like a plastic bag

Drifting through the wind

Wanting to start again

Do you ever feel,

Feel so paper thin

Like a house of cards

One blow from caving in

Do you ever feel

Already buried deep

Six feet under screams

But no one seems to hear a thing

Do you know that there's

Still a chance for you

Cause there's a spark in you

You just gotta

Ignite the light

And let it shine

Just own the night

Like the 4th of July

Cause baby you're a firework

Come on show 'em what you're worth

Make 'em go "Ah, ah, ah!"

As you shoot across the sky "Ah, ah!"

Tradução :  

Você já se sentiu

Como um saco plástico

Flutuando pelo vento

Querendo começar de novo?

Você já se sentiu,

Com um papel bem fino

Como um castelo de cartas

A um sopro de desmoronar?

Você já se sentiu

Como se estivesse enterrado ao fundo

Gritando sob seis palmos

Mas ninguém parece ouvir nada?

Você sabe que ainda

Há uma chance para você?

Porque há uma faísca em você

Você só tem

Que acendê-la

E deixá-la brilhar

Apenas domine a noite

Como no dia da independência

Porque, baby, você é um fogo de artifício

Vá em frente, mostre o que você vale

Faça-os fazer "Ah, ah, ah!"

Enquanto você é atirado pelo céu "Ah, ah!"

 - wow! sua voz é linda - disse o Justin se referindo  a musica  Firework da Katy Perry que eu estava cantando, talvez empolgada demais

 

—Você tem essa mania de dizer essas coisas sobre mim - disse. era verdade, ele estava sempre falando coisas positivas sobre mim 

—Eu apenas  fala o que eu acho. - disse eu sorri - estamos chegando - estávamos no carro dele a caminho  do jantar com a mãe dele. Justin já havai me faldo que ela era super ocupada, mas que ela super legal também. ele também havia me perguntado se eu não queria levar meus pais. além disso parecer muito formal, eram os meus pais e não daria certo.

 
— Não se preocupe, ela vai gostar de você -  isso podia parecer bobagem ou infantilidade, mas eu realmente estava apreensiva 

— e se não gostar ? 

— ela vai . 

— E SE  ela não gostar  

 

— eu namoro com você, não minha mãe. relaxa.

 

 

 

 

 

 <>

 

 

 

—chegamos - ele  disse quando paramos em frente a uma linda  casa, com certeza ela tem um bom gosto - amor, relaxa - ele disse . adoro quando ele me chama de amor 

 

— to relaxada - disse

 

— então não esmaga a minha mão - notei que estava apertando a mesma com muita força

 

— desculpa - ele sorrio e meu deu um beijo rápido. logo adentramos o local, o quanto era bonita por fora era por dentro

 

— Mãe! chegamos - disse, na verdade, gritou o Justin. então uma mulher bonita, muito bonita apareceu sorridente 

 

— Oi, então é você ? ela é tão linda, Justin. - disse ela e eu correi 

 

—Eu falei - disse o Justin - Demi, essa é minha mãe, Pattie e mãe, essa é a minha namorada, Demetria, Demi... 

 

— Prazer Pattie  - disse meio que acanhada 

—Você não é artificial - ela disse eu sorri 

— Isso é bom então? - disse 

— sim. você sabe,  Justin sempre esteve com garotas  artificiais 

 

— Mãe...

 

— é  a verdade, querido. Demi, eu tenho  umas....

 

— Não. mãe, não! lembra da ultima vez que fez isso ? - eu não podia entender muito do que eles estavam falando 

— mas querido...

— pelo amor de Deus né mãe. vem Demi - disse ele 

— Mas e a sua mãe?

— você tem a noite toda para conversar  com ela 

— ele está certo e tenho que terminar umas coisas do trabalho. espero que venha mais e que eu tenha muito tempo, assim mostro as fotos do Justin - oh então era de fotos que eles estavam falando. eu ri 

 

—claro...

 

— quando o jantar tiver pronto chamamos vocês - assentimos e Justin me puxou escada a cima, ele abriu uma porta na qual entramos , era o quarto dele e era surpreendente, quero dizer, bastante arrumado.  ele se jogou na cama e me sentei na mesma 

— Ela é tão linda e simpática... - disse 

— sim , ela é. 

— então, você já trouxe varias  namoradas para conhecer sua mãe ? 

— conhecer, conhecer assim como você está fazendo não. só duas. você e outra - ele disse - na verdade eu só namorei sério duas garota e estou com uma delas agora - eu sorri  e ele me puxou fazendo com que eu caísse sobre seu peito iniciando um beijo , mas eu o parti 

— o que foi ? - ele perguntou confuso 

— eu não esqueci. o que houve mais cedo no colégio ? -ele havia brigado com o Dean e eu queria saber por que foi 

— do que isso importa ? ele é um idiota e mereceu - disse ele  olhando pro teto

 

 -Importa se você ficar entrando em brigas por  mim  - disse 

 

— quem disse que foi por você ? - eu o encarei - que seja .

 

 - então foi mesmo por mim ?

 

— foi. foi por você. está satisfeita ? - agora ele estava irritado. eu me levantei e voltei a ficar sentada . ele suspirou - desculpa, eu só...

 

— olha o seu olho- disse notando o rosto dele-  você está machucado por mim 

 

— não.  você não tem culpa. você é minha namorada e eu vou te defender quando alguém  de ofender, será que dá pra entender isso ? - ele disse se sentando ao meu lado. tirou uma mecha de cabelo do meu rosto

 

 - não fica bravo. 

 - eu não tô.

— mesmo ?

— mesmo .

— me beija?

—beijo.

 

 rimos  e ele  me beijou um  beijo que pra mim era necessidade, ele era tão perfeito em tudo, até em beijar.  o beijo foi ficando mais quente. Justin foi inclinando meu corpo até ele está completo repousado na cama, ele estava sobre mim. minhas mãos estavam em sua nuca e as dele uma estava a minha coxa e a outra, sei lá... seus lábios desceram para o meu pescoço quando um telefone começou a tocar, mas ninguém ligou, a mão dele subiu, entrando no meu vestido, eu estremeci.

 

—Ju-Justin , não vai atender? 

— não. deixa tocar

 

 -Não amor, atender - disse e ele não deu importância. continuou distribuindo beijos pelo meu pescoço. eu o empurrei de cima de mim e peguei a droga do telefone 

—Alô - disse 

— quem fala ? - uma voz feminina disse do outro lado 

 

— quem fala? - repetir a pergunta dela

— A namorada do dono desse numero. poderia passar pra ele logo ? - disse a voz e minha boca se abriu num "o"

— na-na o que? eu não entendi - disse 

— você é demente por algum acaso ? na-mo-ra-da - ela disse

 

— namorada ? 

— é. - eu encarei o Justin que tomou o telefone da minha  mão 

— o que você quer ? para de me ligar. me esquece - ele disse e posso dizer que nesse momento meu coração voltou a bater 

—Demi, eu posso explicar - ele disse, ja tinha desligado o telefone

— ela disse que é sua namorada 

— ela diz isso pra todo mundo -ele disse - ja fomos, só que não somos mais. 

— ela estava tão segura quando falou 

— ei, ei - ele se aproximou mais de mim, me fazendo o encarar - eu estou com você. só com você. ela é passado, ok ?

 

— é que eu sou tão insegura e em relação a você eu sou mais ainda  - disse- não precisa, porque você é a unica que eu quero ....- ele disse e me abraçou 

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Minha noite foi maravilhosa, tirado a parte do telefone, mas foi tudo explicado.  O jantar foi perfeito e engraçado, a Pattie é tão sincera quando o Justin, então quando ela falou que gostou de mim, eu só pude acreditar, ela  me elogiou que me deixava sem graça. Justin estava  meio que " mãe! não!" todo o jantar, ela me contou coisas engraçadas que ele havia feito e que ele era um filho ótimo, mas nem sempre foi assim, ele teve uma época bem rebelde. ele ficou de me contar mais disso depois. eu eu só me orgulhando do meu namorado, porque ele é gentil, bonito, talentoso e horrível com contar, também disse a ela que o ajudaria, já que minhas notas são... perfeitas. ela disse "  eu gosto do seu jeito meio nerd "  isso me deixou vermelha, muito vermelha " sem quer ofender " ela completou.  ficamos conversando sobre um bom tempo, depois ela me deixou um pouco a sós com o Justin, não foi muito porque logo tive que voltar para casa, Justin disse " dorme aqui" eu ri, ele não. ai percebi que ele não estava brincando, mas claro  que recusei, minha mãe podia está aceitando o lance do namoro super bem, mas isso não incluía dormir na casa dele. ele me deixou em casa e dessa vez meu pai não estava lá pra atrapalhar a gente.  antes de dormir eu passei um boletim do ocorrido pra Anne por telefone e ele me contou sobre a resto de dia exaustivo e  sozinho que ela havia tido. as vezes ela era dramática demais... mas ela estava feliz com a noticia da briga entre o novato e o capitão do time de basquete. isso daria uma boa matéria para o jornal. 

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Já era sexta feira e hoje era o primeiro jogo importante do Justin. eu não costumava assistir os jogos de basquete do colégio, mas agora eu sou namorada de um dos co-capitães. o treinador do time,  depois da briga resolveu que não haveria mais capital nessa temporada e sim  dois co-capitães: Justin e Dean. nenhum dos dois estavam feliz com isso, mas não tiveram escolha.

A Anne empolgada ao meu lado, não parava de falar o quão legal seria a primeira reportagem de verdade dela. e eu queria ver o  Justin em ação. eu só tinha visto ele jogar poucas vezes, quando estava no fundo das arquibancadas e dava pra ver algumas coisa de relance... parecia que iria ser um grande jogo...